Autoridade bíblica pós-reforma

Autoridade bíblica pós-reforma Kevin Vanhoozer




Resenhas - Autoridade bíblica pós-reforma


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Barbara.Tomaz 23/08/2020

Bom!
"Meu principal objetivo foi o de refurtar a acusação de que a Reforma lançou a anarquia interpretativa sobre o mundo, e que a Reforma é responsável pela pluralidade de interpretações generalizadas que atormenta a sociedade, o mundo acadêmico e a igreja. Procurei recuperar alguns insights da Reforma que apontam para outra direção: o pluralismo interpretativo unificador do protestantismo." - pág 296.

Trocando em miúdos, Kevin, usa os 5 solas da Reforma Protestante para responder algumas questões relacionadas a autoridade das Escrituras e a autoridade da igreja (entre outras). Para isso, ele descreve um pouco do contexto histórico e o significado de cada "somente" ( sola). Apresenta argumentos contrários a sua convicção de fé e os rebate com muitos dados, citações e explicações.

É um livro bom sobre o assunto, no entanto, em alguns momentos o excesso de vocabulário teológico e de conteúdo, podem tornar a leitura mais puxada do meio do livro em diante. Percebi que não foram poucas os momentos que o autor abriu e explicou um parêntese de um outro assunto (que eu achei não tão relacionado com o tema do capítulo) normalmente relacionado a igreja. Ele não aborda apenas os solas, ele os usa. Para uma abordagem específica desses, eu indico Pilares da Fé do Franklin Ferreira.

Poderia ter glossário e mais definições numa linguagem mais simples, e em alguns momentos ir mais direto ao assunto. Mas vale a leitura!
Maju.simões 23/08/2020minha estante
Gostei da resenha!


Barbara.Tomaz 24/08/2020minha estante
Obrigada ?




Gustavo.Arnoni 29/10/2017

Que livro!
Terminei. Sem dúvida, foi o melhor livro que li esse ano. O Vanhoozer, com uma bibliografia de 21 páginas, se propõe a responder a acusação de que o protestantismo é o responsável pelo caos e anarquia da hermenêutica bíblica (cada um interpreta do jeito que quer). Inserindo o protestantismo na tradição católica conciliarista, o "catolicismo reformado" (protestantismo) é na verdade um resgate da catolicidade evangelical bíblica. A mudança da ordem de autoridade - tradição x escritura - para supremacia da escritura sobre a tradição não anula esta última, pelo contrário, a legitima na medida que ela se enquadre na escritura. Para isso, o Vanhoozer vai defender a necessidade das 5 solas estarem invariavelmente unidas, justamente para que não surja nenhum tipo de subjetivismo hermenêutico. Mostrando que os reformadores tinham fortes raizes eclesiásticas (Calvino chama a igreja de mãe), a faceta pentecostal de várias línguas (tradições e denominações) na igreja única revela uma riqueza, e não caos interpretativo. Nas doutrinas de primeira ordem, as credais, unidade, nas secundárias, debate caridoso, nas terciárias, liberdade. Vale MUITO a pena ler.
Gabriel Vieira 09/02/2019minha estante
Vou começar a ler.Parece bom!




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