O Arqueiro

O Arqueiro Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Arqueiro


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Vagner46 10/10/2012

Desbravando O Arqueiro
Eu fui avisado e não tive como fugir disso: Bernard Cornwell vicia muito! Depois de ler As Crônicas Saxônicas, do mesmo autor, praticamente me senti na obrigação de ler essa série, tão bem falada pelos leitores. E ainda bem que eu não me arrependi nem um pouco, pois a escrita continua única e excepcional, digna de um best-seller.

A história se passa durante a famosa Guerra dos Cem Anos, em pleno século XIV. Thomas de Hookton é um rapaz de 18 anos perito no uso do arco longo, arma mortal daquela época que dava muita vantagem aos soldados ingleses nas batalhas contra os franceses. Após ver o seu pai morrer durante um ataque-surpresa, Thomas entra para o exército inglês e é a partir desse momento que a verdadeira aventura começa.

“Eles mataram. Os grandes arcos eram puxados repetidas vezes, e as flechas de penas brancas desciam o morro para perfurar cotas de malha e tecido e transformar o morro mais baixo num campo de morte.”

O primeiro livro da trilogia Busca do Graal é bem realista, sangrento e as descrições das batalhas são tão boas que o leitor não consegue desgrudar o olho nem por um minuto. Mas o principal diferencial nessa história é de que o personagem principal é um arqueiro, muito diferente das milhares de histórias sobre cavaleiros que podemos encontrar nos livros.

Um dos pontos que devo destacar é o ótimo detalhamento das estratégias usadas em combate, muitas vezes até mesmo fazendo o leitor antever o que irá acontecer, o que pode não ser muito bom em alguns livros, mas na escrita do Cornwell ficou muito bom! E falando um pouco mais dessa escrita, o livro é narrado em 3ª pessoa e não usa somente o ponto de vista do personagem principal Thomas. Às vezes, a narrativa alterna-se entre o arqueiro e seus companheiros, e até mesmo os inimigos têm os seus momentos narrados.

“... Muitas batalhas mortais foram travadas, pessoas assassinadas, igrejas roubadas, almas destruídas, jovens e virgens defloradas, esposas e viúvas respeitáveis desonradas; cidades, mansões e prédios incendiados, e assaltos, crueldades e emboscadas cometidos nas estradas. A Justiça falhou por causa dessas coisas. A fé cristã feneceu e o comércio pereceu, e tantas maldades e coisas horrendas seguiram-se a essas guerras, que não podem ser mencionadas, contadas ou anotadas.”

Como consideração final, deixo explícita aqui a minha imensa vontade de ler o segundo livro e descobrir o que o destino esta aprontando para Thomas. Cada minuto investido nesse primeiro livro foi muito bem aproveitado!

Pontos fortes: para quem gosta de Idade Média, é um prato e tanto!
Pontos fracos: não é um livro de leitura rápida, pois as cenas são bem detalhadas e alguns leitores podem perder-se um pouco se não aproveitarem a leitura calmamente.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-arqueiro-bernard-cornwell.html
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JefersonBarbosa 24/07/2012

Desmascarando o cavalheirismo
O Arqueiro, de Bernard Cornwell, é um livro com uma leitura fluida e intensa, suas páginas recheadas de aventura,sangue e crueldade, nos deixam sem folego.
A historia nos brinda com Thomas de Hookton,um simples rapaz, habitante de uma aldeia que vê sua vida tomada de mistérios e penitencias, após um terrível ataque a sua aldeia.A partir dai toda a historia se molda a seu caminho de maneira inteligente e audaz.
Os personagens carregam uma profundidade que maximiza das passagens mais comuns até as grandiosas cenas de batalha. Os personagens não carregam tabus,possibilitando que a historia e os leitores, torçam em determinado momento até para os "antagonistas".
Simplesmente não há como ficar perplexo com as descrições das batalhas,cada linha carrega tensão a trama, os diálogos são impulsionantes,e movimentação da guerra é sempre clara.
A crueldade da guerra nunca foi tão aflorada, deixando claro que o cavalheirismo era para momentos de paz.Cenas de estrupo,assassinato, mutilação são extremamente fortes, e dão a obra um tom realista e ameaçador.
Não há como não elogiar o trabalho do autor, na caracterização do ambiente e dos personagens,demonstrando uma verossimilhança impressionante. Deve também ressaltar-se a validade dos fatos históricos contados no romance, que em sua maioria foram relatados exatamente como aconteceram.
Já não pode se falar o mesmo para o romance, que é fraco e seco em inúmeras passagens,como a caminhada de Thomas e a Condessa de Armórica.
O Livro é arrebatador, e insere a trama dos livros subsequentes de forma gradual e instigante, deixando o leitor avido pelos próximos.Que volumes.Que venha "O Andarilho"!
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patinet 17/04/2012

Este livro, assim como o Andarilho e o Herege, está classificado como um dos meus favoritos. O meu critério de favorito é bem simples: quando começo a ler não consigo parar para nada. Chega a hora de um compromisso, aí eu falo para mim mesma, "vou parar na próxima página". A próxima página chega e eu penso "essa página não termina com ponto final, não dá para interromper a leitura desse jeito. Quando tiver ponto final no fim da página eu paro, eu juro." E assim eu vou lendo e me atrasando para tudo...
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Daiara 23/02/2012

Nunca achei que iria me interessar por ficção histórica, mas este livro me conquistou por completo, com incríveis descrições de batalhas e personagens com histórias e personalidades cativantes. Eu me apaixonei pela escrita de Bernard Cornwell e pretendo a ler todos os livros que eu puder por as minhas mãos e olhos. :)
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Pedro Almada 26/09/2011

Foi uma seta certeira... Rumo ao sucesso!
Ambientada na Guerra dos Cem Anos, quando franceses e ingleses lutavam 'abusivamente', surge um guerreiro no meio de todo esse alvoroço histórico, o jovem Thomas, arqueiro e cheio de mistérios em sua vida. O impressionante do livro e, sinceramente, a a coisa que mais prezo em uma história, é como Cornwell trabalha bem a personalidade das personagens. Ele cria uma atmosfera medieval sedutora, que faz a gente querer sorver o livro por inteiro, absorvendo cada palavra.
Cornwell usa a História factual (o que torna a leitura ainda mais instigante) para criar a sua trama épica e... Caramba, como ele sabe descrever lutas! Normalmente eu leio com tranquilidade, mas a leitura te obriga a correr com os olhos, porque você se sente levado pelo frenesi da história. O combate, a chuva de flechas, o romance nada idealizado, a luta pela honra... Tá tudo aqui!
Não vejo a hora de ler o segundo livro da trilogia!

Vale a pena!
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fdelrio 10/09/2011

No Alvo
Bernard escreve como poucos,com esse épico ele nos apresenta uma estória muito consistente, a respeito da Guerra dos 100 anos, os personagens misturados entre reais e criados são excelentes, você aprende a gostar de cada um até mesmo dos 'vilões', as batalhas são descritas de forma impressionante e nem um pouco enfadonhas, e o final deixa um belo gancho pra continuação, no geral um ótimo livro.
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MCoelho 27/04/2009

O arqueiro
Sensacional trilogia, que se inicia muito bem com este volume. É uma história de vingança, que se passa durante a guerra dos cem anos, situando-se os personagens no meio de batalhas reais. Magistral história, quem gosta de romance histórico com ação e batalhas reais com a descrição da estratégia usada para serem vencidas não irá se arrepender.
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Jair 18/10/2012

O Arqueiro

Bernard Cornwell pesquisou exaustivamente a guerra de dos 100 anos entre Inglaterra e França, criou um personagem fictício, Tomas de Hookton, e lançou-o naquele período repleto de glórias para os arqueiros ingleses.
Tomas havia sido preparado pelo pai para seguir a carreira eclesiástica, sabendo ler escrever e falar o latim e o francês além de sua língua natal. Mas o que tomas queria mesmo era ser um arqueiro e desde os sete anos de idade começou a praticar e a fabricar seus próprios arcos e flechas.
Quando Tomas tinha por volta de 18 anos, sua vila foi invadida por um grupo de piratas franceses que saquearam e mataram praticamente todos os habitantes, inclusos aí os pais dele. Sem lar nem família, Tomas se junta aos soldados ingleses na Normandia com o objetivo de vingar a morte de seus pais e recuperar uma relíquia roubada de sua vila. A partir daí, Tomas conhece a realidade dura e cruel dos cercos, incêndios e batalhas homéricas narradas com a conhecida “sutileza” de Bernard Cornwell.
Quando se começa a ler Cornwell, não dá mais para parar.
“O arqueiro” é primeiro livro de um trilogia, mas pode ser lido de forma independente.
Só que duvido que alguém possa ler o primeiro e não querer ler a segunda (“O andarilho”) e a terceira parte (“O Herege”)

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Jorge 05/05/2011

É uma leitura leve, descompromissada, não tem a riqueza dos personagens da trilogia Excalibur do mesmo autor. Os personagens são simples, alguns até caricatos. Para quem leu a trilogia Excalibur fica até monótona a leitura desse livro.
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Jéssica R. 16/02/2012

O Arqueiro (Volume 1)


Publicado originalmente na Inglaterra sob o título Harlequinn.
Thomas tem apenas 18 anos quando sua aldeia é atacada por um homem misterioso, conhecido apenas como Arlequin. Ele lidera um grupo de guerreiros com uma missão: roubar a lança usada por São Jorge para matar o dragão, uma das maiores relíquias da cristandade.

O jovem Thomas vê seu pai morrer em seus braços e promete vingar-se dos agressores e recuperar o objeto precioso. Deixa o que restou do povoado e viaja para o outro lado do Canal da Mancha, onde se junta a grupos de arqueiros ingleses.

Sob a liderança de Eduardo III, o Príncipe Negro de Gales começa, então, suas aventuras em campos de batalha. O que ele ainda não sabe é que terá de enfrentar um grande mistério que assombra sua vida: os planos diabólicos do famigerado Arlequin, que podem afetar o destino de muitos reinos poderosos.
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Bárbara Regina 19/01/2011

O fervor de uma Guerra e o mistérios das Relíquias Sagradas
Livros de guerra não são fáceis de escrever, ainda mais quando se trata de uma guerra real, na qual você tem que encaixar os personagens de forma que eles pareçam ter mesmo existido.

E Bernard Cornwell fez isso com louvor.

'O Arqueiro' é o primeiro livro de uma trilogia que conta a história de Thomas, um jovem arqueiro que se vê diante de dois grandes caminhos a seguir: lutar ao lado do exército inglês, ou vingar a morte de seu pai.

Durante a narrativa, vamos nos familiarizando com vários personagens históricos, ao mesmo tempo em que somos guiados pela trajetória de um jovem arqueiro e sua busca por uma relíquia que nem mesmo ele tem certeza se acredita em sua existência.

Thomas luta para defender os interesses da Inglaterra enquanto se vê obrigado pelo destino a vingar a morte de seu pai e, junto com essa vingança, a começar uma busca por algo que nem mesmo os cavaleiros de Artur conseguiram encontrar: o Santo Graal.

É nesse enredo de realidade com pitadas de ficção, que nos mergulhamos em grandes batalhas narradas com detalhes e fervor, nas quais encontramos homens de todos os tipos, mas com os mesmos objetivos: fazer fortuna e defender o seu exército.
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Sunamita 22/08/2010

Comecei a ler, mas achei um pouco cansativo. Mas muitas pessoas recomendaram, quem sabe eu volto a ler um dia.
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Albuquerque 01/07/2010

Cornwell é insuperável...
Mais um livro com a marca de Bernard Cornwell: personagens muito humanos (longe do estereótipo do herói) com qualidades e também defeitos, mesmo o protagonista. Os livros de Cornwell descrevem os fatos e acontecimentos históricos de forma muito convincente. Com certeza, mesmo se tratando de um romance histórico, gênero muitas vezes discriminado no meio acadêmico, quem ler "O Arqueiro" vai ter uma excelente noção do que era o combate durante a Guerra dos Cem anos, as estratégias, a composição das tropas, a logística, entre outras coisas.

Recomendado a todos os amantes da História Militar!
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Lu 05/07/2010minha estante
Amo Romance Histórico! Fiquei curiosíssima para ler este, mas lembrei-me dos capítulos um tanto violentos que você comentou e voltei atrás...




musa 15/04/2009

é um livro muito bommmm!!
esse livro é um pouco envolvente, tem que ter paciência para ler e entender .assim tudo fica fácil.
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Henrique 04/03/2010minha estante
Ah, um pouco envolvente. Tá.




Renata Fialho 10/02/2011

Um livro que me prendeu do inicio ao fim. Tendo como pano de fundo a guerra dos cem anos (que na verdade só durou 60) entre França e Inglaterra, o arqueiro conta a historia de Tomas, filho bastardo de um padre que ve sua cidade ser destruida. Meio cliche, eu sei, mas esse é só o começo para um livro que descreve muitas batalhas, com um realismo que nos transporta para a epoca em questao.
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Luma 03/11/2011minha estante
Uma correção: A Guerra dos Cem Anos durou 116 anos.




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