História de Um Quebra-Nozes

História de Um Quebra-Nozes Alexandre Dumas
E. T. A. Hoffmann




Resenhas - O Quebra-Nozes


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Aline Araujo 07/11/2023

Mágico
Eu amo histórias de Natal. O quebra-nozes é uma história mágica que nos leva a um mundo fantástico pelos olhos de uma criança. Enquanto passava as cenas, as músicas do ballet tocavam na minha cabeça.
Eu amei ?
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Juliana Amaro 13/10/2023

Ótimo livro.
Inclui as duas versões desse clássico que inspirou o novo filme da Disney

É véspera de Natal. Marie se encanta, dentre todos os presentes, por um quebra-nozes em formato de boneco. Ela comoda o novo amigo no armário de brinquedos – mas, à meia-noite, ouve estranhos ruídos. Aterrorizada, vê seu padrinho, o inventor Drosselmeier, sinistramente acocorado sobre o relógio de parede, e um exército de camundongos invadindo a sala, comandado por um rei de sete cabeças! Contra eles, os brinquedos saem do armário e põem-se em formação. Têm uma grande batalha pela frente, sob as ordens do Quebra-Nozes...

Entre o sonho e a realidade, Marie viverá histórias maravilhosas e estranhas, de reinos, feitiços e delícias. Histórias em que o inusitado padrinho tem um papel especial, e nas quais só pode embarcar quem tem os olhos e o coração preparados. Você tem?

Esta edição inclui as duas variantes da história: a versão original de E.T.A. Hoffmann e a clássica de Alexandre Dumas – que popularizou a história e inspirou o famoso balé de Tchaikovsky –, com tradução de André Telles (do francês) e Luís S. Krausz (do alemão). Traz ainda apresentação da pesquisadora e especialista em contos de fadas Priscila Mana Vaz e mais de 200 ilustrações de época. A versão impressa apresenta capa dura e o acabamento de luxo característico da coleção Clássicos Zahar.
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Mila F. @delivroemlivro_ 05/10/2023

Aquele livro que todo mundo pensa que leu, mas na verdade assistiu a adaptação, por isso a leitura se torna algo nostálgico, mágico, encantador!
Saudações Leitores!
Apesar de já ter assistido adaptações de O Quebra-Nozes (Histoire d'un casse-noisette / Nuβknacker und Mausekönig, 1816), ainda não havia lido o livro até recentemente e fiquei bem empolgada lendo-o e preciso compartilhar a experiência de leitura com vocês.

O primeiro ponto que quero mencionar é sobre essa edição da Zahar, pois é bem interessante porque tem as duas versões de O Quebra-Nozes: a que todos consideram clássica, escrita por Alexandre Dumas e a original escrita por E.T.A. Hoffmann. Li as duas versões e as diferenças são mínimas, de tal modo que ler uma ou ler a outra tanto faz. A única coisa diferente entre as versões é que a de Dumas ele faz uns acréscimos com explicações de costumes que são diferentes na França de outros lugares na época do Natal.

Agora quero mencionar a sensação de "voltar para casa" durante a leitura, pois consegui sentir familiaridade com a história, mas também admito que em alguns pontos fiquei bem surpresa por não lembrar de algumas partes.
Nesse volume vamos acompanhar a história de Marie que na véspera de Natal ganha juntamente com seu irmão um quebra-nozes em formato de boneco de maneira. Ela fica encantada com o presente desde o momento que o vê, então ela o guarda no armário de brinquedos, porém quando chega meia-noite ela vê com terror seu padrinho Drosselmeier sobre o relógio enquanto um exército de camundongos invade a sala comandados por um rei de sete cabeças.

Nesse ínterim, todos os brinquedos do armário ganham vida e ficam em formação para a grande batalha, à frente do "exército" de brinquedos está o Quebra-Nozes. No dia seguinte Marie acorda na sala com uma grande bagunça e fica em dúvida se o que ela "viu" foi realidade ou sonho, porém os vestígios na sala mostram que tudo se aproxima bem mais da realidade do que da ficção.

É muito fantástico quando chega nesse ponto da história, pois na medida em que seu padrinho conta uma história de feitiços, reinos e maldições envolvendo o Quebra-Nozes, Marie vai mergulhando — e nos levando a mergulhar — nessa linha tênue entre realidade se sonho.

Ler O Quebra-Nozes foi uma experiência tão mágica, com quentinho no coração, fantasia, mágica e esperança que envolvem o Natal, todos esses sentimentos bons e finais felizes, mesmo que no meio tempo ninguém tenha acreditado em Marie e depois de todos os "sofrimentos" pelos quais o Quebra-Nozes passou.

Ao finalizar a leitura de O Quebra-Nozes AS DUAS VERSÕES, acreditem que fiquei com muita vontade de reler tudo novamente, acho que esse livro será um "lugar seguro" uma possível releitura na minha zona de conforto que vou querer reler todos os anos!
Você já leu O Quebra-Nozes? Já assistiu alguma adaptação? Se não fez nenhuma as duas coisas PARE TUDO O QUE ESTÁ FAZENDO e faça! Boas leituras e até o próximo post!


site: www.delivroemlivro.com.br
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Gessyka.Loyola 17/08/2023

Clássico fofo!
Achei o livro muito melhor do que o desenho da Disney. A história do quebra nozes é linda e com muitas lições.
Fiquei encantada e com fome do mundo doce.?
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Cat 29/07/2023

Versão Clássica e Original
O que é muito legal dessa edição são as duas versões, que por mais que sejam parecidas, ainda possuem certas diferenças.

Só conhecia a história do balé (e do filme da Barbie ?) então foi muito legal ver a história original.
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Isa 24/07/2023

Surpreende! ?
Foi um livro que eu me surpreendi bastante com a história. Nessa edição da Zahar, contém 2 versões da história do quebra nozes e cada uma mais esplêndida que a outra, cada uma com sua particulariedade! Perfeita, nunca poderia imaginar que o Quebra Nozes, virou esse bonequinho de madeira por conta de um acontecimento tão ignorante!! Só leiam, perfeito e apaixonante ! ??
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JB 10/07/2023

Considerar e Viajar
Na edição da editora Darkside eu percebi que devorei essa obra em uma hora e meia, tem muitas ilustrações que dão momentos de respiro a cada acontecimento importante na narrativa.

Por ser um clássico de 1816 eu levei em consideração a realidade da época! Isto pois, a personagem principal é uma criança e o quebra nozes um adolescente, ambos que hoje nomeamos assim dada a faixa etária, mas que naquela época crianças depois de andar e falar são como "pequenos adultos" pois já haviam funcionalidades no dia a dia que exerciam como tal. O casamento, em outras versões, a rejeição dele, foi um acontecimento que na época era comum entre as idades. Eu amei o livro do começo até o fim, senti um resgate da minha infância quando assisti à Barbie e o quebra nozes, era meu filme favorito.

Indico esta leitura a todas as idades, em especial, nesta edição da Darkside que deixa esse detalhe da época mais adequado para a nossa geração sem tirar a magia e as características das personagens que faz o enredo ser cativante.
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Fernanda631 05/07/2023

O Quebra-Nozes
O Quebra-Nozes foi escrito por o conto original: E. T. A. Hoffmann e o mais famoso Alexandre Dumas.
Não importa se você não curte a época do Natal ou não acompanha obras com essa temática, de uma coisa eu tenho certeza: o universo se encarregou de colocar alguma referência de O Quebra Nozes na sua vida. Muito provavelmente foram as músicas do ballet. Eu tenho certeza absoluta que você já as escutou.
O Quebra Nozes acabou se tornando uma das obras sinônimo de natal.

A história original, escrita pelo alemão E.T.A Hoffmann um famoso contista de sua época, conhecido especialmente pelos contos de terror. A segunda versão é a de Alexandre Dumas, autor de Conde Monte Cristo, Os Três Mosqueteiros e muitas outras histórias.
As duas versões são bastante parecidas, alguns poucos detalhes foram modificados, mas nada que altere o rumo dos acontecimentos. Algumas passagens possuem as mesmas falas, inclusive. O diferencial é a voz que cada autor tem ao narrar essa história.
A Magia e o Fantástico no Natal
Algumas histórias conseguem perdurar por gerações. Seu alcance se estende muito além da vida do autor. A história do Quebra Nozes já chegou até nós em muitos formatos. Aliás, julgo quase impossível algum de nós já não termos visto alguma de suas versões. Seja uma animação da Disney, um especial de natal de uma TV aberta, uma imagem de uma exibição de balé ou de teatro. Imaginar que ela foi concebida por um autor que geralmente escrevia narrativas sombrias ou de terror é algo chocante. A Jorge Zahar nos traz em um formato super luxuoso a versão original da história escrita por E.T.A. Hoffman e a versão que ficou mais famosa, um pouco mais leve, escrita por Alexandre Dumas. E logo de cara é impossível não comparar as duas versões.
Véspera de Natal e um Padrinho diferente
Marie e seu irmão Fritz estão na expectativa de ver quais presentes seu padrinho Drosselmeier irá trazer para este natal.
Passando rapidamente pela história, ela se passa em uma noite de Natal em que Marie e Fritz (e Lucie na versão de Hoffman) estão ansiosos para saber o que vão ganhar de Natal. Entre surpresas e desapontamentos, o senhor Drosselmeier chega até a casa deles, levando alguns brinquedos dos quais Fritz não se empolga muito. Mas, enquanto Fritz desdenha dos presentes do senhor Drosselmeier, Marie enxerga um pequeno boneco na estante de seus pais. Esse boneco desperta sua atenção. Quando chega a noite e todos se retiram para dormir, Marie vai se despedir do Quebra Nozes e aí a magia acontece: ele começa a se mover e perseguir alguns camundongos que infestam o quarto da família. O Quebra Nozes pede a ajuda de seus colegas brinquedos que o obedecem como a um general e aí a guerra tem início. Depois de uma louca e confusa noite, o senhor Drosselmeier conta a história da princesa Pirlipat, do Quebra-Nozes e da Noz Krakatuk. Mas, para isto vocês terão que mergulhar nessa fantástica aventura.
Marie percebe que o boneco, Quebra Nozes, precisará lutar contra o Rei Rato de sete cabeças.
Marie testemunha essa batalha épica e acaba se ferindo para proteger o Quebra Nozes. No dia seguinte ela conta o que houve para a a família, mas ninguém acredita nela. A partir de então, a menininha vai viver na tensão de ter uma casa ameaçada por um exército de ratos. Ou será tudo foi só sua imaginação?
E.T.A Hoffmann e o Reino dos Brinquedos
Começando a falar pelo original, Hoffman tem uma escrita bem mais sombria do conto. Isso aparece nas descrições e na maneira como ele conduz a narrativa. Marie parece ser uma menina mais solitária nessa narrativa com a família não lhe dando tanta atenção assim. Alguns momentos da guerra entre brinquedos e camundongos também é bem violenta.
Por ser um escritor de narrativas mais voltadas para o suspense e o terror, Hoffman causa apreensão no leitor. Não é aquela história mais bonitinha e mágica, algo que vamos ver mais na versão de Dumas. Aqui ele ressalta a importância da coragem e da persistência diante das adversidades.
A escrita de Hoffman tem um pouco mais de peso com algumas construções frasais sendo mais pesadas. Embora curta, a narrativa de Hoffman parece ser muito maior devido a essa maneira de conduzir a narrativa. Outra coisa curiosa é que os capítulos da história são mais curtos. Teoricamente isso se dava para dinamizar a narrativa. Mas, Hoffman não emprega os ganchos narrativos. Ele se foca mais em finalizar uma cena.
A primeira coisa que tenho que comentar foi meu susto ao ver que Marie tem apenas sete anos nessas versões. Eu sei que é uma história para crianças, mas para quem de alguma forma sabe o desfecho, vai concordar que a idade da nossa protagonista é bastante bizarra.
Passado o susto, vamos aos comentários sobre a versão original de Hoffmann. Eu gostei muito do tom que ele traz para a história, conversando diretamente com o leitor, sempre se referindo às crianças que provavelmente estão ouvindo aquela narração. Ela é mais curta que a versão de Dumas, mas acredito que traz uns detalhes mais coerentes para o desenrolar da história.
Mesmo sendo mais direta do que a outra versão, Hoffmann se detém mais tempo no Reino dos Brinquedos e essa é a parte que menos gosto, então para mim, ela foi um pouco mais cansativa. Mas isso é algo bem pessoal.

Alexandre Dumas, um mestre da narração
A versão de Dumas é muito mais amigável e reconhecível. Aliás, a Zahar optou por colocar esta versão mais moderna primeiro e no final a de Hoffman. Entendo que teoricamente seria o inverso a fim de comparação e ordem cronológica, mas a decisão foi acertada. Isso porque apesar de Dumas ser mais prolixo (sua versão tem quase duzentas páginas nesta edição de bolso enquanto que a de Hoffman tem pouco mais de 100), a narrativa nos faz conhecermos melhor os personagens e suas motivações.
Nesse ponto Dumas é um mestre construtor de personagens. Ele trabalha mais a relação de briga fraternal entre os irmãos, que os tornam mais reais. Quem não tem um irmão chato ou uma irmã enjoada com a qual se identificar? Fritz é um menino louco por exército e bonecos enquanto Marie é o protótipo das protagonistas de contos de fadas: inocente, ingênua e doce. Claro que isso cai no clichê do gênero, mas Dumas contorna isso com uma narrativa dinâmica e que não deixa tempo para respirarmos.
Mesmo um capítulo longo como o da história do Quebra-Nozes parece passar voando por nós. O final tem aquele quê de mágico e fantástico ao mesmo tempo. Embora seja exatamente igual ao de Hoffman, é a condução de Dumas que se destaca.
A versão de Dumas é uma versão estendida do conto original. Acredito que esse autor simplesmente não conseguia escrever pouca coisa. O livro começa com ele falando como acabou sendo obrigado a contar essa história durante uma festa e esse prefácio mostra qual será o tom de sua narrativa. O escritor francês dá uma esticada nos acontecimentos, mas a sua prosa tem todo um diferencial. Dumas sabia contar histórias! Ele prende o leitor, insere comentários e ironias e consegue ultrapassar a história de Marie e seu Quebra Nozes.
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Fernanda631 05/07/2023

O Quebra-Nozes
O Quebra-Nozes foi escrito por o conto original: E. T. A. Hoffmann e o mais famoso Alexandre Dumas.
Não importa se você não curte a época do Natal ou não acompanha obras com essa temática, de uma coisa eu tenho certeza: o universo se encarregou de colocar alguma referência de O Quebra Nozes na sua vida. Muito provavelmente foram as músicas do ballet. Eu tenho certeza absoluta que você já as escutou.
O Quebra Nozes acabou se tornando uma das obras sinônimo de natal.

A história original, escrita pelo alemão E.T.A Hoffmann um famoso contista de sua época, conhecido especialmente pelos contos de terror. A segunda versão é a de Alexandre Dumas, autor de Conde Monte Cristo, Os Três Mosqueteiros e muitas outras histórias.
As duas versões são bastante parecidas, alguns poucos detalhes foram modificados, mas nada que altere o rumo dos acontecimentos. Algumas passagens possuem as mesmas falas, inclusive. O diferencial é a voz que cada autor tem ao narrar essa história.
A Magia e o Fantástico no Natal
Algumas histórias conseguem perdurar por gerações. Seu alcance se estende muito além da vida do autor. A história do Quebra Nozes já chegou até nós em muitos formatos. Aliás, julgo quase impossível algum de nós já não termos visto alguma de suas versões. Seja uma animação da Disney, um especial de natal de uma TV aberta, uma imagem de uma exibição de balé ou de teatro. Imaginar que ela foi concebida por um autor que geralmente escrevia narrativas sombrias ou de terror é algo chocante. A Jorge Zahar nos traz em um formato super luxuoso a versão original da história escrita por E.T.A. Hoffman e a versão que ficou mais famosa, um pouco mais leve, escrita por Alexandre Dumas. E logo de cara é impossível não comparar as duas versões.
Véspera de Natal e um Padrinho diferente
Marie e seu irmão Fritz estão na expectativa de ver quais presentes seu padrinho Drosselmeier irá trazer para este natal.
Passando rapidamente pela história, ela se passa em uma noite de Natal em que Marie e Fritz (e Lucie na versão de Hoffman) estão ansiosos para saber o que vão ganhar de Natal. Entre surpresas e desapontamentos, o senhor Drosselmeier chega até a casa deles, levando alguns brinquedos dos quais Fritz não se empolga muito. Mas, enquanto Fritz desdenha dos presentes do senhor Drosselmeier, Marie enxerga um pequeno boneco na estante de seus pais. Esse boneco desperta sua atenção. Quando chega a noite e todos se retiram para dormir, Marie vai se despedir do Quebra Nozes e aí a magia acontece: ele começa a se mover e perseguir alguns camundongos que infestam o quarto da família. O Quebra Nozes pede a ajuda de seus colegas brinquedos que o obedecem como a um general e aí a guerra tem início. Depois de uma louca e confusa noite, o senhor Drosselmeier conta a história da princesa Pirlipat, do Quebra-Nozes e da Noz Krakatuk. Mas, para isto vocês terão que mergulhar nessa fantástica aventura.
Marie percebe que o boneco, Quebra Nozes, precisará lutar contra o Rei Rato de sete cabeças.
Marie testemunha essa batalha épica e acaba se ferindo para proteger o Quebra Nozes. No dia seguinte ela conta o que houve para a a família, mas ninguém acredita nela. A partir de então, a menininha vai viver na tensão de ter uma casa ameaçada por um exército de ratos. Ou será tudo foi só sua imaginação?
E.T.A Hoffmann e o Reino dos Brinquedos
Começando a falar pelo original, Hoffman tem uma escrita bem mais sombria do conto. Isso aparece nas descrições e na maneira como ele conduz a narrativa. Marie parece ser uma menina mais solitária nessa narrativa com a família não lhe dando tanta atenção assim. Alguns momentos da guerra entre brinquedos e camundongos também é bem violenta.
Por ser um escritor de narrativas mais voltadas para o suspense e o terror, Hoffman causa apreensão no leitor. Não é aquela história mais bonitinha e mágica, algo que vamos ver mais na versão de Dumas. Aqui ele ressalta a importância da coragem e da persistência diante das adversidades.
A escrita de Hoffman tem um pouco mais de peso com algumas construções frasais sendo mais pesadas. Embora curta, a narrativa de Hoffman parece ser muito maior devido a essa maneira de conduzir a narrativa. Outra coisa curiosa é que os capítulos da história são mais curtos. Teoricamente isso se dava para dinamizar a narrativa. Mas, Hoffman não emprega os ganchos narrativos. Ele se foca mais em finalizar uma cena.
A primeira coisa que tenho que comentar foi meu susto ao ver que Marie tem apenas sete anos nessas versões. Eu sei que é uma história para crianças, mas para quem de alguma forma sabe o desfecho, vai concordar que a idade da nossa protagonista é bastante bizarra.
Passado o susto, vamos aos comentários sobre a versão original de Hoffmann. Eu gostei muito do tom que ele traz para a história, conversando diretamente com o leitor, sempre se referindo às crianças que provavelmente estão ouvindo aquela narração. Ela é mais curta que a versão de Dumas, mas acredito que traz uns detalhes mais coerentes para o desenrolar da história.
Mesmo sendo mais direta do que a outra versão, Hoffmann se detém mais tempo no Reino dos Brinquedos e essa é a parte que menos gosto, então para mim, ela foi um pouco mais cansativa. Mas isso é algo bem pessoal.

Alexandre Dumas, um mestre da narração
A versão de Dumas é muito mais amigável e reconhecível. Aliás, a Zahar optou por colocar esta versão mais moderna primeiro e no final a de Hoffman. Entendo que teoricamente seria o inverso a fim de comparação e ordem cronológica, mas a decisão foi acertada. Isso porque apesar de Dumas ser mais prolixo (sua versão tem quase duzentas páginas nesta edição de bolso enquanto que a de Hoffman tem pouco mais de 100), a narrativa nos faz conhecermos melhor os personagens e suas motivações.
Nesse ponto Dumas é um mestre construtor de personagens. Ele trabalha mais a relação de briga fraternal entre os irmãos, que os tornam mais reais. Quem não tem um irmão chato ou uma irmã enjoada com a qual se identificar? Fritz é um menino louco por exército e bonecos enquanto Marie é o protótipo das protagonistas de contos de fadas: inocente, ingênua e doce. Claro que isso cai no clichê do gênero, mas Dumas contorna isso com uma narrativa dinâmica e que não deixa tempo para respirarmos.
Mesmo um capítulo longo como o da história do Quebra-Nozes parece passar voando por nós. O final tem aquele quê de mágico e fantástico ao mesmo tempo. Embora seja exatamente igual ao de Hoffman, é a condução de Dumas que se destaca.
A versão de Dumas é uma versão estendida do conto original. Acredito que esse autor simplesmente não conseguia escrever pouca coisa. O livro começa com ele falando como acabou sendo obrigado a contar essa história durante uma festa e esse prefácio mostra qual será o tom de sua narrativa. O escritor francês dá uma esticada nos acontecimentos, mas a sua prosa tem todo um diferencial. Dumas sabia contar histórias! Ele prende o leitor, insere comentários e ironias e consegue ultrapassar a história de Marie e seu Quebra Nozes.
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Niara 11/06/2023

Livro voltado para o público infantil, de escrita leve. Retrata muito do imaginário da criança e sua relação com os brinquedos.
As diferenças da versão do Dumas para a do Hoffmann são mínimas, caracterizando questão de tradução.
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Dacimara.Costa 03/06/2023

Que bizarriceeeeee? A história é ótima, mas muito maluca, bom é a história infantil né. Mas acho um pouco rebuscado para crianças. Esse livro é o primeiro contato que eu tenho com o quebra-nozes, nunca vi nenhuma edição de nada então eu não fazia a menor ideia do que se tratava e eu gostei bastante dessa leitura. 

Em relação a edição a primeira é bem mais rica em detalhes, e a segunda é um pouco mais sucinta, ambas são boas mas como eu estava lendo a versão de Hoffman uma segunda vez eu agradeci por ser mais rápida. Bom mesmo foi a história de como Duma chegou nessa versão de O quebra-nozes. 
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Clodoviews 31/05/2023

História legal de natal
História bem tranquila e fluida de se ler, nada de assustador, ideal para crianças e adultos. Edição da Darkside muito bem caprichada.
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Rayane139 11/05/2023

Pureza e amor.
Particularmente, não gosto de contos e fábulas. Pois sinto que é uma leitura maçante e evito ler. O único filme sobre o quebra-nozes que assistir foi: O quebra nozes e a história que ninguém contou. Eu amava esse filme, e consegui assimilar muitas coisas. Voltei para minha infância, a sensação foi boa.

Me imagino num futuro bem distante contando as histórias que conheço para meus sobrinhos.

A leveza que a história é trazida é muito boa, o amor infantil é algo muito lindo. É um conto super interessante. a imaginação é algo magnífico. Leiam!
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Keke David 04/05/2023

Um bom livro, excelente pra contar para crianças que amam um belo conto.Teve uma hora q deu vtd de pegar o Fritz e dá umas palmadas...Rsrs bela história de persistência.
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