Sete contra Tebas

Sete contra Tebas Ésquilo




Resenhas - Sete Contra Tebas


14 encontrados | exibindo 1 a 14


pirocadeperuca 07/02/2024

é perfeito, prefácio super explicativo, boa tradução, história envolvente e organizada, não foi à toa que a peça venceu o concurso dramático
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Leila 18/01/2024

Sete contra Tebas é uma tragédia grega clássica escrita por Ésquilo que, apesar de sua natureza mais monótona em comparação com Os Persas (que li e trouxe texto ontem), oferece uma profundidade narrativa e uma abordagem única à medida que explora os desdobramentos da guerra entre os irmãos Etéocles e Polinices (filhos de Édipo). Embora tenha encontrado a leitura um pouco mais desafiadora e menos envolvente do que a anterior, Sete contra Tebas revela-se uma obra rica em complexidade.

A trama desenrola-se no contexto da guerra entre Tebas e Argos, onde Eteocles e Polinices, irmãos e herdeiros do trono de Tebas, se enfrentam em um conflito fratricida. Ésquilo proporciona uma visão única dos eventos, destacando não apenas a ação no campo de batalha, mas também as consequências internas e as angústias do personagem Etéocles, então rei de Atenas.

A obra, de certo modo, exige um conhecimento prévio da história de Édipo para uma compreensão mais profunda, uma vez que eventos passados influenciam diretamente a trama. A presença da maldição sobre a família dos Labdácidas, originada nos dramas anteriores de Ésquilo.

Em relação ao estilo, noto uma mudança significativa em comparação com Os Persas. Sete contra Tebas é mais descritivo e menos centrado na ação direta, o que pode tornar a leitura um tanto monótona para alguns leitores. A peça destaca-se pela sua abordagem filosófica e moral, explorando temas como o destino, a responsabilidade e as consequências das ações humanas. A complexidade emocional dos personagens, aliada à tensão crescente entre os protagonistas, adiciona profundidade à narrativa, mantendo o leitor intrigado até o desfecho inevitável.

Apesar da minha percepção inicial de dificuldade em engrenar na leitura, ao final, apreciei a peça como um todo. Mas enfatizo que fez toda a diferença para mim já ter lido antes e assim conhecer a história de Édipo e a maldição lançada em sua família.
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Ana Bellot 03/01/2024

Primeiro de 2024!
Uma peça clássica para começar bem o ano. A tradução do Trajano é surreal de boa! Que texto!! Escolha de palavras sensacionais.
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Marcos606 23/09/2023

Sete Contra Tebas, na mitologia grega, os sete campeões que foram mortos lutando contra Tebas após a queda de Édipo, o rei daquela cidade. Os gêmeos Etéocles e Polinices, amaldiçoados por seu pai, Édipo, não conseguiram chegar a um acordo sobre qual deles sucederia ao trono de Tebas e decidiram governar em anos alternados. Como chegou a vez de Etéocles, Polinices retirou-se para Argos, onde se casou com Argeia, filha do rei Adrasto. Outra filha, Deipyle, casou-se com Tydeus, filho do exilado rei Oeneus de Calydon. No final do ano, chegou a vez de Polinices governar Tebas. Quando Etéocles se recusou a renunciar ao trono, Adrasto mobilizou um exército, cujos chefes, na tragédia de Ésquilo sobre os Sete, eram Tideu, Capaneus, Eteoclus, Hippomedon, Partenopaeus, Anphiaraus e Polyneices. Durante o ataque aos sete portões da cidade, Capaneu foi atingido pelo raio de Zeus; Amphiaraus foi engolido pela terra; Polinices e Etéocles mataram-se, cumprindo a maldição de Édipo; e os outros foram mortos pelos guardas de Tebas. Quando os filhos dos Sete mortos, os Epigoni, ou segunda geração, atingiram a idade adulta, Adrastus atacou novamente a cidade e a ocupou depois que os tebanos a evacuaram durante a noite. Ele morreu em Megara na viagem de volta para casa..

A história dos Sete era uma grande favorita na antiguidade.
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Priscilla Santiago 20/05/2023

Hora do meu projeto de clássicos chegar ao teatro grego
O 7° livro do meu projeto de clássicos e abrindo a sequência do teatro grego. Não tenho muito o que comentar do que foi um leitura interessante. Ver a forma como o texto se organiza e observar a linguagem usada. No fim, a história em si não me prendeu muito e não conseguia me importar com o que estava sendo narrado, mas fiquei com muita vontade de poder ver a peça encenada, talvez eu me apegasse mais dessa forma. Estou curiosa para poder conhecer as próxima peças!
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Charleees 27/03/2023

SETE CONTRA TEBAS - Ésquilo
Ésquilo foi um dramaturgo da Grécia Antiga e é o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças ainda existem (os outros dois são Sófocles, que escreveu Rei Édipo, Antígona e Édipo em Colono e Eurípedes que escreveu As Fenícias, todas as peças falando sobre a lenda da família de Laio).

Em Sete contra Tebas, Ésquilo escreve sobre a guerra fratricida entre os dois filhos de Édipo, Etéocles e Polinices, para herdar o trono de Tebas.

Há toda uma história por trás desta, mas que infelizmente não conhecemos, Ésquilo escreveu uma tetralogia que inclui: Laio, Édipo e a comédia A Esfinge que vai narrar toda a história da dinastia dos Labdácidas. Somente Sete contra Tebas sobreviveu ao tempo. Conhecemos as outras histórias de Laio e Édipo por autores como Sófocles e Eurípedes (como descrevi acima).

A história da peça se inicia quando Polinices, afastado do poder e expulso de Tebas, reúne um exército em Argos (cidade que escolheu para morar e onde casou-se após ser expulso de sua terra mãe) com mais seis generais e cerca as sete entradas de Tebas.
Etéocles o Rei, organiza a defesa da cidade, escalando cada guerreiro que enfrentará os generais Argivos em cada uma das entradas da cidade.

A tradução do livro é do doutor em Literatura Grega Trajano Vieira e eu particularmente achei bem complicada de se entender, se eu não tivesse lido antes os livros de Sófocles sobre a lenda dos Labdácidas eu não teria entendido absolutamente nada.

Nesta edição da Editora 34, após a peça de Ésquilo, há um texto de apoio de Alan H. Sommerstein (um escritor do Reino Unido, especialista em dramas Gregos, tantos tragédias como comédias) que ficou mais fácil a compreensão da história e do vocabulário escolhido pelo tradutor.

Minha próxima aventura Grega agora é As Fenícias de Eurípedes, que vai dar voz a Jocasta, esposa de Laio e e mãe e esposa de Édipo.

Sete contra Tebas
Livro 14 de 2022
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Procyon 10/04/2022

Sete Contra Tebas ? comentário
Sete contra tebas, de Ésquilo, é a última e única restante peça da vitoriosa tetralogia de Ésquilo apresentada no concurso dramático do festival das Grandes Dionísias em 467 a.C. em Atenas. Como pano de fundo da tragédia, temos a maldição lançada sobre a dinastia dos Labdácidas (descendentes do rei tebano Laio), reis da cidade-estado de Tebas, na Grécia, que causou assassinato de Laio, a desgraça de seu filho Édipo, e uma guerra fratricida entre os dois filhos de Édipo, Etéocles e Polinices, para herdar seu trono. Os Sete Contra Tebas é também o nome dado a uma expedição contra a cidade de Tebas levada a cabo por sete chefes e os seus seguidores, liderados por Adrasto, Rei de Argos, e Polinices, filho de Édipo e irmão de Etéocles.

A peça serviu como modelo de composição para a Antígona, Édipo Rei, e Édipo em Colono, de Sófocles e As suplicantes, As fenícias e As Bacantes, de Eurípides. Lea representa a alteração nos parâmetros de composição, realização e recepção de espetáculos audiovisuais em Atenas; a ampliação e a diversificação da ficção, sendo o primeiro documento de peças conectadas.

É uma peça sobre fins, de dupla conclusão. A abertura se dá em um conjunto de três blocos de fala que constitui o prólogo da peça. O início da representação conecta-se à sua conclusão. A performance atrativa de sons e figuras supera a identificação do enredo. O espetáculo de Sete Contra Tebas é centrípeto, exibe-se como demonstração de uma dramaturgia que se confronta com os problemas de sua elaboração e desempenho.

A edição reúne um texto limpo de notas e apresentar legibilidade, uma leitura fluente e uma tradução que se situa entre a leitura e sua representação. Eurípedes, o pai da tragédia grega, traz aqui uma obra mais expositiva que dramática. A obra possui uma plasticidade que a torna uma magnus opus do teatro grego, realçada em uma apurada tradução de Trajano Vieira.
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lila 05/01/2022

Sete contra Tebas
Minha segunda experiência em literatura grega, e tenho apenas elogios. A história envolve o leitor, é inteligente e contém todo um contexto por trás.

Infelizmente é a única obra da tetralogia que não se perdeu, mas a partir de algum conhecimento base da história anterior é possível ler sem restar dúvidas.

A maldição que vai e vem entre os decentes de Édipo gera uma batalha de sete contra sete, nas entradas de Tebas. Etéocles resolve então julgar os guerreiros que lutarão de acordo com a personalidade dos adversários, colocando um homem com honra contra um furioso e arrogante (esse é o caso do filho de Asta contra Tideu).

A linguagem sem dúvida dificulta um pouco a leitura e o final não resolvido da tragédia permite um final aberto que só se resolve em outro livro.
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Ana 13/10/2021

A peça é muito bem estruturada nos moldes da época, mas a posição de Etéocles sobre as mulheres é de lascar... Infelizmente correspondia aos moldes e concepções da época, mas não deixa de incomodar.

Dá pra engatar em Antígona agora.
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Cosmonauta 30/08/2021

Guerra fratricida
Se alguém sofre um revés, suporte-o sem manchar o próprio nome. Nisso se resume o ganho de um morto.

Só não considero esta edição perfeita porque apresenta páginas fora de ordem, contudo como são numeradas, é possível ler o texto integral na ordem correta. Um pequeno aborrecimento compensado pela obra magistral, belamente traduzida.

P.S. É necessário ter algum conhecimento dos mitos para ter um melhor aproveitamento da leitura desta tradução.
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Marjorie_mr 05/06/2021

Ótimo!
Super recomendado para quem
Gostou da teologia tebana.
Muito bom saber um pouco mais sobre essa história...
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willian.coelho. 21/04/2021

Uma peça mais lenta
A tragédia “Sete contra Tebas” do tragediógrafo grego Ésquilo é a única que restou do seu arco (tetralogia) sobre os labdácidas. Por ser uma peça mais antiga do que as outras que chegaram à contemporaneidade, tem características um pouco mais rudimentares. Nela, percebe-se a presença demasiada do coro, dois personagens de relevância (Etéocles e o mensageiro) e uma estrutura concêntrica infrequente (ápice da obra no meio). O enredo se enquadra, cronologicamente, entre o de “Édipo em Colono” e o de “Antígona” (ambos de Sófocles). Conta o mito da batalha entre os filhos de Édipo - amaldiçoados pelo pai - pelo trono da cidade de Tebas (Etéocles usurpa para si o trono e exila seu irmão Polinices, que busca apoio do exército argivo para travar uma guerra).
A história é narrada em poucas cenas e apresenta um caráter altamente descritivo, na medida em que não é encenada a batalha em si. O coro, composto, aparentemente, por mulheres virgens, teme demasiadamente pela tomada da cidade e, em virtude disso, é rechaçado por Etéocles - que receia que seus homens possam se comprometer. Neste ponto, ficam evidenciadas as falas reproduzidas por uma sociedade bastante patriarcal (mulheres não votavam, não encenavam, não tinham direitos equiparados aos dos homens). Não se pode, contudo, interpretar o diálogo simplesmente como machista: o texto foi escrito de dentro de uma cultura há muito extinta, deve ser vislumbrado por tal prisma. A cena dos escudos, considerada o ápice da narrativa, em que há um detalhamento dos guerreiros que lutarão em ambos os lados em cada um dos sete portões, é dotada de simbolismos e comportamentos intrínsecos àquela cultura. O momento trágico acontece apenas por um relato do mensageiro, dizendo que a profecia de Édipo havia se concretizado: os irmãos se mataram mutuamente.
À primeira vista, “Sete contra Tebas” pode soar estranho ao leitor, não se pode, todavia, desconsiderar todo o contexto literário e histórico envolvido. O pavor do coro, por exemplo, é de certo modo justificado, uma vez que, no momento em que a trama foi encenada, Atenas havia recentemente passado pelas guerras médicas (a ameaça do exército persa ainda era real). As citações das imagens dos escudos dos combatentes é bastante alegórica e é necessário algum conhecimento sobre o tema para melhor aproveitamento (um argivo usa o Tifão; Etéocles escolhe um aliado com Zeus para combatê-lo, remetendo a uma passagem mitológica). De fato, certamente esta obra não agradará um público que busca apenas entretenimento (outras peças serão muito mais aprazíveis para isso), sendo por conseguinte, recomendada aos indivíduos que buscam algo com enfoque mais na cultura grega.
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Mario Miranda 18/11/2019

Sete Contra Tebas poderia ser muito bem nomeada como "O Homem contra o Destino". Destino, a incapacidade humana de dobrar as Moiras, se reflete nesta que é uma das Tragédias mais clássica da Grécia Antiga.

Para a plena compreensão da obra, seria necessário termos as duas Tragédias de Ésquilo que narram a Maldição sofrida por Laio - que não deveria ter filho, pois este terminaria com sua vida - o abandono do seu filho Édipo, e o retorno deste e consequente assassinato do pai. As duas Tragédias precedentes perderam-se na história, então não temos a plena certeza de qual Mito Ésquilo utilizou para fundamentar Sete Contra Tebas.

Sete contra Tebas inicia com o retorno de Polínices, expulso por seu irmão Etéocles, da cidade de Tebas. Apesar de não focar na batalha em si, o ápice da peça Teatral consiste na longa descrição dos Sete Guerreiros invasores a espera dos seus adversários Tebanos. Como não poderia ser ausente em uma Tragédia Grega, o sétimo Guerreiro é o próprio Polínices que duela com o seu irmão, Etéocles.

Muito mais que uma Tragédia sobre a Guerra, conceito tão caro aos Gregos, Sete Contra Tebas narra a impossibilidade do homem de fugir das deusas do Destino. Laio tenta furtar-se do seu destino, abandonando o filho, que retorna a cidade e cumpre o desígnio de assassinar o pai. A extinção da extirpe de Laio somente ocorre duas gerações após, com os seus netos, cumprindo o que já havia sido profetizado.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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