Garotas de Neve e Vidro

Garotas de Neve e Vidro Melissa Bashardoust




Resenhas - Garotas de neve e vidro


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CharaFrisk 02/11/2023

Uma nova Branca de Nsve
De início, não gostei tanto da história. Não foi pelo jeito como era escrito ou pelas protagonistas; eu gostei muito de ambas. A questão mesmo foi Nicholas. Suas atitudes me davam muita agonia, tenho um "gatinho" para esse tipo de pessoa. Odeio quando adultos tentam ou comparam crianças a outras pessoas e tentam transformar essas crianças no que eles querem. O que mais me dá raiva é que ele nunca, nunca mesmo viu Lynet como inteiramente sua filha, e sim como um reflexo de sua mulher morta, uma boneca, a neve, que ele moldou para seguir os mesmos passos de sua mulher.

Assim que ele parou de aparecer, fiquei tão feliz, isso lá pelo capítulo 15-17, não sei ao certo. Consegui ler bem mais rápido depois disso.

Gregory cumpriu seu papel de arrombado muito bem. Você realmente não consegue sentir pena dele em nenhum momento. Se você conhece alguém que goste dele, desconfie de sua índole.

Mina, minha personagem favorita desta obra. O medo dela de nunca ser amada, resultado da porcaria do pai e do Nicholas, que quando você começa a ler, percebe que ele parecia gostar de Mina no passado, mas seu casamento é uma merda no presente, e isso mexe muito com Mina. Tudo isso só mostra mais a ela que ninguém poderá realmente amá-la, o que mostra toda a determinação dela para com o Sul, já que era a terra natal dela, mesmo que ela nunca tenha percebido. Foi a primeira coisa que amou na vida junto a Nicholas.

Lynet, no início ver o ponto de vista dela foi torturante, por causa de Nicholas, mas o desejo e objetivo dela de não ser igual a sua mãe são coisas muito tristes, já que Nicholas quer torná-la em sua mãe. Seu romance com Nadia é muito bem construído, mesmo com os problemas enfrentados ao longo da história. Acho elas um casal muito natural.

E Felix, oh Deus, Felix, eu juro, eu estava com medo. Porque Felix parecia que não receberia desenvolvimento, ele parecia que até o fim seria o espelho de Mina que foi criado para amar, o que também me dava agonia, mas fico feliz que ele teve desenvolvimento.

Resumindo - recomendo muito este livro, ele é muito fofo e emocionante.

Uma crítica vai para Sybil, que nem lembro por que cometeu suicídio, mas acho que podia falar um pouco mais sobre ela. Pois ela foi uma rainha de Primavera Branca, afinal. Queria saber mais sobre seu jardim, que claramente tinha alguma coisa relacionada à magia, tanto que no fim do livro, fiquei me perguntando se Sybil era igual a Lynet e Mina, feita de terra e flores, feita da primavera que sumiu de Primavera Branca.

Outra crítica é referente ao final, então aqui teremos spoilers do final, leia por sua conta e risco:

Lynet salvar Mina daquele jeito, mesmo pensando que Mina havia a matado. Olha, eu sei que Lynet amava Mina, mas em nenhum momento ela ouviu que não foi Mina que a tentou matar. Ela não deixou Felix falar e não mostra Mina falando isso a ela depois. Então, eu diria que isso deixa o final um pouco incompleto. Mas não menos satisfatório.
MOMORI 02/11/2023minha estante
Finalmente você conseguiu reunir seus surtos enquanto lia e comentava comigo em uma resenha ????? amei a resenha, Mari :3


CharaFrisk 02/11/2023minha estante
Eiiiiii
Eu n surtei tanto assim!!!!!!


CharaFrisk 02/11/2023minha estante
Eiiiii!!!!!!
Não surtei tanto assiiiim!!!!! >:(


MOMORI 02/11/2023minha estante
Não? Você mandou um áudio surtando sobre o livro pra mim pouco antes de postar essa resenha ?

E eu ouvi bastante suas reclamações sobre o Nicholas KKKKKKKKKKK


CharaFrisk 02/11/2023minha estante
Nicholas fdp


MOMORI 02/11/2023minha estante
KKKKKKK KKKKK




Sofia 21/01/2023

Garotas de neve e vidro
Achei o livro incrível ! Porém uma coisa que me incomodou foi que o booktok panfletou esse livro como se fosse um romance,e isso fez com que eu esperasse um super romance entre as personagens,oque não aconteceu.Tem romance sim,mas nao é nem de perto o foco do livro.Parece TCP,as pessoas vivem indicando como um livro de romance mas na verdade não é assim.
No começo do livro achei que a madrasta iria ser uma personagem má,mas durante o enredo eu entendi o ponto de vista dela a até simpatizei com ela no final.
Algumas partes do livro são meio cansativas,porém no final vale a pena.
sentineila 25/01/2023minha estante
o romance é sáfico? se for, vou ler logo porque amo migalhas


Sofia 26/01/2023minha estante
Simm,é sáfico,mas tem bem pouco romance viuKKKKKKK


sentineila 26/01/2023minha estante
tudo bem, eu gosto mais de história assimkjkkk


Sofia 27/01/2023minha estante
A então td certoKKKKKK




Cerry35 26/01/2021

A primeira decepção de 2021
Esperava bastante desse livro já que ele é um volume único de fantasia e tem casal lgbt, masssss a história se tornou mto repetitiva e maçante.
ana.rosa 30/06/2021minha estante
E o casal nem se assumiu, o que só deixou mais chato


Cerry35 01/07/2021minha estante
Pse


ticilima___ 16/09/2021minha estante
Sabe os gatilhos??? Queria muito ler, mas queria ver os gatilhos pra ver se aguento


Cerry35 16/09/2021minha estante
Nem lembro, visse




herfleurs 24/01/2020

Foi uma tentativa...
Eu ia escrever uma resenha enorme, mas não sou boa nisso.
A autora criou duas personagens tristemente sem personalidades, ela não consegue criar nada que fosse concreto nelas, a princesa super protegida que queria ser livre? Onde? Ocorre tudo do nada, elas mudam de decisão em cada 5 segundos além de terem discussão moral consigo mesmas a cada maldito pensamento! Elas não foram destinadas a se odiar, literalmente do nada surge isso! A questão batida da idade da Rainha? Sendo que literalmente ninguém fala isso, elas nem sequer interagem com a Corte? É ridículo de ruim.
gius 15/11/2020minha estante
definiu tudo que sinto lendo ele! meu deus que narrativa tosca, metade do livro focando sobre ela "ter que ser como a mãe", aí realmente do nada esse ódio entre as duas (que eu nem considero ódio) aí enfim são muitas coisas pra falar kkkkkkkk q raiva


herfleurs 15/11/2020minha estante
ai giu ver seu comentário depois de tanto tempo me lembrou como chacota foi esse livro


gius 15/11/2020minha estante
kkkkk que desgosto né




Mica 07/01/2022

"Talvez ela se lembrasse do quanto nós nos amávamos."
Que leitura sensacional. O livro, uma releitura feminista de A Branca de Neve conquista facilmente o leitor com as duas personagens principais e suas historias de vida. Mina, a jovem com passado "trágico" que se esconde por meio de uma máscara de cruel e implacavel ganha o leitor que ja gosta do vilão com passado trsite e a gente se pega torcendo por ela em vários momentos. Lynet, a criança/adolescente criada pra ser alguém que ela nem mesmo conheceu e apenas ouve dos outros como é.
O livro conta em detalhes a busca de Lynet por si mesma de maneira leve, e fluida. Mostra a personagem se apaixonando, fazendo amizades, descubrindo quem ama e muito sobre ela que lhe fora escondido com o pretexto de ser para o bem dela. A relação de mãe e filha que Lynet vê em Mina logo de incio é genuina e maravilhosa, mas logo o pai frustra por idolatrar a ex amada morta.
Mina sempre quis provar que poderia conseguir o que quisesse, que podia ser a melhor e que sua brleza a fazia unica. O que não esperava era que Lynet despertasse nela um amor materno e protetor. Como passou a vida inteira com um pai ruim e sem escrúpulos, a mesma nao sabe como amar, e nao percebe tambem que desde o inicio Lynet a amou e vice-versa.
Achei linda a forma que a autora incluiu uma relação lésbica sem muita enrolação ou sem tentar esconder isso. Nádia é incrivel e faz um par maravilhoso com Lynet.
Sinceramente, nao tenho o que reclamar do livro. Os personagens sao bem desenvolvidos, o livro é bem divido na narração entre Lynet e Mina, e a proposta de A Branca de Neve e a Rainha Má foi muito bem usada.
Aline 07/01/2022minha estante
É livro único ou série?


Mica 08/01/2022minha estante
Livro unico




mils 04/05/2021

se você é delicada, significa que ninguém tentou te quebrar
bem, vamos lá! pra começo de conversa, essa é minha primeira resenha na vida que não seja feita especificamente para minha melhor amiga, então relevem qualquer coisa contraditória e etc. ainda estou descobrindo como fazer isso.
de início, achei a história um pouco lenta, mas logo entendi que isso era extremamente necessário para a construção dos personagens. cada palavra, cada capítulo fez com que eu me sentisse intima das personagens e me apegasse ainda mais a elas.
a forma que esse livro trabalha a relação da lynet e da mina é realmente muito palpável, muito real, assim como o desenvolvimento do relacionamento na nadia e na lynet.
diferente de muitos outros livros de fantasia que li, esse foi um dos que mais gostei pela falta da rivalidade feminina tão presente em muitas outras histórias.
o universo não é necessariamente amplo, mas acho que foi bem trabalhado e explicado.
o final é um pouco corrido, mas nada que incomode muito, e o desfecho é simplesmente perfeito!
é isso, obrigada a quem leu até aqui? não sei como concluir isso-
Gio 08/05/2021minha estante
Nossa sim o desfecho desse livro é mto bom, tudo no final desse livro é pfto


mils 08/05/2021minha estante
esse livro é tudo pra mim




AmyMiniLop 29/08/2020

Amorzinho
Achei a construção dos personagens muito criativa e apaixonante. A história do livro te enche de surpresas inesperadas, é uma leitura rápida.
Nathacha Luiza 31/08/2020minha estante
Tem continuação?


AmyMiniLop 31/08/2020minha estante
não, é um livro único de fantasia




Blanc 26/09/2021

Garotas de neve e vidro
Eu não tenho como descrever esse livro...

Achei ele quando estava procurando um romance safico para ler, e aí pedi pro meu pai comprar. Ele ficou na estante por dois meses e resolvi ler pra passar o tempo com um clichêzinho como da branca de neve, mas não era nada disso.

Eu me apaixonei pela lynet logo de cara, ela é muito parecida comigo, curiosa e não quer ser vista como uma cópia da mãe. Já a Mina desde o começo eu sofri junto com ela por tudo o que ela passou por conta do pai.

O desenvolvimento da história é esplêndido, a relação da lynet com a mina cresceu de uma forma que eu queria ter com a minha mãe (sem a parte da gente se matar claro) e como juntas elas vencem os problemas que se permeiam durante o livro.

Nicholas e Gregório seus feiosos, odeio vocês

E Nádia, mesmo não aparecendo tanto, obrigada por botar juízo na minha pequena.

Bom, é isso

LEIAM, ESSE LIVRO É MUITO BOM
estanted4ari 26/09/2021minha estante
Oi, é livro único?


VitAriah0 01/10/2021minha estante
É sim




spoiler visualizar
Juba 31/05/2022minha estante
Nem guardou pra reunião, deus tá venu kkkkk mas é isso, concordo mto


Barbs 31/05/2022minha estante
Finge que você não viu o que escreviiii




emmy 30/08/2021

História incrível morrooo, passei mal lendo muitas partes, tem bastante movimento a história, mal fica parada , sério tô apaixonada no livro, achei o final lindíssimo, mas teve umas coisas no livro que passaram batido e que eu esperava que explicasse e afins, mas de resto, PERFEITO
Mari Falcone 30/08/2021minha estante
Esse livro é inacreditável, muito bom. Meu favzinha do coração


emmy 02/09/2021minha estante
eu amei sério entrou pra lista dos favs




Viviane 07/05/2018

Você vai encontrar algo que seja apenas seu. E, quando encontrar, não deixe que ninguém o tire de você.
Com uma visão inspirada na realidade do quanto a sociedade espera a desavença e inimizade entre figuras femininas, como um desejo sanguinário de sobressair às custas da outra, algo de fato desnecessário, sendo possível coexistir e ainda se aliar. Diferente do conto de fadas de A Branca de Neve, pontas soltas são revertidas em partes de uma trama que faz ainda mais sentindo explicando suas relações humanas, inserindo contextos dolorosos e até mesmo dramas da realidade, onde são abordados temas como abuso familiar e até obsessão.

A madrasta, Mina é distante com sua aparente falta de manifestações de sentimentos, esse fator se transforma em uma personalidade calculista, cada expressão, ângulo e conjunto de palavras é previamente simulado, ela não é um espelho e sim uma superfície que demonstra o que os observadores desejam ver, fria e cortante como ela acredita que deve ser devido ao seu coração gélido e parado, coração esse moldado pelo mago Gregory, seu pai. Com a perda de sua mãe, sua criação ficou por conto do pai, todavia, o homem não passa de uma casca repleta pela fome por poder, mesmo sua filha Mina é um meio para alcançar seus objetivos, manipulando-a à própria visão egoísta, Mina passa a crer que sua falta de humanidade é o que lhe resta apenas e mesmo sem amar, nutre um anseio por ser querida e até mesmo amada, mas como ela pode ser amada se não tem esse direito? Sua juventude marcada pelo desprezo e temor do seu povo, os sulistas, onde nunca soube o que era afeto, apenas a desavença e sua beleza, ela pode ser apreciada enquanto tiver algo belo para mostrar como aprendeu com o desafeto e lições de Gregory.

"– Pronto, viu só? Quando eu era criança, meu coração parou, então meu pai me abriu e me deu um coração de vidro. Você se lembra do que lhe contei sobre seu nascimento, Lynet? Sobre o sangue de meu pai? O sangue é o que a torna real, mas não há sangue em meu coração. Ele cumpre sua função e me mantém viva, mas não pode amar, e ninguém ama uma coisa sem coração como eu."

Lynet é a princesa e esperança aflorada da aridez de Primavera Branca, mesmo sob o fustigante frio e falta de ânimo do local, junto as frias pessoas que ainda enfrentam o gelo e escodem sua verdadeira natureza sob peles e sorrisos falsos, Lynet é livre e a neve é seu lar, mas a expectativa dos cortesões e pior de seu pai, o rei Nicholas, esmorece seu espírito em lhe prover somente a imagem da falecida rainha. Lynet é moldada à imagem da falecida rainha, assim como a neve é parte de Primavera Branca, ela é da rainha Emilia, entretanto esse reflexo não lhe apetece, a força e compostura da mulher que ama e inspira é de sua madrasta Mina, a única mãe que conheceu e que nutre afeto sincero, porém a obsessão de Nicholas pela mulher que amou, abafa a não só vontade como a voz de Lynet, que no desejo de não causar mais sofrimento à ele, suprime seus anseios, exceto por suas escaladas, mesmo escondido ainda explora Primavera Branca do alto, pequenos prazeres furtados de uma rotina maçante e da atenção sufocante daqueles que pouco lhe conhecem e é assim que conhece a nova cirurgiã local, Nadia.

"Mina tinha começado a considerar Lynet uma criatura frágil e mimada, mas então se lembrou da primeira vez que a viu, empoleirada em uma árvore, sem o rei por perto para mantê-la sob controle. Talvez Mina estivesse certa ao chamá-la de “lobinha”. Talvez Lynet fosse mais forte do que parecia."

Nadia, que é além de jovem e a frente de seu tempo, exerce uma profissão desconsiderada para mulheres, com sua postura auto confiante e obstinada, Lynet se vê atraída pela figura que lhe causa certa comoção desde que a viu certa de si e usando calças, veste intrigante no vestuário feminino. Nadia pode possuir só a si, porém tenta enfrentar seu obstáculos com tudo o que tem, mesmo sendo descreditada e subestimada, ela sabe que um vacilo ínfimo é suficiente para ser rechaçada, por isso mantém sua postura e atitude indobrável como uma armadura.

"– Eu ia dizer “lisonjeada”. Tenho viajado pelo Norte há quase um ano, tentando ajudar as pessoas quando posso… E durante esse ano, muitas pessoas me desprezaram ou riram de mim por querer praticar medicina. – Sua voz estava leve, mas ela começou a traçar as linhas e floreios na mesa, as unhas arranhando a madeira. – Eles acham que garotas são muito frágeis para testemunhar qualquer sofrimento, que vou ficar com medo. Acham que estou apenas brincando de ser cirurgiã."

Mina e Lynet compartilham momentos secretos de cumplicidade, mesmo com seu parco distanciamento em amar, Mina cuida de Lynet, enquanto a princesa tenta crescer para se tornar Lynet, forte como Mina, não Lynet a sombra de Emilia, sua mãe, mulher que sequer conheceu. Ambas Mina e Lynet mascaram seu eu interior, Mina por seu coração parado e inorgânico, Lynet por seu pai, que impinge a imagem de Emília a filha a todo custo, nunca permitindo-a voar, ao mesmo tempo que acorrenta ambas rainha e princesa a um ciclo de aproximação e distanciamento, afeto não parece possível para ambas, nem mesmo a coroa.

É preciso vontade para contornar anos de segredos e permitir que os bons momentos compartilhados sejam mais que cumplicidade, como também amor e respeito mútuos, elas querem seus legados e defender seus ideais com garra, tanto Lynet, quanto Mina e Nadia, sabem que qualquer deslize é pelo que vão ser julgadas e decidem até que ponto se importam com isso, unidas pelo fatídico destino, elas decidem não permitir que ninguém decida seus destinos, mas sim, quebrar a barreira que lhes foi imposta, unidas elas podem mais, não só por si, como por todo o reino, o Norte e o Sul precisam da sabedoria de governantes e conselheiros dispostos a atender o povo, não a lhes ceder o poder sobre suas vidas.

"Você vai encontrar algo que seja apenas seu. E, quando encontrar, não deixe que ninguém o tire de você."

Um livro com uma visão cheia de girl power, magia, com uma atmosfera sombria e misteriosa, sobre auto confiança, coragem e amor de todas as formas, desde o fraternal até o romântico, mas não nada de príncipe, aqui o amor que desencadeia o romance passa pelo período natural da amizade e reconhecimento, na forma pura de um relação LGBT- meu shipp ninguém sai! – onde o carinho é tão bem construído que o apreço pelo casal é delicioso de acompanhar junto à progressão do enredo, as lições e o desenvolvimentos das três é inspirador, deixando o leitor ansioso por mais de suas facetas.

site: https://outrogarotolendo.wordpress.com/
Isa Ramos 28/05/2018minha estante
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valen 06/11/2021

Tem uma mensagem incrível sobre amor e uma crítica muito bem feita ao fato de que todos nós crescemos em um cenário de rivalidade feminina nos contos de fadas, além de que eu amo personagens complexos.
lightbane 06/11/2021minha estante
estou lendo ??




gabisorato 21/12/2020

Inesperado
Admito que eu esperava um livro totalmente diferente, por ser um reconto de Branca de Neve eu já tinha algumas expectativas e achava que sabia o que a história iria trazer, mas eu estava completamente errada. Esse livro mostra uma história linda de descoberta e libertação, uma fantasia que traz personagens fortes e corajosas, sem um foco romântico que tire o objetivo da história, vale MUITO a pena ler e conhecer um outro lado da Rainha Má de Branca de Neve.
Julia 06/01/2021minha estante
Parace ser um livro bom vou querer ler




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Luað 12/06/2021minha estante
Foi maravilhoso esse livro




Carous 02/01/2022

Nota: 4.5
Eu adorei a leitura e tiver o maior prazer com ela.
Este livro estava nas minhas apostas de leituras 5 estrelas e favoritas do ano. Quando isso não se concretizou completamente, me desanimou tanto que até hoje adio a postagem da resenha.
Você consegue sentir minha frustração daí?
Eu sei que 4,5 é quase 5 estrelas, mas não tive aquele sentimento que sempre aparece quando concluo um livro queridinho que me dá certeza de que é uma leitura favorita da vida. É estranho, é loucura, mas é isso.

Ainda assim, eu panfleto este livro em toda oportunidade que encontro porque é uma história adorável e digna de ser lida. E quem sabe numa dessas insistências para outros darem uma chance, finalmente eu sinta que este livro merece ser favoritado.

Tenho plena ciência de que fui longe demais analisando este livro. Poderia apenas escrever uma resenha curta, simples sobre o que achei dele. Mas eu vejo tanto material para fazer análises mais elaboradas da história e gerar discussões muito maiores e simplesmente não quero deixar passar. E sinto que a autora não colocou à toa nada disso; afinal de contas, o livro não é apenas outra versão de Branca de Neve, é uma releitura feminista do conto de fadas com foco na relação entre enteada e madrasta num universo mágico, governando por homens e regras que quase gritam que para você obter sucesso, precisa pisar no outro.

Mas antes de me perder na problematização, quero deixar registrado minha opinião sobre o romance sáfico. Eu gostei não gostando. Tinha muita coisa acontecendo na história pro romance tomar tempo. Acho que ocupou o espaço que merecia, mas por ser um romance não hétero, algo tão raro, mas ainda tão importante na literatura, queria que a autora tivesse escrito um romance com fantasia do que o inverso.

Pra mim, a atmosfera da história é permeada por uma incerteza de quem é o vilão e o mocinho. Eu não tinha certeza se deveria confiar no que me era contado, mas eu desconfiei de tudo. Afinal, eu conheço a história da Branca de Neve.

Não sabia se, no fim, Mina e Lynet se voltariam uma contra a outra por causa de falhas de comunicação somada à artimanhas humanas e do destino. Só de pensar nisso meu coração doía porque a cumplicidade entre elas é linda.

Vejo Mina e Lynet como personagens marcadas por background diferentes que se cruzam. Suas histórias não são as mesmas, o círculo social não é o mesmo, a relação familiar também não, nem o status nem a aparência. É como se, por estaremos em lados opostos que elas têm algo em comum. Por isso uma compreende a outra tão bem, enquanto o rei, por exemplo, não entende por que a filha e a madrasta são tão unidas.

Mina passou grande parte de sua vida isolada e excluída {de afeto e pessoas}. Ela não tem mãe, não tem amigos - ela e seu pai eram discriminados pelos moradores da vila que viviam por ele ser mago - e não tinha valor para o pai.
Já Lynet, é a princesinha do pai. É adorada pela corte. Mas todos só enxergam sua semelhança com a Rainha, morta, e esperam que ela seja tão bela e generosa quanto sua mãe. Seus dias são ocupados com aulas.
Então, de certa forma, Lynet também está isolada e sozinha no castelo.
Mina é carente de afeto; Lynet também. Ela não se sente vista por ninguém, muito menos pelo pai. Só sabe que é igual a mãe. Bela como a mãe, gentil como a mãe.

Outra coisa que me chamou atenção é como tanto o mago quanto o rei não são bons pais. É outra semelhança na diferença.
O tempo todo há uma incerteza se o mago é malvado ou incompreendido pelas pessoas. O caráter dele é um tanto dúbio e escuso.
O rei, não. Tudo indica que seja um monarca justo, um pai amoroso, um viúvo devoto à falecida esposa.

Enquanto o mago trata Mina ora com indiferença, ora com palavras duras; o rei peca por nunca enxergar a individualidade da filha. As palavras são gentis, os gestos meigos, mas no fundo a mensagem que ele passa é que Lynet é a mãe, Lynet é a mãe.

Acho que a autora apenas jogou isso no livro e esperou para ver como os leitores iriam interpretar.
Eu, francamente, fiquei muito incomodada com o rei e como ele é visto como uma figura boa pelos demais na história enquanto anula a personalidade da filha e interfere na relação dela com Mina só porque ele não aceita que Lynet idolatre nenhuma figura materna que não seja sua própria mãe. Ele pode não ser um crápula mau caráter e ambicioso como o mago, mas a forma como trata Mina, quem escolheu como esposa, com indiferença, a maneira como conduz seu casamento, e como constantemente compara sua filha com a mãe, quase dando a entender que só a ama pela semelhança com a Rainha - e não ama Mina pelo mesmo motivo - mostra que ele é, no mínimo negligente. E preocupantemente obcecado pela esposa morta. Eu nem sei se a mulher era uma santa sem defeitos, mas isso não importa pro rei nem pra corte. A rainha nem parece real, apenas um rascunho da mulher ideal.

E esse é outro ponto muito importante na história. Esta é uma releitura feminista. O foco é na sororidade feminina.
O livro mostra como é difícil para as mulheres terem personalidades e serem mais do que belas, recatas, obedientes e boas. Me fez lembrar de uma cena em Adoráveis Mulheres em que Jo March reclama que mulheres são muito mais do que seres amorosos.

Eu viajei muito além do que a história permitia, mas eu vi durante a leitura vários pontos dignos de serem comentados mais profundamente e quis fazer isso. Gostei das modificações que a autora fez na versão original, mas como manteve outros elementos.
hel! 03/01/2022minha estante
depois da resenha fiquei super animada pra ler esse livro!!




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