Resenhas -

Victor 13/12/2021

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Primeira obra que li do renomado Tolstói. Embora não seja uma das mais conhecidas, foi a que me chamou atenção.

Logo no primeiro capítulo, pude ter certeza que fiz uma boa escolha.

A narrativa é bem dinâmica, linguagem mais culta (gostei) e instigante. Nos faz refletir a cada capítulo lido.

O título já é sugestivo o suficiente.

Até onde devemos ir? O quanto eu devo trabalhar? É certo me empenhar em querer sempre mais? Devo abrir mão de todo o resto em nome do sucesso e bens materiais?

Eu gostaria de citar uma frase bem pertinente a essa obra:

"A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir".

Arthur Schopenhauer

Conça 27/07/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
O livro trata da condição humana.
No enredo envolvente vamos conhecer o personagem principal, Pahóm, o destemido camponês que, ao ouvir a mulher conversando com a irmã sobre as vantagens e desvantagens de viver no campo, e não na cidade, chega a conclusão de que a solução para viver bem é possuir terras. Assim, testa o diabo ao dizer: ?Tivéssemos o suficiente, nem mesmo o diabo eu temeria!?

Uma característica especial na obra é o título: De quanta terra precisa um homem. O assunto abordado por Tolstói vem através de um conto sombrio e Ns observações sobre o comportamento de uma pessoa ambiciosa.
Pelo que já li de Tolstói, ele defende a tese que um homem pode viver feliz com sua família com muito pouco e de forma simples. Assim, ele deixa claro a intenção de levar o leitor a refletir sobre vários aspectos relevantes no cotidiano.

Tenho certeza que, com a experiência e uma visão além do alcance, Tolstói não precisava de conhecimentos prévios para escrever esse conto, porque ele é a pura realidade da humanidade.

As obras do autor consegue alcançar qualquer tipo de leitor pela simplicidade e grandeza da mensagem. Com uma linguagem clara e objetiva, o tema fica bem compreensível no que tange a ambição e o orgulho do homem.

A leitura tem fluidez e chega a ser agradável, mesmo sabendo que existe algo sinistro por trás do personagem e seus desejos de sempre alcançar mais e mais. Sou da opinião que cada livro tem uma utilidade para o leitor, e se tratando de Tolstói...ela não é só útil como necessária.

Enfim...indico contos, novelas e tudo relacionado ao autor.

Caroline Patueli 14/05/2021

Vagando pela livraria, descobri essa edição, que possui apenas um conto, escrito pelo russo Liev Tolstói. Recomendo a quem quer começar a se aventurar pela literatura russa.

A história é curta, é um livro bem pequenino. Tolstói trata, principalmente, sobre ganância. 

O personagem principal, um camponês chamado Pakhóm, é ambicioso. Pensando em voz alta "Se eu tivesse muita terra, não temeria nem mesmo o próprio diabo", fica claro o quanto é deslumbrado pela ideia. Nesse momento, Tolstói brinca com o sobrenatural, Pakhóm não imaginava que o próprio diabo estaria escutando, à espreita, e resolve intervir. A partir daí é só crescimento, Pakhóm consegue ampliar muito sua propriedade, mas nunca se satisfaz, quanto mais tem, mais quer. Movido por esse desejo, o mesmo está disposto a tudo. Essa sede de acumular propriedades o cega, não deixando que enxergue possíveis riscos. 

O leitor acompanha a ascensão e a queda de uma pessoa que não sabe medir consequências em busca de riqueza, que não se pergunta se o preço a pagar vale a pena. Afinal, de quanta terra precisa o homem?

Andre Luis 10/05/2024

Leitura fluida e prazerosa.
Neste conto, Tolstói recria a dramática história de um camponês obcecado pelo desejo de obter mais terras. Mostrando como a ganância e a ambição desmedida podem destruir a vida de um homem, levando-o a ruína.

Ivy 14/01/2023

De quanta terra precisa um homem
É meio difícil avaliar um livro de apenas um conto mas, ler essa obra de Tolstoi foi bem interessante. Como a maior parte das suas obras faz a gente refletir e mesmo sendo uma obra bem antiga ainda consegue ser bastante relevante para os dias atuais! A constante questão de qual vida seria a melhor a do campo ou da cidade permeia até hoje? E Tolstoi nos mostra que as vezes a questão nem é o lugar e sim a ganância e a fraqueza humana. Uma ótima leitura pra passar o tempo e refletir!

Raphael Pensador 06/10/2023

CLÁSSICO RUSSO
Livro escrito em 1886.
O objetivo é mostrar que as pessoas devem contentar-se com pouco, não acumular riquezas, viver de maneira simples e despojada.
Leitura rápida e interessante.

Tom Chagas 22/08/2022

Ganância
História fantástica. Nesse livro Tolstói nos apresenta um homem dominado pela ganância por ter mais e mais terras. De forma envolvente a história vai se desenrolando e o leitor vive a história.
Muito bom.

Wamarisen 19/04/2023

Proveito
Um livro curto, com uma linguagem fácil de ler e objetivo. Primeiro livro que li desse famoso escritor, por ser um conto pensei que a história não se desenvolveria mas aconteceu o oposto.

O personagem busca sempre mais, ao conseguir, aproveita mas por pouco tempo, vinham conflitos e ele lida com eles de forma que apenas piora a situação, além de descontar nas pessoas a sua volta o que se vê muito não apenas na ficção mas também fora dela, ele não sacia sua fome por mais bens, mais disso, mais daquilo, pensando sempre no que pode ter no futuro como se tivesse medo de perder tudo de uma vez, como se ao ter mais bens sobre seu controle ele conseguiria sobreviver em todo momento de crise, usando os bens como uma barreira, um porto seguro de que está vivendo bem, uma forma de provar pra si de que a opniao de sua cunhada estava errada, de que ele alcança tudo que almeja mesmo sendo do campo.
No fim, ele alcança tudo, mas não possui nem mesmo força para se usufruir daquilo que conquistou, é a realidade de muitos, alguns buscam desesperadamente por novas coisas para reafirmar que conseguem fazer algo que acabam esquecendo de viver o momento.
O personagem é um ótimo exemplo de como a opniao popular pode mexer com alguém, mesmo que ele não tenha nenhuma vez pensado que precisava ter aquilo para mostrar a cunhada de que podiam viver bem, ouvi-la falar daquilo despertou nele mais vontade ainda de ser dono de coisas concretas. Ter tantas coisas faria dele alguém confiante a ponto de não ter medo do próprio diabo.

viviandeandrade 11/05/2024

De quanta terra precisa um homem - Liev Tolstói
?A única tristeza é que não temos terra o bastante. Tivéssemos o suficiente, nem mesmo o diabo eu temeria!?

Esse conto de Tolstói conta a história de Pahóm um homem do campo russo que levado pela cobiça passa a vida em busca de adquirir cada vez mais terras. Como se a cada pedaço de chão adquirido estivesse mais próximo da felicidade. Até o momento em que na busca cobiçosa a única terra que para sempre acaba adquirindo são sete palmos.

LaraTavares 25/05/2024

Um conto que passa uma menssagem profunda sobre a busca imprudente de um homem por terras movido pela ganância.

"A única tristeza é que não temos terra o bastante. Tivéssemos o suficiente, nem mesmo o diabo eu temeria!?

Meu primeiro contato com Tolstoi, muito bom, fluído e fácil de enteder, menssagem que traz uma grande reflexão no final.

Marcelo 07/02/2022

Este foi meu primeiro contato com a obra de Tolstói, através do livro que me foi presenteado por um querido amigo, e não poderia ter começado melhor! A narrativa é envolvente e o tema da ganância tratado aqui é extremamente atual. De quebra o texto traz uma reflexão, ainda que indireta sobre a questão da reforma agrária.
Recomendadíssimo!

Jamerson.Alves 21/02/2022

A soberda precede a ruína
O modo peculiar que a condição humana é tratada pelos russos não é novidade. Esse é mais um exemplo da fidelidade dessa escola em retratar o intelecto humano com primazia. Nessa história de ganância e soberba, há o diabo, há o engano, há a chance e há a ruína.

"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos."
Provérbios 16:18-19

Cesar.Aguiar 05/05/2024

Tolstoi - um profeta
"Os personagens e o enredo estão a serviço da moral, a mensagem principal do texto. O objetivo é mostrar que as pessoas devem contentar-se com pouco, não acumular riquezas, viver de maneira simples e despojada. Tolstói colocava para si próprio esse objetivo. Para ele, a felicidade de todos, e mesmo da família, devia basear-se no amor e na simplicidade. Por isso sua insistência em doar todas as propriedades, abrir mão dos direitos autorais de suas obras e, literalmente, livrar-se da contradição de ter, na prática, uma vida incompatível com seus ideais."

Ni 01/07/2021

Tolstói nunca decepciona!
De Quanta Terra Precisa Um Homem é um conto onde a mensagem principal do texto é mostrar que a ganância desenfreada acaba levando o homem a ruína.

Gabill 03/06/2022

Muito bom, objetivo, crítico, pontual. Tudo o que você precisa saber, agora pode ler com tranquilidade.
Perfeito!