Heroínas

Heroínas Laura Conrado
Pam Gonçalves
Ray Tavares




Resenhas - Heroínas


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Camila.Nunes 16/10/2021

Mais ou menos
A primeira história é bem fora da realidade, com um final bem previsível.

A segunda história é melhor elaborada, mas também não evita a previsibilidade.

Já a terceira é muito boa e criativa. Recomendo!
Camila.Nunes 16/10/2021minha estante
Obs. Talvez adolescentes gostem. Acho que não faz tanto sentido mais pra mim ?


Lucas.W 17/10/2021minha estante
Coloca a adolescente adormecida em vc pra fora ?


Camila.Nunes 17/10/2021minha estante
Já passou o tempo. Preguiça rs




Coisas de Mineira 19/06/2018

O livro escolhido para esta semana é nada menos que Heroínas, das escritoras brasileiras Laura Conrado, Pam Gonçalves e Ray Tavares. Estive no lançamento delas em BH, que foi feito durante o Mochilão da Record, e além de conhecer as autoras, pude também conferir de pertinho o que elas falaram sobre cada conto, o que me deu mais vontade ainda de logo começar a leitura. Heroínas contém 3 histórias, uma de cada autora, e eles remetem a algum clássico dos heróis da literatura, porém se passando no mundo atual e tendo mulheres como protagonistas.

O primeiro conto, “Uma por todas e todas por uma”, da autora Laura Conrado, é uma releitura dos Três Mosqueteiros e conta a jornada de Daniela D’Artagnan, uma jovem que está se preparando para entrar na faculdade de Medicina Veterinária e tem como sonho conseguir entrar pra ONG Mosqueteiros, que resgata e cuida de todo animalzinho que surge precisando de ajuda. Ao saber que a ONG estava com vagas abertas para voluntários, ela logo tenta entrar e por um desfecho do destino se vê trabalhando onde sempre quis. Lá, ela conhece Agnes, Aline e Poli, três estudantes de veterinária que trabalham na ONG e são as Mosqueteiras que Dani vê como inspiração.

A história tem várias reviravoltas e desafios que as Mosqueteiras precisam enfrentar para salvar a ONG, e não vou contar mais para não estragar a surpresa. O que posso dizer é que o conto é extremamente fofo e mostra como o amor por uma causa une as pessoas mais incomuns para lutarem por aquilo que almejam.

O segundo conto, “Formandos da Távola Redonda”, da autora Pam Gonçalves, é uma releitura do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda e conta como Marina Artiaga, uma formanda do ensino médio, se vê no meio do caos do final do 3º ano com uma formatura para organizar em 2 meses, logo após o dinheiro dos formandos ser roubado de onde estava guardado na escola. Após a diretora quase implorar por sua ajuda, Marina assume a bronca e convoca 2 representantes de cada sala do 3º ano (ao todo são três) para pensarem em uma forma de salvar a formatura. O que acontece é que só as mulheres resolvem se engajar no projeto, e juntas, elas tem várias ideias para conseguir juntar um dinheiro para a festa dos sonhos. Além de todos os projetos, vestibulares, preocupações com a formatura e um namorado boy lixo, Marina conhece verdadeiras amigas na comissão de formatura, entre elas Ludmila Lancelloti, que a ajuda a lidar com toda a situação de pressão que está vivendo.

Este conto também é muito lindinho, e além da autora realmente mostrar a situação de pressão que vários adolescentes vivem no final do Ensino Médio, ela aborda também com bastante naturalidade, temas como homossexualidade, traição e amizade entre mulheres. Como a Pam disse no evento do Mochilão, a última cena é a melhor de todas, valeu o conto inteiro!

O terceiro e último conto, “Robin, a proscrita”, da autora Ray Tavares, é uma releitura de Robin Hood e é um pouco diferente dos outros dois contos. Ela nos conta a história de Roberta Horácio, uma cracker que mora na favela Selva de Pedra e usa todas as suas habilidades com o computador para extraviar dinheiro de corruptos que enriqueceram através de dinheiro roubado do povo e dar para aqueles que realmente precisam. Robin conta com a ajuda de duas amigas e do pastor da sua igreja para formarem uma quadrilha que ajuda as pessoas necessitadas, e o principal alvo para pegar o dinheiro para estas pessoas é o pastor Marcelo Felizzi (amei isso), um corrupto da igreja da comunidade que tira dinheiro do dízimo de todos para aumentar sua fortuna. Roberta, sob o codinome de Robin Hood, tem uma birra pessoal com o pastor, pois quando sua mãe precisou de sua ajuda, ele virou as costas para os Horácio e infelizmente o pior aconteceu.

Esta história é diferente pois tem um contexto um pouco mais denso e mais adulto, que tem como foco principal o lado social. Adorei como a autora fez comparações com várias coisas que estamos sofrendo no Brasil hoje sem perder o bom humor.

Avaliando o livro com os três contos em conjunto, o que posso dizer? Amei demais! Foi incrível a forma como as três autoras pegaram histórias extremamente masculinas e de certo ponto de vista, machistas, e transformaram em histórias com tanto Girl Power! As três protagonistas sempre buscam mostrar o quanto são fortes, seja pra salvar uma ONG e todos os seus animaizinhos, seja pra salvar a formatura, ou seja pra salvar toda uma comunidade. As personagens são carismáticas e decididas e evoluem muito desde o início. Mostram para todos que nenhuma mulher precisa de homem nenhum para se sobressair e que são verdadeiras heroínas.

As três autoras, cada uma da sua forma, fizeram contos que se passam no Brasil, com temas considerados polêmicos, e com várias referências que amamos. Confesso que o meu preferido foi o da Ray, não sei se porque eu gosto mais da história do Robin Hood ou se foi porque é um pouquinho mais adulto e fala de questões mais próximas da minha realidade. Mas os outros dois também são lindos demais e essa decisão foi difícil! Recomendo muito pra qualquer pessoa e pra todas as idades. Não importa se você tem 14 ou 24 anos (como eu), Heroínas é pra qualquer um comer em horas (ele é pequeno, os contos são daqueles que conseguimos ler em uma horinha).

E quero deixar claro que qualquer livro que exalta as mulheres entra na minha lista de favoritos, e este com certeza entrou com um coraçãozinho do lado por ter tanta fofura. Se você é assim também, me recomendem historias com mais protagonistas mulheres e fortes, eu amo!

Por: Jessica Maciel
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/06/resenha-heroinas-laura-conrado-pam.html
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@viagementrelivros 07/07/2018

Resenha @viagementrelivros
Heroínas reúne três histórias, uma de cada uma das autoras. Cada conto foi inspirado em um clássico - Os três mosqueteiros, Os cavaleiros da távola redonda e Robin Wood - e então trazido pro contexto presente, como uma grande mudança: as protagonistas agora são as mulheres!

->"Uma por todas e todas por uma"
O conto da Laura Conrado retrata a luta de quatro garotas para salvar a ONG Mosqueteiros, que resgata e cuida de animais da comunidade. Daniela D'Artagnan, a protagonista, está no último ano do ensino médio e quer seguir seu sonho da vida inteira: ser veterinária. Além de acompanharmos a luta pela ONG, também vemos Dani lidar com suas próprias inseguranças de adolescente, problemas amorosos e dramas com o vestibular. A história é bem fofa e juvenil, e passa uma mensagem linda de sororidade e dedicação.
->"Os formandos da távola redonda"
A história da Pam Gonçalves trás o drama de um grupo de adolescentes tentando salvar sua festa de formatura após o dinheiro destinado a isso ter sido roubado. Marina, junto com outras 5 meninas representando suas turmas de terceirão, tem poucos meses para consegui dinheiro e organizar a festa inteira que eles tanto sonharam. Haja correria, projetos, empenho e união pra que isso dê certo. Não bastasse isso, e o vestibular batendo a porta, Marina ainda lida com questões difíceis para coração e com as mudanças em si mesma.
->"Robin, a proscrita"
Chegamos ao conto da querida Ray Tavares! Aqui, eu apresento a vocês Roberta Horácio, a Beta (Ou a Robin, para os inimigos) uma jovem com um passado extremamente difícil marcado por abandono, doenças e morte, e que junto com sua pequena 'gangue' dos amigos mais confiáveis do mundo, inicia uma corrida por justiça. Utilizando de toda a sua inteligência para mexer com computadores, Roberta desvia dinheiro sujo, seja do tráfico, de políticos corruptos ou de religiosos exploradores e reverte toda essa a grana para sua comunidade ou para ONGs responsáveis que precisam de apoio. No meio dessa história, a Robin Wood tecnológica enfrenta inimigos barra pesada, remorso, tristeza e problemas amorosos. Repleto de referências culturais e sociais, a Ray conseguiu balancear assuntos difíceis com bom humor e alívios cômicos que cativam o leitor, e também fazem com que você se identifique mais com a personagem e torça muito por ela.

Esse é um livro jovem, com linguagem jovem e super rápido de ler. Eu realmente adorei todos os contos e me peguei desejando por mais. Cada uma das histórias passa uma mensagem importante: de sororidade, de fraternidade, de representatividade, de justiça e de força feminina, claro ;)

Separei também alguns dos meus trechos preferidos do livro:
"Mesmo que uma pessoa desaponte a outra, apesar de errarmos com frequência, quem reconhece o valor da vida de um animal certamente já reconheceu outros valores."

"Ser amiga de uma mulher é apoiar em todas as situações, não só quando é fácil ou quando convém. É romper um mito de competição feminina, é acabar com as inseguranças e com os estereótipos. Eu aprendi a escutar e valorizar a fala da outra, ainda que, às vezes, seja uma fala diferente da minha; a voz de toda mulher deve ser respeitada. Sororidade é isso, né? É a gente se reconhecer uma na outra."

"... com determinação, trabalho duro e empatia a gente pode mudar o mundo onde vive."

"Se a gente parar de pensar um pouco no próprio umbigo, as coisas podem sim ser diferentes."

"- E o que as pessoas vão falar?
- As pessoas sempre vão falar alguma coisa. É você que decide como vai ouvir."

"Eles estavam abandonados a própria sorte. Negligenciados pelo Estado, pela sociedade e pela história. Nasceram ali e, se tudo corresse conforme o planejado por quem dava as cartas do jogo, morreriam ali também."

"Fraternidade. Era fraternidade o que ela estava sentindo."

"Eu sou Roberta Horácio, filha de mãe faxineira e pai pedreiro, tenho muito orgulho disso e pretendo continuar assim. E a Selva de Pedra precisa de mim"

"Era a cultura nacional se modificando, o medo de ser descoberto transformando-se lentamente no desinteresse em ser desonesto. Tudo graças a um herói, uma figura que se atreveu a fazer o bem."
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Ale Salvia @estantedaale 09/07/2018

"Heroínas" no blog Estante da Ale!
E antes de analisar cada conto, já adianto para vocês que a obra é repleta de representatividade, emponderamento feminino e reflexões super relevantes. O intuito da obra já era fazer uma releitura dos clássicos da literatura, como por exemplo, Os Três Mosqueteiros, O Rei Arthur e Hobin Hood, com protagonistas femininas. Porém, acredito que esse propósito cresceu muito nas mãos das autoras, pois todas trouxeram uma visão diferente do que eu esperava, com situações atuais e abordando assuntos do nosso cotidiano.

A leitura é extremamente rápida e gostosinha. Você não vai querer largar enquanto não descobrir o que cada autora nos reserva. Ah, também já adianto que a edição está um amorzinho, uma capa linda e detalhes que fazem referência as três histórias que iremos desmembrar agora:


Conto número 1) Uma por todas, todas por uma:

Utilizando o amor pelos animais como ponto central de sua história, Laura Conrado se mostra doce e delicada. Esse foi meu primeiro contato com a autora e não poderia ter sido melhor. Gostei muito da abordagem de uma ONG veterinária com o nome dos Mosqueteiros e acho que os detalhes utilizados para enriquecer o conto foram colocados de uma maneira muito inteligente, como por exemplo a parte técnica da ONG e como ela se mantém. Senti que houve uma preocupação com a veracidade dos problemas enfrentados pelos profissionais da área, além, é claro, do amor e preocupação para com os animais. É impossível não se encantar com a Farofa ou Bandida! E a Glacê, então? *-*

Confesso que talvez eu não tivesse a maturidade que a protagonista tem na idade dela, mas isso não é algo negativo e sim admirável. A obra mostra a amizade feminina, o quanto podemos nos unir ao invés de simplesmente nos deixarmos levar pela raiva ou tristeza. Dani faz acontecer! Ela corre atrás dos seus objetivos e sonhos. E mesmo com as suas inseguranças e ansiedades, ela consegue driblar tudo e tornar-se aquilo que ela deseja ser. Uma história otimista e deliciosa de se ler. Com certeza, vou querer conhecer as outras obras da Laura!

Conto número 2) Formandos da Távola Redonda:

Confesso que não foi a melhor obra da Pam Gonçalves que li, porém a representatividade aqui importa muito e não vou ignorar esse fato. Marina pode ser facilmente você ou sua melhor amiga, os problemas dela são reais, são palpáveis e a forma como tudo é construído é bem dinâmico e natural.

O cenário aqui é uma escola pública de ensino médio e o dinheiro para a formatura foi roubado. Acredito que o enredo tenha demorado para me pegar por conta da idade da protagonista, pois enquanto a Dani (protagonista do conto anterior) é mais madura para a idade, aqui Marina precisa de mais tempo para descobrir quem é ou qual caminho tomar.

As reuniões femininas que acontecem no decorrer da obra, mostra a diversidade e o quanto as opiniões podem ser divergentes, mas se há respeito e companheirismo, o objetivo pode sim ser alcançado. Acredito que seja um grande exemplo de sororidade.

Conto número 3) Robin, a proscrita:

Que tapa na cara, sociedade! Se você esperava ver uma heroína da vida real, é essa daqui. A Ray descreve de forma muito rica a 'Selva de Pedra' em que a protagonista Roberta, uma hacker, vive e faz com que os leitores fiquem na esperança de que a justiça talvez possa ser feita. Sei que tenho sorte em não fazer parte dessa realidade, mas não posso ignorar sua existência e de que algo precisa ser feito o quanto antes.

A premissa utilizada é muito polêmica, pois mexe com religião e comunidades carentes, porém é muito bem desenvolvida. O texto chega a ser inteligente e relevante, pois os pontos argumentados por Roberta são totalmente coerentes! Fiquei bem envolvida na história, os acontecimento são fortes e é muito bom ver a Ray usar o toque de humor nas referências para aliviar toda a tensão que a obra possui.

A presença de Miguel é outro ponto a parte, porque Shawn Mendes é um crush eterno na minha vida, rs. Quem leu vai entender meu amor por esse personagem que acima de tudo é corajoso. E eu juro que queria falar mais, mas seria spoiler, então finalizo por aqui dizendo que o conto mais 'intenso' foi a maneira perfeita de fechar essa antologia.

P.S. recado especial a autora: QUE FINAL DONA RAYSSA! Achei que meu coração ia sair pela boca! HAHAHAHA

Espero que vocês tenham gostado da dica de hoje, é um livro bem necessário e condizente com essa fase feminista, de discussão e luta por direitos iguais que estamos vivendo hoje. Acredito que como um todo a obra seja satisfatória, mesmo o conto número 2 não me envolvendo como os demais.

site: http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
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Paula 09/07/2018

Heroínas é um livro de contos que traz releituras de três heróis clássicos, escritas por Laura Conrado, Pam Gonçalves e Ray Tavares. Desde que eu soube da existência desse livro, fiquei imediatamente empolgada, porque (1) apesar de eu não ter lido as histórias originais em que se baseiam esses contos, eu gosto muito de releituras e sinto que não leio o suficiente delas e (2) acompanho duas das autoras do livro há muito tempo, conheci a terceira na Bienal e queria muito poder enfim ter contato com algum trabalho dela.

"Uma por todas, todas por uma" foi o primeiro trabalho da Laura que eu li. Releitura de Os Três Mosqueteiros, esse conto vai apresentar pra gente a Daniela D'Artagnan, que tem como sonho de vida fazer parte da ONG Mosqueteiros e passar no vestibular de Medicina Veterinária. Mas, quando ela conhece Agnes, Poli e Aline, acaba descobrindo que nem tudo são flores dentro da Mosqueteiros.
A escrita da Laura é muito leve e o conto é super rápido de ler. Por ter várias inseguranças como a Dani e experimentado em primeira mão o efeito que uma amizade feminina forte pode ter na nossa vida, a relação entre as mosqueteiras nesse conto me deixou com um quentinho no coração. Pessoalmente, o romance não agradou tanto assim, mas o crescimento da Dani e a mensagem geral ultrapassaram isso e acabei gostando bastante! Espero conseguir encaixar "Na Minha Onda" nas minhas leituras o mais breve possível.

Eu estava meio desesperada pra ler o conto da Pam, não vou negar. "Formandos da Távola Redonda" traz como protagonista a Mariana Artiaga, que, bem ali às portas da prova do ENEM, recebe uma bomba de presente da diretora do colégio: organizar a festa de formatura do terceirão, que teve toda a grana arrecadada até então roubada em um assalto. Com a ajuda de uma comissão formada no susto, Artiaga e mais seis meninas vão se unir para tentar salvar a formatura e impedir que a escola seja humilhada no final do ano letivo.
Eu já li tudo o que a Pam publicou até o momento, mas talvez esse conto tenha assumido o posto de favorito entre suas obras. Sou filha de professora como a Marina e, mesmo não tendo estudado nas escolas em que minha mãe trabalhou, me identifiquei com muita coisa e o coração apertou em uns momentos ali. Não tem absolutamente nada nesse conto que eu não tenha gostado, a escrita da Pam só melhora a cada novo livro, a nossa "távola redonda" ganha vida em pouquíssimas páginas e MEU SHIP ACONTECEU!!! OBRIGADA, PAM!!!

Conheço a escrita da Ray desde os tempos de fanfics, "Os 12 Signos de Valentina" é um dos meus livros preferidos da vida, então claramente eu estava muito ansiosa pelo conto dela. Em "Robin, a proscrita", a gente conhece Roberta Horário, uma cracker que já passou por muita coisa ruim na vida e que assume a identidade de Robin Hood em um esquema para tirar dinheiro de ricos envolvidos em todo tipo de atividade ilícita e distribuir aos pobres que vivem em comunidades como a Selva de Pedra, de onde ela mesma vem.
Amo demais a escrita da Ray e achei incrível o jeito como ela apresentou as coisas pra gente, mostrando como a Roberta se tornou Robin e tudo o que aconteceu por trás dessa decisão, sem contar o grupo maravilhoso que a envolve. E, apesar de abordar temas como religião, política e violência, o humor ainda está presente na narrativa da Ray, que soube muito bem tanto construir a tensão como quebrá-la nos momentos certos.

No geral, eu tinha muitas expectativas para esses contos e estou muito feliz por elas terem sido alcançadas! Encontrei personagens femininas corajosas, imperfeitas e dispostas a colocar a mão na massa e causar mudanças reais, amizades maravilhosas que mostram o quão forte pode ser um elo verdadeiro entre mulheres e a mensagem de que todas nós podemos ser as heroínas das nossas próprias histórias. E espero que isso possa chegar em cada vez mais e mais gente.
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Keth | Parabatai Books 11/07/2018

Apenas venerem essas releituras, gente!
Uma por todas, todas por umas - Laura Conrado

Dani tem 17 anos e vive em uma chácara com a sua mãe, uma veterinária super reconhecida na área!
Apesar de estar a todo vapor nos estudos para o Enem ela quer realizar o seu sonho, trabalhar na Mosqueteiros, uma ONG (mega conhecida na região) que cuida de animais.
O lugar é ideal para a Daniela que cresceu ao lado de diversos bichinhos.

Infelizmente pelo infortúnio de se deparar com Carlos (o filho do fundador da Mosqueteiros) a Dani saiu decepcionada de lá ao tentar uma vaga, mas... essa querida estudante teve a sorte de conhecer Agnes, uma Mosquiteira que ainda não sabia que estava levando mais que uma baby musketeer para a ONG e sim uma Heroína!

Formandos da távola redonda, Pam Gonçalves


Marina está no último ano da Escola de Ensino Médio Professor José Carlos Ramos se preparando para o ENEM, mais que isso ela e seus colegas estão ansiosos pela formatura... ou estavam já que o dinheiro arrecadado pelos alunos para o momento tão especial da conclusão do E.M. tinha sumido!
A pedido da diretora, Marina (nossa heroína) decidi tomar frente para conseguir arrecadar dinheiro para a grande formatura e com a colaboração de alunas de outros 3º anos elas fazem acontecer às atividades de vai gerar dinheiro... bolos... lavar carros... dedicação e otimismo... essas meninas vão isso fazer acontecer e mais do que isso, irão se descobrir nessas ações e entender que podem ser mais e que juntas são mais fortes!

Robin, a proscrita, Ray Tavares


Rebeca foi deixada quando bebê na porta dos Horacio por uma pessoa misteriosa...
Magdalena e Gilberto receberam essa bebê com amor e carinho e deram a ela um lar na Selva de Pedra, uma comunidade.
Beca cresceu na Igreja, tinha fé, mas não mais que sua mãe que a fazia ir aos cultos do pastor Marcelo Felizzi.
Infelizmente quando ela mais precisou ele (o pastor) não esteve lá.

Sua mãe faleceu após a falta de orçamento para um tratamento de saúde e a não ajuda do pastor só piorou as coisas na vida da jovem Rebeca, para agravar mais o caos Felizzi teve culpa na morte de Gilberto e conseguiu gerar uma cede de vingança incomum em uma garota de 18 anos!

Rebeca foi atrás de Marcelo em busca de ajuda e teve seu pedido negado... ele havia feito a coisa errada, sua fortuna vinha dos fiéis e agora ia voltar ao seus fiéis!
Selva de pedra têm nada menos do que Robin Hood para fazer JUSTIÇA!
Se preparem para embarcar no universo de uma incrível cracker que já havia preparado sua primeira flecha... ela é uma heroína.


Uau... que leitura!
Gostei muitoooo desse livro, achei realmente bom!
As protagonistas são fortes, fazem jus a palavra “HEROÍNAS”, me fizeram torcer por cada uma e me orgulhar pelo final de cada história.
É tão importante termos a representatividade feminina, esse livrinho extremamente envolvente nos mostra isso, apresenta a nós mulheres nossa importância em todas as situações pela qual podemos nos deparar!
Não sei mais o que dizer dessa leitura incrível, incrível mesmo... apenas leiam! Leiam e disseminem cada uma dessas histórias que saíram do protagonismo masculino para o feminino mostrando mulheres fortes no lugar de homens! Apenas venerem essas releituras, gente! Juro, juro que vai valer a pena!!!

Mais uma vez, obrigada Ray pela oportunidade de ler esse bonitinho! Sua história é maravilhosaaaaaa, virei fã da Rebeca!

site: http://parbataibooks.blogspot.com/2018/07/resenha-heroinas.html
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Claris Ribeiro 12/07/2018

Heroínas é um livro escrito por Laura Conrado, Pam Gonçalves e Ray Tavares, contém três contos inspirados em histórias da literatura reinventadas com protagonistas mulheres.

O primeiro conto é inspirado em Os Três Mosqueteiros, escrito por Laura Conrado. Uma por todas e todas por uma é uma história sobre amizade e ajuda. Daniela d’Artagnan é uma jovem que sonha em trabalhar em uma ONG de animais chamada Mosqueteiros, ela tenta entregar seu currículo para fazer parte da ONG, porém um homem muito escroto a manda embora por ela não estar na faculdade e tecnicamente não ser apta para a vaga de estagiária.

Porém no caminho de volta ela encontra uns sujeitos maltratando um cachorro e começa uma briga em defesa do animal. Uma garota aparece e a ajuda nessa briga, Agnes, uma universitária que, por coincidência ou destino, trabalha na Mosqueteiros. Como Daniela deu um diagnóstico muito bom sobre o estado do pobre animal maltratado, Agnes resolve levar a garota para a ONG e Daniela acaba virando uma voluntária.

Uma feira de adoção precisa ser feita pois o espaço no Mosqueteiros está lotado e assim impossibilita novos resgates. Com muito trabalho a fazer, Daniela agora precisa dividir o seu tempo entre ajudar a ONG que tanto ama, estudar para as provas do ENEM que estão próximas e ainda, acaba de descobrir que seu melhor amigo e paixonite secreta está solteiro e precisa dar atenção a ele.

Daniela acaba descobrindo que as coisas dentro da Mosqueteiros não funcionam como imaginava e, com a ajuda e força de vontade de suas novas amigas, a garota vai fazer de tudo para salvar a ONG.

Comecei a leitura desse conto assim que compre o livro, enquanto esperava pelo evento de lançamento. Fiquei muito animada, a história começa super empolgante, achei os personagens carismáticos e o desenrolar é muito interessante. Porém, aos poucos a história vai se perdendo um pouco e ela termina como um conto de lição de moral. Aqui a autora fala sobre a importância de uma mulher ajudar outra mulher, sobre sororidade, sobre conquistas, sobre estar sozinha, sobre a importância da amizade e sobre pessoas dando conselhos na sua vida... meio que misturou tantos conselhos em uma história só que ficou meio chato. Porém, é uma história divertida ainda assim, e com um tema que eu adorei!

O segundo conto é inspirado em A Távola Redonda, escrito por Pam Gonçalves. Formandos da Távola Redonda fala sobre união, pessoas reunidas para conquistar algo desejado. Marina é uma garota muito inteligente e querida na escola, e após um roubo ter destruído os planos para a formatura do terceiro ano da Escola de Ensino Médio Professor José Carlos Ramos, ela foi escolhida pela diretora para ser a responsável pela comissão de formatura faltando apenas dois meses para o evento.

Os alunos não aceitavam pagar novamente todo o valor que foi roubado e também estavam bem desanimados em colaborar com a comissão de formatura, então Marina reuniu duas garotas de cada turma, e juntas elas criaram várias tarefas onde todos os alunos poderiam ajudar e arrecadar dinheiro de uma forma divertida.

Com pouco tempo para organizar tudo, Marina, Poliana, Diana, Flávia, Sofia e Ludmila resolveram fazer o básico, incluindo em alguns dias do mês o dia do mico, onde os alunos deveriam ir fantasiados com algo pré selecionado, e caso algum aluno não participasse, deveria pagar um valor pré determinado. Elas também fizeram vendas de bolo na hora do recreio e também um dia para lavar carros.

Com o ENEM próximo e muita matéria para estudar, com todo o stress de ter que elaborar formas para arrecadar dinheiro e criar uma festa em poucos dias, Marina ainda tinha que dar atenção ao seu namorado que estava desesperado para ter a primeira relação sexual do casal, porém Marina não se sentia pronta para isso e vivia enrolado o garoto.

Marina acabou descobrindo o quanto as demais garotas da comissão eram importantes para ela e como elas poderiam se ajudar. Com isso Marina acabou se descobrindo.

A escrita da Pam é maravilhosa e me deixou muito empolgada com a leitura, li todo o conto de uma vez só. Nem todos os personagens da história me cativaram, mas alguns deles realmente não são para serem admirados. A história de Marina é muito bem elaborada, no final fiquei muito contente com tudo o que aconteceu.

O terceiro conto é inspirado em Robin Hood, escrito por Ray Tavares. Robin, a proscrita conta a história de Roberta, uma craker, que usa da sua habilidade com computadores para ajudar os pobres.
Roberta Horácio já passou por muita coisa nessa vida, a garota perdeu sua mãe para uma doença por não ter dinheiro suficiente para pagar o tratamento e ainda viu sua ajuda ser negada por uma pessoa que prega a bondade entre os seres humanos.

Revoltada com o sistema, Roberta e sua turma resolve ir atrás de justiça. A garota, que é muito inteligente e possuí uma vasta experiência com a tecnologia e computadores, faz uso do equipamento para ajudar ONGs que precisam de apoio financeiro. A garota que sempre viveu em uma comunidade pobre, tem um alvo em especial, o pastor Marcelo Felizzi, um homem que ficou rico através de desvios e enganando os fiéis, o mesmo homem que negou ajuda para o tratamento para a mãe de Roberta.

Roberta, ou como dizem por aí, Robin Hood, desvia dinheiro sujo de políticos corruptos e falsos religiosos que usam da crença para tirar dinheiro das pessoas, e ajudam os mais necessitados. Robin Hood é uma heroína aos olhos de quem necessita de ajuda.

Essa história é cheia de referência, Ray coloca elementos muito atuais e isso nos deixa na torcida para que Roberta consiga vencer o mal. A escrita da autora te prende, é um conto com muita ação e o tempo todo ficava imaginando o que poderia acontecer.

Em geral, Heroínas é livro bem divertido e interessante, uma leitura muito boa. Para mim, o que peca é ter incluído tantos movimentos em um livro curto como esse. Só de usar protagonistas mulheres em histórias mundialmente conhecidas já deixava claro que o livro era sobre o poder e força feminina, não gastava ficar falando isso o tempo todo no livro, acaba ficando chato. Mas de toda forma, recomendo a leitura para quem curte contos românticos e divertidos!

site: http://www.plasticodelic.com/2018/07/resenha-heroinas.html
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Renata 12/07/2018

Contos maravilindos
Três contos, três releituras, e várias heroínas.

Os contos destas três autoras tratam de alguns temas sérios, trazendo heroínas capazes de ganhar várias vitórias.

1 – “Uma por todas, todas por uma”, de Laura Conrado
Aqui nós acompanhamos as aventuras de Daniela d’Artagnan, uma garota de 17 anos que sonha em seguir os passos dos pais e ser veterinária, além de trabalhar na ONG Mosqueteiros, que acolhe animais abandonados e oferece atendimento gratuito aos animais de famílias carentes.

Logo de cara já amei Daniela, e o principal motivo é ela amar tanto os animais. Ela chega a fazer confidências para alguns de seus cachorros de estimação.

O conto é uma releitura de “Os Três Mosqueteiros”, onde Daniela se une a Agnes, Aline e Poli, que são estudantes de Medicina Veterinária e estagiárias na Mosqueteiros.

As quatro garotas vivem grandes desafios à bordo do Monza Alado de Agnes. Os desafios começam em conseguir famílias para adotar os animais da ONG, a terem de salvar a Mosqueteiros.

Este é um conto de amizade, união e de seguir nossos princípios. Uma história fofa e com grandes ensinamentos.

2 – “Formandos da Távola Redonda”, de Pam Gonçalves
Imagine se o dinheiro da festa de formatura do ensino médio de sua escola fosse roubado à poucas semanas da festa. Agora imagine você ter de assumir esta missão de formar uma nova comissão de formatura, que terá de levantar dinheiro em tempo recorde para que tudo saia bem.

É isso que acontece com Marina Artiaga. E pra ajudá-la nessa missão são convocadas duas pessoas de cada turma do terceiro ano de sua escola, e adivinhem só: apenas meninas toparam participar.

A história traz todo o drama e as dúvidas da adolescência, com muita leveza. Marina vive toda a pressão das provas do ENEM, além do embuste de um namorado que só sabe pôr ainda mais pressão nela. Mas, ao assumir a comissão de formatura, Marina aprende mais sobre si mesma, ganha novas amigas, e vê o quanto a união é capaz de fazer verdadeiros milagres.

Esta é uma releitura de “O Rei Arthur e Os Cavaleiros da Távola Redonda”, onde a união entre seis adolescentes faz com que acabem se tornando as heroínas de sua escola.

Esta releitura de “Robin Hood” já começa trazendo emoção.

A heroína da vez é Roberta Horácio, uma garota que ficou órfã há pouco mais de um ano, e que pratica crimes cibernéticos para ajudar sua comunidade, a Selva de Pedra.

Roberta rouba de políticos e religiosos corruptos, e isto com o apoio de suas duas amigas, Willa e Pequeno, e também do pastor Tucano. Mas, seu principal alvo é Marcelo Felizzi, que enriqueceu as custas dos fiéis da igreja, e que Roberta nutre raiva por algo que ele fez, ou melhor, deixou de fazer por sua família.

Uma história com muito bom humor, daquelas que nos momentos mais tensos algo acontece e nos faz rir. A autora ainda aborda temas sociais com muita leveza, nos fazendo refletir e desejar que existisse uma Roberta Horácio, alguém que fosse capaz de trazer de volta ao povo todo o dinheiro que lhe foi tirado pela corrupção.


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Não sei nem por onde começar a falar sobre o que estes três contos representaram pra mim, pois estas heroínas nos trazem grandes lições.

São três histórias, da qual passamos a vida ouvindo que os homens eram os grandes heróis, que eles venciam as batalhas; mas agora surgem estas três autoras, que usaram nosso país como cenário, que com leveza trataram de temas sérios, e que trouxeram mulheres super empoderadas, que não precisaram de homem nenhum para salvar o dia.

Embora tenha gostado muito dos três contos, o que me deixou mais apaixonada foi o da Ray. Os motivos foram dela abordar temas tão sérios, fazendo vir à tona o desejo de muitos brasileiros, além de trazer muito humor e uma playlist de arrasar.

Achei esta capa a coisa mais linda deste mundo! Amei a cor, a composição de imagens, as letras em alto relevo, além da diagramação, onde cada conto tem a sua própria, de acordo com a identidade da história.

Então, leiam estes contos e percebam que não precisamos de espadas e sangrentas batalhas para nos tornarmos heroínas, basta apenas nos unirmos e lutarmos por uma boa causa.



site: Conheça o blog: https://blogeverythingbutthebooks.com/2018/07/12/resenha-heroinas-de-laura-conrado-pam-goncalves-e-ray-tavares-por-galera-record-laura_conrado-pamgoncalves-rayctjay-galerarecord/
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Gabe | @cafecomgabe 22/07/2018

Boa representatividade com crítica social e política
Em heroínas temos três contos escritos por três autoras nacionais, trazendo uma proposta de recontagem de alguns clássicos, trazendo-os para nosso cenário atual e colocando mulheres em posições de destaque e representatividade.

Em Uma por todas, todas por uma: Laura Conrado nos traz a história da Daniela, uma adolescente que divide seu tempo entre estudar e cuidar dos animais. A garota tem um sonho de participar de uma ONG, luta para conseguir uma vaga mas descobre que nem tudo são flores então junto com algumas amigas ela vai desvendar algumas armações em prol do bem de todos. O conto é rápido e de escrita leve, mas achei que faltou mais emoção na narrativa.

Em Formandos da Távola Redonda: Pam Gonçalves mostra que sua escrita está cada vez melhor, nos trazendo uma história muito bem desenvolvida mesmo que em poucas páginas levantando uma grande bandeira de representatividade não só feminista. Aqui vamos acompanhar Marina e algumas colegas de escola vencendo as adversidades da vida para conseguirem se formar no ensino médio. Com personagens fortes e maduras a história é uma delicia de ler.

Em Robin, a proscrita: Ray Tavares simplesmente dá um show de crítica politica e social, primeiro contato com a escrita da autora e já fiquem surpreendido em como ela desenvolve bem temas que pra mim costumam ser cansativos. Com uma narrativa frenética, carregada de aventura e fortes emoções vamos acompanhar a história da Roberta, uma espécie de justiceira que desvia dinheiro dos políticos e lideres de mau caráter e aplica em ONGs e instituições que ajudam necessitados.

Notem que não quis entrar em detalhes sobre nenhum conto, nada melhor do que se aventurar nas histórias sabendo pouco e se surpreenderem. No geral foi um livro tranquilo de se ler, com uma ótima proposta. As autoras reforçam ao longo dos contos a importância da sororidade, da união entre as mulheres mas também entre a sociedade como um todo, que todos devem ser ouvidos de igual para igual em busca de um equilíbrio e uma melhor resolução dos conflitos.
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 24/07/2018

Garotas também salvam o mundo
Heroínas - Laura Conrado, Pam Gonçalves e Ray Tavares.
256 páginas/Galera Record.


"Eu aprendi a escutar e a valorizar a fala da outra, ainda que, às vezes, seja uma fala diferente da minha; a voz de toda mulher deve ser respeitada. Sororidade é isso, né? É a gente se reconhecer uma na outra."

Laura, Pam e Ray se uniram para criar algo diferente, forte e, ainda assim, divertido.
Elas escrevem histórias, e estão fazendo Histórias.
Depois de tantos heróis na literatura, chegou o momento das mulheres salvarem o mundo; ou pelo menos o mundo ao seu redor.
Mais do que personagens, nesses 3 contos vamos conhecer Heroínas.

Em Uma por todas, todas por uma, da Laura Conrado, conhecemos Daniela.
Ela é uma jovem apaixonada pelos animais e que está vivendo o momento conturbado que antecede as provas finais e o ENEM.
Apesar da insegurança, Dani faz 3 grandes amigas.
Com essas 4 reunidas, não terá animal que irá se sentir desprotegido.

Em Formandos da Távola Redonda, da Pam Gonçalves, conhecemos Marina.
Marina também está naquele momento que antecede as provas finais, mas tem um grande problema: O dinheiro da formatura foi roubado.
Então ela irá se juntar com 5 garotas, todas com um jeito único de ser, e salvar a festa que encerra o ano escolar.

Em Robin, a proscrita, da Ray Tavares, conhecemos Roberta.
Beta está órfã e quer justiça.
Ela é hacker, sua habilidade tecnológica é útil para fazer justiça, mas também pode deixá-lá em apuros.
Com a ajuda de amigos peculiares, ela vai tirar de quem não tem caráter e ajudar quem precisa.

Heroínas é uma leitura leve, rápida e que tem a dose certa de romance, também é repleta de críticas sociais.
Já conhecia a escrita da Ray, apenas me apaixonei mais, e foi um prazer conhecer a escrita da Laura e da Pam.
Ambas criaram personagens admiráveis, reais e de fácil identificação.
Elas me fizeram sorrir e ao mesmo tempo refletir.
Impossível escolher um conto favorito; e a edição está linda!

É um livro que nos mostra a importância da sororidade; juntas, podemos fazer a diferença.
Juntas, somos mais fortes e donas dos nossos destinos.
Somos heroínas!

"Sempre vai ser uma por todas e todas por uma!"

#resenhaemalgumlugar


site: @emalgumlugarnoslivros
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Ca Melo 25/07/2018

Sobre um livro que eu queria ter lido durante o Ensino Médio...
A proposta da editora é muito semelhante ao livro O amor nos tempos de #likes ao repensar histórias clássicas para os tempos atuais, mas em Heroínas, o conceito gira em torno de colocar as mulheres em posição de destaque. Ao mesmo tempo que fiquei bem curiosa com a proposta, apesar de não conhecer a fundo os clássicos utilizados nesse novo livro, também fiquei apreensiva por achar que talvez o livro fosse um pouco infantilizado para mim, já que estou mais perto dos 30 anos do que da adolescência rs. Mas fui surpreendida!

Heroínas tem uma forte preocupação em disseminar o empoderamento feminino, tratando das questões da mulher na sociedade hoje, seus desafios em relação aos estudos, sonhos, sexualidade e relacionamentos. Os contos transmitem esperança e seria um livro que eu gostaria de ter a oportunidade quando era mais nova, com certeza teria me influenciado e me tornando uma pessoa mais consciente sobre os assuntos que são tão essenciais para as mulheres. No geral todos os contos possuem um ritmo muito fluído e histórias muito envolventes, fazendo o leitor a devorar as páginas em poucas horas, e ainda que as histórias se fechem, fica aquele gostinho de quero mais. Além disso, é notável a tentativa das autoras de colocar personagens diversificados, como negros, lésbicas, indígenas, mas respeitando o lugar de fala. É um livro que eu recomendo muito, principalmente para os leitores que estão nessa faixa etária, cursando o Ensino Médio.

((Resenha completa no blog)))

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2018/07/21/resenha-heroinas-de-laura-conrado-pam-goncalves-e-ray-tavares/
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dayukie 27/07/2018

"Vamos falar de empoderamento feminino? Heroínas mostra totalmente a força da mulher, do que elas são capazes. 3 contos diferentes, com personagens que se encaixam com histórias interessantes, como Os Três Mosqueteiros, Robin Wood e Távola Redonda. Três autoras se uniram e escreveram contos que nos mostra que a mulher é poderosa. (...)
Creio que estou simplesmente apaixonada por esse livro. Trazendo contos incríveis, nos mostrando a força feminina, nos ensinando e cativando. Adorei a escrita das três. Assumo que conheci somente agora e não me arrependo de ter conhecido. Grandes lições podem ser tiradas desses contos. Seja para a mulher não desistir, mostrar a força dela e aceitar a si mesma.
Além disso, a editora fez um ótimo trabalho. A capa combina totalmente com os contos, a diagramação está linda e a revisão impecável.
Se eu amei? Imagina. Só acho que todo mundo precisa ler."

site: goo.gl/e6SsGx
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Dayane @lendocomday 01/08/2018

Representatividade pura!
Bom gente, heroínas é um livro de contos, três releituras de histórias clássicas de heroís, que são Três Mosqueteiros, Cavaleiros da Távola Redonda e Robin Hood, e a diferença das histórias originais se dá pelo fato de que nos contos os heróis são mulheres. Nas três histórias temos situações atuais em que nossas heroínas precisam "salvar o mundo". Eu adorei os 3 contos, o conto da Laura Cardoso é o Uma por todas e todas por uma, adorei a história, a escrita da autora é maravilhosa, o enredo evoluiu bem e me deu curiosidade para saber o final da história. O que achei mais legal é que a protagonista tinha uma maturidade fora de série, o modo como ela lidou com tudo me fez bater palmas e adorar mais ainda ela. O conto é cheio de valores que hoje em dias as pessoas estão esquecendo, principalmente do amor aos bichinhos. O segundo conto é o da Pam Goncalves, Formados da Távola Redonda, eu nunca tinha lido nada da Pam, estava bem curiosa para saber como era essa história, apesar de ser uma história que se desenvolve no terceiro ano do ensino médio, não achei nada "infantil", os acontecimetos são completamente reais, e o modo como as meninas principais lidaram com tudo é perfeito. Você consegue ser facilmente representada pela Mariana, a protagonista, e quem nunca passou pelas dúvidas e situações que ela passou não é mesmo? Achei a história uma delícia de ler, e que final meus amigos!!!! O último e não menos importante, é o da Ray Tavares, ela trouxe para gente o conto Robin, a proscrita, eu estava muito ansiosa para ler esse conto, de todas as autoras ela era a única que eu já tinha lido e amado a escrita dela, e óbvio que ela não me decepcionou né? Esse conto é daqueles que nos permite sai da fantasia, Robin é um heroína da vida real, os problemas que ela enfrenta, são nada simples, são casos que lidam com a vida de outras pessoas e mesmo sendo só um conto, a história era muito rica em detalhes, tendo uma introdução ótima para entender todo acontecimento ao decorrer da história, e como marca registrada da autora não poderia deixar de ter o senso de humor no meio de todo drama. Sobre o final não vou nem comentar, ainda não me recuperei! Que tiro, quer dizer, que flecha! Rs. Esse livro é cheio de representatividade, empoderamento feminino e um tapa na sociedade. Só tenho a agradecer a essas três maravilhosas por esses três contos, me sinto mais do que representada!!

" Eu aprendi a escutar e a valorizar a fala da outra, ainda que, ás vezes, seja uma fala diferente da minha; a voz de toda mulher deve ser respeitada. Sociedade é isso, né? É a gente se reconhecer uma na outra." - Uma Por Todas e Todas Por Uma.


site: https://www.instagram.com/p/Bl9O8psH8hI/?taken-by=diclivros
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Chiih 03/08/2018

Resenha sem spoilers:
Nota: 4,5
Este livro é uma coletânea de contos, onde foi feita a releitura de heróis famosos para os dias de hoje como mulheres. Amei a iniciativa e a maneira como os temas principais foram abordados.
Uma por todas, todas por uma - Laura Conrado
Adorei o conto da Laura pela temática logo de cara, trabalhar com o resgate de animais no Brasil é algo muito difícil. E o conto relata boa parte do porquê disso. A autora conseguiu capturar bem o amor que a protagonista, Daniela, tem pelos animais, demonstrar a importância da sororidade para as mulheres e a importância da empatia com o próximo, mesmo que este seja um doguinho.
Formandos da Távola Redonda - Pam Gonçalves
A escrita da Pam é encantadora. Nunca tinha lido nada dela e foi muito bom ter essa experiência. Adorei a união das meninas e a atitude da Mariana para resolver o problema da formatura. Adorei a troca de ponto de vista no conto e a maneira leve como foram abordadas as dúvidas, inseguranças da protagonista.
Robin, a proscrita - Ray Tavares
Adorei o conto da Ray pelas referências, pelas amizades e pela Roberta, a protagonista e a cracker mais rápida da Selva da Pedra. O conto me fez desejar muito que a Roberta fosse real.
Só consigo pensar numa coisa depois de ler o conto dela:
HOJE PRECISO DE VOCÊ, COM QUALQUER HUMOR, COM QUALQUER SORRISO!
HOJE SÓ...
Tá... Parey.
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Guacira.GonAalves 12/08/2018

Leitura heroína
Título original: Heroínas
Autoras: Laura Conrado, Pam Gonçalves e Ray Tavares.
Editora: Galera Record
Número de páginas: 256
Ano:2018

O livro Heroínas é uma antologia de três contos criados a partir das lendas de heróis épicos de nossas histórias.
O primeiro chama-se Uma por todas, todas por uma, de Laura Conrado, onde Daniela, uma adolescente, que sonha ser veterinária, envolve-se com uma ONG que trabalha em prol da proteção de animais.
O segundo, Formandos da Távola redonda, de Pam Gonçalves, conta a aventura de autoconhecimento de Marina, ao se comprometer junto com outras cinco meninas a arrecadar fundos para a formatura da escola, depois que o dinheiro dos formandos foi roubadod da escola.
O terceiro chama-se Robin, a proscrita, de Ray Conrado, conta a história de Roberta, uma cracker que utiliza de seu talento cibernético para desviar dinheiro roubado por um pastor corrupto para as pessoas pobres de sua comunidade.
Os três contos, apesar de diferentes entre si, trazem a importância da amizade entre as mulheres e como todas as mulheres são heroínas em sua rotina diária e como todas são capazes de superar os obstáculos que a vida moderna traz para todas as pessoas.
Vale muito a pena a leitura!

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#heroínas
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