Resenhas - A Penúltima Curiosidade

davicezarborges 06/02/2024

Bem interessante o jeito que ele vai evolui do e discorrendo sobre os assuntos das crenças e costumes humanos.

Adriano 04/08/2020

A busca científica pressupõe a experiência da fé
Roger Wagner é artista e poeta inglês. Andrew Briggs é físico e pesquisa nanomateriais. Que união maravilhosa.

Os autores começam apontando as inspirações cristãs no Laboratório Cavendish e no Museu da Universidade de Oxford. Acima das portas do laboratório de Cavendish, em Cambridge, lê-se a passagem de Salmos 111.2: "Grandes são as obras do Senhor; nelas meditar todos os que as apreciam".

Na entrada do Museu da Universidade de Oxford, fundado no século XIX, há esculpido um anjo com livro e células germinativas.

A ideia de seus idealizadores, e também a ideia de todo esse livro é que os grandes cientistas e suas buscas estavam alicerçados na procura por entender o Livro da natureza e o Livro de Deus.
A penúltima curiosidade, a filosofia natural, estava profundamente ligada à última curiosidade, a busca metafísica por Deus.


"a penúltima curiosidade da ciência tem, ao longo da história humana, nadado na corrente da curiosidade metafisica última, que está arraigada na necessidade humana de entender o mundo como um todo."

O livro é uma viagem pela história da filosofia, teologia e arqueologia apontando como a busca científica esteve sempre ancorada numa busca religiosa.
O livro é fartamente ilustrado e bem gostoso de ler.

Já esperava um bom livro, mas fui surpreendido.
Foi um dos melhores livros lidos no ano até agora.