O coração é o último a morrer

O coração é o último a morrer Margaret Atwood




Resenhas - O coração é o último a morrer


53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Fernanda 26/04/2022

O coração é o último a morrer - Margaret Atwood
Resenha disponível no blog:

O coração é o último a morrer - Margaret Atwood

https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-o-coracao-e-o-ultimo-morrer.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-o-coracao-e-o-ultimo-morrer.html
comentários(0)comente



Pipoca Nerd 25/06/2022

RESENHA O Coração é o último a morrer
Salve, pipoqueiros!

Está entre nós mais um livro da querida, extraordinária e lendária Margaret Atwood. Dessa vez, a autora conseguiu escrever uma distopia com pitada de casos de família muito babadeiro.

O Coração é o Último a Morrer vai começar contando sobre um colapso econômico onde 40% da população atualmente está desempregada e morando nas ruas, em carros e até em bueiros. Tudo está um verdadeiro caos e sem perspectiva de melhora.

Vamos acompanhar a vida do casal Stan e Charmaine. Recém-casados, a dupla está vivendo um pesadelo. Ambos perderam os empregos de prestígio e agora estão morando no carro. A última gota de dignidade que os resta é o emprego de Charmaine em um bar não muito amigável na vizinhança.

Até que um dia, através de uma propaganda de televisão, é anunciado a salvação de todas as pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade. O projeto Positron é uma porta de entrada para que tudo volte ao normal. Os fundadores afirmam que há um modelo a ser seguido que funciona para restabelecer o equilíbrio político/social no país.

E qual seria esse modelo? Primeiro, acabar com qualquer laço a partir do momento que entra em Consilience. Uma vez dentro, não há como sair. Segundo, um revezamento. Um sistema de vidas duplas. Um mês exercendo sua profissão normalmente e no mês seguinte exercer seu direito de ficar preso.

Sim, FICAR APRISIONADO. Parece loucura, né? Ao longo da leitura o casal vai notando detalhes que apontam falhas e até favorecimento em relação a alguns casais que também aderiram ao projeto.

Nos meses que as pessoas ficam aprisionadas uma pessoa, chamada de substituto, fica morando na casa. Tipo troca-troca. E quando a pessoa presa volta do cumprimento da sua pena o substituto sai da casa e vai para a prisão. Numa dessas transições, quase saindo de casa, Charmaine encontra o substituto do seu marido e uma paixão avassaladora é tomada por ambos.

Não disse que tinha um caso de família no meio?

site: https://www.instagram.com/p/Ce7ENWrrk4N/
comentários(0)comente



Gramatura Alta 11/09/2022

http://gramaturaalta.com.br/2022/08/21/o-coracao-e-o-ultimo-a-morrer-uma-boa-distopia-mas-as-vezes-lenta-demais/
Oprojeto Positron parece um sonho realizado para Stan e Charmaine depois de tanto tempo sem ter onde viver, sem esperança e à mercê de criminosos. Porém, uma espiral bizarra de infidelidade, segredos e chantagens abala a aparente satisfação que o casal pensava ter encontrado em Consilience, um lugar em que os corretos são aprisionados e os sem-lei vagam em liberdade.


Charmaine e Stan são um casal jovem que tenta sobreviver a um colapso econômico e social de grandes proporções. Perderam seus empregos, sua casa e, por total falta de recursos, são obrigados a morar no carro, se expondo a todo tipo de risco. Para reverter esta situação, o casal resolve aderir ao Projeto Positron, na cidade de Consilience. Supostamente criado para resolver os problemas sociais causados pela crise, o projeto lhes oferece um lugar confortável para morar, comida boa e emprego fixo. Em meses alternados, no entanto, os residentes de Consilience deixam suas casas e se tornam internos na prisão de Positron. Concluído o período de serviço no sistema prisional, eles retornam à vida civil.

Apesar de estarem sempre sob vigilância e não poderem ter qualquer interação com amigos ou familiares, o esquema não parece um sacrifício para eles. Considerando os benefícios que lhes estão sendo concedidos, a vida no bairro idílico e na comunidade parece perfeita. Porém, quando Charmaine se envolve romanticamente com o homem que ocupa sua casa enquanto ela e o marido estão na prisão, uma série de eventos preocupantes se desdobra e coloca em risco a vida de Stan e a paz alcançada a tão duras custas. De repente, Positron parece menos uma solução e muito mais um arrepiante desafio.

Já começo a resenha de O CORAÇÃO É O ÚLTIMO A MORRER falando que comecei a leitura com altas expectativas. Afinal é um livro de ninguém mais, ninguém menos, que Margareth Atwood, a mente brilhante por trás de O CONTO DA AIA e de OS TESTAMENTOS. Neste sentido, acredito que, justamente, pelo “mar de expectativas” que criei, a experiência não foi tão boa quanto deveria. Veja bem, a história é cativante e interessante. Em síntese, trata de uma sociedade distópica em que as taxas de desemprego e o índice de violência chegaram a níveis alarmantes.

Sem perspectivas de futuro, sem um emprego descente e vivendo em um carro, Charmaine e Stan escutam falar de um novo projeto que pode ser a esperança de um recomeço. No Consilience, os habitantes tem casa, comida e proteção gratuitamente. Em troca, eles precisam contribuir para o sistema prisional e viver encarceirados mês sim e mês não. Conforme o tempo passa, um dos protagonistas começa a perceber que tem algo de errado. Algumas pessoas simplesmente desapareceram, enquanto a liberdade individual não é tão liberta assim..

Obviamente, como toda distopia, mesmo sendo uma situação extrema, é fácil se identificar. Ainda mais no contexto do Brasil de 2022, no qual o litro de óleo é mais de R$12,00 e pessoas que recebem um salário mínimo estão passando fome. É fácil, também, entender a decisão que o casal de protagonistas toma para sobreviver e não só viver.

No entanto, mesmo assim, pode ser difícil se apegar a eles e se sentir envolvido. Isso sem falar que por mais que sejam “personagens reais“, não os torna menos chatos e até mesmo antipáticos em alguns momentos. Lado a lado, enquanto no início, eu estava extremamente curiosa com a história, no meio para o final, o ritmo não me prendeu. Não foi uma leitura difícil, porém volto ao ponto de que acredito que as minhas expectativas foram a principal vilã. Esperei tanto que nada nunca era suficiente. Como resultado, não fluía.

Por outro lado, consigo reconhecer o talento da autora. Ora para desenvolver uma história com tantas camadas, ora de conseguir ligar tudo isso com personagens complexos e tão possíveis de existir. É lindo de ver tudo que ela construiu em um pouco mais de 400 páginas. Ainda mais quando constatamos que existem outros escritores que 1.000 páginas não conseguem criar uma narrativa bem desenvolvida e amarrada.

E tem também o final e os vários plot twists ao longo da história. Quando achamos que estamos entendendo, tudo muda e vai para outros caminhos. Isso sim é um “prato de mão de cheia” e torna uma leitura memorável, mesmo com os desafios que mencionei acima.

De um modo geral, se você é fã de distopias e histórias de ficção, possivelmente gostará da leitura. Mas, fica a dica, não vá com expectativas! Permita-se viver a experiência e criar suas próprias impressões.

Resenha escrita pela Ayllana para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2022/08/21/o-coracao-e-o-ultimo-a-morrer-uma-boa-distopia-mas-as-vezes-lenta-demais/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Clau ð» 15/01/2023

Interessante
Já no início o livro te encanta, pela construção da realidade que poderia muito bem ser verdadeira. No entanto tem algumas partes que achei um pouco desnecessárias mas o final acaba compensando. Vale a leitura.
Mateuzinhz 15/01/2023minha estante
Oi pode curtir minha última postagem pfvr




Michele Alberton 30/03/2023

Gostei muito desse livro! Nunca tinha lido nada da Margareth Atwood e, apesar de saber que sua obra mais famosa é "O Conto de Aia", não sei se a lerei porque não creio ter estômago para tal. Ser mulher já é meio distópico demais na vida real, não tô afim de ler uma distopia desse tipo e sentir mais ódio...

A história se passa num futuro onde há muito desemprego, as pessoas vivem na rua correndo sérios riscos de vida, gangues e marginais dominam as ruas tentando sobreviver. O casal Charmaine e Stan moram em um carro e fazem bicos, que é a única forma de trabalho que conseguem. Charmaine vê uma propaganda na tv para um programa chamado Consilience: 1 mês eles moram numa prisão e 1 mês moram numa casa, sistema de revezamento, com empregos, comida e excelentes condições de habitação.

Eles se inscrevem nesse programa e aos poucos vão descobrindo que nem tudo é tão maravilhoso assim. Na verdade, é bem aterrorizante...

A história se desenvolveu de forma muito empolgante, mas quanto ao final... Nem sei direito o que dizer. Não foi ruim, foi fraco, muito fraco. Fiquei com a impressão de que a autora estava com o prazo de entrega estourado e escreveu na maior pressa possível.

Indico o livro para passar o tempo, mas não esperem muito, apenas uma leitura interessante e só.
comentários(0)comente



Milene Wi 06/04/2022

O Coração é o Último a Morrer
A estória se passa em um futuro distópico e tem situações que parecem absurdas mas, na verdade, nem tanto, se levarmos em conta a capacidade humana de abuso de poder e de corromper os acontecimentos. Ao mesmo tempo que é bem futurista, encontramos elementos bem próximos da nossa realidade.
Sem querer comparar livros, cada um com sua narrativa, mas não me senti envolvida com os protagonistas, passei pela sua evolução apenas como uma leitora, com excessão de um ou outro ponto, diferente de outra obra da autora, O Conto da Aia, cuja leitura me absorveu por todas as páginas.
Mesmo assim, vale a leitura.
comentários(0)comente



Carlos.Eduardo 15/04/2022

Do que você abriria mão por uma vida melhor?

A liberdade seria um preço caro, ou de que vale a liberdade em meio a tantas dificuldades de uma vida miserável?

Num futuro próximo (embora a cidade seja ambientada estilo anos 50) boa parte do mundo entrou em colapso, e Charmaine e Stan perderam seus empregos e bens, exceto algumas roupas e um carro velho, que serve de moradia agora.

A vida não poderia estar pior, e é difícil imaginar uma saída.

Até que...

📺Um anúncio na TV tem a solução perfeita para isso, o PROJETO POSITRON.

Um lugar de esperança, promessa de uma nova vida.
O projeto fica baseado na cidade de Consilience,e foi criado como uma alternativa as dificuldades causadas pela crise, dando a oportunidade de um emprego, boa comida e um teto.

Na verdade “dando” não é o termo exato, é uma troca, a liberdade de ambos pelas vantagens da cidade, afinal, não existe almoço grátis, que dirá todas as refeições.

Durante um mês eles moram juntos em sua casa, e no mês seguinte se separam e cada um vai para um presídio, alternando assim todos os meses, dobrando a capacidade de hospedagem da cidade, genial não?

Até aí, nada demais, mesmo a vida na cadeia é melhor que o que estavam passando fora da cidade.

Mas um pequeno evento, na verdade um pequeno papel, desencadeia muitos outros problemas, fazendo com que a vida de Stan e Charmaine sofra com grandes reviravoltas e corram bastante perigo.

E é aí que a história passa a ter um "quê" de suspense, onde as pessoas nem sempre foram como se imaginou, onde cada um mostra até onde é capaz de ir para manter a vida conquistada, onde as coisas em que se acreditam começam a ser vistas de uma nova maneira, apenas para aliviar a culpa de seus atos, pois não tinha como ser feito diferente...

Ou tinha?

Afinal, somos donos do próprio nariz e podemos escolher nosso futuro.

PODEMOS?

Momentos engraçados, estranhos mas todos frutos de uma mente extremamente fértil, escritos como só Margareth Atwood sabe escrever.

O CORAÇÃO É O ÚLTIMO A MORRER
25/2022
comentários(0)comente



Minha Velha Estante 22/06/2022

Aqui temos uma distopia que tem lugar num futuro próximo, nos EUA. A economia do país está quebrada, Charmaine e Stan estão desempregados e morando no carro, único bem que restou. Vivendo do dinheiro que tinham guardado e dos bicos que Charmaine faz em um bar, eles mal conseguem dormir a noite por medo da violência, já que a crise econômica atingiu pessoas de todas as classes sociais e gangues e pessoas famintas perambulam pelas ruas o tempo todo.

Acostumados a uma vida tranquila onde os dois tinham bons empregos e uma casa segura e confortável, Charmaine vê a possibilidade de amenizar a dureza de sua vida ao ver na televisão do bar o anúncio do projeto Positron que oferece casa própria e emprego para todos os participantes. Para morar em Consilience basta participar desse projeto experimental em que por um mês você é uma pessoa livre e no mês seguinte você é presidiário em Positron. Enquanto você vive um desses mundos, seus Substitutos estão no outro, alternando lugar e seguindo a regra de nunca manterem o mínimo contato.

Apesar de alertado por seu irmão Connor, um homem violento e envolvido com o mundo do crime, Stan cede ao desejo de segurança de Charmaine e vai com ela para Consilience. Mas, com o passar do tempo, a experiência começa a se mostrar extremamente opressora com todas as suas regras e limites e a curiosidade acaba sendo o calcanhar de Aquiles da história quando Charmaine cede a ela e quebra todas as regrs do Positron além das convenções sociais do matrimônio.



Numa narrativa eletrizante, feita alternadamente por Charmaine e Stan, você vai conhecendo o que realmente está por trás de projeto salvador até se deperar com a realidade de que toda distopia pode ser uma profecia para o que está por vir em nossa sociedade, enquanto reforça a máxima de que 'Não existe almoço grátis.'.

O corção é o último a morrer é um livro instigante, real e pertubador, que você sente a necessidade de ler até o fim na esperança de um final feliz para esse realidade tão próxima da nossa.


site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2022/05/o-coracao-e-o-ultimo-morrer-margaret.html
comentários(0)comente



moacircaetano 16/05/2024

Livro interessante, porém estranho.
A prosa é muito diferente de O Conto da Aia,a obra mais impactante é conhecida da autora.
De certa forma, a escrita parece menos madura, apesar de ter sido escrita muitos anos depois.
Um bom entretenimento, sem a profundidade de sua obra mais famosa.
comentários(0)comente



Cesar Garcia 18/03/2024

Boas reflexões, mas...
Esse livro levanta questões sobre controle, ética e sobre o poder de se deixar ser controlado.
Mas mesmo discutindo esses e outros assuntos importantes e por vezes aterrorizantes, a autora perde muito tempo com pensamentos bobos dos personagens, descrições sem sentido, humor duvidoso e capítulos mais longos do que eram necessários.
Um livro que tinha tudo para ser fantástico, mas é apenas OK.
comentários(0)comente



Manuh 01/07/2023

Minha paciência foi a primeira a morrer
O livro tinha um grande potencial para ser incrível, mas se perde no meio do caminho (entre Elvis e Marlyns?)

Personagens sem carisma, pontas soltas? nem parece que é a mesma autora do Conto da Aia.
comentários(0)comente



estevesandre 10/05/2022

Não foi dessa vez, Atwood
A leitura mais frustrante do ano, porque eu estava com expectativas muito altas para esse lançamento da Atwood no Brasil. Adoro a velhinha, mas ela perdeu a mão aqui.

O livro começa com um argumento curioso, com a promessa de mais uma distopia desconcertante, mas daí se perde e vira uma trama de espionagem escrachada, cheia de situações questionáveis e bizarras. Em vários momentos, eu já não conseguia mais entender onde ela queria chegar. E o desfecho deixa muito a desejar.

Os personagens também são muito apáticos, não senti qualquer interesse por nenhum, o que dificultou ainda mais a leitura.
comentários(0)comente



Stella 11/01/2023

uma vibe meio "dont worry darling" só que
mil vezes melhor. eu amo ler qualquer coisa da margaret atwood,
apesar dela sempre me deixar doida no final! muito muito muito bom, feliz de começar o ano com esse aqui
comentários(0)comente



Flavia 12/07/2022

Peguei o livro cheia de expectativas por causa dos "Contos da Aia" e "Os testamentos", mas que decepção. A autora é extremamente criativa tratando de distopias, mas essa história começou bem mas virou um caos com um enredo sem pé nem cabeça que me deixou mais confusa que as personagens. Não desisti da leitura por pura teimosia.
comentários(0)comente



53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR