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Resenhas - Fique Comigo


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Dalila 07/06/2024

"As vezes, acho que temos filhos porque queremos deixar alguém que possa explicar ao mundo quem eramos depois que morremos"
Então, eu não consegui digerir o suficiente até agora, existe uma intimidade tão inerente nessa história que eu me vi induzida a lê-la sozinha. Mesmo que a única razão pra eu ter pego o livro tenha sido acompanhar o clube, quando eu comecei a ler me senti tão intima da protagonista que eu quis que os meus momentos com ela fossem particulares.
Tudo aqui é sobre uma mãe que não tem filhos, mas que sofre um desespero aflitivo pra consegui-los. E ao mesmo tempo parece que ela tá te contando um segredo, que se expande a cada palavra pra se tornar maior e maior. Conforme o livro avança, você mergulha em traumas passados, atuais e futuros emaranhados em mentiras, perdas, traições, magoas e rancores. Tudo tão bem amarradinho que a vontade é ler tudo de uma vez só. Eu fiquei abismada em muitos momentos, tanto pela excelência do texto, como pelo desenrolar dos acontecimentos. As reviravoltas não foram esperadas e pareciam impossíveis de acontecer, mas aconteceram e foram justificadas pq era exatamente para onde o texto devia me levar e me levou tão bem que eu não percebi que ia ser surpreendida até que a surpresa chegou.
Aqui ela conseguiu tecer um enredo tão ricamente construido que a qualidade da narrativa seguiu intacta em todas as paginas. Eu honestamente não consigo resumir em palavras a maravilhosa experiencia que foi ler esse livro. Isolando o apelo emocional, ainda existe um contexto político muito bem definido e bem apresentado, principalmente sobre a cultura da Nigéria e os reflexos disso no enredo são especialmente bem trabalhados. A sensação é que eu sentei em uma mesa e tomei um café com uma amiga que conversou comigo e me arrebatou pela complexidade emocional do que ela me falou. Em suma é um livro sobre perda, e é tão profundo, e feminino e lindo que eu fiquei grata por ter mergulhado nessas palavras. Mesmo eu não querendo ser mãe, e não sentindo nenhum apelo pela maternidade a Yejide conseguiu me tocar profundamente. Recomendo demais!
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gabigraner 05/06/2024

Emocionante.
Quando decidi ler esse livro, já sentia que seria uma história mais pesada e emocionante, mas não imaginei que seria tanto.

No começo, achei que Yejide estava doida, que ela se submetia a coisas absurdas por uma pira dela, mas aos poucos comecei a entender toda a pressão e o que significa não engravidar nessa cultura. A cada momento de dor, de luto, de entrega, de fraqueza, de "submissão", eu sofri junto com ela e até mesmo de Akin.

Terminei o livro com o coração apertado, muito indignada com muita coisa, mas ao mesmo tempo impactada por uma leitura tão boa.

Recomendo demais!
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viiholiveiiraa_ 04/06/2024

O quão disposta você está para se sacrificar pela sua família?
Yejide é casada com Akin há quatro anos. O casal, que se conheceu na faculdade e logo tiveram uma paixão avassaladora, são felizes, porém ainda não tiveram filhos. A família de Akin espera um herdeiro, já que vivem em uma época em que a continuação da linhagem familiar é importante. Pressionado, Akin aceita uma nova esposa, mesmo tendo combinado com Yejide que o casal seria monogâmico - mesmo vivendo em um país onde a poligamia é aceita -. A chegada de uma nova esposa, faz com Yejide esteja disposta a fazer qualquer coisa para engravidar primeiro. Mas, até onde é permitido ir para conseguir um desejo tão intenso?

“Fique comigo” tem como pano de fundo as crises políticas e o golpe de Estado que a Nigéria enfrentou durante os anos de 1980. A leitura, embora sensível e excepcional, é fluida. Na obra, a autora nos mostra como a poligamia é vista como a salvação quando um casal não tem filhos e como ter filhos é tido como a única coisa de valor que uma mulher pode ter. Essa é a missão da mulher nigeriana: procriar. E caso isso não aconteça, é nela contida a maldição da infertilidade.

O livro ainda nos mostra como é difícil debater sobre o papel da mulher e do homem na sociedade, ainda mais quando se falam sobre sexualidade e direito a reprodução. Por que só as mulheres são condenadas por não terem filhos? Por que homens não se sentem confortáveis em falar sobre sexualidade? Adebayo escreveu um livro feminino a respeito da maternidade, mas que dá lugar aos sentimentos dos homens que, infelizmente, também são vítimas de uma sociedade machista e patriarcal.

Embora o livro se passe em outro país e até mesmo outro continente, que há uma cultura diferente da qual estamos acostumados, será mesmo que a realidade de Yejide – mesmo vivida na década de 1980 - é tão diferente da realidade que muitas mulheres enfrentam hoje? Será que a sociedade ainda não impõe que nós, mulheres, só tenhamos valor aos termos um filho?

As turbulências que Yejide e Akin enfrentam no casamento com o sacrifício da esposa em ter filhos; as mentiras contadas para que a verdade não revisite; as tragédias que atingem o casal fazem parte de uma narrativa indiscutível.









site: https://www.instagram.com/letrasegraos?igsh=MTg2MjllNDZjeGowYw%3D%3D&utm_source=qr
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mydorotheas 03/06/2024

Confesso que foi um livro muito difícil de ser lido, devido a carga emocional e a escolha minunciosa de palavras para expressar cada sentimento de Yejide ao longo dessa jornada. Houve uma quebra de expectativas enorme ao longo da leitura, a cada momento que passa, a história fica emocionalmente densa de modo que é possível sentir a dor da protagonista.
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Rahgm 31/05/2024

Ótima leitura
Livro cheio de reviravoltas e muito fluido. Você acha que está indo tudo bem e de repente algo surpreendente acontece. E como sofre Yejide, meu deus! Vale muito a pena a leitura e traz um pouco do cenário político da época no país.
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larissafdsl 31/05/2024

Simplesmente um dos melhores livros que eu li esse ano. A história é super bem construída e se você gosta de plot, esse livro é o que você procura, com certeza.

Não conhecia a autora e fiquei muito surpresa positivamente com a escrita.
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Ju 29/05/2024

Amei!
Esse livro é simplesmente uma obra prima, um dos meus favoritos. No começo é um choque cultural muito grande, com situações que não estamos acostumados, mas passado esse primeiro estranhamento, a história flui e ganha vida. É tanto eita atrás de eita que fiquei chocada à todo momento que estive lendo. Sensacional!
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yasneryst 28/05/2024

Muito impactada
A condução desse livro é trabalho de gênio, não há outra maneira de dizer isso.
O modo como o passado se desenrola no presente, o modo como ele consegue ser coerente entre um momento e outro.
Não há um único parágrafo dispensável no livro, não tem nenhuma vírgula que não tenha sentido dentro do todo.
Uma obra muito impactante! Não só pelo enredo, mas pela forma.
Simplesmente maestral.
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yasneryst 28/05/2024

Muito impactada
A condução desse livro é trabalho de gênio, não há outra maneira de dizer isso.
O modo como o passado se desenrola no presente, o modo como ele consegue ser coerente entre um momento e outro.
Não há um único parágrafo dispensável no livro, não tem nenhuma vírgula que não tenha sentido dentro do todo.
Uma obra muito impactante! Não só pelo enredo, mas pela forma.
Simplesmente maestral.
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graci 26/05/2024

é muita desgraç9 pra um casal só
Nossa, que leitura desgraçada! o livro é ruim? NÃO, definitivamente não. Mas eu fiquei triste e agoniada durante TODO O LIVRO. Quando entendi como a Yejide foi enganada pelo marido, o sofrimento por tudo que aconteceu e o último sofrimento de quem não aguentava mais sofrer foi demais pra mim. minha cabeça tá doendo.
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Mariely.Carreira 23/05/2024

Perfeição
Um livro pra se emocionar e refletir.

Se emocionar com uma mulher que tem toda fé do mundo que será mãe. Uma mulher que confia em um homem de olhos fechados. Uma mulher que é forte mas é tão frágil quando o assunto é ser mãe. Uma mulher que vive em uma cultura onde a mulher necessita ser mãe para ser aceita, onde quando não se engravida, sempre é culpa dela e quando essa mãe consegue realizar seu sonho e uma doença leva seu filho, a culpa também é toda dela.

Refletir sobre o poder da mulher e da mãe. Refletir sobre culturas e suas diversas formas. Refletir sobre o amor e a confiança que temos nas pessoas.

A história de Yejide e Akin se passa na Nigéria. Após anos de casamento sem filhos, Yejide fica grávida. Mas nem tudo são flores. Em meio a mentiras, questões familiares complicadas, religião e fé, a família vai se desgastando aos poucos e aquela mulher que tem o sonho de ter tantos filhos vê aos poucos seus sonhos desmoronando.

O livro ainda traz o realismo de uma Nigéria com as dificuldades políticas de 1980, fazendo o leitor entender o desenrolar dos personagens.

Ao final da leitura nos perguntamos: até que ponto somos capazes de nos sacrificar pela família?

Já favoritei ??
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juliaarcheron 23/05/2024

"Mas há coisas que nem o amor é capaz de fazer."
Esse livro me deixou em surto total, do início ao fim. Esse drama familiar acompanha um casal nigeriano que está tendo dificuldades para ter um filho, e com isso, forçados pela família, começam a ter um relacionamento poligâmico (o que é comum na cultura do país). Tudo vira de cabeça pra baixo quando um segredo do marido vem a tona...
Em geral curti a leitura, mas o final foi maçante e o reencontro tão esperado foi bem rápido e pouco desenvolvido. Drama, confusão, gritaria, luto, tristeza: tudo isso e mais um pouco você encontra nesse livro!
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