Agora sapiens

Agora sapiens Camila Mossi




Resenhas - Agora sapiens


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Ju Biasuz 18/12/2021

Li esse livro pra escola, não estou acostumada a ler crônicas, mas até que achei uma leitura legal e rápida.
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Antonio Maluco 26/11/2018

Crônicas
o livro conta com crônicas de alguns assuntos do nosso dia a dia
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Paulo Silas 15/08/2018

As crônicas. As palavras, as mensagens, as ácidas críticas que apenas conseguem ser transmitidas pelas crônicas. Há várias formas de se dizer as coisas, mas algumas só conseguem ser ditas com as crônicas. E é através delas, as crônicas, que ela, a Camila, diz essas coisas – essas coisas que incomodam, que causam um reboliço no estômago, que divertem, que arrancam risos, que ensejam em sorrisinhos sarcásticos (aqueles que se expressam por uma tremida no canto da boca, dando a entender que o leitor entendeu o sarcasmo presente numa linha, numa frase ou em um parágrafo). As palavras recebem um sentido próprio quando postas nas crônicas, e essas palavras ganham uma aura ainda mais forte de singularidade nas crônicas presentes em “Agora Sapiens”. São crônicas que, reunidas, constituem todo um peso que somente a união de algo pode proporcionar. Esse peso é sentido de modo próprio por cada tipo de leitor. As crônicas pesam – para uns mais, para outros menos. Esse peso sentido depende do estado de espírito do leitor, talvez? Ou dependeria da forma com a qual o leitor recebe cada crônica durante uma atenciosa leitura? Seja como for, o livro, com todo o seu peso, atinge em cheio aquele que o lê. Cabe ao leitor testar por conta própria para poder sentir e aproveitar a experiência.

“Agora Sapiens” é constituído por crônicas. Várias delas. O olhar atento da autora, somado à sua escrita convincente que atrai, é transmitido ao leitor de modo a possibilitar um compartilhamento de sensações, de experiências, de interpretações e compreensões sobre as coisas. Essas coisas são diversas. Nada, ou muito pouco, escapa. Temas como o amor, a política, o ofício da escrita e a religião são trabalhados de modo sincero e divertido nas páginas do livro. Narrativas, que são construídas de forma própria pelos cronistas, preenchem todos os espaços da obra. Assim, as inquietações são divididas com o leitor. Sensações de angústia, de alegria, de constrangimento e de euforia são sentidos, transmitidos, relatados ou compartilhados. O olhar sobre as situações do cotidiano e toda inquietude que disso gera ao observador mais atento se fazem presentes nos capítulos do livro. Escritos bons e memoráveis que, de forma ou outra, mexem com o leitor. Eis o êxito da empreitada da cronista.

A escrita de Camila Mossi flui e diverte. Há todo um senso de humor presente que pode ser facilmente captado pelo leitor. Daí o interesse que é despertado logo nas primeiras linhas da obra, permanecendo presente até a última página. As noites de domingo vivenciadas por um casal de namorados em início de relacionamento (“Paixões e gramática de domingo à noite”) abrem a série de crônicas. A partir daí, há muito: o estar perdido sobre a chegada do futuro (“Tecnologia da descomunicação”), a modernização da língua portuguesa (“O trema caiu”), o poder monossilábico dos homens (“No princípio...”), uma espécie de fábula política contextualizada (“A lenda da estrela (de)cadente do Camelot”), a ideia de ser uma árvore (“Se eu reencarnasse árvore”)... Até a Rose, do filme “Titanic”, aparece no livro (“Você é boba, Rose”). Enfim, uma série de crônicas que fazem aquilo que as crônicas muito bem fazem: relatam as coisas à própria maneira. A autora propõe e fornece algo que diverte, critica e faz pensar. O acerto de “Agora Sapiens” é certo. Um escrito de várias escritas que merece a leitura!
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