Gio 27/03/2024
Rainhas... Caídas, escolhidas, prometidas... Todas querem a Coroa!
Uma música da Taylor Swift para cada rainha (Um trono negro version):
Katharine - Look What You Made Me Do
Arsinoe - long story short
Mirabella - Castles Crumbling
Na sequência de "Três coroas negras", as rainhas finalmente começam a enfrentar umas às outras, durante o Ano da Ascensão, pela tão almejada coroa. Marcado por novas alianças, confrontos diretos entre as trigêmeas e novas descobertas acerca da mística que envolve Fennbirn, "Um trono negro" tem um ritmo acelerado (quase frenético nos 20% finais) e desenvolve muito melhor as relações e as personalidades de suas figuras centrais.
Começando da mais nova, Katharine: outrora doce e inofensa, o que ocorreu com ela no final do primeiro livro muda drásticamente a sua essência e trejeitos, tornando-a incrivelmente letal, vingativa e completamente cativante de se acompanhar. Mal posso esperar para os desdobramentos de sua história na sequência!
Em segundo lugar, Arsinoe: a aparentemente mais fraca das irmãs é, na verdade, a epítome da resiliência e sobrevivência. E não digo isso apenas pelos seus novos poderes descobertos. Para mim, o que a torna tão forte é, principalmente, o amor. Amor pela família que ela fez em Wolf Spring e que continua acreditando nela até o final.
E, por último, Mirabella: a rainha escolhida e, também, a única que lembra desde o início do convívio com as irmãs. Nesse livro, somos apresentados a outro lado de sua personalidade agora que sua coroação não é tão certa e que ela acha que foi atacada por Arsinoe. Mirabella erra muito e acerta também, incrivelmente humana e muito longe da aparência fria e afetada que todos parecem atribuir a ela. Pontos extras por não a envolverem mais no romance entre Joseph e Jules.
Alguns acontecimentos do final foram um pouco anticlimáticos para mim, especialmente a última decisão de Jules, mas eu mal posso esperar para continuar descobrindo a história de Fennbirn e suas rainhas nos dois volumes restantes!
Observação: a minha principal reclamação desse livro não tem nada a ver com a escrita da Kendara Blake e, sim, com a tradução: eu nunca havia lido uma edição tão cheia de erros quanto essa. Quase parece que não passaram os olhos novamente pelo texto depois de traduzí-lo.