Bem-vindos ao paraíso

Bem-vindos ao paraíso Nicole Dennis-Benn




Resenhas - Bem-Vindos ao Paraíso


85 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Lenas 18/06/2022

Apesar de ser um livro bom, eu queria ter gostado mais do que gostei. Eu não esperava uma história leve, mas o livro é muito mais sombrio do que eu imaginava.

?Bem-vindos ao paraíso? é focado em duas irmãs e sua mãe, que vivem na Jamaica. A primeira é Margot, uma mulher de 30 e poucos anos, que trabalha em um hotel para turistas. A segunda é Thandi, uma adolescente prestes a se formar na escola. E a mãe delas, Delores, que vende lembrancinhas para turistas.

Delores e Margot trabalham bastante e apostam tudo em Thandi, com a expectativa que ela se torne médica e as livre da situação econômica que vivem. No entanto, embora muito inteligente e capaz, Thandi sonha em ser uma artista.

Eu estava muito interessada por tudo no início da leitura, aprendendo sobre as personagens, seus relacionamentos e objetivos. No entanto, à medida que a história foi avançando e mais do passado foi sendo revelado, tanto a Margot quanto a Delores se tornaram cada vez mais desagradáveis, e a partir daí eu comecei a perder o interesse.
Entendo a situação de querer fazer o possível para que a próxima geração tenha uma vida melhor, mas tanto a Delores, no papel de mãe, quanto a Margot, no papel de uma mulher que afirma querer ser independente, passaram do limite várias vezes e não sentiram um pingo de remorso ao fazê-lo.

Como um todo, esse livro nos traz um enredo sólido, muito bem escrito e com um pano de fundo muito real e triste, mas infelizmente não é algo que EU recomendaria (tendo como base o meu gosto literário, claro).
comentários(0)comente



Gramatura Alta 11/09/2018

http://gettub.com.br/2018/09/11/bem-vindos-ao-paraiso/
Caso você tenha faltado a alguma aula de Geografia ou História, a Jamaica é um país composto por uma grande ilha principal e várias outras ao redor, situado no mar do Caribe, descoberto e colonizado pelos Espanhóis, em 1494, que foram expulsos pelos ingleses em 1655, e tornou-se independente apenas em 1962. A economia do país e quase totalmente centralizada em serviços e turismo. A maioria da população de Kingston, a capital do país, é de descendência africana, e a religião predominante é a Católica. Dois quintos da população vivem em assentamentos ilegais, e o país é considerado, por grupos de direitos humanos, como o mais homofóbico do mundo por causa dos crimes violentos contra pessoas LGBT. Para se ter uma ideia, em 2014, após o dia do orgulho gay, milhares de pessoas foram às ruas para defender a lei da sodomia, que proíbe relações físicas entre pessoas do mesmo sexo, com possibilidade de reclusão por um período de até dez anos.


Toda essa introdução foi necessária para você ter uma leve noção de onde se desenrola a história de BEM-VINDOS AO PARAÍSO, que se concentra, principalmente, mas não só, em três personagens: Margot, uma mulher negra deslumbrante que trabalha na recepção de um hotel; Thandi, a irmã mais nova de Margot, de quinze anos, que frequenta uma escolha majoritariamente de brancos; e Delores, a mãe das duas, uma mulher preconceituosa e autoritária. Não é uma narrativa leve que você encontrará nas 410 páginas do livro. Na verdade, ao fim da leitura, você provavelmente sentirá que levou um soco no estômago, provavelmente sentirá um gosto amargo na boca, e provavelmente fechará os olhos e ficará muito tempo pensando no que acabou de ler. É isso que um livro excelente faz com o leitor.

Margot faz hora extra. Mas não na recepção, e sim como prostituta. Ela faz sexo com os hóspedes mais ricos, como forma de conseguir pagar o colégio da irmã e juntar dinheiro suficiente para comprar uma casa na parte nobre da cidade, longe da miséria da favela. Margot também mantém relações com seu chefe, Alphonso, porque nesses momentos, ela passa para ele ideias de como melhorar o hotel e de como ele poderá promovê-la para administradora. Só que esse não é o maior segredo de Margot. Existe outro. Ela é apaixonada por Verdene, uma mulher branca e rica, com quem mantém uma relação secreta. O que é proibido na Jamaica. O que é odiado pela maioria da população.

Thandi, escondida da irmã e da mãe, paga para uma mulher aplicar um creme em sua pele para que fique mais clara. Ela é tão bonita quanto a irmã, só que mais jovem, mas não consegue enxergar essa beleza porque acredita que a cor de sua pele a torna feia. Ela acha que a indiferença e os cochichos que ouve no colégio são devido a ela não ser branca, que ela não tem futuro, que nunca encontrará quem goste dela. Thandi não sabe nada do que Margot faz, apenas que ela trabalha em um hotel. E não sabe o que ela passou nas mãos da mãe antes dela nascer.

Delores é a personagem que mais me deixou revoltado. Ela não consegue reconhecer nada do que Margot faz, e acha que Thandi é tão sem futuro quanto a irmã mais velha. Delores é o tipo de pessoa que só consegue ver coisas ruins, que reclama de tudo na vida, que maldiz qualquer pessoa, que julga e condena baseada apenas em seu preconceito. Ela é a responsável pelos traumas das filhas, pela falta de amor que elas sentem. Delores é responsável por muitas outras coisas terríveis, nojentas, que o leitor irá descobrir até o final da história.

E temos a quarta personagem, que embora não esteja presenta na mesma quantidade, tem uma importância fundamental em quase tudo o que acontece. Verdene é vista como um demônio por quase todos, devido ao fato de saberem que ela sente atração por mulheres. Não importa que seja branca, não importa que seja rica, não importa que seja uma boa pessoa, o preconceito fica acima disso tudo. Ela ama Margot, e sabe que Margot a ama, mas existem coisas demais no meio dessa relação. Elas possuem um plano para conseguirem viver juntas, longe daquele inferno, mas também existe muita mágoa em Margot por tudo o que ela passou, e muita ambição por tudo o que ela deseja. Sentimentos assim, direcionam a pessoa para um caminho direto à destruição, ou à solidão.

Margot coloca Thandi na frente de tudo, ela coloca a irmã como uma âncora que não deixa que ela seja levada pela correnteza para a perdição. Mas Margot é ambiciosa, é inteligente, e faz qualquer coisa para conseguir o que deseja. Qualquer coisa. Ela pode passar em cima de qualquer pessoa, desde que isso signifique que conseguirá o que precisa para o bem da irmã e o seu bem.

Existem muitos outros personagens em BEM-VINDOS AO PARAÍSO, pessoas que demonstram bondade, preconceito, racismo, ignorância, intolerância, pessoas que não se importam com ninguém, nem sequer com elas mesmas. Algumas passagens são tão inacreditavelmente bárbaras, que custa acreditar que um lugar assim realmente exista. Por isso, eu fiz questão de colocar aquele primeiro parágrafo na resenha, para você compreender que, sim, ainda existem lugares demasiadamente cruéis no mundo, onde comportamentos desumanos se misturam na total miséria.

Margot, Thandi, Delores, Verdene, são mulheres totalmente diferentes, com sentimentos e motivações completamente diferentes, e que por isso mesmo, aos poucos, com o passar do tempo, criam um desiquilíbrio na relação, na vida, que as conduz para dois lugares possíveis: a paz longe do inferno, ou a descida a um inferno pior do que aqueles em que já vivem. Sim, porque é bem clara a descrição de onde vivem. De um lado, os hoteis luxuosos, de pessoas que chegam de todas as partes do mundo para se divertirem e deixarem dinheiro; do outro lado, favelas lotadas de miséria, sofrimento, fome. É a Jamaica, mas poderia ser quase qualquer grande cidade do Brasil. Exclusão social, preconceito, racismo, todas essas injustiças da vida, não são exclusivas de lá.

Os capítulos finais de BEM-VINDOS AO PARAÍSO são de uma profunda dor, da compreensão de que não adianta a gente querer o bem de alguém, se esse alguém não enxergar isso, ou não quiser isso. E que as coisas que fazemos, independentemente do quanto as façamos com boas intenções, podem não servir para nada, nem para nós mesmos. A conversa final entre Margot e Thandi, diante de Alphonso, é algo que dá um tapa no rosto do leitor, que demonstra, claramente, o que uma pessoa faz quando perde qualquer esperança.

BEM-VINDOS AO PARAÍSO é um drama intenso, com personagens no limite do abismo, consumidos pelo preconceito e pelo racismo de onde vivem, com atos de ambição que destroem as pessoas, inclusive as que amam. Uma obra impactante, dolorosa, com um final realista, com a mensagem de que, às vezes, os objetivos deixam a pessoa cega e sem aquilo pelo qual ela achou que lutava. E quando a pessoa consegue enxergar, já é tarde demais. Ou não se importa mais. Entra, sem dúvidas, na lista dos melhores livros da vida.

Ah, por fim, preciso elogiar o trabalho de Heci Candiane na tradução da obra. Muitos dos diálogos tentam ser fiéis à forma como uma parte da população fala na Jamaica, uma fala de pessoas ignorantes, algumas analfabetas. No início da leitura, é um pouco difícil entender o que eles dizem, mas, aos poucos, dá para acostumar. Algumas pessoas podem reclamar, dizer que não era necessário, já eu acho que ficou perfeito, ainda mais para destacar as crenças e comportamentos daquela região do mundo.

site: http://gettub.com.br/2018/09/11/bem-vindos-ao-paraiso/
comentários(0)comente



anselmo.pessoal 13/05/2021

Um mergulho na realidade da Jamaica.
As primeiras imagens que vinham a minha mente quando pensava na Jamaica eram Bob Marley e férias em resorts de luxo. Esse livro mergulha no que está por trás disso. Um retrato chocante de uma realidade que eu desconhecia completamente. Me lembrou muito um dos melhores livros que li nos últimos tempos, Todas as Cores do Céu, que faz algo parecido só que na Índia.
Super recomendo. Além de uma estória fascinante uma narrativa deliciosa de se ler.
comentários(0)comente



Layla.Ribeiro 31/07/2023

Escrito por uma jamaicana radicada nos EUA, ?Bem-vindos ao Paraíso? é um livro ambientado nos anos de 1994 em Montego Bay, Jamaica. Apresenta a história de 03 mulheres negras e pobres da mesma família: a mãe Delores e suas duas filhas Margot (30) e Thandi (15), que esperam mudar de vida depositando as esperanças na filha Thandi que com ajuda da irmã e mãe estuda em uma escola particular do local, pois as poucas opções para os moradores locais é viver do turismo, ou vendendo artesanatos ou como empregados dos vários resorts da região. Margot vive um amor proibido e escondido com uma mulher, cuja comunidade sabe que é lésbica e por isso é hostilizada por todos. Bom, é um livro muito duro de ler, pois ele aborda turismo sexual, abusos, pedofilia, estupros e a questão das construções de Resorts em comunidades nativas. Não sabia que na Jamaica a homossexualidade é condenada, se for uma mulher a condenação ainda é bem pior, outra coisa que me chocou é que muitas pessoas tentam clarear a pele usando produtos químicos para tentar ascender na sociedade, embora a Jamaica seja predominante negra as pessoas de pele retinta raramente conseguem a ascensão e recorrem a esse método em busca da cor ?manteiga de amendoim?, isso foi um dos pontos que me levaram a horas de reflexão. Há muito tempo um livro não me dava ?socos no estômago? como esse, a autora conseguiu deixar em dúvidas sobre o que sentir com as personagens mais velhas, uma mistura de nojo, raiva, dó e compreensão (talvez), um círculo de violência estruturado perpetuado por gerações. Eu gosto do poder que o livro tem de nos fazer se colocar no lugar dos outros e a escritora conseguiu perfeitamente com essa estória. Recomendo muito essa leitura.
comentários(0)comente



Nadia 09/08/2023

Mulheres dilaceradas
Achei o livro muito lento, pensei até mesmo em desistir da leitura, mas segui em frente.
Retratou de forma dura a mãe abusiva e cruel da família, e também toda questão de turismo e exploração sexual na Jamaica. Resultando em mulheres marcadas pela vida e que se perdem em busca de um futuro melhor.
comentários(0)comente



Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 05/09/2020

O oprimido virando opressor
Nessa história a gente conhece a Margot, uma mulher que teve sua vida toda moldada pelas decisões da mãe e agora precisa se sacrificar para que o futuro de sua irmã seja perfeito.

O único problema é que ela está fazendo a mesma coisa que fizeram com ela: impondo coisas para cima dos outros....

O livro fala muito sobre racismo, principalmente o racismo dentro da própria comunidade negra.

Eu achei que seria um livro levezinho com romance sáfico, mas fui pego desprevenido. É de fato um livro bem pesado, mais do que eu imaginava.

A autora trata de assuntos como pedofilia, racismo, estupro, linchamento público e homofobia (Esses são só os que eu lembro).. então não espere uma leitura leve como eu rs

Eu não consegui ler esse livro rápido porque os temas abordados acabam sendo muito pesados e tive que ir fazendo pausas ao longo dos dias pra digerir as crueldades que acontecem...

É muito interessante analisar o comportamento da família da Margot. A mãe dela é extremamente arrogante e nojenta, e infelizmente ao longo da história a gente percebe que Margot está se tornando a mãe.

No fim ficando questionamento: impor algo para outras pessoas resolve algum problema? (Resposta: não)
comentários(0)comente



Mari Pereira 29/04/2022

Bem-vindos ao paraíso me surpreendeu bastante.
Não sei porque, estava esperando uma história de amor meio clichê e encontrei algo completamente diferente.
A história se passa na Jamaica, na década de 90, e traz como pano de fundo a expansão do turismo e dos resorts de luxo na ilha. Dessa forma, a obra aborda a desigualdade social que fica envidente a partir de um turismo exploratório, em que o paraíso é sempre para os outros e não para os habitantes locais. Junto com isso, traz também importantes reflexões sobre o turismo sexual, algo ainda tão presente na América Latina.
Não bastasse todo esse pano de fundo super complexo, o livro ainda trata sobre racismo, colorismo, homofobia, violência sexual, exploração sexual e relações familiares conturbadas.
Marcado pelo silêncio que separa as personagens principais, a narrativa mantém uma atmosfera de suspense, que não te deixa largar a leitura até terminar.
Uma ótima leitura, instigante e envolvente.
Apenas acho que a quantidade de temas e questões trazidos à tona tenha sido um pouco excessiva, não dando o aprofundamento e encerramento merecido para alguns arcos narrativos abertos ao longo do livro.
comentários(0)comente



clara 12/07/2021

será mesmo um paraíso?
achei mt bom o jeito como a autora descreve o cenário que se passa a história, na Jamaica, é mt bem detalhado mesmo! eu conseguia visualizar direitinho todos os lugares.

é um livro denso e que traz temáticas bem pesadas, o fato desse lugar não ser um "paraíso", como diz no título. adorei conhecer cada uma das personagens e as vivências delas para sobreviverem naquele lugar, mesmo me estressando mt com várias decisões

enfim, gostei bastante de conhecer um pouco mais do país, naquela época em que se passa a história!
comentários(0)comente



herfleurs 03/12/2020

"Sentir dor ou não sentir absolutamente nada."
É um livro muito forte, muito humano e cru.

Nicole fez um trabalho incrível, as personagens são plurais, são reais e reais.

Existe inúmeros gatilhos então fiquem atentes a isso, eu cometi o erro de achar que os temas seriam retratados de outra maneira e acabei enfrentando muita dificuldade na leitura porque não estava preparada para tantos temas dessa forma.

A escrita é maravilhosa, a leitura flui muito fácil apesar dos temas cruéis. As narrações são singulares e não se misturam de forma nenhuma.
A edição da Morro Branco está perfeita também.

Eu diria que é um daqueles livros que lemos e mudam com certeza nossa pespectiva sobre diversos pontos da vida, maternidade, relações familiares.
Da uma visão crua e real do que é racismo internalizado, como políticas racistas oprimem, turismo sexual, falta de educação de qualidade...

É um ensinamento sobre como a vida funciona, como o loop não termina e você acaba sendo algo que você sempre odiou, sobre expectativas, a que ponto chegamos pra conseguir continuar nos enganando.

É triste de certa forma, mas Nicole nos mostra a vida real, o final abre espaço de ser bom mas deixa claro que a vida ainda está correndo tudo pode piorar.
comentários(0)comente



Raquel 17/11/2021

Bom
Esse livro nossa, muito forte eu tava esperando algo feliz e leve um romance fofinho e recebi um tiro
comentários(0)comente



Ca Melo 18/01/2021

“Isso aqui não é o paraíso. Pelo menos, não para nós.”
Desde que passei a procurar livros escritos por autores pretos, me abri para conhecer também histórias que se passam fora dos centros hegemônicos Estados Unidos-Europa. Não me lembro ao certo onde vi essa indicação, mas “Bem-vindos ao paraíso” foi um livro que me chamou a atenção e que fiz questão de comprar.
Além de ser escrito por uma mulher negra e lésbica, a história é ambientada na Jamaica, país este da origem da autora. Assim, a história passa a tratar de questões críticas sobre, essencialmente, a imagem da mulher preta. Por ser um país tropical, a Jamaica é destino de muitos gringos que buscam se aventurar por um país “exótico”.
De maneira crua, a autora trata da exploração e turismo sexual, ao mesmo tempo em que as desigualdades sociais são exacerbadas: de um lado o império de grandes resorts de luxo, enquanto a população da comunidade vive em situação de miséria.
O livro tem como ênfase a geração de três mulheres de uma mesma família, sendo que Margot, a filha mais velha ganha mais destaque na narrativa. Os traumas do passado colocam ela e a mãe em conflitos, enquanto a irmã mais nova é vista como aquela que vai salvá-las de uma vida marcada por abusos. Para quem gosta de histórias dramáticas em torno da (des)estrutura familiar dificilmente sairá decepcionado com essa experiência.
A narrativa também trata de questões voltadas ao racismo e de como o branqueamento de meninas pretas é visto como uma estratégia para diminuir o peso de ser uma mulher preta. É doloroso acompanhar os procedimentos adotados e a falsa ilusão que as jovens mulheres se submetem.
Por fim, o livro também aborda de questões voltadas à sexualidade, como a descoberta do sexo e o relacionamento homoafetivo. Isso num cenário marcado por preconceitos e violência contra tudo que não segue a ordem natural das coisas.
Com uma narrativa envolvente, dramática e crua, “Bem-vindos ao paraíso” traz personagens marcantes que ficam por muito tempo na nossa memória. Esse é um livro que merece mais espaço, que precisa de mais atenção e que mais leitores tenham acesso. Todos deveriam ler para conhecer a realidade de países tropicais conhecidos como paraísos, quando na verdade estão longe de ser.


site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2021/01/18/resenha-bem-vindos-ao-paraiso-de-nicole-dennis-benn/
comentários(0)comente



mendanha 11/01/2023

bom
é um livro difícil de ser lido mas que merece atenção. escrita incrível mas não é fluída. me decepcionei um pouco com a autora porque acredito que tenha se perdido durante o meio do livro. mas o final é fiel a todo o resto da história. recomendo!
comentários(0)comente



-Nyx 12/07/2022

- Muito bom! '
- Não sou muito boa em escrever resenhas, mas vamos lá?
Esse é o livro escolhido para uma leitura coletiva em um grupo no qual eu faço parte.
Não estava nutrindo muitas expectativas, pois não é o tipo de leitura à qual eu estou acostumada. Porém, o livro me surpreendeu positivamente, com uma escrita diferente, personagens e ambientes bem desenvolvidos.
No começo, a história não me prendeu muito, mas a partir da segunda parte do livro a história ficou frenética e era quase impossível parar de ler. O final, no entanto, não me agradou muito, deixando vários pontos sem desfecho. Mesmo assim, eu gostei. '
comentários(0)comente



melxskoob 10/02/2022

que
pqp o que foi isso, esse livro me abalou total as estruturas, por isso amo bibliotecas, se nao fosse for ela eu não teria achado essa obra prima. uma viagem na jamaica que vai tratar tantos e tantos problemas que é impossivel não se envolver. isso aqui foi incrivel.
comentários(0)comente



Elisa 07/01/2021

Livro bom
É um livro bem bom, com temas super relevantes. Em uma palavra, o descreveria como um livro chocante.
Minha crítica está na demora, o livro não se desenrola, assim vai cansando e até chega a desanimar
Mas, de resto, super indico. E estou super afim de ver um filme sobre. Tenho certeza que seria candidato a Oscar!!!
comentários(0)comente



85 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR