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Contos Anton Tchekhov




Resenhas -


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Diego Almeida @diegoalmeida999 17/01/2022

Ótima leitura pro início de ano
Nesta coletânea de contos podemos conhecer um pouco mais sobre a obra deste autor russo Anton Tchekhov que é um escritor com uma grande capacidade de guiar o leitor com sua narrativa na direção que pretende apresentar os fatos e personagens e em seguida gira uma chave onde podemos ver tudo em outra perspectiva. A vivacidade de seus personagens é bem interessante bem como o desenrolar de seus sentimentos e oscilações de humor. Leitura agradável e rápida ótima para quem pretende iniciar ou retomar a leitura dos russos.
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Ane 16/01/2022

Inspirador, Tchekhov ensinou-me que é possível contar uma história de forma objetiva, com bom humor, sem ser raso. Para ler e reler mil vezes!
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Janaine.Mioduski 09/12/2021

Uma seleção heterogênea e brilhante de contos
Esse livro foi o meu primeiro contato com Anton Tchekhov e foi um ótimo começo. Achei a seleção bastante diversificada com contos excelentes, como os divertidos No Departamento dos Correios, O Vingador e Falta do que Fazer, os profundamente tocantes como Angústia, Inimigos e Do Amor e alguns, por sua vez, bem passáveis como Gricha e Brincadeira.

Embora a seleção tenha sido bastante recorrente em algumas temáticas, principalmente o adultério, achei que a variação entre contos mais leves e mais pesados conseguiu equilibrar bem o livro como um todo.

Um dos aspectos mais cativantes para mim foi a capacidade de ver a beleza no que é comum, ordinário e simples. E também a capacidade de nos transmitir em poucas linhas toda a força dos sentimentos dos personagens, como no brilhante conto Angústia.

Anton Tchekhov certamente será mais um dos autores russos que procurarei ler mais.

"A folhagem não se movia nas árvores, as cigarras gritavam e o ruído monótono e surdo do mar, que chegava de baixo, falava da paz, do sono eterno que nos aguarda. O mesmo ruído soava lá embaixo quando não existiam nem Yalta nem Oreanda; ele soa agora e continuará soando da mesma forma indiferente e surda quando nós não mais existirmos. E nessa constância, nessa total indiferença com a vida e a morte de cada um de nós, talvez se aloje o penhor da nossa salvação eterna, o movimento incessante da vida na Terra, da ininterrupta perfeição".
(A Senhora com o Cachorrinho)

"Em ambos manifestava- se, violento, o egoísmo dos infelizes. Os infelizes são egoístas, maus, injustos, cruéis e, mais do que os tolos, incapazes de compreender uns aos outros. A desgraça não une, mas separa os homens, e mesmo lá, onde aparentemente a gente deveria estar ligado pelo sofrimento comum, praticam- se muito mais injustiças e crueldades do que num meio relativamente satisfeito".
(Inimigos)

"Os olhos de Iona correm aflitos e martirizados pelas turbas que se agitam de ambos os lados da rua: não haverá no meio desses milhares de pessoas ao menos uma que quisesse ouvi- lo? Mas as turbas correm sem notá- lo, nem a ele nem à sua angústia… Angústia enorme, que não conhece limites. Se estourasse o peito de Iona e a angústia se derramasse, ela inundaria, parece, o mundo inteiro— e no entanto, ela é invisível. Ela conseguiu aninhar- se numa casca tão ínfima, que não se pode enxergá- la nem com lanterna à luz do sol…"
(Angústia)
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Gabriela Gramas 02/12/2021

Nesta obra o autor Anton Tchekhov trás contos curtos e simples de se entender,
sobre o cotidiano da vida de algumas pessoas. São recortes sobre vidas aleatórias,
e acontecimentos do dia-a-dia.
Os contos são bem reflexivos, sinto que o autor quer realmente mostrar as
situações precárias que muita gente passa.

A crítica social é presente em muitos
contos, ele aborda em vários contos sobre a pobreza e a miséria.
Em muitos contos da vontade de pedir ao autor para escrever mais sobre, dá um
final na história. Alguns contos tem um final aceitável, outros ficam em aberto. A
narrativa dele é super leve e fácil de entender, os contos são curtos e envolventes.

Antes de começar a ler autores russos eu não sabia o que esperar a respeito de sua
escrita. Foi algo que me surpreendeu, porque pra mim está sendo incrível poder ler
e conhecer um pouco de autores que antes tinha receio de ler.

Esse livro é uma
ótima dica para quem quer começar a ler autores russos, recomendo fortemente.
Anton Tchekhov foi médico e escritor russo, seu livro de contos foi altamente
criticado por muitos anos pelos críticos.

Em uma de suas cartas ele escreve "A
medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas minha amante. No fim percebemos que todo mundo é apaixonado pela leitura, não importando com o que
ele trabalhe.
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Thais Oliveira 28/11/2021

A porta de entrada para mais
Coletânea organizada por Tatiana Belinky dos principais contos do escritor russo Anton Tchekhov. Todos os contos apresentam o dia a dia de diversas pessoas com temas bem comuns na sociedade.

?

Estou me sentindo leve como uma pluma depois de ler este livro, pelo simples fato de que eu sentia receio em ler obras da literatura russa, por N receios. Agora penso que este livro foi o ponto de partida para futuras leituras que já estou planejando, e claro, em especial Tchekhov. Já aviso que como primeiro contato com o autor, achei uma excelente introdução para quem nunca leu nada a respeito, ou tem hesitação, assim como eu, de ler os nomes russos e entender as obras-primas da literatura clássica.

Fiquei bem à vontade com todos os contos que me foram apresentados, curtos, tranquilos e com uma boa parcela de reflexão, narram situações corriqueiras e problemas bem banais do cotidiano. Dos mais leves aos mais envolventes, cada conto foi uma surpresa à parte, e amei entrar em sua narrativa pela maneira mais descomplicada e genuína possível.

Esta importante seleção de trinta e sete contos de Anton, faz parte da coleção Clássicos de Ouro. Mais um título integrante para chamar de meu, com uma tradução bem clara como sempre esperado.
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Fernanda 05/11/2021

Contos - Anton Tchekhov
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2021/11/resenha-contos-anton-tchekhov-editora.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2021/11/resenha-contos-anton-tchekhov-editora.html
Jeane Nunes 05/11/2021minha estante
Tô lendo.Tô gostando.Houveram uns contos que sentir incômodo ao lê-los, em especial , Aniuta.Você gostou no geral?




Erika Xavier 13/07/2021

Várias faces de uma sociedade que se diz padronizada.
Os contos, apesar de curtos, soam bastante caricatos ao tratar-se de uma sociedade do século XIX.
Alguns contos como, A aposta, me foram importantíssimos neste momento, pois, principalmente este que cito, permitiu que eu permanecesse formulando reflexões acerca do que vem a ser crucial a existência humana.
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Renato375 24/05/2021

Um livro refrescante!
Essa leitura foi maravilhosa! Os contos, cada um mais agradável do que o outro. O autor é preciso, bem humorado, simples, direto e generoso com seus personagens.

No final tem um texto sobre o autor que define sua genialidade:

"Sua principal característica é a capacidade de ver e de transmitir o prosaico, a beleza imperceptível do cotidiano."

E-book
Preço: disponível no Amazon unlimited
Maria 14/06/2022minha estante
Ainda está no Amazon Unlimited e estou aproveitando. Realmente bom.




gwasem 12/04/2021

Esperava mais
Dos trinta e sete contos do livro, apenas cinco me cativaram. É inegável a qualidade da escrita de Tchekhov e a tradução de Tatiana Belinky, porém a repetição da temática do adultério, relacionamento e casamento, acabou me incomodando um pouco. Apesar disso, destaco os contos 'A senhora com o cachorrinho', 'Inimigos' e 'Angústia', que são espetaculares! Já valem a leitura.
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Nat 05/01/2021

Entre um livro de contos e Lolita, resolvi escolher os contos, até mesmo para conhecer o autor e diminuir os livros da minha estante (e porque fiquei com a sensação de que Lolita me faria ter muita reação de nojo, e no momento estava procurando livros leves). Como todo livro com personagens russos, me confundi um pouco durante a leitura e sinceramente, não sabia muito o que esperar, então li sem expectativa. Valeu a pena para conhecer o estilo do autor.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2019/09/198-livros-federacao-russa-contos-anton.html
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Otávio 17/06/2020

É incrível o poder de concisão de Tchekov. Seus contos, raramente longos, exprimem como poucos escritores conseguem o que há de mais profundo e humano em seus personagens.
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Mateus Sant'Ana 08/04/2020

Os contos de Tchekhov são simplesmente sensacionais. Simples, contando situações comuns do cotidiano, conseguem ser globais ao mesmo tempo que característicos do lugar em que são escritos. Seus temas e reflexões em muito me tocaram. São contos muitas vezes sensuais, bem humorados, que parecem penetrar na nossa mente. Alguns, principalmente aqueles que esmiuçam o pensamento dos personagens, ajudam a me lembrar das próprias paranóias, de como estou preso no meu cérebro lutando com elas. Saber que um autor russo do século XIX parecia lutar com as mesmas questões me reconforta.
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Jonas incrível 13/02/2020

"Shortstories" para refletir
Confesso que fiquei impressionado com a profundidade desses contos, a abordagem do autor é bem clara. O livro é compilado como um gradiente de emoções onde você percebe uma estrutura crescente que começa com um toque te humor e vai adicionando histórias mais sombrias e bem articuladas que fazem você refletir sobre assuntos do dia-à-dia. As histórias são dispostas da menor para a maior, com destaque nas maiores, que são as mais elaboradas e profundas. Eu deixei marcado o conto "A Aposta" que me impressionou muito. Livro de cabeceira. Perfeito!
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Joao.Marcelo 22/11/2019

Os 37 contos de Tchekhov abordam uma grande variedade de temas, como o amor ("A senhora com o cachorrinho" e "Brincadeira"), a orfandade ("Vanka"), a autoridade ("Senhoras"), a traição ("O vingador"), a caridade ("O medigo"), a angústia e o saboroso humor russo do final do século XIX.
"Inimigos" é um dos melhores contos que já li e reli! Um médico, ao lado da esposa, encontra-se no leito de morte de seu filho que faleceu há alguns minutos. Neste momento, um homem bate à porta desesperado por ajuda para sua esposa vitimada por um aneurisma. O que se segue é um magnífico relato mesclado a diálogos que justificam a posição de Anton Pavlovitch Tchekohv entre os melhores escritores russos.

"Ali, no dormitório, reinava um silêncio de morte. Tudo, até a última minúcia, falava com eloquência da tempestade recente, da fadiga, e tudo repousava. Uma vela, em cima dum tamborete, entre a multidão de potes, caixinhas e frascos, e uma grande lâmpada sobre a cômoda iluminavam fortemente todo o aposento. Na cama, bem junto da janela, jazia um menino de olhos abertos e expressão de espanto no rosto. Ele não se mexia, mas os seus olhos abertos pareciam escurecer cada momento mais e sumir mais no fundo do crânio. Com as mãos sobre seu corpo e o rosto escondido nas dobras do leito, a mãe permanecia de joelhos, ao lado da cama. Como o marido, ela não se movia, mas quanto movimento de vida se percebia no arqueado do seu corpo e nas mãos! Ela aderia ao leito com todo o seu ser, com força e avidez, como se temesse perturbar a posição pacífica e confortável que finalmente encontrara para o seu corpo fatigado. Cobertores, panos, bacias, poças no chão, colheres e pincéis espalhados por toda parte, um garrafão branco com água e cal, o próprio ar, opressivo e denso - tudo estava parado e parecia mergulhado em repouso."

"A voz de Abóguin tremia de emoção; e este tremor e o seu tom eram muito mais convincentes do que as palavras. Abóguin era sincero, mas, coisa singular, quaisquer que fossem as frases que proferia, todas lhe saíam rígidas, sem alma, inoportunamente floreadas, e como que até insultavam tanto a atmosfera da casa do médico como até a mulher moribunda. Ele próprio sentia isso, e por isso mesmo, receando não ser compreendido, procurava com todas as forças imprimir à sua voz suavidade e meiguice, para convencer, se não pelas palavras, pelo menos pela sinceridade do tom. De um modo geral, a frase, por bela e profunda que seja, impressiona só os indiferentes, mas nem sempre pode satisfazer aqueles que são felizes ou desgraçados; é por isso que a mais alta expressão da felicidade ou da infelicidade é quase sempre o silêncio; os enamorados se entendem melhor quando se calam, e o discurso ardente, apaixonado, proferido sobre uma sepultura comove somente os estranhos, porém, a viúva e aos filhos do falecido ele parece frio e mesquinho."
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