Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Isaqsf 10/06/2024

Livro magnífico, descrito de forma ávida a vida dos sertanejos a uns tempos atrás.
A forma como é desenvolvida ao decorrer do livro, o que os personagens principais sentem, o que a cachorra "baleia" sente, tudo é harmônico e triste.

Me lembrou bastante algumas obras de "José lins do Rego".

Um livro que precisa ser sentido, cada pequena parte dele!
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RaquelSales17 09/06/2024

Família na luta pela sobrevivência
Romance que discorre da família do Fabiano que tem a cachorra baleia, os quais vivem em uma fazenda e suportam a seca da terra e a dureza da vida dos povo brasileiro nessas condições.
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Nilsonln 09/06/2024

A busca da liberdade e justiça
"Vidas secas" nos fala de opressão, injustiça e a busca pela liberdade desse sistema.

Fabiano e sua família vivem em um sistema capitalista colonial onde a exploração é a regra. Mesmo assim, a família tenta progredir, embora acabe percebendo que todos seus esforços são em vão.

Diante da derrota total, buscam a liberdade indo para outro local, em um ciclo vicioso, onde seu fim será, certamente, o pior possível.

É bem fácil enxergar nossa realidade atual na obra de Graciliano Ramos. Afinal, o quanto evoluímos? A evolução é para todos? Não estamos igualmente presos nas correntes provindas do Governo, bancos e empresas? Estamos sendo devidamente recompensados pelo nosso trabalho? E a aposentadoria, que a cada dia passa a ser um sonho inacansável para milhões de pessoas?

"Vidas secas" é um livro que trás muitas questões para reflexão. Uma obra fantástica, triste, porém verdadeira, que vale ser lida e relida.

Minha avaliação: Amei
Valeu o tempo dispendido? SIM
Quero ler mais do autor? SIM
Recomendo a leitura? SIM
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babipalhuzi 08/06/2024

Sofrido
Abandonei várias vezes a leitura, apesar do dialeto reduzido dos personagens, tudo é dito sobre a falta, inclusive da linguagem para expressar claramente o que e como se sente. A leitura é indigesta por ser tão realista, por ser um romance que nos faz mergulhar, apesar da seca...
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edybitencurt 08/06/2024

Grande Baleia
Como não iniciar a resenha falando a grandiosa cadela 'Baleia'? O personagem mais humanizado da estória.
Personagens secos, sem perspectiva de futuro.
Enquando Sinha Vitória sonhava com uma cama gloriosa, a cadela sonhava xom os meninos
fortes.
A realidade nordestina é triste. Porém, há pessoas fortes como eles wue conseguem dar a volta por cima. Esse é um livro sobre resiliência.
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Juliana3338 08/06/2024

A deriva
Li este livro por causa da recomendação de uma professora, dizendo que era bom pro repertório. Durante a leitura fiquei perdida na maior parte do tempo. Apesar da trama do livro ser a mais simples e seca possível, não consegui compreender muitas partes - pode ser por ser uma escrita mais antiga, com palavras que não uso no cotidiano. Enfim, para leitores iniciantes - como eu - não é um bom livro, pois é necessário identificar muitas coisas nas entrelinhas para que o livro seja grandioso como muitos dizem.
A história trata-se de um vaqueiro que foge da seca do sertão com sua esposa, dois filhos e a cachorrinha baleia. Na época das chuvas se instalam provisoriamente em uma fazenda, até que chegue a próxima seca, quando voltam a perambular no sertão para sobreviverem. Fabiano parece bicho, se sente bicho. Não fala, não sente amor, matou a própria cachorra a sangue frio, seus filhos e sua esposa nunca ouviram uma palavra de carinho. Por causa se não saber falar direito e por não entender, muitas vezes seus patrões lhe passavam a perna, quem sabia um pouco era Sinhá, sua esposa, ele o alertava, mas como não sabia argumentar sempre ficava no prejuízo
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Sabrina758 08/06/2024

Particularmente tenho tendência em gostar de livros melancólicos. No entanto, ao ler vidas secas encontrei mais que isso, talvez muito mais miséria do que melancolia. O livro retrata a vida de uma família sertaneja que passa por dificuldades vivendo no sertão. Sempre gosto de trazer temas em que pode se empregar para repertórios de vestibulares, visto que literatura brasileira é muito recomendado e acessada para esse fim. No presente caso, ele é ideal para temáticas de fome, estrutura familiar, desigualdade social e falta de acesso à educação. Enfim, embora o livro seja miserável ao todo, em pequenos momentos o autor tem a decência de dar um pingo de esperança para essas pobres ?vidas secas?, pois como título, é isso que se deve esperar do texto.
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08/06/2024

O livro se chama "Vidas Secas" porquê te deixa seca de tanto chorar. A vida é uma desgraça mesmo viu.
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Marcelo Duarte 08/06/2024

O livro é muito cru. Achei bem triste, me deu muita angústia. É muito triste saber que essa é a realidade de muitos brasileiros
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Clara 07/06/2024

Nota de acordo com a minha experiência de leitura*
Não tenho muito o que falar e procurei bastante antes de fazer qualquer tipo de comentário.
A história faz um retrato sobre a questão das questões climáticas e da submissão aos poderes do Estado, de forma a retratar perfeitamente a situação política da década de 1930.

O que me prendeu mais a atenção foi as partes em que os personagens sonhavam com situações melhores, a esperança eterna de uma vida melhor e condições melhores, além da busca eterna, a reiniciação da vida. Ps.: recomendo um lencinho ao lado no capítulo de Baleia.
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Joyce585 07/06/2024

Não tem jeito, é um dos meus livros favoritos
Tudo o que sinhá Vitória mais queria era uma cama confortável. Uma cama de couro cru, como a de seu Tomás da bolandeira. Já Fabiano tem um desejo gigante de ser respeitado, ou ao menos de não se sentir enganado por quase todos que o cercam, que parecem sentir que ele não compreende todas as linguagens do mundo como deveria. E assim seguimos a história dessa família de retirantes, composta por sinhá Vitória; Fabiano; dois filhos; a cachorra Baleia e ao menos ao princípio, um papagaio; que não fala quase nada, já que a família nunca foi muito de se expressar com palavras verbalizadas. A escrita de Graciliano Ramos consegue nos apresentar uma complexa trama de tantos personagens, aspirações e calamidades em um pouco mais de 100 páginas. Gosto demais desse livro. Essa é a segunda vez que leio e ainda assim, em muitos momentos me peguei refletindo sobre muitas coisas, como se fosse a primeira vez que eu visitasse essa obra.
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Nicole 07/06/2024

"A primeira coisa que nos diz uma obra de arte é que o mundo da liberdade é possivel, e isso nos dá força para lutar contra o mundo da opressão"
Vidas secas foi o primeiro contato que tive com a escrita de Graciliano Ramos, e me supreendi bastante com a forma que ele abordou temas tão recentes em um século diferente do nosso.

O livro em si tem pouca comunicação entre os personagens, que, em meu ver, não se falavam muito devido a luta diária para sobreviver na seca. A história começa quando os cinco membros da familia: Sinhá Vitoria, Fabiano, a cachorrinha Baleia e o Filho mais velho e o mais novo (cujos nomes não são ditos no livro), procuram alguma sombra no meio da seca, famintos e cansados. Por sorte acham um pequeno sitio, onde moram de favor e ,em troca, Fabiano se oferece a ser Vaqueiro do local para o proprietário.
Durante todo o livro, é perceptível o sofrer dessa familia, sendo eles submetidos a fome, escassez de água, desprezo e enganação, tornando o enredo um baque para o mundo literário idealizado que a maioria consome.

"...mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra. Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a murmurando:

— Você é um bicho, Fabiano."

O trecho acima mostra Fabiano se autodenominando de ´bicho´. Isso nos mostra que Fabiano passava por uma insegurança habitacional, morava de favor e, por esse motivo, era um bicho, pois era incerto quando iria possuir ou não uma moradia digna para o conforto de seus filhos e sua mulher.
Fabiano sonhava em dar uma vida digna para sua familia; Sinhá Vitória sonhava em ter uma cama igual a do Seu Tomás da Bolandeira, pois dormiam desconfortavelmente em uma cama de taipo; O Filho mais velho era muito interessado em palavras, e o Mais novo queria ser vaqueiro igual o pai; Baleia sonhava em um mundo cheio de preás, os quais poderiam encher sua barriga esquelética.
E durante todo o livro é assim, uma familia esperançosa tentando sobreviver à seca e a fome, com sonhos e desejos igual todo ser humano, porém, sem o direito basico de uma alimentação garantida e uma vida digna.


“Pois não estava vendo que ele era de carne e osso? Tinha obrigações de trabalhar para os outros, naturalmente, conheciam o seu lugar. Bem. Nascera com esse destino, ninguém tinha culpa de ter nascido com um destino ruim. O que fazer? Você poderia mudar uma espécie? Se você dissesse que era possível melhorar a situação, espantar-se-ia. Tinha vindo ao mundo para amansar brabo, curar feridas com rezas, retornar cerca de inverno a verão. Era sina. O pai vivera assim, o avô também. E para trás não existia família. Cortar mandacaru, ensebar látegos — aquilo estava no sangue. Conformava-se, não pretendia mais nada. Se você dissesse o que era dele, estava certo. Não davam. Era um infeliz, era como um cachorro, só recebia ossos. Por que seria que os homens ricos ainda lhe tomavam uma parte dos ossos? Fazia até nojo pessoas importantes se ocuparem com porcarias semelhantes.”
― Graciliano Ramos, Vidas secas
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Ray 06/06/2024

Criei muitas expectativas em relação ao enredo desse livro e acabei me decepcionando um pouco. Tendo em vista que, o período da seca e a peregrinação dos personagens só é explorada nos primeiros capítulos, sendo relatada depois apenas por meio de flashbacks. Além disso, os capítulos quase não apresentam ligação entre si e os devaneios de Fabiano são sempre sobre os mesmos assuntos, o que torna tudo meio monótono. No entanto, gostei da criação imagética e de como o narrador consegue passar a angústia que acompanha a família a cada minuto do dia por causa da seca. A abordagem sobre o uso da linguagem e a importância da escolarização como forma de ser e estar no mundo também é um ponto alto na obra. Enfim, é um bom livro, mas sinto que faltou desenvolvimento.

"Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, sinha Vitória e os dois meninos."
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