Resenhas - Superinteligência

Marcelo Caniato 23/02/2024

Extremamente prolixo e muito longe de ter uma linguagem acessível pra quem não é da área, como a introdução poderia levar a acreditar. Além disso, a impressão que eu tive é que todas as discussões que ele levanta não levam a lugar algum. E ele ainda termina o livro com um parágrafo ridículo dizendo que não vai responder a algumas críticas feitas por leitores, mas aí vai e responde kkkkk. Parece aquelas coisas "eu não vou te responder, eu só acho engraçado que..." kkk

Rafael.Gomes 15/07/2023

Pince capítulos incríveis
Cheio de altos e baixos, com alguns trechos bem técnicos e que quase me fizeram desistir da leitura. O livro tem um aspecto de texto científico que foi transformado em livro mais acessível.

De qualquer sorte, há capítulos com reflexões incíveis. ?
É um livro sobre superinteligências e as diversas formas que podem a tornar viável, como pode surgir e em que meios. Há reflexões sobre os seus problemas e como pode se tornar o fim da humanidade.

Biblioteca Álvaro Guerra 29/09/2022

Neste livro por Nick Bostrom, temos em cheque questões sobre avanços tecnológicos e o futuro da humanidade. O que aconteceria se, a partir da nossa própria criação, a inteligência artificial, ganhasse um nível tão sofisticado, que superasse nossa própria compreensão? Quais são os caminhos para superarmos essas entre outras questões?

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788594540607

@vanessachrisostomo 04/08/2022

Leitura extremamente difícil
Leitura extremamente difícil, leitura arrastada, termos muito técnicos. Exige bastante paciência do leitor.

Rafael.Silveira 29/06/2022

Super inteligência
Este livro nos mostra os possíveis caminhos para o surgimento de uma futura superinteligencia. Os modos como pode surgir, os perigos, os benefícios, e aponta caminhos pelos quais o autor julga serem mais viáveis.

a.cafreire 04/02/2022

Um bom livro
O livro trás uma leitura sobre todos os cuidados que devem ser tomados no desenvolvimento de uma inteligência artificial e trouxe também os motivos para tais.
Em relação a leitura, na minha concepção foi bem difícil e demorada. Em alguns pontos, consegui manter um bom ritmo e, em outros, foi bem mais difícil.

G.Bay 12/12/2021

Desnecessariamente prolixo
Um dos problemas de se transformar um trabalho acadêmico em obra para o grande publico é esse... o livro fica chato, as vezes pulei parágrafos inteiros pois já tinha entendido o que ele queria dizer.

Dave.Christian 28/09/2021

Um extensivo ensaio sobre a construção de uma super IA
Um ensaio filosófico, lógico, científico, tecnológico sobre quais dificuldades e como poderia ser construída uma super IA.

Um ótimo livro mas achei muito cansativo e em alguns momentos muito repetitivo.

Ronan.Azarias 17/11/2020

Deu Trabalho
Este foi o livro que mais me deu trabalho pra ler ate hoje. Detalhista ao extremo com notas de rodapé a cada 2 paginas (e não raro enormes) quadros "explicativos" com mais de uma pagina que te fazem perder a linha de raciocínio em temas naturalmente complexos por si só. Afora que não concordei com alguns pontos da linha de pensamento filosófico (apesar da minha pessoa não ter formação academica necessária para contra argumentar) e já estar ligeiramente datado em 2020. É um livro excelente por si só, mas difícil de digerir.

Adriano 17/10/2020

Utopia e tecnicismo em alta
Não me surpreende a posição extremamente tecnicista do Bostrom. Já li outros textos e sabia que ele tende ao transumanismo, com uma pitada de eugenia.
É um livro em algumas partes bem técnico, tentando trazer um balanço de limitações e possibilidades.
Fiquei surpreso com alguns momentos de honestidade, quando fala de possíveis futuros tenebrosos e da dificuldade de compreensão da inteligência humana e da corporificação.
Sua conclusão (otimista) é de que devemos investir numa superinteligência apesar dos riscos. Ele elabora uma série de prescrições pra evitar o caos.
Também ele fala que o objetivo dessa superinteligência seria buscar o bem comum e a maximização da felicidade. Claro que sentimos o tom utilitarista por de trás das palavras, mas que ele procura se distanciar.
O que me fica é que, sem valores objetivos, a evolução técnica não trará bons frutos, por mais desenvolvida que for uma sociedade do ponto de vista material.
Mas isso Bostrom não está a fim de considerar, é claro.
Uma leitura interessante para se conhecer um ponto de vista transumanista da discussão de inteligência artificial, mas ainda assim, bastante utópico e tecnicista.

MauricioTiso 30/06/2019

A bifurcação da evolução
Um excelente livro para refletir sobre como lidamos com os avanços da tecnologia, mas agora em um nível que pode significar a extinção da nossa própria existência.

Nick Bostrom navega conosco por uma miríade de possibilidades, conta a história da evolução da inteligência de modo geral e foco bastante na Inteligencia Artificial (Inteligencia de Máquina), sem deixar de considerar formas de evolução da inteligência biológica.

Ele abordam também os riscos dessa evolução e as possíveis soluções. Tudo isso de uma forma ampla e profunda.

A leitura é fluida mas tem muitas argumentações tecnicas que demandarão mais atenção.

Recomendo à todos que queiram refletir um pouco mais sobre nosso processo de evolução tecnológica.

Pedro Igor 27/05/2018

Visão pessimista e realista de um sério problema que se desenvolverá nesse século.
Encarei esse livro porque já tinha visto nomes como Bill Gates e Elon Musk o recomendarem, e eis minhas impressões logo adiante.

Computadores superinteligentes na ficção tendem a tomar uma das duas formas: um inofensivo companheiro de voz calma ("Capitão, eu acho que esse curso de ação tem apenas 13% de chance de sucesso"), ou um monstro terrível que de repente acorda. Destruir toda a vida e ser derrotado por um bando de humanos que sabem o que significa amor. Segundo Nick Bostrom, ambos os prognósticos são otimistas demais.

A busca pela criação de inteligências artificiais é geralmente considerada uma perseguição excêntrica. Mas, diz Bostrom, isso já acontece, e talvez dentro de algumas décadas, talvez dentro de alguns séculos, o resultado disso será a maior mudança na história humana. Poderia muito facilmente ser o fim da história humana.

Grande parte de seu alerta soa como o antigo mito judaico do golem, que destruiu seu criador seguindo suas instruções literalmente. Se construirmos uma máquina que seja muito mais inteligente do que a nossa, sem tomar muito cuidado em definir suas especificações, ela pode sair pela culatra da maneira mais espetacular possível. (Seu livro começa com uma parábola de um grupo de pardais dizendo que eles realmente deveriam encontrar uma garota coruja e criá-la como serva.)

Bostrom imagina a criação de uma máquina com um objetivo final superficialmente inofensivo: calcular o pi para o maior número de dígitos possível, por exemplo, ou para fazer clipes de papel de aço. Como isso pode ser perigoso? Mas - sem mais instruções - a máquina pode acabar transformando todo o sistema solar e todos os que o rodeiam em material computacional para permitir que ele calcule pi cada vez mais rápido, ou quebrando a Terra em pedaços e transformando tudo em clipes de papel. E nós não podemos ser Sarah Connor e pará-lo, porque é mais inteligente do que nós. Sim, sei que soa um tanto exagerado, mas vão por mim (trabalho na área de TI), as pesquisas em tecnologias como Machine Learning e Deep Learning estão bem avançadas. Não sabem o que são? Sugiro pesquisarem, isso vai deixar vocês com no mínimo uma pulguinha atrás da orelha.

Mesmo uma inteligência projetada apenas para responder a perguntas não é segura: pode determinar que, para completar seu objetivo final de responder perguntas, ela deve preencher o universo com seus bancos e processadores de memória, para que seja mais capaz de respondê-las. Ou pode simplesmente destruir todas as coisas no universo que são capazes de fazer perguntas complicadas - isto é, nós - e substituí-las por algo mais simples. Mesmo que não damos à máquina nenhum meio de criar fisicamente as coisas, e só dê sua resposta em uma tela, adverte Bostrom, ela ainda é muito mais inteligente do que nós e, portanto, capaz de enganar humanos estúpidos para libertá-la de sua prisão.

Não mais, existem dois problemas com este livro. Um deles, em alguns lugares, o ar da teologia: grandes edifícios de teoria construídos sobre uma base minúscula de dados. Não é bem coisa dos anjos e seres de outros planos, mas às vezes quando Bostrom está debatendo como a economia funcionaria em um mundo de múltiplas superinteligências (ele descreve cópias armazenadas de cérebros humanos sendo usadas por um dia como trabalhadores, depois apagados no final de seu turno), parece uma obra de ficção, em vez de uma discussão séria de possibilidades futuras. E dois: a linguagem empregada. Segundo o autor: "Eu tentei tornar um livro fácil de ler, mas acho que não consegui". E reitero o que ele diz: é uma leitura muito difícil, definitivamente não aconselho para pessoas leigas e que não tenham paciência com leituras amarradas. Isso não é uma crítica, exatamente. Os livros de ciência mais populares são elogiados por sua capacidade de apresentar assuntos complexos em linguagem simples, com pequenas vinhetas para adoçar a pílula do fato difícil. Mas isso não deve ser pensado como um livro de ciência popular; é um tratado filosófico e deve ser lido como tal.

Se você está procurando por uma introdução amigável e acessível aos problemas de IA, provavelmente esse não é o lugar para começar. Mas se você estiver interessado neste tópico e estiver preparado para fazer um pouco de trabalho mental, é gratificante.