Resenhas - A Jóia do Halfling

Lucas 27/02/2024

Um encerramento morno
Da trilogia, esse livro foi o que menos gostei. A leitura foi divertida, e manteve um nível de qualidade ok, mas ficou abaixo dos dois primeiros.
Eu senti o ritmo da trama muito acelerado, e houveram oportunidades perdidas.
A parte mais interessante é a resolução do conflito interno do Drizzt, sua percepção de si e dos outros, e o aprendizado que ele tira de seu embate existencial com o Entreri.
A tensão entre os dois, as provocações do assassino e as reflexões do ranger são bem empolgantes.
Os outros personagens ficam um pouco mais apagados, mas em um nível aceitável.
Gostei da leitura, mas esperava mais.

Tarot Dealer 02/07/2023

"O respeito é uma das necessidades mais básicas dos seres racionais, principalmente os seres humanos".
Quando terminei de ler o empolgante "Rios de Prata" fiquei com receio de que "A Jóia do Halfling" seria uma continuação pífia. O motivo é que Bruenor, o anão, "morre" ao final do segundo livro e lá está ele na capa do terceiro livro (ainda que escondido atrás da letra "A").

Imaginei "outra boa estória perdida pela marvelização das personagens".

Mas enfim, peguei o livro para ler e adorei. A forma como a estória é escrita, a narrativa, os desdobramentos, a evolução das personagens, tudo favoreceu para me tornar ainda mais fã do Drizzt de R. A. Salvatore.

É uma conclusão e tanto.
*

Tati Ricci 03/05/2021

Chegamos ao fim da Trilogia O Vale do Vento Gélido (mas não ao fim da história....), o terceiro livro é repleto de aventuras e emoções. Uma história muito envolvente e dinâmica. Osa heróis não tem tempo para descansar pelo sucesso de sua missão anterior e já precisam seguir para salvar seu pequeno amigo, Régis.
Os personagens continuam incríveis, crescendo cada vez mais em seu caminho. Passamos a conhecê-los melhor, a entender suas ações, seus comentários e escolhas.
Aqui Drizzt é colocado muito em teste para ter certeza de quem ele é e o que quer para sua vida. A dualidade frente a Entreri é muito interessante e emocionante. O espelho invertido, o que poderia ter sido e tantos outros questionamentos.
Uma deliciosa conclusão... deixando com muito vontade de encontrar nossos heróis novamente e descobrir como seus caminhos irão seguir... onde irão encontrar novamente alguns dos vilões e o que acontece com eles.

Lanny 14/11/2020

Parecia que não ia acabar
O final foi bem corrido. Com o tanto de coisa que ainda tinha a resolver no fim do livro, achei que seria abordado em uma outra trilogia e já estava ficando irritada pq não pretendo ler mais esse universo, mas então começou uma série de descrições corridas de fatos e tudo se resolveu em um estalar de dedos.

Inlectus 16/08/2017

Muito bom.
Fantasia muito rica.

Marcos Antonio 19/06/2016

Drow
Livro é bom é legal, melhor entre os três, mais achei que ficou faltando algo.

Paulo 13/03/2015

7/10
A Jóia do Halfling é a conclusão da Trilogia O Vale do Vento Gélido. Se achei o primeiro livro uma história morna, apesar do potencial dos personagens, e o segundo uma boa história de aventura, A Jóia do Halfling encerra a trilogia como o melhor dos três livros, e me deixando com uma boa expectativa pelo que está por vir. O último livro da épica saga de Drizzt e seus companheiros é o mais envolvente dos três: a história é mais dinâmica, os diálogos mais interessantes e a trama passa uma sensação de urgência que me prendeu na leitura de forma mais intensa que seus predecessores. Mas o melhor da trilogia são os protagonistas: Wulfgar, Bruenor, Régis, Cattiebrie e princiapalmente Drizzt, além de carismáticos tem um background muito interessante. Ao longo dos três livros exploramos as várias camadas dos personagens, e diversos momentos são muito tocantes, principalmente no que tange ao arco pessoal do renegado elfo negro. Até mesmo o assassino Artemis Entreri é um personagens extremamente interessante, e sua relação com Drizzt é um dos pontos altos da trama. Enfim, A Jóia do Halfling é um ótimo livro pra amantes da fantasia épica, que consegue finalmente mostrar a que essa trilogia veio, e mostra a evolução de Salvatore como escritor. Agora fico na expectativa de ler mais histórias desses personagens.
PS: Talvez falar que A Trilogia do Vale do Vento Gélido não acrescenta muito ao gênero seja algo injusto. O livro é da década de 80, muito antes da enxurrada de livros de livros de fantasia dos anos 2000. Olhando por este lado, muito do que o livro nos conta e achei batido, não pode ser encarado com o olhar de um leitor dos dias de hoje. Na época, a trama de Salvatore deve ter acrescentado muito ao gênero.

Babi 29/12/2012

Enfim acaba... mais do que simples aventura.
O último livro da trilogia começa com os preparativos para o resgate do amigo halfling. Até então não dava para saber como ele poderia estar e o que poderia ocorrer a ele. Apenas que, até chegar a Calimporto ele permaneceria vivo e o grupo precisaria chegar a tempo.

Com tantas reviravoltas, os amigos mal tiveram tempo de comemorar e aproveitar o alivio de ver que alem do drow, o anão também havia sobrevivido, pois precisavam correr contra o tempo.

Essa história trouxe mais do que o relato de aventura em busca de salvar o halfling encreiqueiro... A luta interna do drow com sua condição na sociedade, O amor entre o humano guerreiro e a filha adotiva do anão, a amizade entre ela e o drow que o ajudou a enxergar o que era necessario para se decidir a respeito de sua iminente luta com Artemis.... tudo isso traz mensagens mais profundas do que simplesmente a descrição da aventura.

Gostei da narrativa, da descrição da história, bem como o cenário apresentado, as características dos personagens, suas personalidades, mesmo os que vinham em segundo plano. Gostei de como isso se manteve compatível no desenrolar da história e como a personalidade foi bem trabalhada e utilizada em determinada cena.

O autor teve criatividade ao criar uma aventura que nao permanecesse padrão e nem tão tipicamente aventura de mesa de RPG. Minha opinião :)

Bruno Leandro 14/07/2011

Fechando com chave de latão
Com este livro se encerra a trilogia do “Vale do Vento Gélido”, uma história que foi bem morna, para falar a verdade. Neste livro, o assassino de aluguel contratado por Paxá Pûk para capturar Régis, o halfling que rouba sua mais preciosa joia, o leva para conhecer seu destino, algo que envolve morte e muita dor, se possível. Para evitar que seu amigo ladrãozinho tenha tal fim, Drizzt se alia a Wulfgar (que está menos preconceituoso e o considera já como um amigo). A questão é se eles conseguirão chegar a tempo e se Régis durará até sua chegada.
Bom, a saga como um todo foi morna, então eu não esperava muito deste terceiro livro. Aliás, ainda bem que não o fiz. Foi um pouco melhor do que eu esperava, mas os personagens mais me irritavam do que outra coisa. Ao contrário de outros livros que li, fiquei quase feliz quando terminei este.