Os Mortos Vivos

Os Mortos Vivos Peter Straub




Resenhas - Os Mortos-Vivos


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Flavio Assunção 03/08/2011

"Os Mortos Vivos" foi o primeiro livro de Peter Straub que li. Ouvi falar do autor principalmente devido a sua parceria com Stephen King, nos livros "O Talismã" e "A Casa Negra". Não cheguei a ler tais obras, mas ainda sim resolvi conhecer algo do autor. E não me arrependi. "Os Mortos Vivos" entrou, facilmente, na lista dos melhores do gênero que já li.

Fala sobre um grupo de velhos (chamada Sociedade Crowder) que se reúne em uma data específica, todos os meses, para se postarem em frente a uma gigantesca lareira e contarem histórias de terror vividas por els. Tudo vai bem até o momento em que segredos do passado e os próprios fantasmas de suas histórias voltam à tona, com o intuito de destruir não apenas a Sociedade Crowder, mas toda a cidade de Millburn, onde vivem.

O livro é absolutamente poderoso em seu enredo, seus personagens e seu suspense. O texto fluente e o tratamento denso e complexo dos personagens mostram uma inevitável semelhança com Stephen King. O autor também utiliza recursos de metalinguagem. De vez em quando a narrativa passa para o diário de um homem chamado Don Wanderley, que no decorrer da história você irá saber de quem se trata.

Apesar de suas 531 páginas, eu só tenho a lamentar uma coisa: que o livro e a convivência com os moradores de Millburn tenham acabado. Um livro que vale a pena. Para os amantes do terror, não pode faltar na estante.
Ju 29/07/2012minha estante
Qual foi a pior coisa que você já fez? Não vou contar, mas lhe direi qual foi a pior coisa que já me aconteceu... a mais terrível...

eu li o livro 3 vezes nesses ultimos 10 anos, e eu confesso: tive medo, como quando li a 1ª vez, excelente livro.


Su 24/01/2015minha estante
Recomendo que você leia também Talismã e A casa negra! São ótimos!




Juliano.Jaksom 30/11/2011

Título traduzido
Que título mais medíocre esse traduzido, não é mesmo?
Su 24/01/2015minha estante
Não achei exatamente medíocre... Só achei difícil de relacionar com o nome original. Descobri só agora que a história que eu havia lido do Peter Straub anos atrás, era o clássico Ghost Stories


Juliano.Jaksom 28/02/2015minha estante
Medíocre porque não tem nada a ver o título. E além disso, a tradução é óbvia demais pra mudar.




Ileana Dafne 03/11/2015

Impressionante!!
“- Qual foi a pior coisa que você já fez?
- Não vou contar, mas lhe direi qual foi a pior coisa que já me aconteceu... a mais terrível...”

Assim começa uma das melhores histórias sobre fantasmas que já li na minha vida!!
Aqui no Brasil ele chegou como Os Mortos-Vivos, mas seu título original é Ghost Story, o que representa bem mais a história do livro (creio eu que quem lê o título nacional imagina se tratar de uma história de zumbi).
Conta-se, aqui, a história de um grupo de idosos, a sociedade Chowder, que se reúnem para beber, fumar charutos e contarem histórias assustadoras. Sempre se reúnem em ternos de gala e seguem todo um protocolo em suas reuniões.
Contudo, começa a ter início uma série de acontecimentos que lhes trazem à memórias fatos passados, principalmente de quase 1 ano antes quando um dos membros veio a falecer. O que faz com que convidem à cidade o sobrinho do falecido, que é escritor de livros de terror e que pode “investigar” os acontecimentos e tentar explicar se estão correlacionados.
Inicialmente pode-se achar a leitura empacada, mas é só porque o autor quis mostrar peças do quebra-cabeça que é seu livro. E que fantástico é quando encaixamos as últimas peças!
Contudo, realmente existem momentos em que o Straub é por demais descritivo e isso cansa um pouco, mas nada que tire o brilhantismo da obra. Os personagens são extremamente bem construídos, existe aquela sensação do que aquelas pessoas poderiam ter realmente vivido, até mesmo os coadjuvantes são bem trabalhados e não existem personagens só para preencher espaços.
A história é contada sob diversos pontos de vista e em diferentes momentos cronológicos, ora são narrados acontecimentos atuais, ora são narradas memórias de tempos idos. Porém, apesar de não ser seguido em ordem cronológica, não tive quaisquer problemas em acompanhar a história, posto que o autor soube muito bem manter a coesão e a leitura flui muito bem.
Em vários momentos consegui me sentir na história de tão bem escrito que foi esse livro. Parecia que conseguiria sem problemas me ver enfrentando as mesmas situações dos personagens e tentando entender e sobreviver ao que espreita em Milburn.
Quando cheguei ao final queria voltar imediatamente ao início do livro para não ter que acabar. Espetacular, maravilhosamente bem construído e com um final estupendo, esse livro precisa ser lido por todos que gostam de uma boa história de fantasmas (entenda-se boa como assustadora, surpreendente e arrepiante)!
Super recomendo!!!

site: http://www.livroseflores.com/2015/10/especial-halloween-resenha-os-mortos.html#more
Luiz Miranda 11/07/2017minha estante
Não é uma leitura fácil: vai de 1ª a 3ª pessoa, voltas ao passado, diversos pontos de vista e até metafísica. Quem aguentar o tranco vai colher o ouro no final.


Ileana Dafne 11/07/2017minha estante
Exatamente! O livro pode ser um desafio, mas mais do que compensa pelo final! Amo esse livro.




Mick 12/08/2020

Potencial desperdiçado...
"Ninguém é capaz de proteger alguém do mal. Nem do sofrimento. Tudo o que se pode fazer é não deixar que o mal e o sofrimento nos destruam, seguindo sempre em frente, até se chegar ao outro lado".

Li algumas resenhas de gente que adorou e teceu elogios a este livro, que, na minha opinião, são tão exagerados que não pareciam ser a mesma obra que tinha lido. Reconheço que Os Mortos Vivos (Ghost Story) tem uma boa premissa: amigos que se reúnem para compartilhar histórias de fantasmas, uma boa descrição ambiental, que cria todo um clima gelado e obscuro, alguns bons momentos de suspense, mas infelizmente todos esses ingredientes não se desenvolvem totalmente... A história se torna arrastada e bastante confusa, com personagens rasos e eventos secundários que nada acrescentam a história, mas só contribuem para tornar o livro mais prolixo. O livro pode funcionar para outros, mas, para mim não funcionou. Na minha opinião foi uma boa ideia para uma história, mas que o autor não soube aproveitar.
Loren Fernandes 14/08/2020minha estante
Quero! Já estou de olho na edição da Darkside Books


Loren Fernandes 14/08/2020minha estante
Que pena, eu tinha criado muitas expectativas em relação a esse livros, porém, as resenhas que vi me desanimaram um pouco, apesar disso ele ainda continua na minha lista de "quero ler"




Luiz Miranda 11/07/2017

Clássico
No início parece uma convencional história de fantasmas protagonizada por 4 idosos, mas ai...bem, resista as boas 100 primeiras páginas e ao aparentemente caótico método do escritor (que inclui 1ª e 3ª pessoa, flashbacks, spoilers propositais, mudanças abruptas de foco e MUITAS reviravoltas), vai valer a pena.

Não é o que parece, ou melhor, é bem mais do que parece. A ambição e imaginação do Straub são altas e ele não tem medo de arriscar. Digamos que escapa quase ileso de todas as armadilhas.

É merecidamente reconhecido como um Clássico do terror. Não é perfeito porque é ousado demais pra sê-lo. Fez a cabeça de Stephen King e de várias gerações de fãs de literatura fantástica. Merece sua atenção.
Siqueira 15/08/2018minha estante
Valeu a dica das 100 paginas, realmente a leitura melhora muito.




Poleto 06/03/2010

Ghost Story
“Qual foi a pior coisa que você já fez? Não vou contar, mas lhe direi qual foi a pior coisa que já me aconteceu... a mais terrível...”

É com essa frase que Peter Straub começa uma das melhores histórias sobrenaturais do século XX, considerada pela crítica como uma narrativa incomparavelmente moderna.

Peter Straub nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no Centro-Leste norte-americano. Aqui no Brasil, infelizmente, não é muito conhecido, e poucas de suas obras foram traduzidas para o português (felizmente “Os Mortos-Vivos” foi uma delas). Em sua terra natal, entretanto, ele goza de bastante prestígio.

Straub já ganhou prêmios de prestígio, como o Bram Stoker Award, dois World Fantasy Award e o International Horror Guild Award, o que o coloca como um dos escritores mais premiados da atualidade. Devo dizer que os prêmios são muito bem merecidos.

Os Mortos-Vivos tem um dos prólogos mais angustiantes que já li, e foi difícil não enlouquecer da mesma forma que o personagem apresentado ali.

A história se passa na pacata cidade de Milburn, e envolve um grupo de quatro amigos que foram a Sociedade Chowder: Ricky Hawthorne, John Jaffrey, Sears James e Edward Wanderly, que tem o custome de reunirem-se duas vezes por mês para contar histórias de fantasmas, acompanhados por charutos e bebidas. Não importa como as histórias aconteceram, o que importa é a forma em que é contada para o grupo.

Quando uma série de estranhos eventos começam a acontecer na cidade, eles resolvem pedir a ajuda de Donald Wanderly sobrinho de Edward. Donald é um escritor e seu último livro fora sobre ocultismo, por isso a Sociedade acredita que as pesquisas que Donald fez para o livro possam ajudá-los.

Donald chega na cidade e eventos ainda mais estranhos acontecem, alguns deles incluem uma ex-namorada de Donald, uma ex-moradora da cidade e alguns integrantes de uma das histórias de Sear James contada em uma das reuniões da Socidade.

Peter Straub escreve de uma maneira em que vários eventos acontecem em vários pontos do tempo, sem que haja confusão nem falta de entendimento, e é complicado fazer um resumo do livro sem correr o risco de revelar alguma parte importante. As quase 500 páginas não são um empecilho a leitura, que flui absurdamente rápida e não é cansativa – mesmo nas partes de marasmo. Seus personagens, e eles são muitos, são muito bem trabalhados, e em alguns pontos do livro é difícil saber quem é protagonista e quem é coadjuvante.

Este livro com certeza merece um espaço na estante (depois da leitura obrigatória, é claro).

(Publicada originalmente em: http://casadasalmas.blogspot.com/2008/06/os-mortos-vivos.html)
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Matheus.C 12/01/2010

Dá medo? Dá sim
MEDO, MUITO, MUITO, MUITO MEDO!!!!
Difícil não enlouquecer da mesma forma que o personagem apresentado.

Só posso afirmar uma coisa: é bizarro, mas até agora eu fecho os olhos e consigo ver a Alma como se tivesse lembrando de alguém que realmente conheci.
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Marselle Urman 15/03/2012

Raro eu reler um livro, especialmente de terror, e manter a boa opinião original, mas este merece manter a alta nota.

"Ghost Story", no título original ( que faz bem mais sentido) é uma obra que envolve, com cenas que permanecem grudadas na memória. Tem personagens deliciosos, como Sears e o casal Hawthorne, que são ricos por si, mesmo excluindo o contexto.

O passado da distinta "Sociedade Chowder" e os fatos que se passam na cidadezinha de Milburn são assutadores, próximos, reais...

Enfim, um dos melhores livros de Straub para mim.
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Tânia Souza 17/06/2011

Um mergulho nas sombras
Resenha de Tânia Souza

Um livro inquietante, perturbador e surpreendente. Para leitores que apreciam LitFan de qualidade, impossível não ler. No entanto, como resenhar Os Mortos Vivos sem comprometer a saga tão bem construída pelo autor? Esta foi uma questão que surgiu assim que terminei a leitura dessa incrível narrativa. Ao mesmo tempo, a necessidade de compartilhar minha experiência de leitura de um dos mais bem escritos livros de literatura fantástica contemporânea exigiu uma resenha. Então, começo recuperando as primeiras palavras com as quais o leitor tem contato em Os mortos Vivos.

Qual foi a pior coisa que você já fez? Não vou contar, mas lhe direi qual foi a pior coisa que já me aconteceu... a mais terrível...

Assim começa o prólogo, um convite a insanidade que só será explicado muitas páginas depois. Seja lá qual tenha sido a pior coisa que você, leitor, tenha feito ou vivido, estará de volta de nos sentimentos e no grau de tensão e suspense com que Peter Straub lhe apresentará as páginas seguintes. O fantástico no gênero sobrenatural ganha fôlego e um olhar inédito em Os Mortos Vivos.

Tudo acontece, ou quase tudo, na tranquila cidade de Milburn, onde a Sociedade Chowder parece esconder mistérios inusitados. Formada pelos amigos Ricky Hawthorne, John Jaffrey, Sears James e Edward Wanderly, que se reúnem duas vezes por mês para contar histórias. Não qualquer história, mas sim, histórias de fantasmas. Quando Milburn começa a ser palco de inúmeros e inusitados eventos, todos parecendo relacionar-se a Sociedade Chowder e seus fantasmas individuais, seus componentes percebem que precisam de ajuda. É neste cenário em que a insanidade parece comprometer os fatos reais que o escritor Donald Wanderly, sobrinho de Edward, entra em cena. Os eventos inusitados tendem a aumentar com a chegada de Donald, entrelaçando integrantes das histórias, pessoas do passado, pecados e culpas de outras e fantasmas particulares de cada um dos personagens.

Mas em Os Mortos Vivos nada é o que parece, ao mesmo tempo em que percebemos sentimentos e gestos tão humanos, Straub nos apresenta a criaturas indescritíveis, cruéis e tão antigas como o próprio homem. Os inúmeros personagens ganham vida durante a narrativa de tal forma que, cada um deles é o nosso herói, o nosso vilão favorito. É preciso desconfiar da paisagem que Straub nos oferece. A narrativa não linear, simultânea, complexa, sedutora envolve de tal forma o leitor que sentimos cada medo, cada emoção, cada instante de pavor e angústia dos personagens que acompanhamos por longos momentos. O enredo é extremamente criativo, eventos e momentos insuspeitos se integram e surpreendem o leitor, aliás, surpresa é o que não falta em Os Mortos Vivos. Esteja preparado. Não há momentos mornos na narrativa. Apenas alguns nos quais a tensão vai ao máximo e logo o leitor estará tão envolvido no universo do sobrenatural que até mesmo as horas são esquecidas. Li os mortos vivos em menos de uma semana, desvencilhar-me do fascínio dos personagens levou mais tempo. Encontrar outro romance fantástico do gênero terror que me prendesse tanta atenção assim ainda não aconteceu.



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Rita Nunes 19/04/2012

Livro simplesmente maravilhoso, envolvente, excelentes personagens enfim, tudo de bom. Só o título traduzido ficou bem ruim.
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Júliah 12/07/2012

Mais um livro do Peter logo a troco de nada.. pura enrolação! Livro fraco e devagar... não gostei! Nunca levei tanto tempo pra acabar de ler um livro como esse...
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Bruno 07/09/2013

O que você faria se descobrisse que simples histórias de terror são reais?
Os mortos vivos é o típico livro que leva sua imaginação para longe. Escrito com maestria, com originalidade e com uma riqueza de detalhes, descobrimos o porque Straub é considerado um mestre do gênero e cultuado até mesmo pela mestre Stephen King.

Em Os Mortos Vivos conhecemos a história da pequena Milburn e de um grupo de homens velho, a chamada Sociedade Chowder, que em suas reuniões contam compartilham histórias de terror. Se essas histórias são reais ou não, o autor ao longo da trama vai nos mostrando um pouco de sua imaginação inigualável. Ao longo da história vamos conhecendo personagens marcantes como o fazendeiro Scales, Stella (a esposa de Ricky Hawthorne), o jovem Peter Barnes, o escritor Don Wanderley e muitos outros que contribuem de maneira significativa com o contexto da história.

O interessante deste livro é a capacidade de Peter Straub de deixar o leitor confuso em algumas situações, alterando momentos reais dos personagens com as alucinações que os mesmos passam a ter depois de determinados fatos. O grande trunfo deste livro é que os personagens são bem construídos caracteristicamente, nos levando a conhece-los tão bem que em devidos momentos o leitor saberá exatamente como determinado personagem irá agir, o que pensará e o que irá dizer.

Outro ponto forte é a história. Gostei muito da originalidade do autor na maneira como ele construiu uma história totalmente diferente, que foge do óbvio e passa longe do tédio. Apesar de ter 534 páginas, em todas elas o leitor encontrará algo novo, assustador e que o fará a ficar grudado no livro sem querer parar de ler. O clima construído por Straub, a cidade de Milbourn e até a maneira como a estação de inverno atinge a cidade, tudo parece perfeitamente ligado e pensado pelo autor. As vezes, até parece que estamos em Milbourn compartilhado as experiências com os personagens.

Os Mortos Vivos é o segundo livro que leio de Peter Straub e devo confessar que fiz uma análise prematura do autor ao ler o "Clube do Fogo do Inferno", primeiro livro que li do autor e que ao terminá-lo não achei lá essas coisas. Considerei um livro fraca, além de achar que de mestre do terror, Straub não tinha nada. Resolvi ler este livro que resenho agora, num tipo de "segunda chance" e não me arrependi nenhum pouco. Agora percebo o porque Straub é tão aclamado e o porque de ser considerado inigualável no quesito imaginação e criatividade. Vale a pena, 5 estrelas mais do que merecido.
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Bia 17/07/2014

Longo demais...
Esse livro envolve muitos personagens e muitas etapas. Inicialmente, a estoria se passou de forma bastante lenta e prolixa, deixando a desejar momentos de ação, que conviriam ao estilo do livro.
Em poucos momentos me senti curiosa e empolgada com a leitura.
Mesmo o livro sendo bastante prolixo, quando começou a ser desvendado o mistério que rodeava a cidade de Milburn, a sensação que tive foi de que tudo foi muito breve e mal-explicado. Alguns acontecimentos eu diria até incoerentes.

Quanto aos personagens, alguns são bastante cativantes como o velho Ricky Hawthorne, Sears James e outros... Gostei da maneira como cada um foi construido.


http://universonaestante.blogspot.com.br
Portanto, minha conclusão é: o livro é legal até a metade, depois tudo se passa como se o autor quisesse se livrar da estoria e seus personagens são bem elaborados.
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Ronaldo 17/08/2016

O início já é intrigante. Um homem e uma menina atravessando os Estados Unidos de carro. Adoro livros que se passam em estradas, principalmente histórias de terror. A relação entre essas duas pessoas me deixou curioso, pois não era revelado o que o rapaz era da garota, nem do que eles estavam fugindo. O que ficava evidente era algo de muito estranho envolvia aquela criança. Após esse prólogo promissor a história se desloca para a cidade Central do enredo. Peter é minucioso na construção de seus personagens. O terror vai surgindo aos poucos, através de acontecimentos aparentemente desconexos, cujo denominador comum é a cidade. O livro tem um ritmo muito inconstante. Em alguns momentos os acontecimentos são tão envolventes que você não quer parar a leitura, mas há também muitas cenas arrastadas. Porém, quando chega nas trezentas páginas, a trama ganha consistência e eu fiquei feliz em saber que ainda faltavam mais de duzentas páginas para o final. Pois personagens que até então estavam dispersos se tornam próximos e se unem para enfrentar um inimigo em comum. O livro me arrebatou com sua narrativa vigorosa. Peter Straub conseguiu escrever um livro excepcional usando como matéria prima um ingrediente que está dentro de todos nós que é o medo do sobrenatural, aquilo que não conhecemos e, diante do qual nos sentimos totalmente vulneráveis. Um livro essencial para os fãs de terror.

Resenha completa no blog:
http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/08/os-mortos-vivos-peter-straub.html?m=1


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