Como as democracias morrem

Como as democracias morrem Steven Levitsky




Resenhas - Como as Democracias Morrem


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Elenthya 22/05/2024

Um livro essencial para os dias atuais
Minha experiência de leitura com esse livro foi bastante satisfatória. Apesar de a linguagem ser um pouco difícil de compreender e eu ainda não estar muito familiarizada com alguns aspectos e nomenclaturas da politica americana, consegui compreender a mensagem principal do livro com bastante clareza. Ao mesmo tempo que aprendi muito com as informações fornecidas no livro, entretanto, tudo o que os autores retratam que aconteceu com a democracia em outros países ? e mais recentemente nos Estados Unidos ? me deixou bastante preocupada.
É um livro extremamente importante para os dias em que vivemos, apesar de dividir opiniões. Alguns leitores brasileiros, pelo que vi em algumas resenhas aqui no Skoob, tendem a trazer o livro para o lado que é contra, seja ele a direita ou a esquerda política. O que o livro propõe é justamente o contrário disso, e eu acho que muita gente não entendeu a mensagem. É importante que quem é de direita ou de esquerda encontrem um ponto em comum e ainda que não apoiem as ideologias de cada lado, devem observar quais os pontos positivos e negativos de cada candidato a fim de perceber se as atitudes de tal candidato podem vir a contribuir para o surgimento de um governo autocrata.
É essencial na política deixarmos nossos gostos e muitas vezes nossas opiniões de lado, para enxergar o que é melhor no todo, para não nos permitir ser cegados pela idolatria pelo candidato que apoiamos e ver o que vai favorecer a continuidade da democracia e beneficiar o país como um todo (leia de novo: beneficiar o país como um todo, não só os ricos, não só os brancos, não só os evangélicos ou tradicionalistas, etc).
Para mim, uma das partes mais importantes do livro é a seguinte: ?Podemos discordar de nossos vizinhos sobre o aborto, mas concordar com eles sobre o sistema de saúde; podemos não gostar das opiniões de um outro vizinho sobre imigração, mas concordar com ele sobre a necessidade de aumentar o salário mínimo. Essas alianças nos ajudam a construir e sustentar normas de tolerância mútua. Quando concordamos com nossos rivais políticos pelo menos às vezes, há uma probabilidade menor de que os vejamos como inimigos mortais.?
Assim, uma dica que dou para quem ler esse livro é: leia com a mente aberta. Analise a tabela que os autores fornecem, pesquise em fontes confiáveis (e sem permitir que seus gostos pessoais interfiram no seu julgamento) as atitudes do (s) candidato (s) que você apoia, o que ele costuma publicar na mídia, o background dele na política, a visão de mundo e afins. Acredito que se mais pessoas fizessem isso, sem deixar que religião, opiniões e ideologias pessoais interferissem na escolha de um candidato político, a democracia no Brasil ? e no mundo ? estaria mais segura.
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Leon.Alvez 20/05/2024

Se você é um social-democrata vai adorar esse livro. Se você, como eu, tem um viés mais marxista, vai encarar esse livro como um belo stand-up. De qualquer forma, vale a pena a leitura. Seria difícil esperar mais de escritores que estão sob a ótica da "demogracinha estadunidense". O livro explora muito bem, todo os processos históricos da política estadunidense, e dá alguns pitacos em situações de outros países. Dois grandes professores e escritores, mas ainda assim, sob o guarda-chuva do progressismo americano. Se você está se introduzindo em livros sobre geopolítica, ou quer entender um pouco mais do assunto, é uma leitura inicial muito boa.
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Ab_Esteves 15/05/2024

O livro apresenta uma série de eventos pelo mundo, mas essencialmente na política americana, para demonstrar que a democracia é um sistema político-econômico frágil, que, sem os devidos freios e contrapesos, seus mecanismos voltam-se contra o próprio sistema, enfraquecendo-se de dentro pra fora.

Ataques às instituições, fabricação de notícias falsas para confundir a opinião pública, descrédito ao sistema com apoio de parte da mídia, criação de decretos ou leis inconstitucionais com roupagem democrática, dentre outros métodos, são estratégias que acabam por enfraquecer a democracia e convencer parte da sociedade a se ancorar em líderes com discurso autoritário, acreditando ser uma possível [e bastante arriscada] alternativa.
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FkSiqueira 13/05/2024

Um bom livro
Um livro muito bem fundamentado de uma pesquisa de anos nos mostra que a maior parte dos colapsos democráticos não foi causada por generais e soldados, mas pelos próprios governos eleitos. Isso mostra o quanto temos que ficar de olho em quem elegemos para assumir a presidência de nosso país.
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BeatrizFonseca1 03/05/2024

Na obra “Como as democracias morrem” , o autor defende que alguns lideres como Hilter, subverterem o processo democrático, o fragilizado até que ele se rompesse, e surgisse um sistema autoritário , a erosão das democracias, muitas vezes são imperceptíveis, demagogos extremistas surgem em todos os países de tempos em tempos , os políticos antidemocráticos, usavam as instituições legais e os aparelhos da lei, para fragilizar o sistema democrático, quatro elementos devem ser observados, para analisar se um politico é ou não democrático, que são rejeitam as palavras do jogo democrático , legam a legitimidade dos oponentes, toleraram e encorajam um discurso de violência ,o sistema de conversões nos EUA, serviam para filtrar os indivíduos ,que eram extremistas, Hord, por exemplo pregava contra os judeus, admirava Hitler e o Filler também o admirava chegou a cita-lo e homenageá-lo em sua obra “MINHA Luta” ,Ford, tentou entrar na corrida eleitoral pela presidência, todavia foi rejeitado pelos lideres partidários .
No geral achei uma obra bem chatinha ,com explicações geopolíticas que não foram bem aprofundadas
YuriBH 13/05/2024minha estante
Esse livro parece ser bem raso. Aposto que hora nenhuma ele questiona que as tais 'democracias' possuíam/possuem colônias ou que financiavam/financiam ditaduras e guerras antidemocráticas. Estou errado?




Tomás Lahoz 19/04/2024

Como as democracias respiram por aparelhos
Livro extremamente importante para entender o cenário político mundial presente desde 2018 até os dias atuais.
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Krishna.Nunes 16/04/2024

Viés excessivamente americanizado
Esta á uma obra vendida como uma profunda análise dos mecanismos para proteger as democracias das influências de líderes autoritários; mas na maior parte do tempo é uma exaltação da democracia estadunidense como a mais sólida do mundo (na opinião dos autores), a despeito da sua situação excessivamente polarizada, que nunca teve espaço para políticas de centro e de esquerda, e que na prática só representa a parcela branca e cristã da população.

Os autores também louvam a constituição política de países como Chile e Colômbia que, apesar de terem transitado com sucesso do autoritarismo para a democracia, falharam miseravelmente no âmbito social. Parece que, para eles, é mais admirável quanto mais esses países tenham imitado o modelo estadunidense, independente das falhas evidentes que esses sistemas apresentam.

Além disso, se abstêm completamente de mencionar que os Estados Unidos financiaram, com ajuda financeira, política, logística e militar todos as tomadas ilegais de poder e os consequentes regimes totalitários na America Latina no século XX. Por fim, ainda sofrem do delírio de grandeza que os EUA seriam os defensores da democracia no mundo desde os anos 90.

Enfim, não é bem o que se espera, traz um texto fortemente enviesado e uma visão tipicamente norte-americana dos problemas do mundo. Talvez fosse mais interessante em 2018, mas hoje está datado.
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Polianny Martins 09/04/2024

Assim, não sei o que achei. Esperava bem mais desse livro. Uma coisa estranha foi que da metade para o final, parecia que eu estava lendo o livro do início novamente. Talvez foi porque peguei um PDF.
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Agnaldo 09/04/2024

Livro necessário
Escrita necessária para todos. Os autores trazem uma introdução repleta de detalhes sobre governos autoritários pelo mundo e desenvolvem a temática com foco nos Estados Unidos. Porém, se um brasileiro ler o livro, verá muitas semelhanças com o nosso cenário político.
Os autores escrevem de uma forma fluida, de fácil compreensão. E conseguem tornar o livro em um "ciclo perfeito" com início, meio e fim interligados, sempre com citações e referências bibliográficas riquíssimas.
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L 03/04/2024

Leitura indispensável!
Apesar dos autores focarem na democracia americana, o paralelo com a democracia brasileira é inevitável tornando o livro uma leitura fundamental para todos que querem compreender um pouco da complexidade que é o ambiente político de qualquer nação democrática.
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duda 31/03/2024

One of the great ironies of how democracies die is that the very defense of democracy is often used as a pretext for its subversion. Would-be autocrats often use economic crises, natural disasters, and especially security threats?wars, armed insurgencies, or terrorist attacks?to justify antidemocratic measures.
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Juliara.Hoffmann 22/03/2024

O que é democracia hoje?
"Aos poucos, democratas e republicanos foram aprendendo a conviver. No entanto, não foi apenas o tempo que cicatrizou as feridas sectárias. A tolerância mútua só se estabeleceu depois que a questão da igualdade racial foi retirada da agenda política. [...] portanto, as normas que mais tarde serviriam como fundação para a democracia norte-mericana emergiram de um arranjo profundamente anti-democrático: a exclusão racial".

Um livro que além de nos ajudar a compreender quais mecanismos protegem a democracia de autoritaristas (ou não, como no nosso caso), tbm nos faz refletir profundamente sobre o que entendemos sobre democracia, ou dito de outra forma, entendermos que tipo de democracia desejamos, de fato, defender.

#recomendo #leituracompartilhada #racismoestrutural
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Paola 21/03/2024

Radicalismo e autoritarismo político
Como as democracias morrem de forma democrática, o livro sobre o autoritarismo que chega aos poucos e o radicalismo que se transforma, podemos perceber que sempre acontece um padrão em todos os governos que se tornam autoritários ou quase.
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Carol 11/03/2024

Os autores buscam mostrar como a democracia é frequentemente subvertida pelas mãos de líderes de tendências autoritárias que, navegando através de suas mesmas instituições e poderes, terminam por transformá-la em um regime distinto e autocrático, sem necessariamente precisar utilizar das forças armadas ou de um golpe de Estado clássico.
A subversão democrática na maioria das vezes ocorre através de medidas graduais e se inicia por de medidas simbólicas e discursos polarizadores que buscam construir a ideia de ilegitimidade dos opositores.
O autores aludem de forma clara e objetiva que não há exclusividade de tais comportamentos virem da esquerda ou direita, o "curso do rio" é sempre o mesmo. Portanto, para mantermos a democracia viva se faz necessário formar seres pensantes e não apenas reprodutores de comportamento que levam as ideologias partidárias a beira da idolatria.
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Gabriel.Merli 06/03/2024

Um alerta importante, mesmo que banalizado
O livro pode ter sido visionário quando foi publicado, mas perdeu parte de sua força pois os mecanismos de ruptura da democracia contra os quais ele alerta foram tornados lugar-comum e banais. A ameaça trumpista/bolsonarista continua fértil, mantendo a obra relevante.
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