El lector

El lector Bernhard Schlink




Resenhas - O Leitor


301 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Jardim de histórias 31/10/2022

Bom, porém morno. Faltou um pouco de punch.
Uma história envolvente, bem contada, com um certo dinamismo diria eu. Ambientada na Alemanha durante a guerra e no pós-guerra, onde, conhecemos os personagens: Michael Berg e a Hanna Schmitz que protagonizam uma luxuriosa relação, regada a literatura, ousadia e muitos questionamentos, que inicia ainda enquanto o Michael é um jovem adolescente e Hanna uma mulher madura e misteriosa. A relação, traz uma intrigante construção sobre o olhar juvenil referente a transição para a puberdade, que inicialmente impacta na vida sexual e seu aspecto comportamental, que contrasta no contexto social. Por outro lado, a personagem, Srª. Schmitz, se apresenta e se desenvolve, em um comportamento, sério e de certa forma sedutora, fundamental para despertar uma certa obsessão em Michael. Com o avanço do tempo, entre encontros e desencontros, mudam-se às percepções, o conflito agora, era o quanto algumas decisões que tomamos, conseguem mudar a escolha dos outro, o quanto escolhas resiliêntes podem impactar no aspecto social.
Uma obra que traz a tona a importância da literatura ou a literatura como uma ferramenta de superação e resgate. Enfim, um romance experimental, escrito em um cenário histórico conhecido por muitos. Porém, o livro é dividido em três partes. A parte inicial, muito bem elaborada, com uma, sutil pitada filosófica e psicológica. A segunda parte, me deu a impressão de ter deixado a história arrastada e rasa, não acompanhando o início da obra, Faltando explorar mais o contexto histórico, que certamente auxiliaria em uma imersão. E por fim, na terceira e última parte, embora eu tenha gostado do desfecho, julguei que faltou, na condução da narrativa, um pouco de emoção. A história ou o desfecho, merecia uma transposição emotiva com a capacidade de nos envolver um pouco mais.
Não me emocionou.
comentários(0)comente



Claudio.Berlin 24/10/2022

Um forte drama psicológico
Conhecia o filme . Quis ver o livro .
O livro tem algumas peculiaridades .
É um drama psicológico , com tinturas de material psicanalítico .
Achei muito arrastado . Fui até o fim com esforço . Mas vale a leitura
comentários(0)comente



Viviane 22/10/2022

o leitura não foi lá tudo aquilo que esperava. mais um livro que vai falar sobre a 2° guerra com um final nada do que esperava
comentários(0)comente



Izabel Cristina 15/10/2022

Surpreendente
Na segunda parte do livro a história toma um rumo que pra mim foi inesperado. Comecei a ler o livro por indicação de um clube de leituras que participo por isso nem li a sinopse. Me disseram que havia cenas picantes no livro então estava esperando que essa fosse uma característica presente em toda a história.
O livro me surpreendeu pelos questionamentos que traz acerca da moral, reflexões filosóficas sobre temas delicados.
Confesso que o final me pegou e me fez chorar. Amei a leitura. Com certeza vai ficar na minha memória por muito tempo e a discussão sobre a leitura do mês no clube vai ser muito interessante.
comentários(0)comente



Wania Cris 11/10/2022

Absolutamente nada funcionou pra mim...
Iniciei a leitura sem qualquer expectativa, alta ou baixa. Já tinha ouvido falar da obra (se não pelo livro, certamente pelo filme) e fui de mente aberta para absorver o que ele tinha pra me entregar. O problema é que ele não me entregou absolutamente nada além de enfado e desânimo!

A primeira parte trata de como Hanna e Michael se conhecem e é entendiantemente chato. As personagens não fazem outra coisa a não ser sexo. Tinha a impressão que eles sequer saíam da cama e, ainda assim, nada sabiam um sobre o outro. Michael é absurdamente mimado, Hanna instável e desequilibrada. Fiquei pra morrer com a quantidade de vezes em que ela o chama de menino, como se ele não tivesse nome ou isso não importasse (o que tô mais inclinada a concordar). Mesmo a parte que dá nome ao livro, os momentos de leitura, são tão superficiais e chatos que poderiam passar batidos...

A segunda parte é onde deveria ter mais emoção, mas, não tem. Um julgamento longo e chato, com leves menções ao período de guerra. Tão leve que mais parece que houve apenas uma briguinha e não um holocausto. Talvez o autor tenha ficado com vergonha de narrar os absurdos, não julgo...

A terceira parte também não entrega emoção alguma e eu já tava totalmente entregue à força do ódio. Nada ali me chamou a atenção a não ser o fato de Michael ter envelhecido, mas não amadurecido. Continuava o mesmo moleque mimado do início.

A tradução ficou a cargo de Pedro Süssekind que pouco pode fazer para melhorar a escrita do autor, rasa, fraca, insípida...

Não me admira que a trama tenha funcionado melhor em filme. Não recomendo nem mesmo para quem se interessa pela temática da segunda guerra mundial que, como disse, é apenas pincelada na trama. Para esses recomendo com tranquilidade A Última Livraria de Londres que narra com mais detalhes os horrores da guerra porém, com a leveza do romance e uma escrita de maior qualidade.
comentários(0)comente



Anderson 19/09/2022

Na destroçada Alemanha do final da segunda guerra, Michael, de apenas quinze anos, conhece Hannah, uma mulher vinte anos mais velha, com quem inicia uma relação marcada pela descoberta do sexo e do amor pelos livros.

Durante o romance o casal desenvolveu o hábito de Michael ler para Hannah em voz alta, hábito que o garoto passou a gostar de seguir, admirando o modo como sua amante o ouvia e reagia as mais variadas histórias.

Após um verão marcante, Hannah desaparece sem deixar vestígios. Como nunca falara de seu passado ao menino, Michael não sabe como procura-lá, só vindo a reencontra-lá anos depois, quando, como estudante de direito, foi chamado para participar de um julgamento de crimes de guerra, onde Hannah é a principal acusada.
comentários(0)comente



Daubian 15/09/2022

A moral da história
Este é um livro que poderia estar em uma aula de filosofia. A Ética às vezes é tão confusa como o amor. Este livro bem interessante trata questões bem relevantes: há redenção? Há limites para o amor? Um subordinado é culpado? Devemos intervir nas vontades alheias? Qual nossa responsabilidade sobre os sentimentos dos outros?
Não tem uma resposta certa e esse livro mostra o quanto isso é ruim. A Alemanha tinha que lidar com essas mesmas perguntas após o nazismo e não sei de verdade se conseguiu. A responsabilidade é um terreno ainda vago, no direito e nas relações sociais. O livro é acima de tudo uma metáfora excelente sobre uma geração que tem que lidar consigo e com um peso moral. Dito isso, que personagem é a Hannah. Muito bem construída, complexa e relevante. Seu estoicismo é uma porta aberta ao mistério. Se cabe uma crítica, o livro todo é muito conciso tal qual seus personagens. Ironicamente, não sei se daria uma boa leitura em voz alta. E o livro engaja mais da segunda parte pra frente. Mas apesar disso, a construção de mundo é ótima, dos pátios da prisão ao ponto final do bonde você sente a paisagem ao redor.
No fim, o livro me deixou com muitas perguntas e questionamentos. Ainda não sei o que eu faria se fosse tanto ela quanto ele. Ou se fosse o pai do menino ou a mulher sobrevivente. Há algo ali para se pensar. Ou se ler. É muito difícil definir a moral. Ainda mais em termos históricos. Mas precisamos mesmo assim.
comentários(0)comente



Francyne.Menezes 13/09/2022

razoável
a história é bem interessante, por ligar romance com a época do nazismo e o pós, mas parece que faltou algo na história para me prender e tornar algo mais interessante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Caroline Vital 27/08/2022

Livro bom. Achei muito curto, senti a necessidade de maior narrativa. Senti falta de uma profundidade em um livro tão sucinto.
Suelen 27/08/2022minha estante
O filme é incrível!


Caroline Vital 27/08/2022minha estante
Sim! Também gosto!




Thay 21/08/2022

Maravilhoso
Um livro dividido em 3 partes, entre o passado dos personagens, a história do julgamento e o fim de uma história desajustada.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Jamile.Almeida 23/07/2022

A redenção existe?
Li sem expectativas, li odiando Hana desde seu primeiro olhar ao garoto, calçando suas meias? ardilosa e egoista. Não sabemos muito do seu verdadeiro passado, só o que depois chegou aos ouvidos do ?menino?? só o que ele teve acesso.
Tive tantas reflexões? que tipo de crime pode ter perdão?? e que tipo de maldades não criminosas ou parcialmente criminosas podem ter perdão? Não perdoei Hana? nunca quis? nunca acreditei nela? e fui até o final entendendo que até sua pena, foi ela que escolheu como pagar? e levou muitos consigo.
Certos crimes jamais serão pagos.
E quando você assiste barbaridades, não ajuda a comete-las mas assiste impassível? tb não é um crime? Essa é a reflexão que o autor que nasceu na Alemanha logo no fim da guerra traz consigo, sobre seus antecessores que cruzaram os braços.. e sobre a dívida que ele e toda a geração após ele terá que para sempre carregar? e não, nunca será paga.
Um garoto tem sua vida destruída por ter tido sua base corrompida? na visão dele mesmo, pelo amor e descoberta? ele jamais se desvincula da Hana? nunca mais.
E quanto a julgarmos a inteligência do outro pela sua escolaridade?? quanta inocência da nossa vã civilização que baseia e rateia graus de ?cultura? na teoria e títulos universitários.
O autor põe seu personagem como ?o leitor? do livro, mas nos transporta para dentro dos seus escritos, a partir do momento em que nós somos ?O Leitor? dele?
Um livro cheio de metalinguagem e fantástico!
comentários(0)comente



escrivadocaos 23/06/2022

uma história realmente muito diferente de tudo
A história é narrada pelo personagem Michael Berg que conta sua própria trajetória desde sua adolescência até a idade adulta acerca de um envolvimento com uma mulher 21 anos mais velha chamada Hannah. Ele diz: "Durante muito tempo pensei que era uma história muito triste. Não que agora pense que seja alegre. Mas penso que é verdadeira; por isso, a questão de saber se é triste ou alegre não tem nenhuma importância."

Esse trecho captura bem a essência da história que na maioria das vezes permanece neutra e não tece comentários positivos à relação completamente problemática de um jovem de 15 anos com uma mulher de 36. O livro é tenso, denso e possuí muitos gatilhos. O relacionamento muitas vezes se apresenta tóxico, e o menino por não ter noção da vida se vê embrenhando e preso em sentimentos que não consegue decifrar. Esses sentimentos indecifráveis acompanharão Michael pro resto da vida.

Mas, a grande reviravolta e parte realmente empolgante do livro é quando, depois de muitos anos, Michael (agora estudante de direito) encontra Hannah num tribunal sendo julgada por crimes de nazismo. É realmente interessante esse julgamento, as questões filosóficas e éticas que são trazidas à tona e também os comentários de Michael sobre os próprios sentimentos.

Ademais, não achei a relação dos dois romantizada, o que seria um problema enorme se fosse. As marcas traumáticas estão presentes a todo instante da jornada do personagem principal.
comentários(0)comente



301 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR