Odisséia

Odisséia Homero
Ruth Rocha




Resenhas - Odisséia


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@apilhadathay 27/06/2023

Maravilhoso!
A ODISSEIA, de Homero, é uma obra épica grega focada em Odisseu, um herói grego que peleja para voltar para casa depois de lutar na Guerra de Troia. Durante a viagem de volta, ele encara diversas aventuras, como a sedução das sereias, a fúria de Poseidon e a estadia na ilha da feiticeira Circe. Odisseu é ajudado pela deusa Atena e seu filho Telêmaco, que busca notícias do pai e luta contra os pretendentes que cortejam sua mãe Penélope. Depois de 10 anos de viagem, Odisseu finalmente retorna a Ítaca e é reconhecido pelos seus entes queridos, restaurando a ordem.

A ODISSEIA é uma força da natureza, que mostra a jornada épica de um herói na volta para sua casa e família. A história é cheia de emoção e aventura, com personagens complexas e multifacefadas. Homero descreve a natureza humana à perfeição, apresentando como os personagens encaram desafios e tomam decisões difíceis. O livro também é uma amostra da sociedade grega antiga, com seus valores e crenças, e apresenta como as divindades eram importantes na vida cotidiana da pólis. A linguagem poética e o estilo de escrita de Homero são um prazer para os amantes da literatura clássica!

A ODISSEIA é uma leitura obrigatória para quem quer entender melhor a cultura grega antiga e apreciar a literatura clássica, particularmente, estudantes de Literatura, História e Filosofia, bem como para quem ama uma boa narrativa de aventuras, em cantos, versos. Atenção, pois a linguagem poética e a estrutura da narrativa podem desafiar alguns leitores/as, como para aqueles/as que não estão familiarizados/as com a literatura clássica. Ainda assim, a ODISSEIA é uma obra atemporal que vale a pena ser lida e apreciada por pessoas de todas as idades, gostos e origens. Já leu? Ou já viu alguma das trocentas adaptações e obras inspiradas neste clássico (Joyce, Atwood, Kazantzakis, Walcott e outros).

site: www.instagram.com/apilhadathay
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Filipe378 06/07/2022

Não sei, só sei que foi assim
Ao longo da minha leitura desse livro eu vi diversas pessoas fazendo análises sobre ele. Uns dizem que essa é uma história que serve para nos mostrar que temos um lugar próprio no mundo e que fora desse lugar não podemos estar felizes. Então essa seria a história da busca de Odisseu por retornar a seu lugar.
Mas lendo o livro e conhecendo Odisseu, como ele é caôzeiro, nos vem a mente a possibilidade de ser tudo uma grande invenção da parte dele para justificar sua demora em voltar para casa. Uma baita historia de pescador kkk
Brincadeiras à parte, essa é uma baita história que serve pra nos ensinar a importância de sermos virtuosos e é de leitura obrigatória devido a sua importância histórica e cultural.
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Julia Manjko 27/08/2022

Essa leitura foi uma odisseia
Achei o livro bem escrito , com um estilo diferente do que eu estou acostumada. A história é interessante e acontecem muitas coisas que me manteve em um bom ritmo de leitura.

Por ser um clássico é natural se esperar uma linguagem bem rebuscada principalmente esse que é meeegaaa antigo , mas não sei se era a proposta da editora ou se foi o estilo do tradutor mas eu achei a língua desnecessariamente complicada , o que dificultou meu ritmo de leitura e com certeza a experiência como um todo. O livro contém alguns extras tanto no começo como no final. Um mérito importante.

Se for o caso de uma releitura vou procurar outra edição.

Leitura importante para se ter no repertório.
Jon 04/09/2022minha estante
a linguagem desnecessariamente complicada foi escolha do tradutor, o Odorico Mendes. a tradução já é bem antiga e já era muito difícil à época em que foi feita. o Odorico tentou traduzir utilizando uma métrica e ritmo que dificultou muitíssimo a compreensão. eu recomendo a edição da Penguin, que tem uma tradução mais moderna, feita pelo Frederico Lourenço. tradução que foi feita em verso livre se preocupando apenas com o conteúdo e compreensão do poema homérico.


Julia Manjko 05/09/2022minha estante
Obrigada pela dica , esse fato realmente atrapalhou a experiência


Julia Manjko 05/09/2022minha estante
Mas compreendo a escolha do tradutor .... Essa tarefa não é fácil


Tiago.Costa 16/02/2024minha estante
Estou na mesma odisseia




Patricia 12/03/2010

O retorno Ulisses..
Um dos meus livros preferidos, e inspiradores.
A odisséia narra toda a epopéia do retorno de Ulisses para a sua ilha natal Ítaca.
Ler clássicos como este requer pesquisa, tempo. Não é uma leitura que se faz, e sim várias!
Não só como uma busca de entendimento, mas pela maravilha que é, este clássico da literatura.


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Giovanna1599 19/10/2021

finalmente acabei de ler ??? não sei se gostei mais do que ilíada, mas a odisséia foi mais fácil de ler não por conta da linguagem (que continua sendo difícil) mas porque ilíada é essencialmente um livro sobre uma guerra, o que não me interessa muito, enquanto em odisséia você escapa um pouco disso
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Carol 22/08/2020

Cada vez mais apaixonada pela mitologia grega. Vale muito a pena conhecer.
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Môny 11/05/2021

Lembrei de Percy Jackson o tempo todo enquanto lia... Me julguem.
Nessa versão muito mais simples a leitura.
Naggea 01/06/2021minha estante
Não tem como não lembrar! Não te julgo kkkk




Ivonete 14/07/2021

Eu classifico como um livro difícil, exige bastante da nossa atenção e persistência, pois as vezes a leitura torna-se cansativa. É um clássico atemporal, gostei muito de ter lido e não me arrependo. Gostaria de ter aproveitado mais a leitura em lugares mais tranquilos.
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Thiago275 17/01/2022

Surpreendente
Tão ou mais famosa que a Ilíada, a Odisseia é o poema grego também atribuído a Homero que narra as aventuras e os percalços pelos quais passou Odisseu (ou Ulisses, na tradução latina) na volta para casa após a Guerra de Troia.

A Odisseia possui uma estrutura mais complexa que a Ilíada e pode ser dividida basicamente em três partes. A primeira delas, chamada Telemaquia, mostra Telêmaco, filho de Ulisses, que se vê entrando na idade adulta sem saber como lidar com os pretendentes à mão de sua mãe Penélope, que estão hospedados em seu palácio e vivem fazendo banquetes às suas custas.

A segunda parte, com certeza a mais famosa (apesar de ser, surpreendentemente, a mais curta) mostra Odisseu contando ele mesmo as aventuras pelas quais passou após sair de Troia, envolvendo variados seres mitológicos, como ninfas, deuses, monstros, etc.

A terceira e maior parte mostra Ulisses chegando a Ítaca, sua ilha, e tendo de lidar não só com os pretendentes à mão de sua mulher (que o julgavam morto), mas com a delicada questão de como identificar os servos ainda leais a ele.

Ao longo dos mais de 12 mil versos, escritos provavelmente em fins do século VIII a.C. ou início do VII a.C., temos contato com um protagonista que possui a coragem e a habilidade marcial do guerreiro de Troia, mas que também possui prudência, astúcia e paciência, características que permitiram que ele chegasse a Ítaca, apesar de tudo.

O que mais me surpreendeu na Odisseia foi a resolução de Ulisses em voltar para casa e a importância que a narrativa deu aos problemas que ele encontrou ao chegar lá. Ele enfrentou sereias, um ciclope antropofágico, a magia de Circe e amor sufocante de Calipso, tudo para chegar a sua amada ilha.

Talvez Homero, com isso, quisesse nos mostrar que as aventuras podem até ser boas, mas nada vai superar a volta para casa, encontrando o cão que nos reconhece após vinte anos, em nossa Ítaca particular.
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Coruja 21/04/2012

Ulisses – e aqui confesso que me acostumei com a forma latinizada e não consigo pensar nele como Odisseu – foi, talvez uma de minhas primeiras paixonites literárias. Ainda hoje é, para ser sincera. Sua Odisséia também foi meu primeiro poema épico e, devo observar, não foi exatamente um passeio no parque.

Ganhei esse livro do dono da antiga Livro 7, no meu aniversário de doze anos – à mesma época em que minha mãe me deu Dom Quixote e eu apanhei do Eco. Minha primeira leitura foi terminada por pura teimosia – eu não tinha nem a compreensão nem o vocabulário para me beneficiar de tudo que Homero oferecia – mas mesmo estranhando a narrativa cadenciada em versos, não pude evitar ser fisgada pela história.

Eu já conhecia um pouco da história do Ulisses por causa do Lobato – como sempre, vou e volto mas sempre termino diante de Monteiro Lobato de novo... – o suficiente para conseguir acompanhar pelo contexto aquilo e que às vezes me perdia. E eu não estava realmente preocupada com o peso que aquela obra tinha na cultura ocidental, mas com as aventuras de tirar o fôlego que o soberano de Ítaca vivia.

Li a Ilíada também, mas confesso que ela não me apaixona tanto quando a Odisséia. Entre Aquiles, Páris e Helena, aquilo é um festival de egos e narcisistas. Gosto do Heitor e, claro, Ulisses rouba a cena no que ele é o verdadeiro responsável pelo fim da guerra – mas a tensão junto aos portões de Tróia esta longe de ter o mesmo gosto que a longa jornada de Ulisses de volta para casa.

E como não poderia? Como não segurar o fôlego e sentir o coração acelerar quando você está diante do desafio de Cila e Caríbdis, viajando por um estreito que sabidamente é mortal; como não se sentir fascinado com a teimosia e sagacidade no esquema para ouvir as sereias; como não torcer por uma criatura que de novo e de novo desafia deuses e as situações mais extremas confiando apenas em sua coragem e sua inteligência?

Essa é a palavra-chave, esse é o ponto que me fez virar fã de Ulisses – e da inteira família, porque convenhamos, não é coincidência que eles sejam favoritos de Palas, a deusa da sabedoria – ele não é apenas um bravo guerreiro pronto a se jogar por impulso no frenesi da batalha: ele é um estrategista acima de tudo e onde todos os outros (e a força bruta) falham, Ulisses triunfa.

A Odisséia foi durante muitos anos meu guia de viagens favorito e talvez um dia eu ainda me arrisque a sair com um mapa procurando os rastros daquele mundo em que feiticeiras transformam humanos em porcos, uma rainha fiel fia durante o dia e desfaz seu trabalho à noite enquanto espera, sempre vigilante, e gigantes de um olho só planejam te transformar em jantar.

Um mundo em que deuses conferenciam em torno de seus mortais favoritos – e são surpreendidos pela capacidade desses mortais em enfrentar os obstáculos que põem no caminho deles. Em que mendigos se revelam reis e heróis aceitam sua humanidade e perseveram a despeito de todas as dificuldades em busca do que realmente importa.

Ler a Odisséia - especialmente numa sociedade fast food em que dificilmente damos tempo para que a informação seja digerida e estamos sempre correndo para a próxima ‘refeição’ – talvez parece um desafio grande demais (uma odisséia, para usar bem o termo). Ela é uma daquelas histórias que todos sabemos o fim, meio que por osmose, através daquilo que chamamos de ‘imaginário coletivo’ – e, se já sei o fim de alguma coisa, para que perder tempo quando posso estar fazendo algo de mais interessante?

Mas a verdade é que não dá para ficar muito mais interessante que a longa e épica jornada de Ulisses. Esqueça por um momento que esse é um dos livros mais importantes da cultura ocidental e que há milênios que se discute o assunto, que existem inteiros campos de estudos devotados à pesquisa dos mínimos detalhes... Em vez disso, permita-se o prazer de perder numa das aventuras mais brilhantes da literatura.

Ao final das contas, um clássico não é um clássico porque é incompreensível (não importa o que digam alguns críticos)... mas porque em todo esse tempo desde que foi escrito, ele continua sendo capaz de lhe dizer algo, de te encantar e de te roubar o fôlego com um turno de frase e um aceno de imaginação.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Rodrigo 08/08/2015minha estante
Logo no segundo parágrafo já desconfiava que essa resenha devia estar em algum blog devotado a literatura. Acertei no final das contas. Curioso o nome, 'Coruja em Teto de Zinco Quente', que ainda me fez lembrar da corujosa Palas Atena que grande ajuda deu aos grandes personagens desse livro maravilhoso. Belo texto!




VK 99 20/09/2023

Mágico.
É uma obra fantástica e que te faz viajar por cada cenário comentado.

Tem que começar esse livro tendo em mente que é preciso muito interesse e muita paciência pra ler até o fim. E é um livro perfeito pra aumentar seu vocabulário!

Ganhei de uma pessoa muito querida por mim e guardarei com carinho pra sempre.
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caspaeletrica 27/05/2023

4/10: Chatisseia
Booooooooooooo, vaias eternas .....................................................................................
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Myilena 06/01/2014

Não merecia resenha, mas ode!
A bela narrativa sobre as idas e vindas de Odisseu ( Ulisses, em sua forma latina), apesar de parecer aos olhos dos que a veem por longe um canto de guerra, é em verdade um canto de paz. Cabe à obra que a antecede, Ilíada, ser um canto de cólera. Isso porque sereias, ciclopes, monstros outros e os pretendentes de Penélope são impasses presentes no caminho, mas o desejo e a guia é um descanso aos braços da sua esposa, cansado da guerra de Troia.

Ulisses que por quanto anda, aedo que é, conta como astuciosamente deu-se sua viagem, esse que faz-se de mendigo e faz-se de ninguém, é mais que um personagem literário, senão progenitor da literatura ocidental. O que torna Penélope, a castíssima, também nossa antepassada.

A leitura desta obra é uma obrigação moral para qualquer pessoa que goste de literatura, de ficção, de narrativas, e mais: de música, de glória, de heranças poéticas.
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Cesar Garcia 15/05/2024

Uma obra prima
Acompanhar a jornada de Ulisses até o esperado retorno ao seu lar, e depois a vingança contra aqueles que desonrravam o seu lar é magnífico.
Esse é um épico cheio de aventuras e reviravoltas, ecoando os desdobramentos da Guerra de Tróia e do que aconteceu com Ulisses em seu retorno a Ítaca.
Uma obra prima imortal.
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Dávila 21/12/2020

O viajante Ulisses e suas aventuras depois da sua participação fundamental na sanguinária guerra de Troia.
A minha parte predileta é a do canto das sereias, mas tem tb por exemplo a descida do nosso herói ao Hades para...não vou contar.
São muitas partes inesquecíveis.
O que Homero não desperdiça é no derramamento de sangue, prepara-se para os momentos em que a violência explode na narrativa.
Agarre qq versão integral dessa obra e leia.
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