Resenhas - O Arqueiro

Julio 05/09/2015

Histórico e épico!
Neste livro acompanhamos Thomas de Hookton e sua participação durante a Guerra dos 100 anos.
Cornwell descreve de maneira muito fiel os fatos históricos, mas o que me chama a atenção é o fato de focar em um "simples" arqueiro e como isso faz criar mais empatia com o personagem.
O ponto forte de Corwell são as descrições realistas, sem romantizar a guerra, falando em guerra, a descrição é tão perfeita que em um momento quando uma flecha é lançada você sente como se fosse a própria flecha, tamanho o detalhe descrito.
As batalhas são o auge, épicas! Cornweel consegue passar o exato sentimento, sendo possível imaginar como se estivesse presente.

Alexsander.Camargos 27/03/2022

Ótima escolha para quem quer conhecer a obra do Cornwell
Para quem gosta de temas ligados às guerras medievais, com descrições precisas de batalhas, desenrolar realista este é uma grande obra.

Camila 12/10/2016

Não rolou
Mais no canal Mil e Um Capítulos e no blog mileumcapitulos.com.br

Eu não gostei do livro? Não é bem assim. Eu só não consegui de forma alguma ligar para o que acontecia com ninguém. Nem com o fim que a história tomaria, nem com nada. Apreciei os toques de humor, e me diverti nessas partes. Talvez se houvessem mais delas e menos descrições longuíssimas de batalhas sangrentas e idênticas talvez eu tivesse gostado mais. Mas não foi o caso, infelizmente. Ainda quero ler as outras obras do autor, mas essa realmente não rolou pra mim.

Carol 06/03/2022

Sobre os arqueiros ingleses
Eu já havia lido alguns livros do autor e gosto do fato dele pegar um contexto histórico e escrever uma ficção naquele período. A história dos arqueiros ingleses e como eram usados nas batalhas é interessante, é gostei bastante do livro mas provavelmente não vou terminar a trilogia.

Sr. Quadros 11/04/2023

Mesma fórmula mas muito bem construída
"O Arqueiro", de Bernard Cornwell, é mais uma obra incrível desse autor que é mestre em narrativas épicas e batalhas sangrentas. Embora o protagonista Thomas de Hookton não tenha o mesmo carisma que Derfel, personagem da trilogia de Arthur, ele ainda é um personagem interessante e cativante.

A história é ambientada na França do século XIV, durante a Guerra dos Cem Anos, e Cornwell mais uma vez consegue recriar de forma detalhada a atmosfera e as tensões da época. A trama é repleta de reviravoltas, alianças e traições, mantendo o leitor preso do início ao fim.

Embora possa ser visto como uma repetição da fórmula que fez Cornwell conhecido e prestigiado, "O Arqueiro" ainda é uma leitura muito agradável e emocionante. O autor continua a mostrar sua habilidade em descrever cenas de batalha de forma realista e crua, transportando o leitor para o meio da ação.

Os personagens secundários também são bem desenvolvidos e interessantes, especialmente o vilão principal, Sir John Chandos, que é um inimigo formidável e digno do arqueiro Thomas.

Um bom livro para os amantes de Romances históricos e para aqueles que já gostam da escrita de Cornwell, mais uma boa pedida

Júlio 02/04/2023

Ficção histórica empolgante
O livro "O Arqueiro" de Bernard Cornwell é o primeiro livro da série "A Busca do Graal". O livro é uma obra de ficção histórica que se passa na Inglaterra do século XIV, durante a Guerra dos Cem Anos.

O personagem principal do livro é Thomas of Hookton, um arqueiro inglês que luta nas batalhas contra os franceses. Thomas é um soldado habilidoso, treinado na arte do arco e flecha pelo seu pai, que foi morto por um inimigo de Thomas.

O enredo se desenvolve em torno da busca de Thomas por um artefato sagrado, o Santo Graal, que ele acredita ter sido roubado de sua família pelo homem que matou seu pai. Thomas se une a um grupo de soldados ingleses em sua jornada e eles enfrentam diversos desafios, incluindo batalhas com os franceses e traições dentro de seu próprio exército.

Ao longo do livro, o autor retrata de forma vívida a vida dos soldados na Idade Média, com descrições detalhadas de batalhas, táticas militares e estratégias de guerra. Além disso, ele explora temas como religião, traição, honra e lealdade.

"O Arqueiro" é uma obra emocionante e envolvente, que combina ação, suspense e intriga política em um cenário histórico autêntico. O livro é uma leitura recomendada para os fãs de ficção histórica e para aqueles que se interessam por história militar e da Idade Média.

Teresa 24/09/2022

Arqueiros...
Já vou avisar, esse livro NÃO é um livro com personagens virtuosos, pelo contrário, são personagens com amantes mortes terríveis e etc. Mas mesmo assim não sei o que tem nesse livro que fez com que eu gostasse tanto dele...

Gabriel.Bavaresco 17/05/2023

Narrativa perfeita como sempre.
É de praxe se impressionar com a fluidez da narrativa de Bernard Cornwell, é absoluto a impressão que deica a todos: Após ler BC todas as outras histórias de tema medieval, que possua as batalhas, guerras como tema principal se tornam um livrinho infantil. A riqueza em detalhes, a dinâmica das ações, os pensamentos dos personagens durante as batalhas construem uma fluidez narrativa extremamente viciante.

Por enquanto, achei este primeiro livro da Trilogia um tanto fraco em enredo, justamente quanto as motivações principais da história, ñ me envolvi muito aos mistérios propostos, diferente da experiência com as Crônicas do Rei Arthur, que me instigaram a ler a trilogia completa desde o início, neste caso não estou REALMENTE ansioso.

Aline Rodrigues 03/05/2023

Meu primeiro livro de Bernard Cornwell?
O que falar deste livro? Ual? Sim, ual.
Aqui fala sobre o arqueiro Thomas que por acaso é filho de um padre, que por acaso vem de uma família problemática. E depois da morte dos seus pais, ele foi embora da sua terra natal que fora atacada pelo os franceses e se tornou aquilo que ele mais gostava, ser arqueiro. E por meio dele e não somente por ele, podemos ver, na visão do Bernard Cornwell, sobre a primeira batalha da Guerra dos Cem Anos. Porém não somente isso, podemos ver a guerra política por trás de tudo. A vida difícil das mulheres que são vítimas das circunstâncias. Também achei interessante a vida simples dos camponeses e como os soldados agem antes, durante e após as batalhas. As suas mentalidades, estratégias e tudo o mais.

Gostei muito do livro, por não estar acostumada com esse tipo de leitura, não vou negar que a tradução dessa editora deixou algumas partes cansativas e que se tivessem escritos com mais fluidez, talvez eu tivesse conseguido estar focada no livro todo, o que infelizmente não aconteceu. Tenho problemas de concentração, então este tipo de coisa facilita muito a minha vida. Fora isso, tudo foi o mais incrível possível.

Kátia Roque 24/04/2023

Disparado, são as melhores descrições de batalhas medievais que já li
Eu enrolei por alguns anos para ler essa trilogia. Na primeira vez que comecei, li a primeira parte que se passa na Bretanha e não consegui engatar na leitura - achei morosa, lenta, até mesmo monótona em algumas partes. Mas, quando retornei com zero expectativa, eu encontrei ouro!
Realmente, a primeira parte é mais devagar que as outras duas e você leva um tempo para se acostumar com a escrita do Cornwell. Mas, quando você chega na Normandia, as coisas começam a se agitar muito (fofocas, intrigas, picuinhas e invasão da cidade de Caen... perfeitos!). Então, vem o ápice, a batalha de Crécy (terceira parte do livro) e é aqui que você devora este livro!!!
Essa é uma das principais batalhas da Guerra dos Cem anos, na qual os exércitos dos reis da França e Inglaterra batem de frente um com o outro e faz desse momento um dos marcos mais importantes do início da guerra. E Bernard faz jus à importância desse momento: a descrição das lutas, a tensão da batalha através de diferentes perspectivas, o ponto de vista de Thomas lutando e atirando... é como se você fosse jogado como um espectador onisciente no meio dos morros e campos, e tivesse habilidades sobre-humanas para sentir o que cada um sentiu, desde os cavaleiros franceses vendo a chuva de pontas negras vindo em sua direção até sentir o arrepio dos arqueiros puxando a corda, esperando o comando e soltando a flecha com penas que passam levemente pelo seu rosto ao ouvir um "AGORA".
Perfeito!!! Ansiosa pelo próximo!!

Lore 19/05/2023

Arqueiro? tá mais p um f0d1d0!
Mona? nunca vi uma pessoas se f0der tanto quanto o coitado do Thomas, porque até enforcado esse maluco já foi?

Gostei muito do livro pelo simples fato de estar me entretendo num romance histórico, ainda estou tendo uma baita aula de história medieval! A escrita é muito boa e completa, mas um poco pesada por ter muitos termos diferenciados e as vezes desconhecidos? essa foi a causa de eu ter tirado uma estrela, mas fora isso o enredo é muito bom, com personagens maravilhosos? bom quase todos?

Eu juro, se eu abrir o próximo livro e o Skeat tiver morrido e o Sir Simon sobrevivido, Bernard Cornwell, se prepare p um processo!!!

Achei muito interessante pq traz o ponto de vista inglês para a guerra, nos dando uma maneira de pensar, coisa q se vc pegar um autor francês, sua perspectiva muda completamente.

Booom vou deixar um pedacinho aqui :)

?Sir Guillaume sorriu.
- Diga-me, Thomas - disse ele, delicado -, seu pai era o filho mais velho, ou um filho mais moço?
Thomas abriu a boca. Estava para dizer que era claro que o padre Ralph tinha sido um filho mais moço, e depois percebeu que não sabia. Seu pai nunca dissera, e isso significava que talvez tivesse escondido a verdade, como escondera tantas coisas.
- Pense bem, senhor - disse Sir Guillaume, de propósito -, pense bem. E lembre-se, o Arlequim aleijou seu amigo e o Arlequim está vivo.
Eu sou um arqueiro inglês, pensou Thomas, e não quero mais nada.
Mas Deus quer mais, pensou, e ele não queria aquele fardo.
Era o bastante o sol brilhar sobre os campos no verão, sobre penas
brancas e homens mortos.
E que Hookton fosse vingada.?

Foi isso!!
Recomendo!!
Inté a próxima!!

Xx
- Lore.

Vitor.Benvindo 20/10/2019

O Arqueiro
Foi uma experiência totalmente diferente, como foi o primeiro livro dele que li, me surpreendeu bastante.

É uma sensação de emersão na história, eu vibrei totalmente em várias cenas.
É um livro que já irei iniciar o segundo volume

Augusto 30/12/2019

Tendo aprendido pela experiência que se não escrever uma resenha assim que acabar o livro não escrevo nunca mais... ei-la então...

Thomas é um jovem como qualquer outro, que vive na pequeníssima e desinteressante Hookton. Uma vila cujo feito mais notório é ostentar, em sua capela, uma relíquia católica de procedência duvidosa que "juram de pés juntos" ser a lança usada por São Jorge para matar o dragão (Não me perguntem que dragão...).
O garoto sonha em ser arqueiro, mas enfrenta a oposição ferrenha do pai, padre, meio louco, mas piedoso e cujo passado ele mantém guardado à sete chaves, oculto até do próprio filho. Embora o evento que provoca a reviravolta na pacata vida do protagonista esteja no início do livro e seja previsível, prefiro deixar que vocês o descubram lendo a obra.

A história tem como pano de fundo histórico a Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França e... não... melhor deixar que o próprio autor fale:

"Quando comecei a ler e a pesquisar o livro, pensei que ficaria muito preocupado com cavalheirismo, cortesia e bravura dos cavaleiros. Essas coisas podem ter existido, mas não naqueles campos de batalha, que eram brutais, indesculpáveis e odiosos." 

A Nota Histórica ao final do livro define bem a história narrada por Cornwell. Sim... como sempre o autor consegue nos fazer torcer e vibrar por alguns personagens e, consequentemente, por um dos lados da batalha, mas... a crueza da guerra tão bem descrita aqui me deixou com um sentimento agridoce ao final. Literalmente estava sorrindo ao terminar uma linha e no parágrafo seguinte engoli o sorriso, constrangido... 
Houve tanto sangue derramado, tanta crueldade, tanto sofrimento em virtude de justificativas tão... frágeis... que é difícil não sentir algum mal estar durante a leitura.
Méritos novamente do tio Bernardo. Sim, creio que era exatamente essa a intenção dele.

Thomas é, até o momento, o personagem menos "mítico/heróico" do autor... e não pense que isso é uma crítica... longe disso.
O começo é lento e, talvez justamente pela personalidade, o protagonista demorou umas 70 páginas até me cativar.
Depois... é o Cornwell que os fãs conhecem.
As batalhas são, como de praxe em todos os livros do Bernard que me chegaram às mãos, absolutamente impressionantes.
Eu estava lá... em meio ao barulho ensurdecedor dos tambores, gritos de guerra e urros de dor. Escutei o choque do metal contra metal e senti o chão tremer sob as patas da assustadora cavalaria que crescia em minha direção.
Senti o pavor do homem ao meu lado nas fileiras e vi a loucura da batalha tomar conta de outros tantos.

Só não ganha as 5 estrelas porque demorou um pouco mais do que o habitual a me fisgar e não quero ser injusto com outras obras do autor.

Jade 20/06/2020

Uau!
Minha primeira leitura de Bernard Cornwell, já sabia que ele é um ótimo narrador de batalhas medievais mas mesmo assim me surpreendi. Impossível parar de ler e impossível não se sentir no meio daquela guerra. Bem triste os trechos sobre o que aconteciam aos cavalos no meio de tanta matança.