Miséria da Filosofia

Miséria da Filosofia Karl Marx




Resenhas - Miséria da Filosofia


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JoAo366 27/05/2024

A primeira parte do livro já começa com Marx falando sobre valor de uso e valor de troca, o que pode assustar o leitor que não esteja familiarizado com o assunto. O próprio Marx diz que este livro pode servir como uma espécie de introdução ao "O Capital", mas é bom ter cuidado pois muitos termos são diferentes neste livro em comparação ao Capital, (o próprio Engels deixa isso claro em um prefácio da "Miséria da Filosofia") o que pode causar confusão posteriormente. E, sinceramente, creio que é mais fácil entender sobre valor e outros aspectos econômicos que Marx aborda no próprio Capital.

Sobre o livro, Marx vai discutir algumas visões equivocadas de Proudhon em relação à economia, principalmente sobre valor de uso e valor de troca, oferta, demanda, abundância, escassez, etc. Proudhon ignora o caráter histórico que a economia possui, sobretudo no aspecto das trocas. Também ignora contribuições de outros economistas políticos na formulação de seu pensamento. Muitas vezes, Marx precisa resgatar passagens importantes de, por exemplo, Adam Smith e David Ricardo, simplesmente para dizer ao francês que pensadores importantíssimos já haviam pensado algo similar ao o que ele vinha tentando formular.

A edição da Boitempo possui uma introdução muito boa de José Paulo Netto, que nos mostra todo o contexto histórico em que o livro foi escrito e por que foi escrito, o que imagino ser o mais importante, pois foi um grande evento na vida de Marx e outros assuntos relacionados a economia que estão no livro podemos ver mais detalhadamente em outras obras como o próprio Capital.

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Gustavo.Martins 06/08/2023

Miséria da filosofia proudhoniana
O último da série de 4 livros do Marx que comprei no início do ano, e o que estava mais apreensivo de ler. Não podia estar mais errado. Nada a temer, pois não me chamo Proudhon.

O livro é dividido em 2 partes, a primeira é extremamente fácil de ler, e basicamente Marx humilha as noções e pretensões econômicas de Proudhon com muita ironia. Chega a ser cômico, fui obrigado a parar de ler para rir. Proudhon desconsidera oferta e procura na análise econômica e é incapaz de entender a teoria do valor.

Na segunda parte senti falta de ler a Filosofia da Miséria para entender a crítica, que se baseia no método de análise de Proudhon, que relembra Hegel. Uma segunda leitura deve bastar para cobrir os vazios teóricos que não compreendi durante a leitura. A leitura do texto do autor francês também bastaria, superando os misticismos da metafísica empregada, mas que no momento não tenho interesse algum.

Um livro excelente, e mais fácil do que pode parecer com seu título. A Miséria da filosofia é uma boa opção para conhecer Marx, e o materialismo histórico aqui apareceu pela primeira vez para mim.
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CAMBARÃ 29/01/2023

Difícil
Ler Marx requer muita concentração e vontade .
A mísera da filosofia dá uma pequena amostra de seus super inteligencia e dedicação.
Espero ler outras obras dele.
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Melry.Carla 06/09/2022

Miséria da Filosofia
Miséria da Filosofia é uma resposta da Marx ao Proudhon, tratando sobre a ideia do valor de troca.
Nesse livro haverá vários argumentos que contestam o pensamento de Proudhon e como Marx ver sua lógica infundada sobre vários assuntos ligado a economia.
É uma leitura um pouco cansativa devido o texto com uma escrita rebuscada e que também tem muitos conceitos ligados a economia política, portanto, é necessário para uma leitura completa, o uso de outros conhecimentos que possam melhorar o entendimento.
Ah! No livro aborda por parte do Sr. Proudhon os primeiros indícios do "anarquismo" parece que começa com ele esse conceito.
Então, para quem gosta, vale a pena a pesquisa! ??
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Antônio 17/05/2022

Podendo ser compreendido como um prelúdio d?O Capital, esse livro se destaca na obra marxiana por mostrar a compreensão de Marx sobre conceitos importantíssimos da sua teoria em uma resposta sarcástica ao chamado ?socialismo pequeno burguês? de Proudhon. Conceitos como valor de uso, valor de troca, jornada e divisão de trabalho, propriedade, renda e monopólio constroem uma visão mais ampla do que Marx pretendia trabalhar no desenvolvimento do seu entendimento sobre a luta de classes e o materialismo histórico enquanto método.
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Pantaleoniano 22/10/2020

Crítica esmagadora ao chamado "socialismo pequeno burguês" de Proudhon. O "fio condutor" é a própria obra de Proudhon, visto que aqui reina a crítica imanente de Marx. A lógica da argumentação crítica parte da própria lógica do objeto, aí está a força da obra.
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Sara 06/09/2020

Uma leitura um tanto quanto cansativa mas com uma mensagem realmente importante
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Lista de Livros 26/08/2020

Lista de Livros: Miséria da filosofia (Boitempo), de Karl Marx
Parte I:

“O que é hoje o resultado do capital e da concorrência entre os operários será amanhã – se abolirmos a relação entre o trabalho e o capital – o resultado de uma convenção baseada na relação entre a soma das forças produtivas e a soma das necessidades existentes.”
*
“De fato, é preciso ser desprovido de qualquer conhecimento histórico para ignorar que os soberanos, em todos os tempos, submeteram-se às condições econômicas, sem jamais lhes impor sua lei. A legislação, tanto política quanto civil, apenas enuncia, verbaliza o poder das relações econômicas.
Foi o soberano que se apoderou do ouro e da prata para torná-los agentes universais da troca, imprimindo-lhes sua chancela, ou foram esses agentes universais da troca que, ao contrário, se apoderaram do soberano, obrigando-o a imprimir-lhes sua chancela e a dar-lhes uma consagração política?”
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“O que constitui o movimento dialético é a coexistência de dois lados contraditórios, sua luta e sua fusão numa categoria nova.”
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Parte II:
“Não se faz história com fórmulas.”
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“Em cada época histórica, a propriedade desenvolveu-se diferentemente e numa série de relações sociais totalmente distintas. Portanto, definir a propriedade burguesa não é mais que expor todas as relações sociais da produção burguesa.
Pretender dar uma definição da propriedade como uma relação independente, uma categoria à parte, uma ideia abstrata e eterna, só pode ser uma ilusão de metafísica ou jurisprudência.”
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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: A Miséria da Filosofia - Karl Marx
“Para os economistas só há duas espécies de instituições, as da arte e as da natureza. As instituições do feudalismo são instituições artificiais, as da burguesia são instituições naturais. Assemelham-se aos teólogos que também estabelecem duas espécies de religiões. Qualquer religião que não é a sua é uma invenção dos homens, ao passo que a própria religião é uma emanação de Deus."
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“A condição de libertação da classe trabalhadora é a abolição de qualquer classe.”
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Mariane 05/08/2013

Miséria da Filosofia da Miséria
Apesar das grandes críticas às suas obras, Marx foi o responsável por dividir a Europa – e o resto do mundo – em duas partes. Este já é o maior convite a sua leitura. Sua primeira obra pública, e uma das mais comentadas pelo próprio autor, Miséria da Filosofia é uma resposta à Filosofia da Miséria de Proudhon. Segundo Marx, este livro contém os germes da teoria desenvolvida em O Capital e, junto com o Manifesto do Partido Comunista, pode servir de introdução ao posterior trabalho. Para os que entenderam e gostaram do Manifesto, a linguagem não será um problema. Não é necessária a leitura de Filosofia da Miséria para sua interpretação; Marx usa as próprias palavras de Proudhon para consolidar suas afirmações. O livro bem interpretado pode se dar por base para o entendimento de todas as obras de Marx e Engels.
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Gabi MM 05/01/2012

Difícil, mas bom
É difícil falar sobre este livro no momento que se entende pouco do que é falado nele, mas pelo que entendi o livro é bom.
Esta obra é uma resposta à obra "Filosofia da miséria", de Proudhon. Sendo assim, este livro de Marx é compreendido melhor quando contextualizado e seguido da leitura do pensador francês.
O próprio Marx afirmou, em outra ocasião, que "Miséria da Filosofia", juntamente com o "Manifesto do Partido Comunista" são suas obras que podem servir de introdução à sua obra-prima "O capital".
Marx discute na primeira parte de "Miséria da Filosofia" sobre o valor (valor de uso, valor de troca), e na segunda parte sobre o método, a divisão do trabalho, a concorrência, a propriedade da terra, greves e salários, entre outros.
"... Como o valor de uso se transforma em valor de troca?...”
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Pseudokane3 18/09/2010

Proudhon reabilitado!
É difícil abrir a boca para falar qualquer coisa de boa ou de má sobre Karl Marx, visto que sua relevância canônica está eternamente assegurada, mas... Ler este livro é algo que causa raiva: raiva de percebermos um gênio entregar-se mais ao ego rebatedor do que necessariamente à defesa de uma tese, raiva de percebemos que uma reprimenda insatisfatória engendra paixões inassumidas... Sempre desgostei do estilo alvoroçado proudhoniano, saí gritando aos quatro ventos que o que este tem de mais valoroso é o título de sua obra mais conhecida, mas, depois de ter contato com esta obra marxiana menor, quase virei fã do Proudhon, ingênuo e bem-intencionado em seus ataques anarquistas tão fervorosamente condenados por Marx... Depois disso aqui, A PROPRIEDADE É UM ROUBO é um clássico que merece nova e renovada chance!

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Glauber 22/01/2010

Prelúdio ao Capital
Esta obra é uma resposta à obra "Filosofia da miséria", de Proudhon. Sendo assim, este livro de Marx é melhor compreendido quando contextualizado e seguido da leitura do pensador francês.

O próprio Marx afirmou, em outra ocasião, que "Miséria da Filosofia", juntamente com o "Manifesto do Partido Comunista" são suas obras que podem servir de introdução à sua obra-prima "O capital".

Marx discute na primeira parte de "Miśeria da Filosofia" sobre o valor (valor de uso, valor de troca), e na segunda parte sobre o método, a divisão do trabalho, a concorrência, a propriedade da terra, greves e salários, entre outros.

Ele expõe os erros de Proudhon e apresenta em sua crítica seus princípios econômicos e filosóficos, refutando o economista francês diversas vezes de forma irônica, sarcástica e ácida, principalmente quando Marx, devido à sua grande erudição e vasta leitura, provava a Proudhon através de citações que vários economistas já tinham descoberto o que ele arrogava ser originalidade sua.

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