A Garota Que Não Queria Lembrar

A Garota Que Não Queria Lembrar Maggie Lehrman




Resenhas - A Garota Que Não Queria Lembrar


51 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carmem.Suzana 16/08/2021

Me surpreendeu totalmente
Eu estava em um momento de ressaca literária tinha tempo que eu não estava lendo um livro completamente e quando vi esse livro pensei que seria um livro leve adolescente com uma história clichê interessante. Porém, eu estava enganada, esse livro embora tenha alguns aspectos mágicos que compõem é totalmente real, você literalmente pensa muita coisa que os personagens pensam e falam, ele te surpreende totalmente principalmente o meio para o final. O final estava em êxtase não esperava o decorrer. É um livro que além de ter mensagens importantes é literalmente necessário para todos mesmo tendo essa visão adolescente em várias falas. Eu amei!!! Todo mundo deveria ler, espero que ele fique mais conhecido por todos.
comentários(0)comente



alicevsb 01/10/2023

Acho que pra quem gosta de romances meio irreais vai gostar mais. Acredito que a mensagem que o livro quis passar foi legal, de que tem coisas que não conseguimos mudar nas nossas vidas se não enfrentarmos ou fizermos diferente, como a dor de perder alguém ou o esforço em fazer e conservar amigos. Também trata de como é difícil lidar com a escuridão que a depressão e a ansiedade nos leva. Mas tudo isso foi atrelado ao uso de feitiços, coisas meio distantes, o que fez (para mim) se tornar um pouco cansativo e bem mentiroso.
comentários(0)comente



Vai Lendo 16/05/2017

Uma leitura que nos obriga a confrontar os nossos próprios sentimentos
Cuidado com o que deseja. Taí uma frase que nunca fez tanto sentido quanto no livro "A Garota Que Não Queria Lembrar", de Maggie Lehrman, publicado pelo selo Pavana, da editora Alaúde. Uma leitura contagiante e incômoda, que nos leva a refletir profundamente sobre a nossa maneira de lidar com as adversidades. Que mostra a dualidade do ser humano. E que não existe um ser humano totalmente bom ou mau. Existe apenas um ser humano. Diferente e único em relação aos seus medos, incertezas e inseguranças. Cada um de nós enfrenta os obstáculos de uma forma, expressa os sentimentos da maneira que se sente mais confortável e nem por isso está mais certo ou errado do que o outro. E isso a autora soube debater muito bem na obra.

Na obra, acompanhamos Ari e seus amigos tendo que lidar com a morte do namorado dela, Win. Sem conseguir superar a perda, Ari recorre a um feitiço para apagá-lo de sua memória. O problema é que ela não é a única a fazer uso de feitiços para fins pessoais, e esses feitiços têm um preço. A partir daí, uma série de eventos (inclusive passados) revela as conexões um tanto quanto sombrias entre Ari, seus amigos e Win e mostra as consequências de atos quase sempre impulsivos e egoístas.

Desde o primeiro momento em que recebemos o livro num kit lindo enviado pela editora, fui completamente enfeitiçada, com o perdão do trocadilho. Achei a sinopse bastante interessante e, como já disse em algumas resenhas, tenho uma queda por histórias que envolvem qualquer tipo de magia. E "A Garota Que Não Queria Lembrar" não foi diferente do que eu esperava. Pelo contrário. O livro conseguiu prender a minha atenção desde a primeira página e permaneceu nos meus pensamentos, mesmo depois de concluída a leitura. Digo isso porque, mesmo sendo uma ficção, é impossível não se colocar no lugar dos personagens. Se esses feitiços estivessem acessíveis a nós, será que não iríamos recorrer a eles para “consertarmos” aquilo que achamos não ter solução? Será que não iríamos querer nos livrar de qualquer sofrimento, dos nossos medos mais obscuros?

Maggie nos apresenta a história através do ponto de vista de quatro personagens: Ari, Markos, Kay e… Win. Sim, o livro alterna entre passado e presente e, com isso, conseguimos construir uma linha do tempo e entender o que os levou até o momento em que a trama começa e principalmente os resultados das suas atitudes. Cada um desses quatro personagens traz uma perspectiva diferente sobre como seria recorrer a métodos considerados ilegais (no livro, as heckamistas, que são as mulheres responsáveis por fazer esses feitiços, são ilegais) e o quanto isso afetaria não apenas nós mesmos, mas todos ao nosso redor. É muito interessante a construção e a desconstrução de Ari, Markos, Kay e Win, e também de Diana e Echo, duas personagens “secundárias”, mas que possuem funções igualmente importantes. A autora soube trabalhar toda a fragilidade e a ambiguidade do ser humano com muita sutileza, mas de forma bastante firme e reflexiva. A ideia de representar a nossa dificuldade em lidar com perdas e adversidades através de “feitiços caseiros encomendados” é ousada e instigante para a nossa imaginação.

Por isso mesmo, achei muito difícil simpatizar com boa parte dos personagens. Apenas Win me gerou empatia, principalmente porque ele, sim, tinha um problema sério e já não tinha mais controle sobre ele mesmo, infelizmente. Aliás, outro ponto positivo do livro é levantar questões sobre o luto, depressão, solidão, autoestima, preconceito, entre outros assuntos extremamente delicados, mas que precisam – cada vez mais, hoje em dia – ganhar destaque, especialmente entre os jovens. Foi difícil simpatizar com Ari, Marcos e Kay porque é difícil aceitarmos os nossos defeitos e sermos confrontados. É difícil aceitar que somos, sim, egoístas e capazes de, no desespero, pensarmos apenas em nós mesmos e no nosso sofrimento, sem ter qualquer consciência do quanto nossas decisões impensadas podem afetar aqueles que estão bem do nosso lado. É difícil entender que somos todos diferentes e temos o nosso próprio tempo, o nosso próprio luto. É difícil aceitar que nem sempre temos aquilo que queremos, que as coisas geralmente não saem do jeito que desejamos – e que nem por isso está tudo errado ou ruim. Que nem sempre vamos agradar a todos. E ver tudo isso bem na “nossa frente”, através desses personagens, cada um representando uma dessas facetas, foi realmente difícil. E muito, muito incômodo. Confesso que, de todos, a que mais me perturbou, digamos assim, foi Kay. Não que eu não entenda e não me compadeça do seu sofrimento, mas o problema é que Kay deliberadamente envolveu outras pessoas em seus problemas, sem se preocupar – em nenhum momento – com os efeitos de seus atos.

A escrita de Maggie é leve, sensível, fluída e muito natural. Tanto que realmente ficamos com uma sensação agridoce ao término da leitura, tanto por termos lido uma boa obra quanto pela reflexão que ela nos trouxe. "A Garota Que Não Queria Lembrar" realmente mexe com a gente. É como se os nossos próprios sentimentos fossem colocados à prova, junto com Ari, Markos, Kay e Win. Como se os efeitos encarados por eles rebatessem na gente. Que magia é essa Maggie Lehrman?

site: http://www.vailendo.com.br/2017/05/16/garota-que-nao-queria-lembrar-de-maggie-lehrman-resenha/
comentários(0)comente



Edson.Gabriel 06/02/2020

A garota que não queria lembrar
O tema do livro foi bem escolhido porém a história tem várias falhas ao meu ponto de vista, mas é bem finalizada com um final bem surpreendente.
comentários(0)comente



Cath_azevedo 06/10/2021

A garota que não queria lembrar
"Nunca disse: 'ando pensando em me matar'. Disse: 'Ando pendando na morte', o que é completamente diferente, porque todo mundo anda pensando na morte de vez em quando, só que nem todo mundo se imagina passando por ela, enforcando-se com um cinto ou cortando os pulsos na banheira"
comentários(0)comente



Minha Velha Estante 10/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
"Você tinha um namorado, Win Tillman. Você o amava. Por mais de um ano. Ele morreu. É sofrimento demais. Se esse feitiço funcionar, você não vai mais se lembrar dele."
Quem me acompanha já sabe que vivo me apaixonando por capas, não é? Mas com A garota que não queria lembrar a paixão foi mais avassaladora: além de ter me apaixonado pela capa, morri de amores também pelo título. Identificação, será?

Não bastasse a paixão inicial, ainda temos bruxas no enredo! Opa! Tem que ser bom!

E é!

Ari, ou Ariadne Madrigal, é a garota que não queria lembrar da morte do seu namorado. E, para isso, recorre a uma hekamista, um tipo de bruxa que coloca os seus feitiços em alimentos.

Então vamos às explicações: as hekamistas atuam meio que na clandestinidade, apesar de quase todo mundo já ter recorrido a uma delas alguma vez na vida. Nem que tenha sido para fazer um feitiço de beleza. E cobram caro, viu? Não vá se animando, não! O feitiço de Ari lhe custa a bobagem de 5 mil dólares!!!

"- Trocado. Perdido e ganhado. Preço pago."
Fiquei me perguntando porque Ari não queria lembrar do Win. Imagino que a morte de um namorado amado não seja fácil de suportar, mas daí a você também esquecer tudinho que viveu com ele... Julguei sim, achei que ela fosse uma menina fraca e quase desisti da leitura por conta disso. Ainda bem que sou insistente!

Ari ‘come’ o feitiço e se prepara para a mudança. Ela e a tia Jess estão indo para Manhattan, Ari foi convidada para ser a primeira bailarina do balé de lá e está ansiosíssima para começar uma nova vida. Mesmo que isso signifique estar longe de suas melhores amigas Diana e Kay.

Mas como tudo na vida tem um preço, com os feitiços não seria diferente. Ari não se lembra de Win e não tem coragem de contar o que fez para os amigos, vai ao enterro dele e finge sofrer por medo do julgamento deles. Como se isso não bastasse, ela descobre que se tornou um ogro, um poste, um verdadeiro quiabo duro e não consegue mais dançar, até andar sem cair ou tropeçar virou uma tarefa difícil!

"... Mas o passado não é apenas isso - é o que nos constitui a cada segundo dos nossos dias."

Mas não para por aí. Kay, por insegurança e medo de perder as amigas Ari e Diana, encomenda dois feitiços: um para ficar bonita e outro de amarração, o que significa que as meninas não podem ficar a uma distância muito longa, tipo morar em outra cidade, nem ficar sem falar com ela por mais de três dias. E não podem mesmo pois o feitiço dá um jeito de impedir essa distância, mesmo que possa causar algum risco para elas.

Win é o namorado fofo e apaixonado, um doce, educado, sempre acha que Ari é fantástica e ele não merece ela. Visivelmente deprimido em suas falas, dá vontade de colocar ele no colo. Ari e Markos, seu melhor amigo, é o que fazem a vida dele um pouco melhor.

"Aquilo era muito parecido com um buraco. Ou mais com um poço, talvez:escuro e claustrofóbico, nas paredes as marcas de unhas que outros prisioneiros tinham deixado em suas tentativas de fuga. Eu olhava para o alto e via uma fresta de luz, mas então piscava e a escuridão me tragava de novo. "
"O mundo pertencia às pessoas felizes, às almas despreocupadas. Eu não tinha inveja delas. Só queria sair do caminho."

A história é narrada por Ari, Win, Kay e Markos, alternando passado e presente. Aí vamos juntando peças e montando um complexo quebra-cabeças que vai nos revelando as verdades dessa intrigada história.

Mas ainda temos grandes personagens, como Cal, irmão de Markos, a hekamista e sua filha Echo, que ajuda a mudar o rumo dessa história, e Diana, acredito a verdadeira amiga de Ari.

Mentiras e segredos são o que dão o norte dessa história, tendo a magia hekamista e suas implicações como pano de fundo, aliada a todos os problemas inerentes a vida adolescente, tais como o encontro e a perda do amor verdadeiro, dilemas de família, amizade verdadeira, auto estima, depressão, mudanças, destino, futuro...
"Não dava para contar com eles na hora do aperto. Os feitiços sempre achavam uma forma de nos enganar, de usar nossas fraquezas contra nós, de criar a pior solução possível para o nosso problema. Pareciam inofensivos - mas, enfim, as tábuas e as chamas também. Punhos e martelos. Palavras e beijos."
De maneira cativante, Maggie Lehrman, vai nos apresentando seus complexos personagens, dentro de uma trama cheia de suspense que te diz o tempo inteiro que tem mais alguma coisa que você ainda não sabe ou ainda não percebeu. E reviravoltas ansiosamente aguardadas. Ou seja, fórmula perfeita para você surtar e só parar de ler quando descobrir tudo o que não estão te dizendo.

Um livro para divertir, mas também para refletir. Sem julgar, apenas tentando entender a dor de cada um. E confirmando que não há atalhos fáceis na vida.
"O que vou fazer?
Quem vou ser?
Vou ser como o Markos, uma cretina com coração de ouro - ou pelo menos de prata?
Vou ser desesperada, mas audaciosa, como Kay?
Aberta e sincera, como diana?
Vou me empenhar em fazer alguma coisa boa?
Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar."

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2017/05/leitura-da-drica-garota-que-nao-queria.html
comentários(0)comente



Blanc 22/04/2022

A menina que não queria lembrar
Eu achei bem entendiante no começo, as coisas andavam devagar demais.

Os personagens são bem aprofundados, o q eu mais gostei foi do Markos, me identifiquei muito com ele.

O que me fez ler foi o romance da diana e do Markos mas não é focado em nada deles porque eles são só os secundários.

Enfim, o livro é bom, a história é boa mas eu acho que deveria ter sido escrita de outra maneira que ficasse mais dinâmico.
comentários(0)comente



Ellen526 16/09/2023

Bom. A história é interessante e tinha tudo para ser um livro espetacular, porém a escrita é bem amadora. O final também deixa a desejar, os personagens são bem construídos e gosto da dinâmica de ter 4 perspectivas, mas sinto que foi pouco trabalhado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Giovanna.Alimari 28/12/2022

Me surpreendi positivamente com o livro :)
Comprei pq ele estava na promoção e achei o início bem parado? mas a história desenvolve, aprofunda bastante todos os personagens e traz um final com boas reflexões.
comentários(0)comente



marie67 18/09/2022

A garota q não queria lembrar
Entrei nesse livro com zero expectativas, não me orgulho mas julgo pela capa e a capa parecia aquelas fanfic do wattpad.
Porém paguei com a língua, esse livro foi uma necessidade os personagens são profundos e humanos , alguns são bem imaturos mas isso faz parte do ser humano.
A história, é bem desenvolvida tem plots q vão fazer vc explodir tem umas citações q me fizeram repensar a forma q eu vejo o mundo, me identifiquei bastante com todos os personagens até o mais insuportável.
comentários(0)comente



@jaymartins 10/03/2022

Muito diálogo, pouca ação.
O conto é ótimo mas a leitura não é fluida. Quase entrei numa ressaca literária no final do livro.

A história se passa em torno de um luto difícil de ser superado e, a personagem principal ter dado um jeitinho para driblar a dor, desencadeia uma série de consequências ao seu redor e em si própria. No fim do livro são muitos e muitos diálogos dentre os principais personagens sobre muitas coisas.

Achei a leitura tão cansativa quanto fazer faxina no fim de semana.
comentários(0)comente



Lenne.Coelho 10/04/2019

Um livro que te faz repensar sobre vários fatores sentimentais e pessoais.

"A garota que não queria lembrar" é um livro que trata a necessidade do ser em humano em se recolher diante da dor, em evitar a todo custo enfrentar e analisar seus sentimentos. É um livro que supera as expectativas, pois lida com os mais complexos sentimentos do ser humano.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um trabalho excelente.

"O que vou fazer? Quem vou ser?... Tenho apenas o resto da vida para descobrir. Está na hora de começar." (p. 349)
comentários(0)comente



Euclenia 04/05/2019

Esse foi um livro que me pareceu no começo mas no meio do livro a história ficou chata eu realmente tava sem vontade de termina mas eu dei uma chance e o final foi uma bosta completa pra mim
Momo 24/08/2020minha estante
KKKKKKKKKKKK




51 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4