O sol se põe em São Paulo

O sol se põe em São Paulo Bernardo Carvalho




Resenhas - O sol se põe em São Paulo


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Leitorconvicto 23/12/2023

Entre mundos
Um protagonista q não tem certeza daquilo q está contando. U mulher misteriosa que não revela tudo. Até o final da obra mudamos várias vezes de entendimento
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Allana.Araujo 16/12/2023

Deu um nó na minha cabeça
E eu queimei todos os meus neurônios tentando entender o que estava acontecendo na narrativa. Que bom que, ao final, tudo foi explicado, mas por toda a confusão que eu senti (não de uma maneira agradável, eu já estava querendo desistir da leitura), 3 estrelas e é isso.
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Kirla 04/05/2021

Um escritor que nunca escreveu é contratado por uma senhora japonesa por escrever uma história que nunca foi contada. Assim vai ser desenrolando a história de uma imigrante japonesa que um neto de imigrantes também japoneses precisa desvendar para terminar seu livro.
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Cassiano 13/05/2019

Mas nasce no Japão...
A trama é articulada e surpreendente mas se desenrola de uma forma um pouco confusa em alguns momentos. Vale a leitura, principalmente se você se interessa ou tem algum vínculo com o país do sol nascente.
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Antonio 29/08/2015

Mentira
É em São Paulo, uma cidade que finge ser o que não é, que o escritor que não escreve começa a escutar a história contada pela personagem inventada por uma personagem no excelente O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho.

Descendente de japoneses, o narrador-protagonista desta história é um jovem deslocado, desempregado e abandonado pela esposa, que não vê no Japão o seu lugar no mundo, mas que a ele (que já tampouco é o Japão que lhe é narrado) parte, em busca das respostas que a história do triângulo amoroso incompleto que conta (nesse caso como narrador-observador) lhe exige, sem saber que elas não estavam no exterior, mas sim na promessa do interior.

Um romance de camadas, recheadas de máscaras, que mistura forma e conteúdo de maneira magistral (confirmando que Bernardo Carvalho de há muito já incorporou a raposa) e discute a complexidade humana e o quão distante o fundo parece estar da superfície.

Trecho do livro:
“Poucas lojas começavam a abrir nas primeiras horas. Quando saí do cybercafé, eram somente as portas laterais de pequenos restaurantes que recebiam as provisões do dia. As ruas estavam desertas, à exceção de um ou outro pedestre ou ciclista. Às vezes um caminhão descarregava mercadorias. Antes de virar a esquina a caminho do hotel, ouvi palmas e uma gritaria do outro lado. (...)” (p.116)



site: leioedoupitaco.blogspot.com.br
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toninho 07/10/2013

Sinopse - O Sol se Põe em São Paulo - Bernardo Carvalho
No Japão da Segunda Guerra, um triângulo amoroso envolve Michiyo, Jokichi e Masukichi - uma moça de boa família, um filho de industrial e um ator de kyogen, o teatro cômico japonês. À primeira vista, isso é tudo que Setsuko, a dona do restaurante japonês, tem a contar ao narrador de O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho. Mas logo a trama se complica e se desdobra em outras mais, passadas e presentes, que desnorteiam o narrador involuntário, agora compelido a um verdadeiro trabalho de detetive para completar a história em que se viu enredado. Pois o relato de Setsuko aponta para além do desejo, da humilhação e do ressentimento amorosos, e se vincula aos momentos mais terríveis da História contemporânea - tanto do Japão como do Brasil. Obra sem fronteiras, que une a Osaka de outrora à São Paulo de hoje, e esta à Tóquio do século XXI, o romance de Bernardo Carvalho entrelaça tempos e espaços que o leitor julgaria essencialmente separados - e nos quais a prosa de ficção brasileira não costuma se arriscar. Caberá ao narrador transitar de um pavilhão japonês no bairro do Paraíso a um cybercafé na Tóquio pós-moderna, das fazendas do interior de São Paulo aos campos de batalha da guerra no Pacífico. Tudo a fim de desvendar uma trama tortuosa, que envolve ainda um soldado raso, um primo do imperador e um escritor famoso (o romancista Junichiro Tanizaki) - e também sua própria pessoa, sua própria identidade - pária ou escritor?
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Toni 29/10/2011

Verdade à sombra
Para o japonês Junichiro Tanizaki, só as mentiras interessam a um escritor. 'O sol se põe em São Paulo', do brasileiro Bernardo Carvalho, leva o aforismo do autor de 'As Irmãs Makioka' ao status de cosmovisão literária, compondo cada fibra de um tecido narrativo bastante intrincado, mas fascinante. Trata-se de “uma história de homens e mulheres tentando se fazer passar por outros para cumprir a promessa do que são: um ator a quem proíbem atuar; um homem que precisa deixar de ser quem é para lutar pelo país que o rejeita; outro que já não pode viver com o próprio nome, pois morreu numa guerra de que não participou; uma mulher que só ama quando não podem amá-la; um escritor que só pode ser enquanto não for.” (p.163) À medida que essas existências são devassadas, o leitor é enredado em um jogo de claro-escuro, do qual a síntese ‘sombra’ sai inevitavelmente vencedora.

O romance é narrado por um younsei (quarta geração descendente de japoneses) que numa noite é abordado pela dona de um restaurante japonês no bairro da Liberdade que lhe pede que escreva sua história. O aparente triângulo amoroso testemunhado por Setsuko, nascida em Osaka, apresenta Michiyo, moça de boa família, Jokichi, filho único de um industrial, e Masukichi, ator do kyogen, modalidade cômica do teatro japonês. A história, narrada predominantemente em forma de sumário, se desdobra e se complica quando mentira e embuste passam a determinar o verdadeiro tom do romance, sugerindo como na fala de Setsuko que “enquanto os escritores escrevem, as histórias acontecem em outro lugar”. Uma trama gera a outra, entrelaçando tempo e espaço em um ritmo vertiginoso que denuncia a urgência de quem precisa contar para sobreviver.

A auto-referencialidade é o grande forte do romance. Essencialmente pós-moderna em sua disposição dialógica, a atitude contemporânea de mergulhar no passado revela a necessidade de se questionar tanto a relação entre a história e a realidade quanto a relação entre a realidade e a linguagem*. Ao privilegiar a reflexão sobre literatura, verdade e história, Bernardo Carvalho construiu uma narrativa contraditória e auto-reflexiva, que questiona se jamais poderemos conhecer o passado a não ser por meio de seus restos textualizados. Situado na fronteira entre o acontecimento passado e a práxis presente, 'O sol se põe em São Paulo' se indaga até que ponto a linguagem pode resgatar aquilo que foi real, mas está perdido. Ele reivindica que tanto a história quanto a ficção são discursos e é a partir dessa identidade que as duas obtêm sua principal pretensão à verdade.

*reflexões sobre a arte pós-moderna extraídas da ‘Póetica do Pós-modernismo’, de Linda Hutcheon.
Alê | @alexandrejjr 23/07/2022minha estante
Parece um romance destoante do que é produzido por aqui atualmente. Interessante...




Victão Lopes 01/08/2010

O livro aborda alguns aspectos interessantes do Japão e da imigração nipônica para o Brasil, mas o enredo em si não me interessou muito, e acabei lendo o livro até o fim mais para fazer o preço valer a pena do que por afinidade.
Ivan 14/06/2011minha estante
Concordo com você em tudo o que mencionou.




Agueda 06/02/2009

É um livro interessante, que precisa ser lido com muita atenção, para não se perder no meio da história. Foi muito legal estudar e refletir sobre o comportamento dos personagens, do perfil psicológico deles.
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