Resenhas - Tartarugas até lá embaixo

Meguxtav 29/05/2024

Espiral
Tartarugas até lá embaixo, de uma forma única, fala sobre de a vida de um jeito subjetivo vida. O livro conta a história de Aza, uma garota com TOC, que se dispõe para virar ?investigadora? de um menino milionário. Nesse meio tempo, ela descobre muita coisa sobre si mesma e sobre a vida ao seu redor.
?[...] Então me dei conta de algo que ele já devia saber: as espirais vão se fechando até o infinito quanto mais mergulhamos nelas, mas também se ampliam até o infinito à medida que saímos.?
Enfim, até logo.

Kay 29/05/2024

Mais um romance atípico de John Green
Eu particularmente sou muito fã dos livros do john. Nesse livro, a escrita te transporta para dentro da cabeça de Aza, uma menina com TOC. Incrível como as descrições são exatas e mostram a complexidade de estar "preso na própria mente". Além disso, o livro traz uma mensagem muito importante sobre a vida.

Denny 28/05/2024

Para pensar
O começo do livro é bem arrastado. Mas é de se entender, pois ele foca nos pensamentos em espiral da personagem principal, que tem TOC - e o diálogo interno dela é importante nessa narrativa.

O final não é o que eu gostaria - mas é pq eu gosto de finais felizes e acho que todo livro deveria ter um. No entanto, quem sabe seja um final realista.

Mais do que eu gostaria.

tortuguitou 27/05/2024

Sobre espirais e traumas familiares
Esse é o terceiro livro que leio do John Green e tenho que dizer que é de longe o mais mediano dos três. A escrita dele me agrada, mas a história é meio sem graça se comparada à "A Culpa É Das Estrelas" e "Quem É Você Alasca?", os outros dois livros que já li dele.

Tartarugas Até Lá Embaixo é um história sobre saúde mental, apesar da sinopse nos fazer pensar que se trata de algum suspense investigativo ou algo desse gênero, e grande parte do seu enredo está centrado nos pensamentos da protagonista que sofre de transtorno obsessivo compulsivo, o conhecido TOC. Você se perde junto com a Aza nas espirais de pensamento dela e é interessante observar como a mente dela funciona, mas de resto, é mais disso o livro inteiro.

Os personagens não me cativaram tanto quanto eu gostaria, apesar de eu me indentificar quase que 95% com a protagonista e pensar se eu deveria tornar isso uma pauta na minha sessão de terapia, porque eles também são bem medianos. Desgostei tanto da melhor amiga da Aza, a Daisy, que me irritava sempre que ela aparecia em um capítulo, mas o Davis me fez segurar as pontas e continuar o livro por ser um bilionário nerdolinha e prender minha atenção sempre que a relação dele com Aza era desenvolvida.

Recomendo? Acho que não, provavelmente há livros mais interessantes do John Green para serem lidos por aí porque eu não li nem metade de todo o acervo literário dele, mas com a bagagem que eu tenho sobre esse autor, digo que não é o melhor livro para desfrutar da escrita dele uma primeira vez.

llainy 27/05/2024

O que eu digo?
Esse livro foi simplesmente? "Ué eu penso assim também" "mano? Eu também" meio problemático isso? Com certeza kkkkk Aza passa por muitas dificuldades na sua cabecinha e tem a melhor psicóloga, que trás diversos pensamentos úteis. Eu recomendo muito esse livro. E Daisy sua @$@$3@#4
Lembrando que ele não é só sobre as dificuldades da Aza Holmes, é bem diversificada a trama da história.

Naguel 27/05/2024

Se tornou um dos meus queridinhos?
Aza Holmes, uma adolescente de 16 anos que luta contra o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e a ansiedade. E sinceramente?Eu nunca fiquei tão ansiosa junto com um personagem quem nem eu fiquei com os pensamentos de Aza. O livro dá reviravoltas na vida da estudante com suas relações entre família, amigos e primeiro amor.

Anita 26/05/2024

Nem sempre duas pessoas que se amam ficam juntas.
Um livro que comecei sem ter expectativas ou suposições sobre de quê tratava e como tratava, mas que conseguiu ser incrível, uma experiência realmente memorável. Esse livro é uma prova viva de que não sabemos nada sobre o mundo e nem como tudo vai terminar, quem poderia imaginar que a bolada iria pro tuatara, quem poderia imaginar que existem tantos germes no mundo, quem poderia imaginar que no final não seriam eles juntos? Realmente ninguém, nem mesmo quem conta a história, mas fazer o quê "são apenas tartarugas até lá embaixo".

Mah 26/05/2024

Achei que era uma coisa e foi outra
Comecei a ler pois vi que iria sair o filme, não tinha lido nenhuma sinopse ou resumo, então não sabia bem do que se tratava o livro, oque deixu a leitura muito melhor. No começou eu pensei que seria só um livro de mistério, mas depois o mistério foi sendo deixado de lado e substituído por um possível romance entre a Aza e o David, mas o livro não nenhum dos dois. Não sei como clássicas o livro, mas sei que foi uma experiência surreal, não sei como, mas o John Green conseguiu transmitir toda a agonia que a Aza sentia com uma precisão fantástica

Giovanna Araujo 26/05/2024

?Eu, pronome pessoal no singular, continuaria seguindo em frente, mesmo que sempre numa oração condicional.?

Esse era o meu livro favorito quando eu tinha treze anos. Resolvi reler depois desse tempo todo por causa do filme e ele ficou ainda melhor e mais pessoal. ?Estar vivo é sentir saudades.? ???

paula957 25/05/2024

Preocupante mas me identifiquei muito com alguns pensamentos da aza e eu acho que não ia perdoar a daisy

Manu_pinho 25/05/2024

"Eu, pronome pessoal no singular, continuaria seguindo em frente, mesmo que sempre numa oração condicional"

@ana_limma 25/05/2024

Uma leitura que me surpreendeu!
Faz a gente refletir muito sobre saúde mental e como ela pode tomar conta de nossas vidas.
Nessa história vamos acompanhar a nossa protagonista Aza Holmes, lidando com suas relações de amizade, família, uma possível paixão, enquanto tenta superar o luto, e apesar de tudo isso, ela ainda tenta desvendar o mistério do desaparecimento de um bilionário excêntrico da sua cidade.

Amanda Lavinea 25/05/2024

O melhor do João Verde
O melhor e mais bem escrito livro do John Green até agora. Nesse livro a personagem principal tem TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e o autor soube representar muito bem essa “condição” levando também em consideração que ele também tem TOC. A Aza é uma adolescente muito difícil de se lidar, teve cenas em que eu passei muita agonia por exemplo aquela que ela simplesmente começa a beber álcool em gel em um surto de obsessão, porque uma das obsessões dela é eu diria que a maior é com micróbios (não consigo deixar de imagina como ela sobreviveria em um cenário de pandemia), a parte investigativa do livro não é muito desenvolvida ela tá mais como um cenário pro livro mesmo (isso não me incomoda em nada porque eu mesma não gosto muito dessa vibe investigava por adolescentes). O romance é muito bom porque praticamente não dá em nada, desafio o john green a escrever um livro que os personagens fiquem juntos no final, ela tem muito medo de se relacionar com qualquer pessoa por causa do TOC dela e o interesse amoroso é muito introvertido logo os dois combinam mas não sai muito do lugar. Com a releitura lembrei o quanto eu odiava a Daisy, ela foi muito estupida e babaca em um monte de coisa juro que raiva. Enfim é um livro com um foco mais no desenvolvimento da personagem da Aza mesmo.

soousis 24/05/2024

'É ser sugado para um redemoinho que vai se fechando mais e mais e esmagando seu mundo até você estar apenas girando sem sair do lugar, preso numa cela que é exatamente do seu tamanho e nem um milímetro a mais, até você finalmente se dar conta de que na verdade não está preso na cela. Você é a cela.'
esse livro é incrível, não tenho toc mas sei como é viver constantemente com uma doença mental e pela primeira vez me senti entendida por um livro

vick 24/05/2024

"Você não entendeu, são tartarugas até lá embaixo."
Livro incrível, intenso e muito bem escrito. John Green conseguiu colocar em palavras como é viver com Transtorno obsessivo-compulsivo, indo muito além do que a grande massa pensa sobre o TOC, sendo visto como algo super diferente, organizado e detalhista, sendo que não é assim, a Aza, muita das vezes não suporta ficar dentro da própria cabeça, sendo muito nocivo à ela, fazendo com q ela gire nessa aspiral de pensamentos que é tão citada no livro.
Além disso, detalha como p TOC e a ansiedade da Aza, afeta os demais personagens. A história não é sobre o romance dela com um milionário, ou de duas adolescentes que querem ganhar muito dinheiro, a trama se desenvolve a partir da própria Aza, e de como alguns pensamentos invasivos tomam de conta dela por um longo período, trazendo muitas reflexões sobre saúde mental, filosofia e relações humanas.
Eu amei esse livro, se tornou um favorito da vida.