Resenhas - As verdades que nunca te contaram sobre a Igreja Católica

Augusto282 26/02/2024

Bem mais ou menos
O livro apresenta essas duas situações mais específicas que a Igreja passou/viveu; contudo, em algumas partes, parece que os autores estão passando pano para a Instituição. Chegou a ponto de me incomodar e eu achar que usaram desculpas grosseiras para justificar o ato X ou Y. Fora esse sentimento, algumas informações históricas são relevantes. Outrossim, as referências bibliográficas serão utilizadas para um estudo mais aprofundado.

Cristiano.Zuliani 17/02/2024

Barato, linguagem acessível, descontraído e muito esclarecedor e informativo. Recomendo a qualquer leitor: católico ou não. Desde a página O Catequista nas redes sociais e todos os conteúdos de livros deles. Alexandre e Vivi, parabéns pelo empenho! ??

Arlete.Lety 09/11/2023

Para que gosta de História...
Gostei mais do Volume I, sobre As Grandes Mentiras Sobre a Igreja Católica. Já este livro sobre as Verdades é interessante, mas um pouco massante e cansativa. Acredito que quem gosta de História, vai amar este livro, esclarece muitos pontos da Igreja Católica e de outras religiões, corrigindo equívocos que plantaram em nossa cabeça. É um bom livro.

brendaflleal 05/09/2023

Muito bom!
Gostei muito do livro, traz informações relevantes sobre as cruzadas e a inquisição, temas que gostaria de aprofundar. Recomendo.

Malu Silva 09/08/2023

É um livro bem escrito, bem dividido, gostei da leitura, é de fácil entendimento e esclarecedor. É ótimo para quem gosta de história..

Alessandra.Schneid 02/05/2023

Gostei
Muito bom para esclarecer de forma simples e prática sobre a história da igreja católica. Recomendo desde o público Mais jovem.

Drika 26/01/2023

“Não nos interessa combater um mito com outro mito”. A “lenda negra” das inquisições não pode ser vencida pela defesa da “lenda branca” das inquisições.
Mais uma vez Alexandre Varela e Viviane Varela nos apresentam uma obra primorosa, fruto de muito estudo e pesquisa trazendo fatos históricos de maneira imparcial, sem extremos. Nas palavras dos autores:

“Não nos interessa combater um mito com outro mito”. A “lenda negra” das inquisições não pode ser vencida pela defesa da “lenda branca” das inquisições.

As verdades que nunca te contaram sobre a Igreja Católica traz um retrato histórico sério e imparcial sobre dois temas polêmicos relacionados à Igreja Católica: Cruzadas e Inquisição.

Fundamentado em fontes historiográficas rigorosas e reconhecidas o livro foi escrito numa linguagem simples e acessível à maioria da população e regado com muito bom humor e diversão, marca registrada dos autores.

A principal fonte utilizada nesta obra foram as Atas do Simpósio Internacional sobre Inquisição. Esse documento de cerca de 800 páginas é fruto de 6 anos de pesquisas realizadas por 30 historiadores nos arquivos “secretos” do Vaticano (de 1998 a 2004), sob a coordenação do historiador Agostino Borromeo. Os arquivos foram abertos para os estudos por ordem do Papa João Paulo II.

O critério para a compor a equipe de estudo do Simpósio foi o seguinte: que fossem historiadores com competência reconhecida internacionalmente, independente do credo religioso, da orientação ideológica ou da escola historiográfica. Assim, foi composta a equipe com profissionais de variados credos, ateus, de variadas correntes históricas e ideológicas.

As Atas foram escritas em 4 línguas diferentes, a saber: italiano, francês, espanhol e inglês. Cada historiador escreveu em sua língua materna. Não há tradução para o português.

Só por esta fonte Alexandre e Viviane estão de parabéns e muito bem respaldados.

Mas não bastasse o trabalho de pesquisa nas Atas do Simpósio, os autores ainda se debruçaram sobre:
* 59 livros de diversos autores, alguns em português outros em espanhol, italiano, inglês, francês;
* 3 artigos em jornais e revistas também de autores diversos
* 23 artigos publicados em sites dentre jornais nacionais e internacionais, de centros de pesquisa científica, dentre outros;
* 5 documentos do Vaticano

Recomendo muitíssimo a leitura deste livro não só aos católicos mas à todas as pessoas de qualquer crença religiosa ou sem crença religiosa. Conhecer a história através de pesquisadores comprometidos com os fatos reais nos enriquece e nos dá possibilidade de tomar decisões mais seguras.

Barbara.Tomaz 23/11/2022

Controverso
Achei o livro razoável, não é algo tipo "Uau", mas também não é algo tão ruim que não dê para se aproveitar nada.

Me pareceu que os autores corrigiram ou se esforçaram para redimir sua escrita, evitando um pouco do excesso de brincadeira, ironias e preconceitos do livro anterior, tentaram escrever com mais seriedade. Claro, entre uma frase e outra, às vezes, aparecia alguma ironia e brincadeira fora de tempo e algumas frases que deixaram muito a desejar.

É nítido perceber as entoações de antipatia a figura de reformadores, o exagero para se supervalorizar alguma atitude da igreja católica em geral e a minimização de alguns sofrimentos oriundos das perseguições e torturas. Tentaram mostrar imparcialidade ao comentar sobre as influências da reforma protestante na igreja e na inquisição, mas não funcionou pois sempre se é valorizado as atitudes e reações da igreja católica--mesmo com alguns pontos controversos.

O papado parece que é sempre visto como inocente ou então coagido e oprimido por figuras externas (governo, reis, aldeões, reformadores, etc). Neste período histórico ocorreram muitos conflitos, pois não apenas estruturas religiosas precisavam de uma correção, mas também, toda a esfera social e econômica. Não se pode minimizar os efeitos e as consequências das omissões, do silêncio e da atuação do clero e dos líderes reformados e papistas diante dos conflitos armados e rebeliões. Obviamente, existiam revoltas populares, interesses políticos e governantes civis maus, todavia não se pode ignorar esses fatores e tentar se esquivar da responsabilidade que os líderes da igreja tiveram para influênciar o andamento das coisas. Ex: Quando um papa errou e fez o mal, o erro é considerado numa esfera pessoal dele, mas quando ele acerta, toda a igreja abraça para si os efeitos positivos das ações dele. Em geral é assim que acontece até hoje em praticamente todos os setores da sociedade.

Contudo, isso acaba retirando da instituição sua responsabilidade e autoridade de verificar, avaliar e corrigir os erros. Em outras palavras: " Se tá ganhando é um dos nossos, se perdeu (ou fez algo de errado) nem o conheço".

O livro praticamente se divide em Inquisição e Cruzadas, voltando também em temas como Joana D'Arc e de Galileu Galilei (assuntos que foram comentados brevemente no primeiro livro). Parece que é um grande resumo, sendo que os motivos dos "anticlero" ou dos "hereges" não foi muito explorado ou desenvolvido, por exemplo, não se expõe os fatores sociais e teológicos que levou a condenação ou a censura deles, pelo menos, não como poderiam ter escrito. Quando citam alguma posição dessas pessoas, é feito muito rápido e sem pensar duas vezes.

Quase não houve fontes bibliográficas de outros segmentos cristãos, por exemplo, o parecer de autores reformados ou de católicos ordotoxos não apareceu. Isso fez com que algumas informações das fontes de pesquisa seja controversas quando comparada com outros títulos e autores. Podem ter citado até bons livros e estudiosos , mas devido a argumentações apelativas e forçadas, alguns parágrafos e informações ficam superficiais e tendenciosas.

Há também muita treta desnecessária, sempre querendo mostrar a imagem da superioridade da igreja católica romana:

"(...) E aí o pastor vem e diz que isso não importa? O que está por trás de uma declaração dessa? Parece que alguém tinha uma poderosa ?arma? para rebaixar os católicos e não quer abrir mão dela de jeito nenhum... A técnica é simples e funciona muito bem: associe seus adversários a algo repugnante, e a partir de então eles se sentirão acuados e humilhados. Sufocados por um forte complexo de inferioridade, eles serão incapazes de levantar a voz para se defender, e, se o fizerem, será de forma tímida e despida de vigor. É o que fazem com os cristãos, e mais particularmente com os católicos, jogando continuamente em suas faces os alegados abusos praticados pelas inquisições e esperando que eles se calem e voltem para a sacristia. Só que não estamos mais no tempo das catacumbas romanas, e os cristãos não são obrigados a se esconder nas sombras... Ao menos não ainda! Devemos ser humildes e reconhecer por nossos erros e oferecer a penitência por eles, mas não somos cidadãos de segunda classe e não temos motivo para sentir vergonha do que somos. O conhecimento sobre a realidade histórica das inquisições, livre de distorções ideológicas, católicas ou anticatólicas, é uma das chaves para a libertação dos católicos da jaula de ?genocidas históricos? em que foram injustamente enfiados."

Tipo...Oi?

Enfim, o livro pode ampliar os horizontes da história, mostrar uma ou outra curiosidade, mas aquilo que denunciam (como o trecho acima) acaba sendo justamente aquilo que os autores praticaram ao longo do livro com outros tipos de leitores.

Rafael1905 15/10/2022

Imparcial e bem escrito
O livro possui muitas fontes e uma das principais é o livro de quase 800 páginas chamado "L'inquisizione: Atti del Simposio Internazionale" feito por 30 historiadores renomados internacionalmente no tema em questão, na época de São João Paulo ll. Então podemos ter a certeza de que as fontes não são de baixo calibre ou enganadoras, muito pelo contrário, nos revelam constatações muito reveladoras.

Os temas principais do livro é as Inquisições e as Cruzadas. No entanto, o livro acaba entrando também em temas relacionados a tais acontecimentos que ocorrem na época ou antes/após a época, como é o caso da "reforma" protestante, a revolução francesa, papados pré-"reforma", papado trevoso do século X, entre outros assuntos.

Eu particularmente gostei muito do livro no sentido dele ser uma leitura que você percebe claramente que o livro é imparcial em suas constatações tendo em vista que o livro não é uma defesa de mão única da fé católica, mas sim um tratado histórico que mostra tantos os pontos positivos quanto negativos dos assuntos tratados no livro.

É um livro muito bem escrito, com excelentes fontes e constatações e que só peca no fato de não ser maior e no fato de não ser inteiramente constituído com fontes do início ao fim do texto. Ademais, a história da Igreja e da humanidade é um tanto quanto trágica, interessante e instigante. Se você ouve apenas constatações negativas a respeito do "Calcanhar de Aquiles" da Igreja (Inquisições e Cruzadas) este é um ótimo livro para se ler para obtenção do conhecimento do que realmente aconteceu naquela época sem se basear em superstições e achismos, podendo tanto defender a fé quanto ter conhecimento do que aconteceu de ruim naquela época.

Recomendo o livro a todos que são católicos e os que não são. É um livro histórico que deveria ser lido por todos tendo em vista toda a desinformação que existe acerca do tema. É uma leitura muito interessante porém um tanto pesada, recomendo que tenha um remédio do estômago perto de ti durante a leitura pois o passado da humanidade muitas vezes é muito mais tenebroso e crítico do que os dias atuais.

Que Deus abençoe a todos e fiquem com Deus! 😊

Caroline 28/07/2022

Amei o livro!
Muito bem escrito, o livro é bem didático ao explicar as motivações e o contexto em que ocorreram as Inquisições e as Cruzadas.
Tudo explicado de forma leve, traz uma leitura muito gostosa de fazer (Quem já os acompanha no blog e nas redes sociais já está familiarizado com a linguagem utilizada nos textos).
E para quem quer se aprofundar mais sobre o tema, tem DOZE páginas de referências bibliográficas sobre Inquisições e Cruzadas para consultar.
Enfim, um livro incrível, que eu recomendo demais!

Senses 23/07/2022

Ótimo para começar a compreender a história da Igreja.
Alguém que começa a estudar sobre a historia da Igreja precisa reaprender literalmente tudo o que lhe foi ensinado na escola e durante a vida. Hoje em dia qualquer porcaria que se coloque "Igreja Catolica" ou "Inquisição" no meio e que é dita por uma página na internet com ciência ou historia e seus derivados no nome é aceita como a verdade absoluta
e inquestionável, e ai de você se não acreditar nas mentiras e não aceitar a educação iluminista e anticatólica deles, você é um negacionista histórico, mesmo que apresente
fontes, pois dirão que são fontes parciais, mesmo que um ateu ou protestante fervoroso tenha feito a pesquisa, simplesmente não importa.
Se todos os católicos ensinassem os seus filhos sobre a história da Igreja, como ela realmente é, e não com mentiras, o número de católicos nunca mais diminuiria, e até mesmo poderiam, na escola, quando um professor começar a proferir mentiras, rebater essas mentiras.

Amanda.FróesM 01/04/2022

Enriquecedor de conhecimento
O livro é muito bem dividido, organizado e escrito de maneira informal, o que facilita o entendimento a respeito de tantos acontecimentos. Cheio de detalhes, é nítido que os autores fizeram um árduo trabalho de pesquisa. Aproveito para agradecer a belíssima forma que tiveram para tornar entendimento tão acessível.
Sou católica e não era do meu conhecimento a maioria dos fatos narrados.
Indico a leitura para os não católicos também, pois esse livro é história pura!

Amanda 30/09/2021

Um livro excelente, com uma extensa lista de referências bibliográficas, desmistifica a inquisição, cruzadas, dentre outros assuntos de maneira leve e acessível.
Ótimo não só para católicos mas para as pessoas em geral, pois não se trata da opinião dos autores mas de fatos sendo apresentados.

Bill 25/09/2021

Inquisições e cruzadas
Excelente livro, na minha visão os autores tentatam ser neutros quanto as polêmica históricas. É um livro para católicos e simpatizantes, acho que protestantes o "mandaria para fogueira." Tirei meia estrela na avaliação pelo excesso de informações não necessárias em alguns momentos, o que deixava a leitura arrastada, mas nada que prejudique a obra como excelente.

Thibu 30/08/2021

Muito bem construido
o livro destrói vários paradigmas, inclusive erros que eu como católico julgava mal, achei bom bom. Só na segunda parte que ficou pouco massante