Resenhas - O coração é o último a morrer

Sheilinha 24/05/2024

Surpreendente
Mais um livro maravilhoso desta escritora talentosa.
Mais uma distopia. Uma cidade com uma dinâmica peculiar? Stan e Charmaine veem uma possibilidade positiva em viver nessa cidade. Será?
Um livro surpreendente, com personagens complexos, com atitudes questionáveis?

moacircaetano 16/05/2024

Livro interessante, porém estranho.
A prosa é muito diferente de O Conto da Aia,a obra mais impactante é conhecida da autora.
De certa forma, a escrita parece menos madura, apesar de ter sido escrita muitos anos depois.
Um bom entretenimento, sem a profundidade de sua obra mais famosa.

Rfgaugustin 16/04/2024

Distopia viajada...
Em "O coração é o último a morrer", a Margareth Atwood traz um mundo em q a economia deixou as pessoas sem teto, sem comida, miseráveis. Um grupo de investidores cria então um projeto em q os envolvidos vao morar 2 meses em uma prisao e 2 meses numa comunidade projetada, alternando-se entre si, inclusive dividindo uma casa (quando um casal está na cadeia o outro esta na comunidade - na mesma casa, na mesma cela).

Nesse projeto, eles têm um trabalho não remunerado, são participantes e funcionários ao mesmo tempo.

A gente acompanha um desses casais e a mulher desse casal acaba traindo o marido com o outro cara que divide a casa quando eles nao estão.

E aí a história se desenrola pq o marido dela acha um bilhete q ela deixou pro cara mas ele acha q é da outra mulher e começa a perseguí-la, só q aí ele descobre a traição e q a mulher q ele queria era a mulher dele mesmo.

Mas nessa hora ele já se envolveu com a outra que é do alto escalão desse projeto e manipula todo mundo pra denunciar as coisas erradas que acontecem no projeto como assassinatos pra coleta e venda de órgãos, sequestros e lavagem cerebral pra direcionar o desejo amoroso das pessoas para os contratantes, enfim...


E essa moça vai usar o casal pra atingir os objetivos dela.

Como eu disse, é meio intrincado e viajado, mas é interessante.

Aborda a questão do poder da sugestão e o livre arbítrio.

Vale a leitura se vc gosta da autora...

Cesar Garcia 18/03/2024

Boas reflexões, mas...
Esse livro levanta questões sobre controle, ética e sobre o poder de se deixar ser controlado.
Mas mesmo discutindo esses e outros assuntos importantes e por vezes aterrorizantes, a autora perde muito tempo com pensamentos bobos dos personagens, descrições sem sentido, humor duvidoso e capítulos mais longos do que eram necessários.
Um livro que tinha tudo para ser fantástico, mas é apenas OK.

Raquel 10/03/2024

Não recomendo
Muito fraco, nossa, parece que a autora se perder no meio da escrita, coloca muitos elementos desnecessários! Perde totalmente o foco da distopia, esperei uns bons anos pra ler porque me disseram uma vez que era bom, mas bah, muito arrastado.

Merilyn.Meneses 16/02/2024

Livro com potencial, porém, enredo pobre
O que mais me incomodou no livro foram as temáticas levantadas e não resolvidas, além de personagens envolvidos sem nenhuma necessidade. Como por exemplo, a avó da protagonista, que é citada em todo capítulo mas não tem importância alguma para a narrativa.

É um livro grande, com mais de 400 páginas, que relata a história de Stan e Charmaine. Eles são casados, e perderam todos seus bens após uma crise econômica. Estão apenas com o carro, que
virou a casa deles.

Após muito aperto financeiro e passando por perigos (já que vivem dentro de um carro), decidem participar de um programa chamado Positron, no qual eles voltarão - até onde pensam - a ter uma vida digna com casa, comida e trabalho.

Para que possam ter os benefícios do projeto, que conheceram por um comercial de TV, a rotina é de 1 mês como civis e no outro como presidiários em um 2º trabalho que ajuda a movimentar o projeto. Uma vez que entrar no projeto, não podem mais sair.

Em nenhum momento parece uma boa ideia, e inclusive o irmão de Stan (que é outro personagem que poderia ser substituído por qualquer outro que participou de fato da trama) o avisa disso em um momento, antes que ele assinasse o contrato. Mesmo assim, ignoram e seguem no projeto.

A trama vai te levar em pelo menos 200 páginas desnecessárias com cenários estranhos e que não são resolvidos, para tratar um tema de liberdade e autonomia, principalmente em relacionamentos românticos. Sinceramente, iniciei mal conhecendo Margaret Atwood.

Para a quantidade de páginas, metade é enrolação.

Amandita 06/02/2024

Me entreteve mas a que custo
Gente não sei nem o que achei desse livro KKKKKKKK meu deus é uma sequência de absurdos que só vai aumentando, que loucura, o final tb acabou DO NADA e eu achando q ia ter mais coisa. sei lá acho que foi bom pra passar o tempo mas ficava irritada com as descrições de qualquer coisinha e páginas e páginas dos pensamentos dos protagonistas sobre coisas full aleatorias, jesus que canseira. enfim eh isso!

Josiane 18/10/2023

O Coração é o Último a Morrer
Mão de obra não remunerada, geradora de lucros para um tirano, Seres humanos, numa sociedade distópica.
Atwood traz mesmos padrões de sua critica habitual. Porém, achei que perdeu a linha de distópica quando começou virar um romance cheio de traições encontros e desencontros. Do meio para o final. Mas ainda assim, vale a leitura e posterior discussão.

hajimes 19/09/2023

O Coração é o Último a Morrer
Me senti lendo um livro de 1200 páginas, porque acontece muita coisa ao mesmo tempo e a história passa rápido demais e fica meio cansativo de ler. O início foi super legal e começou a ficar ruim da metade pro final...

alicetomaz 17/09/2023

Obrigatório para os apaixonados por distopias e pela atwood
Eles queriam que ela usasse a cabeça e se desfizesse de seu coração; mas não era tão fácil, porque o coração é o último a morrer e o dela ainda se agarrava dentro dela o tempo todo

Bharb 24/07/2023

Morou na minha estante por sete meses até eu decidir que era o momento para lê-lo. E ainda bem que assim eu fiz.

Eu tinha medo de que a Margaret Atwood me destroçasse, mas não foi isso o que aconteceu. Ainda bem?

É sobre um futuro sombrio, mas que não parece tão distante assim. Como sempre. Desses que a gente chega na última página e sabe que podemos acordar nessa realidade no dia seguinte.

Eu fui adolescente que amava distopias, mas cresci lendo os lugares imaginários escritos por homens. Esses me faziam refletir, só que sempre foi sobre um futuro depressivo pela visão masculina, que até na hora da opressão experimenta o desastre com luxo.

Atwood é ligeira em alguns capítulos e passa do ponto em outros, o que preciso deixar claro que não é defeito, mas sim estilo. Ainda assim, é uma obra que faz a gente sentir como se fosse um passeio de mãos dadas com ela. E não posso deixar de dizer que é feito para quem ama plot twists.

Eu tenho um espaço especial na minha estante para os livros que eu gosto de reviver. Esse receberá a minha visita novamente no próximo ano.

Manuh 01/07/2023

Minha paciência foi a primeira a morrer
O livro tinha um grande potencial para ser incrível, mas se perde no meio do caminho (entre Elvis e Marlyns?)

Personagens sem carisma, pontas soltas? nem parece que é a mesma autora do Conto da Aia.

Iohana.Gama 28/06/2023

Jamais vou ler algo parecido.
Queria ler esse livro porque o resumo me chamou a atenção e por ser de Margaret Atwood, mas após ler alguns comentários dele aqui, me frustrei e fiquei preocupada de não gostar.

Apesar disso, a história me surpreendeu de forma muito positiva, me prendeu do início ao fim, senti que foi super fácil de ler e fiquei curiosa o tempo todo sobre o desfecho. Não achei nada maçante, nem menos do que esperado, com certeza foi uma surpresa muito boa!

Atwood tem um talento nato de escrever distopias, é sempre uma mais interessante que a outra, e essa não poderia ser diferente. Pode parecer loucura, viagem demais, surreal, mas são essas coisas que caracterizam uma boa distopia, junto à criatividade, é claro, que foi o que não faltou.

Jamais vou ler algo parecido, e é isso o que torna a escrita de Atwood tão única.

Adorei principalmente as partes de Charmaine, foram as mais interessantes, e gostei também do desfecho dessa história, que me fez refletir sobre o que podemos fazer nas nossas vidas quando pensamos não haver alternativas, ou quando o medo nos consome, e depois nos deparamos com o fato de que fomos sugestionados a tal coisa, mas que haviam opções. O que faríamos? nos libertaríamos de tal situação ou escolheríamos seguir com a mesma farsa pra agradar uma outra pessoa; ou por puro comodismo; ou até mesmo por medo da mudança, de viver algo novo?
Interessante demais!

Alguns podem achar que são só histórias mirabolantes, mas Atwood sempre traz ótimas reflexões por trás de suas distopias, é preciso abrir o coração e a mente, e ler cada frase com muita atenção.

juju 27/06/2023

Nada mais que mediano
Premissa muito intrigante e potencial muito grande a ser desenvolvido. pena que a autora joga ele fora no primeiro 1/3 do livro.

todo o enredo sobre a vida alternada (que foi o que me atraiu ao livro) serve só de pano de fundo pra outras mil coisas que ela resolve colocar ali. resultado: tudo foi superficial.

a autora fica páginas e páginas em detalhes que não acrescentam em nada na história e os acontecimentos interessantes são contados em 5 linhas.

a escrita é muito boa, mesmo que um pouco arrastada. mas o final é BEM ruim.

no fim, é um livro ok. não é péssimo e não é incrível. ta ali, no meio.

acredito que a história simplesmente se perdeu no meio de tanta invenção?

Mirella 17/06/2023

Um livro excitante, vc não consegue parar de ler
Um mundo utópico, voltado para a perfeição, e ao mesmo tempo, a destruição. Positron. Viver em uma cadeia e ao mesmo tempo ter emprego, uma casa e uma vida "normal"? Era pra ser assim, até Charmaine se envolver com Max. O livro remete a natureza humana, e também explora as possibilidades e escolhas de cada um. Uma mistura de Romance com Ficção científica, robôs sexuais e teorias de conspiração. Eu amei!!