Rebecca

Rebecca Daphne du Maurier




Resenhas - Rebecca


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Fabio Pedreira 23/09/2020

Uma Mulher Inesquecível
Rebecca foi mais um livro que eu peguei para ler antes de ver o filme com o pessoal do Odeoncinezap. Já tem mais de 2 meses que eu li esse livro, mas assim como Rebecca, ele é inesquecível.⁣

A história vai contar sobre a protagonista (que não tem nome) que trabalha como dama de companhia de Mrs. Van Hopper. Isso até conhecer Mr. de Winter, o grande proprietário da mansão de Manderley.⁣

Ao mesmo tempo que ele parece feliz ao estar com a protagonista, as vezes ele parece estar meio distante. A protagonista descobre que ele era casado com Rebecca, uma mulher adorada por todos, extremamente eficiente em cuidar da casa, fazer festas era a mulher mais linda que existia.⁣

Rebecca infelizmente faleceu afogada, mas ainda assim parece que ela está em todo lugar, isso se mostra mais óbvio principalmente quando a protagonista se muda para Manderley e começa a escutar e ver coisas que lembram a falecida em todo lugar. Principalmente pela mão de Mrs. Danvers a guardiã da casa que era extremamente fiel a Rebecca.⁣

Esse livro é simplesmente incrível. O começo pode ser mais lento, devido a apresentação dos personagens, porém o clima de tensão ao redor da protagonista vai crescendo de uma forma proporcional e te levando junto nas paranoias criadas para justificar o que aconteceu com Rebecca e o que acontece ali naquele ambiente da mansão.⁣

A principal antagonista da história é a pressão psicológica causada pela memória de Rebecca em todo lugar, mas se tem uma outra pessoa digna do posto é Mrs. Danvers. A mulher passa um clima sinistro que te faz pensar mil coisas e em determinada cena faz você ficar tenso e falar "eita".⁣

O final do livro é excepcional, com vários plot twists dignos de aplausos. Principalmente considerando a época em que foi escrito, que torna os acontecimentos mais impactantes. Não é atoa que o livro foi adaptado por Alfred Hitchcock.⁣

Mas apesar de ter favoritado, eu dei 4,5 estrelas. Isso porque muitas vezes a protagonista me irritava um pouco. Muitas situações faltava atitude para ela e isso enjoava. Mas ainda assim é um livro digno de ser lido.
Zi 05/06/2021minha estante
Eu também li e gostei. Entretanto, esse livro é considerado plágio da obra da escritora brasileira Carolina Nabuco "A Sucessora" lançado quatro anos antes. Filha de Joaquim Nabuco, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ela lançou seu livro em 1934, enquanto Rebecca foi publicado em 1938.


Fabio Pedreira 06/06/2021minha estante
É, tô sabendo. E que não foi o único que ela copiou


Nanda 05/01/2022minha estante
vou ler por causa da msc da taylor swift "tolerate it"


Fabio Pedreira 06/01/2022minha estante
Não conheço (pelo menos não por nome). Vou escutar


Nanda 06/01/2022minha estante
a letra foi inspirada no livro


Fabio Pedreira 06/01/2022minha estante
Massa. Deve ser boa kkkk


Ana Paula 19/05/2024minha estante
Estou na metade do livro e é fato que a passividade da protagonista ta me incomodando. Eu to tipo: minha filha faz alguma coisaa!!!


Fabio Pedreira 20/05/2024minha estante
Bem isso Ana kkkk ela não reage, da uma agonia kkkk




Anjos 14/09/2020

Um começo morno, quase frio e que vai num crescendo até o final chocante.
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Julia 08/07/2020

Que livro meus senhores. Comprei em um sebo sem pretensão nenhuma de que fosse me envolver com a história e não podia ter me enganado mais.
O clima de mistério/suspense é constante e flui muito. É tão incrível como a autora transforma uma morta, a personagem Rebecca, em ponto central da história sem nunca precisar colocar a personagem em cena efetivamente.
A adaptação de Hitchcock para o cinema não deixa nada a desejar, mas leiam o livro!!!
Suspense vanguardista nota mil
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Lovett (@bloglariteratura) 11/02/2020

A Mulher Inesquecível
A primeira vez que ouvi falar desse livro foi quando estava lendo “Fascinado pela Beleza”, de Donald Spoto, que é como se fosse uma biografia não autorizada do Alfred Hitchcock. Além de anotar os filmes citados e que fiquei curiosa para assistir, Spoto também menciona alguns livros que Hitchcock escolheu adaptar para as telonas, e “Rebecca”, de Daphne Du Maurier, é um deles.

Confesso que nem li a sinopse porque quando o livro é considerado um clássico, eu sempre estou disposta a lê-lo, mesmo que às vezes me decepcione. Não foi assim desta vez.
O livro já começa curioso, pois Du Maurier não dá um nome a protagonista em momento nenhum. Após o casamento da mesma com Maximilian de Winter, a moça começa a ser apresentada como a nova Sra. de Winter e é isso.

Mas é através dos olhos e experiências dela que seguimos as trilhas de migalhas deixadas pela autora e ficamos cada vez mais ansiosos para chegar no fim do caminho e entender quem realmente era Rebecca.

Viver à sombra da memória da primeira esposa de seu marido não torna a vida da Sra. de Winter muito fácil e ela passa boa parte do livro com a sensação de que não pertence àquele lugar, se questionando se o casamento foi uma boa ideia, já que para ela, Maxim ainda deve amar a ex-esposa, que faleceu há apenas 10 meses. Será?

Com direito a uma linda mansão (que costumava ser um castelo) com alas inteiramente fechadas e até mesmo uma governanta maligna, esse livro não deixa nenhum leitor de suspense decepcionado. Pensei, pensei e não encontrei nenhuma crítica senão o início um pouco lento, mas até isso parece ter sido cuidadosamente planejado para a construção do clímax da história.

E sim, esse é daquele tipo de livro que quando você acha que já descobriu tudo que tinha para descobrir e está processando as informações, TCHARAM, toma mais isso aqui, caro leitor. Você estava errado. Lide com isso.

Só espero quero filme do Hitchcock, lançado em 1940, tenha conseguido fazer jus a essa obra. Como foi indicado a 11 categorias e venceu 2 delas (inclusive de Melhor Filme), acredito que ele tenha cumprido esta tarefa com sucesso, né?


site: http://instagram.com/bloglariteratura
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Rodrigo1001 07/02/2020

Plágio ou não plágio, eis a questão! (Sem Spoilers)
Se coincidências não existem e são meras sincronicidades do universo, "Rebecca" se mostra como um marco extraordinário do sincronismo cósmico!

De um lado do universo está a escritora brasileira Carolina Nabucco e seu livro "A Sucessora", lançado em 1934. Do outro, está Daphne du Maurier e "Rebecca", lançado convenientemente 4 anos depois, em 1938, lá do outro lado do Atlântico, na Inglaterra.

O que as obras têm em comum?

O fato de terem o mesmíssimo enredo: uma jovem recém-casada se muda para a mansão do novo marido. Passa, então, a viver assombrada pela memória da ex-esposa dele, morta pouco tempo antes em circunstâncias deveras misteriosas.

Pois bem, começou aí a acusação de plágio mais célebre das letras brasileiras - e uma das maiores do cinema americano - já que Alfred Hitchcock adaptou "Rebecca" às telonas em 1941 e levou o Oscar de melhor filme por isso.

Pesando o fato de que, comprovadamente, Daphne teve acesso à cópias do livro de Nabucco em inglês, enviadas pelo editor que ambas compartilhavam, essa história rendeu e ainda rende muito pano pra manga. Até hoje o fantasma do plágio permeia Rebecca, tal qual o fantasma da falecida esposa.

Enfim, "sincronicidades" à parte, posso te dizer que Rebecca é um livro bem bacaninha. Tem uma enredo que mescla suspense, drama e terror em doses muito bem equilibradas. Com ambientação bem planejada e descrições elaboradas e instigantes de pessoas, ambientes e sentimentos, o livro transporta o leitor para os áureos tempos ingleses, com todas as convenções, pompa e vocabulário educadíssimo da elite britânica. O desenrolar da trama é verossímil, dinâmico e deixa latente o talento da escritora em fazer de uma mulher morta presença onipresente entre os personagens - isso, sem quase nunca fazê-la aparecer em cena.

Outro ponto positivo é a crescente aura de mistério da obra, que serve como uma alavanca para a ansiedade do leitor, que vai tentando encontrar a ponta do barbante a cada capítulo, sem, contudo, conseguir fazê-lo.

Talvez o único pecado do livro (fora a acusação de plágio) é utilizar-se de um pequeno subterfúgio, no fim, para conseguir arrematar o enredo, mas nada que desabone muito. Um golpe de sorte? Outra coincidência cósmica? Bem, deixo para você avaliar.

Em resumo, embora eu confesse que o livro não seja nenhuma obra prima literária, prestando-se mais ao entretenimento do que a qualquer outra coisa, ele me deu exatamente o que eu queria antes mesmo de saber o que eu queria: um livro de época, com toda aquele esplendor e magnificência da Inglaterra dos anos 30, com um vocabulário super charmoso e uma trama envolvente.

Leva 5 estrelas pela coincidência (hahahaha!!) de casar tão bem com o meu timing!

Leia e me conte o que achou, ok?

PS: Sugiro não se deixar abater pela capa tosca. Lembre-se: quem vê cara, não vê coração!
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rebeccavs 04/02/2020

Um suspense maravilhoso
Rebecca, de Daphne du Maurier, é obra cuja existência teve vários impactos aqui no Brasil por ser muito similar ao livro "A sucessora", de Carolina Nabuco, e ter sido até mesmo publicado dois anos após Carolina ter enviado seu exemplar para a Europa, com a finalidade de ser traduzido.

O começo, para ser sincera, foi bastante mórbido, mas, a partir do conhecimento da nossa moça de nome desconhecido e do senhor de Winter, a estória fica incrível!

Fiquei fascinada com a narração da pobre sra. de Winter e sua constante preocupação em agradar o marido, a ponto de fazê-lo feliz e não sofrer com a morte de sua primeira esposa, Rebecca.

Um dos meus livros favoritos, recomendo bastante para quem gosta de suspense e um clima de mistério. Confesso que fui enganada pelo livro, por acreditava que o objetivo da estória era um, mas na verdade era outro, e amo ser enganada pelos livros - somente por eles.
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Rosangela 26/11/2019

Começo lento
O começo da leitura é lento, principalmente pelas muitas descrições de plantas e quando a história da pé você já está meio cansada da leitura. O casal é quase sem química e os demais personagens são rasos e a protagonista tem opiniões bem babacas sobre os outros. Em fins, é um suspense quase gótico com um pedaço de suspense policial.
Rodolfo Baldassi 06/06/2020minha estante
Obrigado pela resenha ! Estava quase desistindo por que não aguento mais descrição de planta


Rosangela 06/06/2020minha estante
rododendros ^^




Cassandra 01/08/2019

Rebecca
De todos os livros que li, este tem uma peculiaridade interessante: alguém que morreu tem mais presença do que a protagonista, a qual a gente sequer sabe o nome... (ou sera que passei batido?! Rsrsrsr) A autora sabe como descrever e atribuir drama à insegurança da protagonista, criando uma aura que envolve o leitor. Todavia, o grande mistério da história cria muita expectativa e esse foi um dos motivos que me fizeram não gostar do livro, a qual, em minha opinião, é incompatível com o desfecho.
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Flávia Pasqualin 22/02/2019

Um ótimo livro repleto de uma aura de mistério e tormento.

Após a estadia em um Hotel sendo a dama de companhia da espalhafatosa Mrs. Van Hopper, a jovem (cujo nome nunca é mencionado) acaba se apaixonando por um viúvo milionário, dono da famosa propriedade de Manderley. Depois de aceitar o pedido inusitado de casamento por parte dele, a jovem vislumbra um futuro próspero e feliz ao lado de seu amado. O que ela não esperava era que teria que enfrentar o fantasma da falecida Mrs. de Winter, a inesquecível Rebecca, uma mulher que despertava o interesse de tudo e todos. Todos amavam Rebecca. E é em um clima de comparação constante que a nova Mrs. de Winter se vê a todo o momento, como uma intrusa no próprio lar, sentindo-se uma substituta inferior. À medida que narrativa avança vamos sentindo na pele a aflição e a angústia, a vontade de superar algo insuperável. Como lutar com alguém cuja presença é onipresente?

“Rebecca, sempre Rebecca. Onde quer que eu andasse em Manderley, onde quer que me sentasse; mesmo nos meus pensamentos e nos meus sonhos, sempre encontrava Rebecca. Eu a conhecia agora, as pernas longas e bem feitas, os pequenos e delicados pés. Ombros mais largos que os meus, mãos inteligentes e débeis. Mãos que sabiam governar um barco, que podiam sofrear um cavalo. Mãos que arranjavam flores, construíam modelos de navios e escreviam "A Max, Rebecca", na página branca de um livro. Eu conhecia o seu rosto também, de oval perfeito, a pele acetinada e branca, moldura de cabelos negros. Sabia qual o perfume que usava, podia adivinhar-lhe o riso e o sorriso. E se entre centenas de outras eu ouvisse sua voz, saberia reconhecê-la. Rebecca, sempre Rebecca! Eu nunca me libertaria de Rebecca. [...] Eu podia lutar contra os vivos, mas não contra os mortos. Se houvesse em Londres uma mulher que Maxim amasse, alguém a quem ele escrevesse, com quem jantasse e dormisse, eu poderia lutar contra ela. Estaríamos com pé de igualdade, e eu não teria medo. Raiva e ciúme eram coisas que podiam ser dominadas e vencidas. Um dia a mulher ficaria velha, ou cansada, ou diferente, e Maxim não a amaria mais. Mas Rebecca nunca envelheceria. Rebecca seria sempre a mesma. E contra ela eu não poderia lutar. Forte demais para mim”
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Ana 29/01/2018

Atmosfera misteriosa
Esse livro é sensacional, pena que existem fortes indícios de que tenha
sido um plágio de ''A Sucessora'', de Carolina Nabuco, visto que o romance de Carolina
foi escrito bem antes de Rebecca.
O que sei é que Rebecca é um livro que prende a atenção do leitor até o fim, e é impossível não se imaginar no lugar da jovem que se casou com o viúvo de Rebecca, hostilizada e oprimida o tempo todo pela sombra da falecida esposa dele, que todos dizem ter sido uma mulher sem igual. Será por bons motivos que Rebecca é inesquecível?
Com certeza um dos melhores livros já escritos, não sendo à toa que foi adaptado para o cinema em 1940, por obra do legendário Hitchcock.

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Maitê 24/07/2017

Maravilhoso
Acho um daqueles livros que nunca esquecerei. Não consegui parar de ler as ultimas 200 páginas, era impossível imaginar fazer qualquer coisa que não fosse terminar o livro. O estilo da autora é simples e envolvente, você se perde na história, se vê imerso nela como um dos personagens. As vezes lembra um romance gótico, as vezes um Thriller psicológico. Até que o mistério se vai e a trama se desenrola de uma foram inesperada.
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Alcione13 27/06/2017

O livro
Sabe aquele livro?É esse.Te prende,cativa e te dá um soco no estomago!!Bem escrito,empolgante e surpreendente.Uma mansão,um herói,uma mocinha boba e a mulher fatal.E aí,a revelação,a bomba!!Muito bom.Super recomendo!!
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Egídio Pizarro 22/05/2016

Não me agradou
O estilo de escrita é bem interessante, mas nada muito além disso. A história começa como um romance, passa a ser um suspense, depois uma trama policial e termina numa broxante descrição de uma viagem, no pior estilo "On the road".

Há pontos positivos, expostos em outras resenhas por aqui. Mas, de uma maneira geral, não gostei.
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Claire Scorzi 06/03/2016

Releitura Enriquecedora
O famoso romance de Daphne Du Maurier que deu origem ao filme de Alfred Hitchcock, Rebecca - A Mulher Inesquecível (1940), tinha sido uma leitura da minha adolescência. Depois de mais de 30 anos, resolvi fazer o que vinha me dizendo há tempos. Resolvi reler.

Nesta segunda leitura, onde (como esperado) oscilei nas minhas emoções a propósito do protagonista masculino, que ora eu odiava, ora me provocava compaixão - não tive dúvidas sobre um fato: a qualidade literária do texto. A narrativa fluiu bem, nessa releitura que durou dois dias.

A observar (anotações soltas sobre o romance):

* A protagonista-narradora jamais é nomeada - não se sabe seu nome.
* A crise do casamento dos personagens é nitidamente "moderna": falta de comunicação. Ele a compreende mal, e ela o compreende mal; ambos acreditam coisas um sobre o outro que não são verdadeiras.
* A perceptível inversão de papéis na parte final do romance (sutil, porém, porque Du Maurier é das boas escritoras aqui: ela não repisa, não enfatiza): a heroína, que se desculpava e recebia o carinho do marido "como se fosse Jasper" [o cachorro], numa cena para perto do fim, abriga o marido nos braços como se fosse ele o cachorro que precisasse de consolo/ conforto/ proteção.
* Farta descrição dos cenários, contudo sem perder o ritmo; Rebecca nos prende todo o tempo em sua leitura.
Daiane Amanda 07/03/2016minha estante


Rebeca 07/03/2016minha estante
Adorei suas observações! Tive os mesmos insights quando li (também foi na adolescência).
Duas anotações soltas da minha parte:
*Nunca considerei Max de Winter como um "herói" - acho que a parte romântica é bem segundo plano mesmo.
* Uma coisa bem interessante é o humor que acaba vindo da falta de jeito da Sra. De Winter. Ela é aquela personagem que te deixa tensa na expectativa de sofrer de vergonha alheia. Aquela cena em que ela pergunta sobre o mar, esquecendo que Rebecca "se afogou", e fica um silêncio constrangedor... Nossa, eu me encolhi toda.


Claire Scorzi 07/03/2016minha estante
Ah, sim, também não considero Maxim um "herói". Romantismo há muito pouco; e sei que costuma ser assim nesse gênero, o que chamo de 'gótico moderno'. Mas chamei Max de 'protagonista' por ser o personagem masculino mais importante da história.


Leticia 05/03/2017minha estante
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Anderson 05/08/2015

Rebeca foi a inesquecível Mrs. de Winter que viveu na mansão Manderley em um invejável bom casamento. Cuidava da decoração, dos eventos, dos criados e da luxuosa vida social do casal. Até morrer em um trágico acidente no mar. Seu esposo, Max, busca refúgio em Monte Carlo, onde acaba encontrando sua nova esposa, jovem que não tem seu nome revelado durante todo o enredo.

Quando mudam-se para a mansão de Winter a jovem começa a perceber que a presença de Rebecca ainda é constante, todos a comparam à falecida, todas suas ações e palavras são julgadas a partir das lembranças de Rebecca e provavelmente o próprio Max a esqueceu.

O livro é incrivelmente bem escrito, um romance gótico bastante inteligente. O fato da protagonista não ter nome só afirma ainda mais a supremacia de Rebecca e os recursos empregados para criar o ambiente narrado é absolutamente fantástico. Nós mesmos nos vemos perseguidos pela imagem daquela imponente mulher que todos admiravam e parece não ter abandonado a casa nem a mente das pessoas.

A única coisa que me incomodou foi a relação entre Max e a jovem esposa, não achei verossímil a ideia de como eles se apaixonaram, apesar da autora ter deixado várias pistas plausíveis.

De qualquer forma o livro é muito bom, as reviravoltas finais são de tirar o fôlego e o desfecho é muito bom. Agora vou correr para assistir ao filme!
otxjunior 24/08/2015minha estante
prefiro o filme.




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