Guanabara Real: A Alcova da Morte

Guanabara Real: A Alcova da Morte Nikelen Witter
A. Z. Cordenonsi
Enéias Tavares




Resenhas - Guanabara Real: A Alcova da Morte


25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Vivaz0 07/04/2024

Steampunk brasileiro
Confesso que me encantou do início ao fim. Há bastante tempo venho querendo experimentar uma leitura steampunk, de autores brasileiros então... Amor à primeira vista!
Gostei do desenvolvimento dos personagens e da trama em si. Não senti que ocorriam muitos rodeios, pelo contrário, senti a sensação de progresso durante toda leitura. Bônus também para o gênero em si que nos permite imaginar como seria se a tecnologia tivesse tomado um rumo diferente.
Recomendo fortemente essa leitura, estou ansiosa para ler o próximo livro!!
comentários(0)comente



Diovana.Krauchemberg 23/02/2024

Releitura!!
Eu tinha lido este livro em 2018 e quando fui ler o segundo, percebi que não lembrava de nada, só lembrava que ele era bom, então tive que reler para ler a continuação e ele é bom mesmo haha
Brasil 1892, conta a história de três detetives, cada um com sua especialidade: Firmino lida com robótica/mecânico, Remy lida com a parte esotérica e a Maria Tereza lida com as pessoas, os três são tão diferentes e ao mesmo tempo se completam tanto.
Eles investigam desaparecidos até esbarrar em uma "sala" secreta, a nominada alcova da morte e a partir daí é só ladeira abaixo...
Cada capítulo é narrado por um personagem (por um autor) e agora eu estou só por ler o dois e saber o final dessa história depois de 6 anos esperando!!!
comentários(0)comente



Isadora 24/02/2023

Essa foi uma das leituras nacionais que mais me surpreendeu. Muito divertida e bem escrita. Gostei muito da premissa que mescla uma trama de mistério/investigação com um cenário steampunk. A escrita é bem fluida e dá espaço para trazer questões sociais e também um pouco de humor e desconcentração nos momentos certos. Gostei ainda mais do fato da líder do grupo ser uma mulher inteligente, determinada e forte. Foi a cereja do bolo, na minha opinião, e tornou-se minha personagem favorita do livro logo nos primeiros capítulos. Por falar em personagens, todos são bem construídos e há muita coisa a ser explorada em novas histórias. (Espero que existam mais histórias porque o universo e a trama são divertidas demais para serem desperdiçadas!)
Agora, o que não gostei não chegou a atrapalhar minha experiência, mas me fez repensar se eu daria mais uma estrelinha na minha avaliação: descrições com palavras muito "mirabolantes" e "excêntricas". Quem sou para questionar o uso de palavras do vocabulários dos autores acadêmicos (!), mas algumas me causaram uma estranheza por não adicionarem informações interessantes à cena. Essas passaram longe, na minha opinião, de alcançar a impressão polidez da época (que imagino que era o esperado).
Mas, no geral, diverti-me muito com esse livro e recomendaria muito para todos os públicos!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Dhiego Morais 22/05/2022

Adorei!
#liemderryindica | A Alcova da Morte | Guanabara Real #1 | @aveceditora | @azcordenonsi, @nikelenwitter e @eneias_tavares | Steampunk | 240p

E se o multiverso brasileiro abrisse sua linha temporal para uma versão Steampunk do século XIX? É mais ou menos isso que acontece em "A Alcova da Morte", primeiro livro de uma provável duologia pensada e elaborada cuidadosamente pelas mentes curiosas de três grandes escritores: Nikelen Witter, A. Z. Cordenonsi e Enéias Tavares!

A Guanabara Real é uma agência de detetives que se atém a investigar casos alheios, indesejados e mal quistos pela polícia republicana. Formada por três altivas personalidades (sim, uma de cada autor), temos: Maria Teresa Floresta, uma madame que não teme arregaçar as mangas para o que der e vier. Inteligente e perspicaz, Maria Teresa tem grande influência na aristocracia carioca, com boa relação entre os mais desfavorecidos e as crianças marginalizadas. Há, inclusive, certos ares detetivescos de Agatha Christie em sua construção, bem pensada por Witter.

Firmino Boaventura é um jovem preto cientista, um engenheiro positivista que enxerga na ciência a solução para vários casos. O retorno a uma sociedade demasiadamente preconceituosa faz com que Firmino precise se auto afirmar e se provar continuamente. Por portar uma mão mecânica, Firmino traz ainda mais do Steampunk a um Rio em expansão industrial.

Remi Rudá, por outro lado, de ascendência indígena, traz um resgate do nacional brasileiro, do misticismo, da natureza e da cultura essencial à proposta de um cenário e elenco plural. Remi é o oposto de Firmino, e suas relações com o oculto proporcionam momentos incríveis de suspense, ação e reflexão.

Quando um corpo é encontrado nas profundezas do Corcovado, a Alcova da Morte, como é chamada, passa a atrair a atenção da sociedade brasiliana e da agência Guanabara para as ações do Barão do Desterro, proprietário. A inauguração da estátua no Corcovado vira um caos que se estende até o último dos 21 capítulos.


Narrado sob a voz dos 3 protagonistas (um preto, uma mulher e um índio), o leitor acampanhará está nova realidade de um Rio de Janeiro Steampunk em que sangue e fumaça alimentam as engrenagens.

A narrativa em 3 povs agrega muito à narrativa, contribuindo para um desenvolvimento pleno das personagens e do cenário.

Em resumo: já quero ler a continuação!
comentários(0)comente



Camila(Aetria) 16/03/2022

Conversamos sobre esse primeiro livro no podcast do Multiverso X!
https://www.multiversox.com.br/2022/02/clubedomultiverso25.html
Teve um pouco de tudo, das nossas experiências e desse trio da Guanabara Real. :)
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Andre350 02/07/2021

....
comentários(0)comente



Gabi 25/04/2021

Trio de amigos, uma investigação e Rio de Janeiro streampunk
O livro vai contar sobre a investigação da agência de detetives Guanabara Real, tendo como chefe Maria Tereza, uma mulher a frente de seu tempo, respeitada na sociedade carioca, que usa de suas habilidades sociais e persuasiva para ter as melhores informações de políticos, homens da justiça e pessoas importantes na sociedade cariosa.
Remy de ascendência indígena que é escravizado quando jovem e com a ajuda de um dono de templo espiritual consegue fugir e por causa disso consegue entrar em contato com seu antigo eu e seu poder com os espíritos e o universo imaterial. Remy também consegue transitar entre o submundo de pobres perdidos fluminense pelos tempos que viveu aprisionado em bordeis e com isso coletar informações importantes para a agência.
Firmino é um homem negro, que com muito esforço conseguiu se formar legista, viajou mundo a fora, mas ao voltar ao Brasil vê o quando a sociedade brasileira ainda vê apenas sua cor e se espantam ou se enraivecem ao saber o quanto ele é instruído e inteligente, mostrando a ele o quanto ainda é muito recente as marcas escravagistas em nossa sociedade.

Mas o que esses três tem incomum? A agência Guanabara Real, está investigando casos de jovens desaparecidos, todos eles pessoas pobres, marginalizados. Maria Tereza tem informações que há algo estranho sobre a nova inauguração do Corcovado e tudo parece ter haver com seu caso de pessoas desaparecidas. E enquanto está prestigiando o acontecimento, algo acontece, alguém morre sob as entranhas da construção, Maria Tereza move alguns paus para conseguir fazer parte da investigação, como a polícia as vezes chama sua agência em casos para consultas, ela pede para que a deixem por dentro das investigações. Mas tem um problema, o Barão do Desterro criador do monumento do Corcovado, político em ascensão e amado por todos parece ter algo haver com essas coisas e não será nada fácil para os três com um político de tão boas contas ser investigado por qualquer parte da polícia, só resta a Guanabara Real, tentar investigar os casos e contar que as pistas levem a um culpado nesse caso que parece não ter solução.
comentários(0)comente



Paulo 23/04/2021

Imagine você em sua casa se esforçando para dar coerência ao seu universo que você tanto quer escrever. Horas de pesquisa para fazer uma série de anotações fazerem sentido. Personagens que precisam se relacionar em uma narrativa coerente. Esse é o ofício do escritor, algo que leva horas para ser realizado e é uma tarefa árdua e cansativa. E recompensadora ao final. Imagine agora que você chamou dois colegas para escrever junto com você. Agora são três mentes pensando. E seis mãos escrevendo. Parece fácil, né? Mas e se um dos colegas não concordar com o rumo da história que você está escrevendo? E se o outro quer que o personagem esteja no local X, mas você tinha pensado que ele estaria no local Y nesse mesmo momento? Complicou, hein. Essa foi a tarefa pensada por Eneias Tavares, Nikelen Witter e A.Z. Cordenonsi. Antes de falar qualquer coisa sobre narrativa ou personagens, tenho que dar os meus aplausos de pé pela proposta que poderia dar muito errado e deu muito certo.

A Agência Guanabara Real é responsável pela investigação de casos insólitos aos quais a polícia não deseja se envolver. Pode ser um grande figurão envolvido em um esquema de corrupção ou um sequestro com alto risco de resgate. Maria Teresa, Firmino e Remi são especialistas em suas respectivas áreas de atuação e são os melhores no que fazem. Maria Teresa é uma sobrevivente das ruas selvagens do Rio de Janeiro. Conhecendo todas as manhas para ser bem sucedida nesse universo de sangue e vapor, ela é uma mulher que conhece a essência das pessoas. Remi é um homem envolvido com o oculto, com o estranho e misterioso. Um homem que vive dos prazeres da vida, experimentando a luxúria e a alegria de uma vida desregrada. Já Firmino é um talentoso engenheiro que teve sua mão substituída por uma prótese. Sofre com o preconceito de uma sociedade que vê em sua cor um índice valor para alguém. Nossos personagens irão se envolver com um estranho assassinato dentro de uma alcova durante a festa de inauguração de um imenso objeto colocado no alto do Corcovado pelo Barão do Desterro. Um presente em homenagem ao desenvolvimento da cidade em prol dos seus cidadãos. Esse assassinato levará a agência a uma teia de intrigas e conspirações e os colocarão frente a frente com uma antiga ameaça.

Os autores nos colocam diante de um Rio de Janeiro no século XIX. Mas não o nosso Rio de Janeiro, e sim uma variante steampunk sua. E a construção de mundo é ótima. Eles usam recortes de jornais e extensas descrições para nos colocar no clima do mundo apresentado. Isso serve para dar tridimensionalidade a tudo. Perspectiva. A cidade toda se torna viva. Eventos sofrem ligeiras alterações para se adequar à história. Personagens conhecidos assumem novos papéis. Gostei bastante da abordagem dos autores. A trama em si é bem construída e nos prende por toda a narrativa. No fundo é uma história de mistério com alguns elementos conspiratórios no meio. Os mistérios vão sendo mantidos até o fim. Não pense que a trama é previsível. Nem um pouco. Os autores vão te surpreender com algumas reviravoltas lá perto do final da trama. E o final... ah, o final. Que autores maldosos! Deixando um gancho daqueles.

A escrita a seis mãos é bem diferente. Curiosamente eu não olhei as ilustrações no final que mostram que autor criou qual personagem e fez qual capítulo. Apesar de ter a mão dos três por toda a história alguns capítulos são mais característicos da escrita de cada um. Mas, não é importante sabermos isso. O que vale é saber que mesmo sendo escrito por três autores, a história se mantém coesa e coerente o tempo todo. O leitor não fica perdido. A narrativa é bem explicada e as mudanças de núcleo servem para mostrar o background de cada personagem, além de suas motivações e dilemas. Mesmo sendo um volume de apresentação para algo maior que eu imagino que eles estejam criando, o livro não deixa de ter seus méritos ao nos dar boas horas de diversão.

Inclusive há tempo para o autor trabalhar o problema que era a questão negra na recém-nascida República. Velhos hábitos são difíceis de serem extintos e Firmino sofre demais com o olhar azedo das pessoas. Aí voltamos àquela pergunta: mudamos tanto assim de cento e vinte anos para cá? Enfim, a maneira como ele precisa lidar com problemas que seriam impensáveis ao homem branco só demonstra o preconceito latente em uma sociedade desigual de origem. Algumas cenas são fortes como a de quando ele chegou para investigar a alcova ou posteriormente quando ele está na delegacia. Suspeitas são levantadas contra ele sem sequer haver qualquer indício de que ele tenha participado em algum mal feito. O pré julgamento é óbvio. E estamos falando de uma sociedade apresentada pelos autores que gostava de se gabar de ser progressista. No entanto, determinados ranços persistem.

Já Remi é aquele personagem que caminha entre os dois gêneros. Ama viver bem; ama os prazeres da vida e os aprecia ao máximo. Sua conexão com o estranho o coloca com uma perspectiva única sobre a sociedade. Consegue enxergar além do que os olhos comuns fazem e isso se reflete até mesmo em sua maneira livre de encarar as pessoas. Sua história de origem precisa ser mais aprofundada porque tenho certeza que daria espaço para várias narrativas interessantes. A amizade que ele tem com Catarina que mescla cumplicidade e amor é muito bonita. Percebemos nas linhas escritas no livro o quanto os dois personagens complementavam um ao outro. Eram cúmplices em uma vida complicada. Algumas coisas do plot principal acabam sendo abordadas nos capítulos de Remi e o fato de os autores terem deixado apenas pistas para serem retornadas em outro volume prejudicou em parte o que se propunha. Mesmo assim gostei demais do personagem.

Guanabara Real é uma narrativa deliciosa que nos leva a um Rio de Janeiro tão parecido e tão diferente do que estamos acostumados. O universo steampunk caiu como uma luva para esse cenário criado a seis mãos. A escrita é bastante ousada e fico feliz que o experimento tenha dado tão certo. Os personagens tem várias histórias ainda a serem contadas e o gancho no final da história nos deixa loucos para ir atrás de uma continuação. Que ela venha logo e nos possa dar mais um gostinho dos personagens da Agência de Investigação Guanabara Real.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
comentários(0)comente



Bina 14/04/2021

Só por ser um steampunk ambientado no Brasil já me chamou atenção. O ritmo é bom e a história te prende, e bate aquela ansiedade pra entende tudo o que acontecendo e o que afinal esta sendo tramado. O livro leva a um final digamos bem interessante.
comentários(0)comente



Gabizoca 14/03/2021

Leitura recomendada
Ambientada no Rio de Janeiro de 1892, a história se desenvolve em uma realidade cheia de mistérios e fantasias que estão presentes na parte oculta de nossa sociedade.

Livro cheio de representatividade e com um suspense emocionante. Com personagens bem característicos e envolventes.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gárgula 03/02/2021

A Alcova da Morte, um caso da Agência de Detetives Guanabara Real
Como eu não tinha lido Guanabara Real antes?
Ao terminar de ler A Alcova da Morte – um caso da Agência de Detetives Guanabara Real, um livro criado a seis mãos por A. Z. Cordenonsi, Enéias Tavares e Nikelen Witter, eu estava completamente estupefato!

Os eventos contados neste volume fazem parte do enredo do mundo steampunk, onde também se passa a série A todo vapor, que está na Netflix. Publicação da AVEC Editora, este é um livro que vocês precisam ler o quanto antes, pois é muito bom.

Uma investigação intrigante
A Agência de Detetives Guanabara Real, sediada no Rio de Janeiro, e comandada por Maria Teresa, nos apresenta ainda seus fiéis colaboradores Remy e Firmino. Um trio muito peculiar não apenas em opiniões, bem como pelos métodos de trabalho além de seus conhecimentos.

Uma série de assassinatos desencadeia uma extensa investigação que mexe com toda a sociedade fluminense, principalmente a alta casta. Com efeito os investigadores são levados aos seus limites e como resultado temos um enredo rico em detalhes que por isso prende muito o leitor.

A temática steampunk dá um sabor a mais em toda a trama que foi escrita pelos três autores. Cada escritor se responsabilizou por um personagem.Essa dinâmica ficou, sem dúvida, excelente. A história é contada sem sequer sentirmos diferenças, pois elas ficam camufladas pelas individualidades de cada personagem.

Conclusões finais
Não faça como eu e leia logo este livro, até porque, o segundo está vindo por aí. Uma história divertida, dinâmica e cheia de surpresas, principalmente pelo final, que certamente vai te tirar o chão!

Que tenhamos mais deste universo que precisa se expandir muito ainda! Parabéns aos idealizadores e à própria AVEC Editora.

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2020/09/29/a-alcova-da-morte-um-caso-da-agencia-de-detetives-guanabara-real/
comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR