O Mundo Invisível Entre Nós

O Mundo Invisível Entre Nós Caitlín R. Kiernan




Resenhas - O Mundo Invisível Entre Nós


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Laurinha. 19/01/2022

Meu primeiro livro da autora, ao mesmo tempo em que nos contos tinham vários detalhes as vezes ficava meio solto e são de temáticas variadas mas sobre o sobrenatural, tiveram alguns que não entendi muito bem mas pretendo futuramente reler.
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Laura Helena 02/10/2021

?O Mundo Invisível Entre Nós? é um compilado de contos clássicos da aclamada Caitlín R. Kiernan. Paleontóloga e autora de obras de ficção científica e fantasia sombria, ela é amada ou odiada por sua escrita, não tem meio termo.

Particularmente, tive um pouco de dificuldade para engrenar na leitura, acho que principalmente pelos livros que estava lendo na época. Comecei em julho de 2020, abandonei, em dezembro recomecei a leitura e ele se tornou um dos meus favoritos.

Entender o universo da Caitlín é um exercício de confiança: simplesmente abrir mão do controle e da vontade de entender tudo, e se deixar levar pela narrativa cheia de metáforas e alegorias que têm a maior imersão que já vi na minha vida.

Os contos curtos do livro são como fragmentos de uma história maior e complexa que a autora não faz questão de explicar. É como se ela esperasse que você saiba do que se trata. Zombies, vampiros, feéricos e mundos paralelos. Tudo com um toque de horror e paranóia. Sangue e destruição. Mas, ao mesmo tempo, vida e esperança. Resistência.

Esse livro realmente é um dos meus favoritos da vida, minha novela de ficção científica preferida está nele, e dos 25 contos presentes nessa edição, os meus queridinhos são:

?Lágrimas Sete Vezes Sal
?Café da Manhã na Casa do Sol Nascente
?Salmagundi
?Spindleshanks
?Les Fleurs Empoisonnées
?The Dry Salvages

?Um longo trem sustentado por página em página.
Um reinado difícil sustentado por ira.
Antes uma ferrovia,
Agora acabou??
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Bah 02/09/2021

Saboreie com Moderação.
Eu terminei O Mundo Invisível entre nós.
Li lentamente para apreciar melhor a obra e eu amei. Muitos contos não tem um final e alguns deles são contos com personagens que já tem outras histórias e outras livros, por exemplo Dancy Flammarion que tem uma série em HQ. Ou Starling Jane que tem livro próprio.

Certamente eu quero conhecer ainda mais as obras dessa autora e conhecer mais esses personagens.

O livro tem uma narrativa própria da autora que muita gente julgaria como chata ou frustrante e não tem nada de errado em pensar assim. Mas eu vejo esses contos como um universo próprio da Caitlin, em que você é permitido assistir um pouco do que está acontecendo com aquele personagem, nada mais, nada menos, só um pouco, dando aquela impressão única de que os personagens tem vida própria e existem fora das páginas que os limitam.

Quem quiser se aventurar nesse livro só procuro recomendar em ler ele de forma irregular, não se obrigue a ler tudo de uma vez, leia um conto, pare, leia outro, pare, cada conto precisa ser apreciado, ou não, só que faz sim a escrita ser cansativa se você tentar ler um conto atrás do outro.

Nem todos os contos eu achei bom, mas isso é o normal em qualquer livro de contos, o que eu achei de forma geral é que o saldo, para mim, foi bem mais positivo do que negativo e me fez apreciar ainda mais uma autora q eu já gostava desde A Menina Submersa.
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Fernanda 29/06/2021

Pelos deuses, que viagem louca foi essa...
Eu não sei como eu tive fibra pra sobreviver e não jogar pra cima essa leitura, pq houve ódios imensos gritando em mim. O problema é que no meio do ódio havia uma adoração fodida de certos contos, nos quais eu me pegava pensando e refletindo muito. Eu honestamente não sei o que dizer... Esse livro de contos é uma experiência absurdamente singular e fora da curva de tudo o que eu já li, e não é nem perto de uma obra prima nem nada, mas minha mente agora vagueia constantemente no mar, em Europa e Gliese e numa casa amarela. Porra!
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Vinci 13/06/2021

Caótico e Lindo
Um compilado de 25 contos de terror de uma autora que eu particularmente acho Incrível (com i maiúsculo). As histórias são fascinantes pra dizer o mínimo. A assustadora criatividade da Caitlin pro bizarro é algo de se admirar de verdade, ela tem um jeito só dela de falar do vil, do podre e do brutal.

A escrita dela é única, isso com certeza. O próprio Neil Gaiman já a elogiou por isso e, quem seria eu pra descordar? Mas devo alertar que a escrita é caótica. Digo que é muita informação compacta de forma fluida ? se essa frase não fez sentido, acostume com esse tipo de pensamento, pois muitas coisas nesse livro não irão fazer sentido, até você passar algumas páginas e ouvir uma voz em sua mente que diz "AAAAAH SIMMM"

Recomendo esse livro? Em partes, acho que não recomendaria para uma pessoa que vai começar a ler essa autora, talvez fosse melhor sugerir um romance ao invés de contos soltos. Contos são caóticos por si só; ler um conto não é tão simples e deixa muito do que o autor realmente pode fazer de fora. Recomendo a autora, depois de um ou dois livros lidos dela, O Mundo Invisível Entre Nós é A escolha perfeita
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Is 28/03/2021

Histórias interessantes onde você quer ler até o final para saber como termina... Primeira vez que leio um livro com vários contos e gostei. Foi a minha distração de final de semana
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Tomlucitor23 26/01/2021

Quem vê capa não vê conteúdo
Faz tempo que eu leio um livro tão chato e ainda vou até o final, queria saber se ia ficar bom em algum momento, e foi até uma leitura bem confortável no sentido de que só foi ficando cada vez mais chato. A escrita é muito lúdica e cheia de divagações, alto proposital para tornar os contos reflexivos, mas fica a sensação de algo inacabado e mal escrito, com um potencial nunca alcançado. No primeiro livro da autora, "menina submersa", faz sentido toda a confusão de pensamentos da protagonista, pois nem ela sabe o que é real ou não por conta de sua condição mental, já nesses contos, praticamente todos tem a mesma linha, a autora se perde em todas as narrativas com divagações sem sentido para lhe fazer refletir, mas na verdade são apenas labirintos de pensamentos que não levam a lugar nenhum, é algo proposital, mas nem por isso é algo bem feito ou bom de se ler.
Lari 04/03/2021minha estante
To tentando ler na força do ódio. A cada 10 linhas 8 é ela falando do ambiente. Nd faz sentido


Tomlucitor23 04/03/2021minha estante
Menina eu terminei ele na força do ódio, mas pqp, como foi difícil, vou ter que levar esse livro pra minha terapeuta de tão difícil que foi ler isso


Lari 04/03/2021minha estante
Nossa sim KKKKKKKK o trauma




Larissa | @paragrafocult 21/12/2020

Tocante, bizarro, fantasioso e assustador
Tenho que começar dizendo que tenho uma relação de amor e ódio com livros de contos pelo fato de que é quase impossível o livro ser muito bom do início ao fim, portanto não foi nenhuma surpresa que esse livro tenha tido seus altos e baixos.

A escrita da autora é muito poética. É uma obra de contos publicados entre os anos de 1993 à 2004, dividido em duas partes. Os temas são diversos mas todos com um toque de sobrenatural porém escritos de uma forma tranquila, às vezes até um pouco parada.

É notável o quanto a autora evoluiu em sua escrita e narrativa. Com o passar dos anos e das histórias, sua escrita se torna ainda melhor. Me lembro que quando iniciei a leitura, havia acabado de ler Drácula, por isso gostei muito quando vi que tinha um conto sob o ponto de vista da personagem Mina e como tudo o que aconteceu em Drácula impactou a sua vida após o fim da história, sobre como isso a traumatizou e sobre como aquilo tinha a influenciado para que se tornasse quem era naquele momento.

A forma como ela conseguiu casar temas importantes e até mesmo pesados que infelizmente são bem presentes em nossa realidade atual com elementos fantasiosos foi bem impressionante e mostrou como ela conseguia ser versátil e criativa, narrando histórias assustadoras de forma melancólica e poética.

Foi o primeiro trabalho da autora que li e apesar de não ter sido uma experiência totalmente positiva, visto que alguns contos me decepcionaram um pouco, a leitura fluiu melhor do que imaginei que fluiria. Como é um livro bem grande, acredito que não me cansei muito porque a intercalei com outras leituras então foi bem fácil e até mesmo rápido de ler.

A capa do livro é linda e ao meu ver, combina com o conteúdo que muitas vezes é tocante porém com um toque de fantasioso ou bizarro. É uma leitura que para algumas pessoas pode ser pesada devido a alguns contos mas que é ainda muito boa e que eu indico principalmente para quem gosta de livros de contos ou de histórias com um toque de melancolia em suas páginas.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/07/resenha-o-mundo-invisivel-entre-nos.html
Lari 26/01/2021minha estante
Só depois de ler teu comentário entendi q o primeiro conto era sobre dracula! Odiei, quem nunca leu fica totalmente perdida e sem entender o que acontece




Tainá 19/09/2020

Confesso que foi um livro difícil de concluir para mim.
Os contos iniciais não me prenderam tanto e acabei abandonando a leitura por diversas vezes.
Mas fico feliz em ter insistido nele, pois os contos do meio pro final eu amei.
São contos variados e alguns têm ligação com outro, mas não são todos.
Um dos contos têm ligação inclusive com outro livro da autora, que se chama A Menina Submersa, e cita alguns personagens do livro.
Vários contos o final não me satisfez e fiquei querendo mais sobre o universo apresentado.
Enfim, se trata de um livro difícil porém vale a pena insistir nele.
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Wanderleya0 13/08/2020

Morno
Tive um misto de sentimentos por esse livro, mas na maioria frustração com o final de alguns contos. Não é uma leitura fluída, requer um pouco de esforço.
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Coisas de Mineira 11/07/2020

O Mundo Invisível Entre Nós é um livro de contos da mesma autora de A Menina Submersa. Estou falando de Caitlín R. Kiernan, mulher que me fez fã de seu estilo de escrita lendo apenas um livro seu. Então, sim… Eu já cheguei com expectativas lá em cima a respeito desses contos. O que posso adiantar para vocês? Esse livro é maravilhoso.

A escrita de Kiernan continua me prendendo desde o início de cada uma de suas histórias. A autora sabe conquistar minha atenção e respeito por sua obra. Hmmm, e eu nem falei que O Mundo Invisível Entre Nós está competindo ferrenhamente para ocupar o lugar de livro mais bonito da minha coleção. Medo Imortal que seu cuide…

Kiernan tem o dom de nos falar através de seus contos com temas complexos. E, ao mesmo tempo, cotidianos. Ela escreve sobre a morte, a vida, a tristeza, o medo, a injustiça, e até o horror. A autora tem seu estilo peculiar de falar sobre a beleza, e que muitas das vezes assusta alguns leitores.

Conheço pessoas que desistiram de tentar ler suas obras, de tentar entender o recado que ela quer passar. E como sou meio doidinha mesmo, ela me ganhou exatamente nessa confusão. Confusão essa que nem sempre é solucionada. Fiquei encantada com ela. Sonhando com o dia que outro livro seu chegaria às minhas mãos. E não via a hora desse momento: Ler e saborear cada um dos seus contos selecionados para essa coletânea.

Nesse lindo livro teremos histórias escritas entre os anos de 1993 até 2004. E observei que desde os primeiros contos, onde provavelmente a autora era menos experiente até, eu não senti uma escrita decrescente não. Temos 25 histórias em formas de contos, onde os mais observadores ou até mesmo detalhistas, poderão acompanhar o que pode se chamar de “a evolução da escrita” da autora.

Em “O Vazio Eloquente” a autora faz uma releitura, ou uma continuação de Drácula, onde iremos acompanhar os passos de Mina, enquanto ela vai envelhecendo e, de forma que muito me surpreendeu, mostrando outro lado seu que eu sequer pude imaginar um dia. Se existe algo que eu gosto bastante, é quando bons autores resolvem nos brindar com novas perspectivas a respeito de clássicos mundiais, principalmente do horror. E claro, quando acontece assim, da forma que Kiernan fez, com muito respeito pela obra mater.

Fico até sem ter o que dizer do conto que deu o título ao livro. Eu não esperava um conto sobre zumbis, que a autora escreveu em meados dos anos 90! Foi isso que o conto “O Mundo Invisível Entre Nós” nos trouxe. E por isso, e mais por outras tantas características em seu texto, Caitlín leva o título de inovação no estilo de fantasia sombria contemporânea. A autora consegue fazer poesia em meio ao caos. O mundo pode estar acabando lá fora, mas a gente ainda mantém a chama acesa para descobrir onde tudo vai parar no fim das contas.

Sobre a edição de O Mundo Invisível Entre Nós, usar a palavra IMPECÁVEL para uma obra editada pela editora DarkSide Books é algo, como posso dizer, redundante. É que já sabemos que se tem o selo da caveirinha, é algo de qualidade. É um livro todo trabalhado para encantar nossos olhos à primeira vista, e enriquecer nossa mente em segundo plano, quando podemos adentrar suas páginas. A diagramação está muito bem feita. Os detalhes são maravilhosos.

Eu amei esse tema de natureza, cheio de insetos e a impressão de uma aula de biologia a cada início de conto. Mas, a fonte é minúscula. Nada impossível, mas mesmo assim bastante pequena. Esse fato, associado ao corte de folha no tom dourado, fez-me lembrar de uma bíblia. Mas são 25 histórias, não é mesmo? Letras maiores nos entregaria um livro de 750 páginas ao invés das 500 que temos. Super justificável.

Enfim, vou ficando por aqui, apenas com essa palhinha a respeito da obra. Não vou ousar tentar falar um pouco sobre cada, porque senão ficaríamos aqui pra sempre. Meu conselho é: Adquira uma edição de O Mundo Invisível Entre Nós pra chamar de sua, e você que lute para escolher o livro mais bonito da sua coleção! Ah, estou com uma Leitura Coletiva desse livro em andamento. Se tiver interesse em ler com o grupo, é só falar aí nos comentários.

“Independente do resto, isso era verdade.”

Caitlín R. Kiernan nasceu em Dublin, mas vive nos Estados Unidos desde pequena. A autora tem 56 anos, é escreve livros de ficção científica e fantasia dark. Ela é paleontóloga. Escreveu dez romances, dezenas de histórias em quadrinhos e mais de 200 contos e novelas.

Por: Carol Nery
Site: www.coisasdemineira.com/o-mundo-invisivel-entre-nos/
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Feeh 01/07/2020

Péssimo
Talvez seja porque eu não goste de contos ou algo assim, mas definitivamente não gostei.

Toda vez que eu começava a ler um novo conto me empolgava com a história e vários questionamentos vinham na minha cabeça ? o que é ótimo, pois não conseguia parar de ler ?, mas então o conto terminava, minhas dúvidas permaneceram e eu fiquei irritada. Isso aconteceu com a grandíssima maioria dos contos.

Foi decepcionante.
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micaela 21/06/2020

Eu não nasci pra livros de contos
Na coletânea dos clássicos contos da Caitlín Kiernan, somos apresentados a vampiros, zumbis, medos e delírios do nosso subconsciente.

Com sua tão amada e igualmente odiada escrita, cheia de metáforas e alegorias mas que carrega uma capacidade de imersão extremamente eficaz, a autora nos presenteia com 25 contos cheios de nuances de loucura tão característico do seu modo de escrita.

💬 Esse foi meu primeiro contato com a Kiernan e até agora não sei explicar se foi bom ou não. Alguns contos eu me vi completamente submergida em suas palavras que contam histórias de mundos fascinantes e criativos, cheios de uma áurea enigmática e exótica. Porém, em outros eu só os lia com o objetivo de pegar no sono.

💬 Outra coisa que não contribuiu muito para a minha experiência de leitura é justamente o fato do livro ser de contos. Eu simplesmente não me adéquo bem a histórias que não possuem um enredo e personagens "fixos". Por fim, o livro tem sim seus contos fascinantes que valem a pena serem lidos, porém pra mim a maior parte da leitura foi extremamente cansativa.

site: https://www.instagram.com/p/B_AUme6lc9S/
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clayci 07/05/2020

Amo essa autora
Um dos meus contos favoritos foi "Lágrimas sete vezes sal"; uma releitura perturbadora de "A pequena Sereia". Eu já falei sobre "A pequena sereia e reino das ilusões" (que também foi publicado pela Darkside Books) aqui no blog. Na releitura de Louise O’Neill, temos um ponto de vista feminino e autêntico. Mas ainda temos à sensibilidade do conto de fadas, mesmo com a autora adicionando questões sobre amadurecimento e empoderamento. Já no conto da Kiernan temos uma representação incômoda de como é estar convencido de que você não pertence ao seu próprio corpo. Todos os personagens desta autora possuem características que vão além da impressão imediata. Eles são feitos de camadas e entregam os seus medos, tristezas, traumas e sonhos. Então explorá-los exige uma concentração em suas ações e diálogos.
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