Resenhas - Em Pedaços

Kay Queiroga 06/12/2022

Mistura de off campus com Gossip girl e Bela e a Fera.
Eu amei, simplesmente perfeito.
Nos primeiros 2/3 capítulos confesso que não dava nada pela Olivia e nem pelo livro, mas eu não sei o que aconteceu mas o livro me prendeu muito, a história fica muito boa, foi muito interessante e eu quis continuar a todo momento. Não tem gatilhos muito fortes, sou um pouco sensível e fiquei preocupada no começo mas é super tranquilo. Eu achava o cara mt sadboy e ficava zoando ele em voz alta? Talvez, mas é super compreensivo, ele faz muita merda com ela mas tbm é perdoável, não é aquela coisa que vc morre de raiva. Eu jurava que a garota era super fútil no início e tava me preparando pra aguentar ela, mas cara ela é fica muito gente fina depois, não sei explicar, só lendo pra saber? é uma leitura gostosa que prende muito e tem final feliz, eu adorei mesmo! Recomendo!

Hellen Joyce 04/11/2021

Livros assim deveriam vir com um aviso: Possível ressaca literária ao final da leitura!
Às vezes, quando lemos um livro, ele se torna nosso favorito. Passa o tempo, lemos outros livros que se tornam favoritos, até que nos deparamos com esse de novo, decidimos reler, e então aquela sensação maravilhosa de ler um livro favorito volta e você lembra o porquê dele ser um dos preferidos da estante. Foi assim com Em Pedaços!

Nele, vamos conhecer Olívia Middleton e ela decide sair de Manhattan para fugir de seu passado, a culpa por algo que fez, a consome, e, com isso, ela vai trabalhar como cuidadora de um veterano da guerra, para tentar se redimir consigo mesma.

Paul Langdon foi muito machucado pela guerra, fisicamente e emocionalmente, e depois de tudo o que viu e viveu, decidiu se tornar recluso, principalmente pelo fato de que tem três cicatrizes no rosto, causadas pelo tempo que passou no exército. O pai de Paul sempre está mandando cuidadoras, para que o filho volte a viver, mas Paul sempre as expulsa com seu mau humor, até que seu pai lhe dá um ultimato de que se ele não colaborar com a próxima cuidadora, não irá mais poder morar na mansão, e nem terá acesso ao dinheiro que ganha. Porém Paul usa o dinheiro para ajudar duas pessoas importantes em sua vida, a esposa e filha de um de seus melhores amigos no exército, que morreu salvando-o, dessa forma, Paul aceita a proposta do pai.

Ele só não imaginava que a cuidadora seria Olivia, e quando a vê, o desejo e a atração são instantâneos, e vice-versa. Olivia não tem nenhuma experiência como fisioterapeuta ou cuidadora, mas sua presença e sua compreensão de como Paul se sente, ajudam ele a ter esperanças e a recuperar a vida que deixou se esforçou para esquecer. Olivia traz Paul de volta a luz, e não é fácil, sem mar de rosas, Paul tem um temperamento difícil, e muitas vezes fiquei brava com ele por tratar a Olivia de determinada maneira, mas ela teve paciência e entendeu que aquele mau humor e temperamento difícil, eram uma maneira de afastar as pessoas.

O prazo para ela ficar é de três meses, e durante esse período, ela estimula Paul a exercitar a perna machucada, e também a se abrir sobre o que aconteceu quando estava na guerra. Paul está tão machucado, que ela avança três passos, e ele recua dois. E nesse tempo, Paul ajuda Olivia a entender que o que aconteceu em seu passado, não é o fim do mundo, foi responsabilidade dela? Sim. Mas que ela vai superar tudo aquilo e seguir em frente.

E eles são tão compatíveis, um segura a mão do outro e ajudam-se a seguir em frente, eles se uniram nos piores momentos de suas vidas, para poderem sair de toda essa situação juntos e felizes, ou assim achava, porque o Paul melhora, mas não tem interesse nenhum em sair e ver o mundo novamente, e Olivia não quer ficar em Bar Harbor para sempre.

O livro mostra que podemos ter ajuda de outras pessoas em determinadas situações de nossas vidas, porém no final, somos nós mesmos que temos que nos salvar, e com Paul é assim, Olivia não pode segurar a mão dele para sempre, ela sabe disso, e ele também, então ela vai embora, e é a vez de Paul decidir o que fazer da vida dele, se ele vai continuar se lamentando pelo passado, querendo ficar sozinho e isolado, ou vai superar tudo isso, e seguir em frente. No final, Olivia se coloca em primeiro lugar, ela cresce e amadurece, assim como Paul, e é a vez dele lutar por ela.

Eu amei esse livro – de novo – a escrita da Lauren Layne é ótima, e a história te envolve até terminar de ler, é maravilhoso demais! Livros assim deveriam vir com um aviso: Possível ressaca literária ao final da leitura! Hahaha!

Poli 15/04/2021

EM PEDAÇOS
Esse livro é relativamente pequeno, não são nem 200 páginas, mas tem um potencial gigante. Nesse livro a autora trouxe uma situação bem inusitada. Estilo enemies to lovers, primeiro temos a mocinha, que é a perfeita da cidade grande que cometeu um erro gigantesco e vai trabalhar como cuidadora no interior, e depois o mocinho que está muito longe do ideal de homem perfeito. Ambos tem feridas para curar, ambos precisam colaborar. É uma história que me surpreendeu mesmo. A autora retrata alguns temas um pouco mais sérios, como traumas, mas de uma forma muito clara e delicada, e nos faz repensar nossas certezas trazendo outras perspectivas de um mesmo fato. Eu me apaixonei pelo Paul, confesso, mas a vontade de matar ele permaneceu por bastante tempo também, da mesma forma que me senti com a Olivia. Eu gostei bastante dessa história, mas apesar de aparentar ser um livro tranquilinho, não é exatamente o livro pra dar uma relaxada na mente, justamente porque ele tem uma temática diferente no fundo. Eu gostei muito mesmo, mas tem que ser levemente mente aberta pra essa história, e estar disposto a ouvir o outro lado, mas achei que poderia ter mais fundo e mais desenvolvimento dos personagens secundários.

Alice Ayres, a bookstan 25/04/2021

Não é ruim mas também não é bom
Escolhi esse livro unicamente porque amo ?mais que amigos? e eu sabia que era da mesma autora. Só que a escrita pra mim foi bem diferente entre os dois livros. O ?mais que amigos? me pareceu mais ?profissional? apesar de ser um livro descontraído, com texto fluido. Esse eu senti lendo uma fanfic (o que não necessariamente é ruim, mas senti que faltou alguma coisa). Eu adorei o fato da personagem principal não ser uma menina boazinha, sem defeitos, que nunca cometeu um pecado. Adorei a interação entre os personagens. Só que senti também que o livro correu muito, tipo no segundo dia dela na casa já tem beijo e pouco tempo depois toques mais comprometedores, foi muuuito rápido e isso atrapalhou o desenvolvimento da história. Senti que faltou uma preparação pra alguns momentos. Bom, fora isso foi uma leitura divertida e rápida.

Vih @quemevclivro 29/12/2020

O protagonista é banana e babaca, mas eu gostei da história.

LetAcia857 19/12/2021

Bom
É um bom livro, e gostei muito. Tava um pouco receosa para começar a leitura, mas quando li não queria mais parar. É muito bom

Ana 13/05/2021

Em pedaços
Não é o primeiro livro da autora que leio e posso afirmar(no momento) que não será o último. É livro bem cativante e tem a escrita super leve, li ele em menos de 24 horas, gosto de livros com dramas e um dos motivos que gostei dele foi por isso,mas em alguns momentos acho que a autora perde a mão, tem umas brigas que acontecem entre o casal principal e eu só pensava "acabou, nunca que eles vão ficar juntos" e aí tudo "passava". Umas das coisas que mais me irritam em livros são a falta de diálogo e nesse livro tem muito, tem brigas realmente feias e os personagens só ignoram, varrem pra baixo do tapete e é isso(o que é muito irritante e frustante) se eles conversasem mais eu iria amar esse livro porquê ele tem muitas coisas que eu gosto :mocinho com pesadelos, uma pitada de enemies to lovers, eles são obrigados a conviver juntos, enfim. Acho o Paul MUITO babaca em vários momentos e não sei como a Olivia o aguenta. Relevando todos os defeitos e tudo mais super indico esse livro.

Tt 25/01/2022

Tudo junto e misturado
É uma releitura de alguns livros que você consegue facilmente identificar. A leitura é fraca mais rápida.

Katharyna 01/11/2020

Credo, um dos piores da autora!
Ai, gente, esse era pra ser um livro romântico, no estilo a bela e a fera, mas pra mim não rolou.
O protagonista masculino é um babaca na maior parte do livro e não consegui passar pano só porque ele sofreu na guerra.
O cara praticamente chama a menina de prostituta no meio de uma discussão, depois vem dizer que está arrependido e pipipipopopo e a mocinha simplesmente não faz nada, finge que NADA aconteceu! Fora outras situações.
Em dado momento, por exemplo, ele planeja uma vingança (bem desproporcional, por sinal) e, como resultado, ela abraça e agradece ao cara! Ah, me poupe... Macho escroto, you shall not pass!
Sinceramente, parece que autora escreveu o livro só pra cumprir prazo de contrato e ficou por isso mesmo.
Bem ruinzinho.

Letícia 11/08/2021

Ok
Achei o livro bem razoável. 98% das vezes eu estava passando raiva. O cara faz um monte de coisa absurda e ela mal discute e já perdoa. Só serviu pra me estressar. Também faltou desenvolvimento em algumas coisas, pontas soltas. Sem contar que o início foi meio acelerado.
Enfim, é rápido de ler e o romance é ok, leia se quiser passar raiva. Não recomendaria, amenos se a pessoa quisesse uma leitura rápida (apesar de achar que tem livros muito melhores que atendem a esse quesito).

Carolina.Pertille 09/08/2021

Quando terminei o livro e pensei nele como um todo percebi que não gostei muito. A história de Paul é comovente mas não acho que leria o livro novamente tão cedo, provavelmente vai ser um daqueles que quando ver na estante que já li ia demorar uns minutos pra lembrar do contexto.

Bruna3613 25/04/2021

Amei!
A história de superação desses personagens é incrível.
Quando o Paul contou o que aconteceu na guerra, eu simplesmente, desmoronei. Foi maravilhoso ver eles superando seus medos e traumas e finalmente tendo seu final feliz.

alinenotalien 10/01/2019

Infelizmente mais um relacionamento abusivo romantizado com sucesso...
Pensa num livro que muito me foi recomendado! Depois que me entreguei total à leitura de Mais Que Amigos (livro que eu adorei, btw), amigas caíram matando para que eu finalmente lesse Em Pedaços. Colocaram tanto hype nesse esse livro que, quando eu finalizei, precisei perguntar “qual o motivo de tanto alvoroço com esse livro, minha gente? Não tô entendendo ¯\_(ツ)_/¯”

De um lado, temos Olivia, ricaça e miada, cometeu um erro e agora precisa fugir de Nova York para esquecer seus problemas. Do outro temos Paul, também mimado, um veterano de guerra, físico e emocionalmente quebrado, diante de todas as coisas horrorosas que viu e aconteceram a ele durante a guerra

"Ficamos parados por alguns segundos, só nos encarando. Dois jovens mimados e em pedaços. Dois desastres..."

A fuga da Olivia é basicamente desistir de tudo em NY, faculdade, festas e mais festas com a nata da sociedade e ir para o Maine trabalhar como cuidadora do que ela imagina ser um paciente idoso. Para sua surpresa, quem precisa de cuidados é Paul, um jovem de 24 anos, praticamente da sua idade (Olivia tem 22). E então, seguindo os clichês românticos, basta uma olhadinha e poucos segundos para que um fique sonhando acordado pelo outro.

E é exatamente esse romance que mais me incomodou durante o livro inteirinho. E, juro pra vocês, não tem nada a ver com ser um clichê, porque poxa, Mais Que Amigos foi um verdadeiro clichê eu eu adorei! Não, aqui o que me incomodou foi que a relação entre Olivia e Paul me pareceu MUITO com um relacionamento abusivo.

Paul age como um verdadeiro babaca durante o livro inteiro com a Olivia, diminuindo e se aproveitando dela a cada oportunidade, e ela aguenta calada, deixa acontecer sem tomar uma atitude sequer. Tive vontade de chorar muitas vezes durante a leitura com o tratamento que a Olivia recebia e, o pior, ao tratamento que ela mesmo se submetia por conta de um cara babaca ao extremo.

“Ah, mas ele estava em pedaços/ferido/perdido/sofrendo/insira aqui qualquer outra desculpa bosta pro comportamento do Paul.” Isso não justifica agir feito um cretino e jogar tudo de ruim que você está sentindo em cima de uma pessoa que você sequer conhece! E longe de defender a Olivia também, porque, independente dos problemas amorosos do passado, ficar o livro inteiro se submetendo a humilhação e agressão!!! (há pelo menos 3 cenas em que Paul agarra o pulso de Olivia para machucá-la, além de empurrá-la pela mesma quantidade de vezes durante o livro) e não fazer nada e continuar correndo atrás do cara? Jesus, Lauren Layne, onde você estava com a cabeça quando decidiu escrever esse livro e, principalmente, essas cenas???

O cenário é bem limitado, mas não prejudica muito a história e construção dos protagonistas. Há poucos personagens secundários e quase não há construção nenhuma deles, já que mal aparecem direito durante o livro. Os capítulos são divididos entre Olivia e Paul, claramente uma tática para amenizar o ódio que você sente pelas atitudes dos personagens. Os diálogos são em aspas, do qual não sou muito fã. Aos interessados: HÁ CENAS HOTS, mas são poucas e acontecem depois da metade do livro.