Resenhas - Desventuras em Série: A Sala dos Répteis

Leonan 01/12/2015

Lemony é um escritor...
que simplesmente não pode ser acusado por falta de sinceridade, pois do começo até o final do livro Snicket deixa bem claro parte da situação a qual as crianças serão expostas, e mesmo assim, não tira nossa curiosidade e vontade de devorar o livro até o final, com a mesma empolgação e surpresa a cada capítulo, é um livro que nos ensina a sermos persistentes e tentar encontrar uma solução mesmo para os piores problemas...

Aline 28/12/2015

A Sala dos Répteis
“Sala dos Répteis” é o segundo livro da série Desventuras em Série.
Violet, Klaus e Sunny conseguiram enfim provar os maus tratos que recebiam do seu antigo tutor, tio Olaf, e agora embarcam em uma viagem para conhecer o seu novo responsável legal.
Os irmãos ficam felizes em descobrir que, apesar da casa ter uma aparência sombria, tio Monty é um ótimo sujeito que ganha a vida pesquisando espécies pouco conhecidas de répteis que rastejam pelo mundo.
A vida das crianças está repleta de aventuras, bons filmes e companheirismo. Os dias terríveis que viveram na casa de Olaf foram esquecidos por completo, até que... A chegada do novo assistente do tio ameaça o aconchego do lar das crianças.
Quem é esse assistente misterioso, ameaçador, perturbado e intrigantemente familiar? Os infortúnios dos Baudelaire podem recomeçar?
...
Ainda com seu jeito humorístico, Snicket torna a jornada dessas doces crianças desgraçadas surpreendente, engraçada e interessante.

Blog MDL 07/02/2016

Depois do desastroso encontro com Conde Olaf, nossos pequenos e azarados heróis agora estão novamente com o Senhor Poe, que os encaminha a seu novo tutor. Trata-se do Tio Moony. Moony é um especialista em réteis, tendo vários animais da espécie em sua estufa, para estudo. O receio das crianças logo some, quando percebem que Moony é um tio extremamente alegre e cativante. Ele fica muito feliz com as crianças em sua casa, fazendo diversos planos para o futuro, próximos ou não, enquanto fica muito interessado nas habilidades naturais do jovens, já conhecidas por nós (Violet sendo inventora, Klaus um leitor voraz e Sunny, o bebê mordedor).

Para demonstrar seu trabalho, Tio Moony, apresenta aos jovens sua mais recente descoberta, a Víbora Incrivelmente Mortífera! E, para o horror de Klaus e Violet, Sunny acaba sendo mordida pela cobra! Para surpresa de todos, a mordida é algo totalmente insignificante, pois a Víbora Incrivelmente Mortífera foi o nome dado por Tio Monny como brincadeira, pois ela é o animal menos perigoso e mais amável de todo o reino animal! Tudo parece ir bem, eles até mesmo tem uma viagem expedicionária marcada para o Peru, e parece que nossos jovens e bravos protagonistas encontraram afinal um lar feliz para viver...

Mas eles não poderiam estar mais enganados.

Toda a felicidade da vida nova some com a chegada de Stephano, o substituto do assistente do Tio Moony. Sem conseguir enganar nenhuma das crianças, elas descobrem a real identidade desse homem assim que o veem: trata-se de ninguém mais, ninguém menos, que o Conde Olaf disfarçado! Agora as crianças precisam desmascarar o pérfido vilão ao Tio, antes que seja tarde demais!

Esse livro é particularmente um dos meus favoritos da série. Além de personagens ótimos, a trama torna-se envolvente após um crime que acontece na casa, sendo necessária uma investigação para descobrir o assassino. Não comentarei sobre quem foi assassinado, apesar de ser meio óbvio e o próprio narrador entregar o outro no começo do livro.

O narrador foi bem feliz em toda a escrita. Trazendo sempre aquelas informações discutidas no primeiro livro (expressões e suas explicações, algumas informações apresentadas de forma mais lúdica e divertida), ele fez uma história fechada, onde todos os personagens conseguem ter seu destaque no momento certo.

A crítica desse livro se encontra na investigação em si. Vai nos ensinar a importância de não tirarmos conclusões precipitadas e que necessitamos avaliar com cuidado todos os elementos de uma história (ainda mais um crime), pois a verdade pode ser encoberta através de pequenos detalhes. A coisa que mais me irrita nesse, e nos demais livros da série daqui pra frente, é que os personagens não conseguem aprender com suas falhas, pois nem o Sr. Poe, o Tio Moony, ou outro adulto conseguem levar fé nas palavras das crianças, sendo necessário sempre que elas desmascarem o vilão. Mas creio que isso é a intenção do autor, pra nos mostrar o quão tolos somos nós, adultos.

A Sala dos Répteis é uma aventura divertida, apesar de algumas tristezas, e que firma a saga como uma das mais brilhantes já feitas para crianças. Ao leitores que são pais, façam um favor a si mesmos e a seus filhos, leiam essa divertida aventura com eles!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/01/resenha-desventuras-em-serie-sala-dos.html

Guilherme.Lusttosa 24/03/2016

Apaixonado por esse livro
Não vou mentir, nunca me conectei tanto com um livro , nossa eu consegui sentir o carinho do Tio Monty pelos meninos , e chorei muito no final quando eles se despediram da víbora incrivelmente mortífera, melhor livro .

Lucas 27/03/2016

MARAVILHOSO.
"Sala dos Répteis" é o segundo da série "Desventuras em série".

Nesse livros, nossos órfãos queridos foram morar com um parente distante que é fanático por cobras. Tudo vai bem até...

Mais uma série de desventuras se iniciam, daí já sabe ne?

Se quiser uma história com final feliz, nem pegue neste livro.

Nosso autor querido já avisa.


Eu amei esse livro. Muito melhor que o primeiro. Nesse livro, Violet arrasa demais e mostra que é uma irmã mais velha de verdade. Decidida a cuidar dos irmãos não importa o que aconteça.

A Víbora 3:
Nossa, eu fiquei triste com aquele final.

Mas é aquele ditado ne.

Narrativa gostosa, história muito boa, essa série me conquistou mais a cada página. (Sempre tive curiosidade depois que vi o filme. Livro > Filme).

E POR FAVOR
ALGUEM OUÇAM OS ÓRFÃOS
EU TO PIRANDO JA MEU DEUS

Infelizmente, ninguém vai ouvir.

Apaixonado por essa história :3

Yasmin 25/04/2016

Despretensioso!
Não leia este livro imaginando que seja algo super profundo. Não! Trata-se de uma história infantil e sim, é bem previsível, porém ótimo para passar o tempo. A narração segue a mesma forma pessimista e irônica do primeiro livro.
Uma leitura leve que dá pra ser concluída em uma única tarde.
Nota 3/5

Mayara 14/05/2016

E a terrível série de desventuras dos irmãos Baudelaire continua em A Sala dos Répteis, o segundo livro da saga.
Os Baudelaire finalmente se livram das garras de Conde Olaf, mas ele promete que não desistirá da fortuna dos irmãos e irá encontrá-los. Os Órfãos então são levados para morar com outro parente distante de quem nunca ouviram falar, o doutor Montgomerry Montgomerry, sim o nome dele é esse. Ele é um cientista que dedicou sua vida ao seu facínio pelos répteis, principalmente as cobras. Então, a vida de Violet, Klaus e Sunny finalmente começam a melhores, eles sentem que podem ser felizes de novo, quando Stephano, o novo assistente do dr. Montgomerry aparece.
Tio Monty é completamente diferente de Conde Olaf, amável e carismático é, de longe, o melhor tutor que os irmãos tiveram, o que me fez sofrer ainda mais em saber que eles passaram tão pouco tempo com ele. Talvez, com ele, os órfãos tenham tido o único momento realmente feliz depois da morte e seus pais.

site: https://chalegeek.wordpress.com/2016/04/27/resenha-a-sala-dos-repteis/

Bela Lima 17/06/2016

Lemony nos conta o que acontece já no começo, mas continuamos a leitura ávidos por sua escrita impressionante
Os Órfãos Baudelaire mais uma vez passam pelo Mau Caminho com Sr. Poe, indo em direção a casa do seu novo tutor, o doutor Montgomery Montgomery (sem brincadeira, esse é o nome dele). Eles temem esse novo adulto até que descobrem o quão diferente ele é do Conde Olaf, sendo para começo de conversa uma boa pessoa.

Enquanto esperam, nos próximos dias, a chegada de Stephano, novo assistente do Tio Monty, que os acompanhará até uma viajem ao Peru, os três passam o tempo fazendo o que gostam: Violet inventando, Klaus lendo e Sunny mordendo. Eles imaginam que poderão ser felizes apesar de tudo que os aconteceu, até que Conde Olaf aparece.

"Acho que sempre sentiremos falta de nossos pais. Mas acho também que podemos sentir saudades deles sem que seja preciso estar sofrendo o tempo todo. Afinal de contas, eles não iam querer nos ver sofrendo."

Apesar de toda insistência dos Órfãos, ninguém acredita neles quando dizem que Stephano é na verdade Conde Olaf, e o inevitável acontece. Uma ironia cruel praticada por Conde Olaf faz com que Tio Monty morra. Nenhuma surpresa, Lemony nos conta o que acontece já no começo, mas continuamos a leitura ávidos por sua escrita impressionante.

“Bem que eu gostaria, e vocês também, tenho certeza, de poder recuar no tempo e avisá-lo, mas não é possível, as coisas são como são.”

Aqui há uma divergência entre o filme e o livro, não foi a Víbora Incrivelmente Mortífera (que é uma fofura, como todos sabem), que o ‘matou’, mas a historia segue um caminho triste e cruel como o anterior e como todos os que se seguirão. Mesmo com todas as pistas, ninguém acredita nos Órfãos até que seja tarde demais.

“Uma das coisas mais difíceis da vida é pensar nos arrependimentos. Algo nos acontece, então fazemos o que não deveríamos ter feito e, anos depois, desejaremos que tivéssemos agido de outra forma.”

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/06/resenha-sala-dos-repteis-desventuras-em.html

Daniel.Lira 20/07/2016

Desventuras em Série (A Sala do Répteis) - Leomony Snicket
Tá aí uma pessoa que eu adoraria bater um papo ou fazer uma entrevista, é o autor desse livro, porque a presença dele no livro é tão interessante que te deixa cheio de dúvidas, um livro de fácil narrativa rápido de ler e uma história maravilhosa.
Como o autor mesmo diz não espere um final feliz para os irmãos Baudelaire porque esse livro é tudo menos um final feliz, os irmãos nesse livro conhecem o tio Monty um parente incrível que os trata muito bem , eles estão felizes mas como já sabemos para os irmãos Baudelaire isso não vai durar muito.

Lourena2 02/08/2016

A sala dos répteis.
E mais uma vez os irmãos mudam de casa, mas dessa vez a pessoa que cuidara deles é uma pessoa mil vezes mais agradável que o Conde, o tio Monty que estuda cobras e tem em sua casa uma sala só de répteis ( e anfíbios também ), mas não é com as cobras que eles devem se preocupar e sim com uma pessoa que voltará usando um nome falso e trazendo mais tristeza.

miny 30/08/2016

livro ótimo!

Ana Lima 09/09/2016

No livro anterior da saga, Mau Começo, os irmãos Baudelaire até conseguem escapar das garras do terrível Conde Olaf, mas o vilão acaba fugindo sem deixar rastros. A história poderia acabar por aí: os três órfãos se livram do Conde, vão viver com a vizinha-amiga e ficam felizes para sempre.
Mas como todos sabem, essa não é uma história feliz, e as desgraças na vidas desses três só estão começando.

No segundo volume da coleção Desventuras em Série - A Sala dos Répteis - Violet, Klaus e Sunny vão morar com um tio muito, muito distante: o Dr. Montgomery Montgomery, ou apenas Tio Monty.
Tio Monty é um cientista muito consagrado, e seu principal objeto de estudo são as cobras e serpentes. Além disso, ele se mostra extremamente preocupado e carinhoso com as crianças, ganhando a confiança delas logo de cara.

Os dias em sua casa são felizes: cada um dos três tem seu próprio quarto, roupas novas, comida da boa, e não precisam realizar dezenas de trabalhos domésticos como acontecia no castelo do Conde Olaf. Tio Monty, inclusive, se prepara para uma viagem pela América do Sul para estender sua pesquisa, e almeja levar os irmãos Baudelarie com ele. Por isso, os três passam o dia na chamada Sala dos Répteis, onde Montgomery abriga todas suas espécies, se preparando para a viagem. Klaus fica encarregado de pesquisar mais sobre o Peru, Violet conserta as armadilhas que serão usadas e Sunny passa as tardes roendo cordas.

E assim, cada um deles fazendo o que lhe deixa feliz, os três conseguem levar uma vida tranquila... Mas não por muito tempo.
Um belo dia, o novo assistente do Tio Monty chega à casa. O cara poderia se disfarçar o quanto quisesse, mas os garotos reconheceriam aquele olhar: era o Conde Olaf!

Li esse livro em uma tarde.
Como já citei na primeira resenha, gosto bastante da narrativa do autor, que não deixa as coisas tão infantis apesar de a princípio ser essa a imagem que o livro passa. Muitos assuntos sérios são tratados de forma mais leve, e isso me cativou bastante.
As ilustrações são um show a parte - mesmo tendo lido no e-reader, me apaixonei por elas. Quero muito o livro físico!

O único ponto não tão positivo, é que pra mim tudo aconteceu muito rápido. Tive a sensação de estar lendo um conto, e não um livro. Acredito que no primeiro volume aconteceu muito mais coisas do que nesse, mas pelo tamanho da coleção - 13 livros - é bem provável que esse estilo permaneça, o que não me fez gostar menos! Só aguçou mais ainda a minha curiosidade.


site: www.poesiadestilada.com

Claris Ribeiro 05/10/2016

Não se deixe enganar, essa é uma história triste
O segundo livro da série é um dos meus preferidos, nesse livro os irmãos Violet, Klaus e Sunny vão morar com um novo tutor, o doutor Montgomery Montgomery, em uma grande casa de campo feita de pedra. Muito diferente da casa em que viveram anteriormente com conde Olaf, a casa do tio Monty possuí muitas janelas e um grande quintal, um jardim com plantas em formato de cobras, e muitos quartos. O aposento principal é a sala dos répteis, um grande local com paredes de vidro onde o herpetologista guardava suas cobras. A casa possuí também uma grande biblioteca.

As crianças foram muito bem recebidas pelo doutor especialista em cobras, e ficaram realmente encantadas quando descobriram que poderiam trabalhar ajudando ele na sala dos répteis, cuidando dos animais, inventando armadilhas, lendo sobre as espécies.

Esse livro nos dá uma ponta de esperança quanto a vida das crianças, mas como fomos avisados pelo Lemony Snicket o tempo todo, essa é uma história realmente triste. Conde Olaf aparece pela primeira vez usando um disfarce para tentar enganar as pessoas e conquistar a fortuna dos Baudelaire, e mais uma vez, as crianças tiveram que se unir para conseguir escapar de suas armadilhas.

Lemony Snicket é o investigador que narra a história dos irmãos Baudelaire, ele consegue passar para o leitor de forma divertida todos os acontecimentos infelizes da história. Frequentemente, ao longo dessa aventura, o mesmo explica diversos significados de palavras ou analogias que o leitor pode não conhecer, já que se trata de uma série de livros direcionada ao público infantil.

É uma leitura curta e rápida, um ótimo livro para passar o tempo que recomendo a todos.

site: http://www.plasticodelic.com/2016/10/resenha-sala-dos-repteis.html

Lorena 09/11/2016

Sr. Poe me dá nos nervos!
Mas que homenzinho mais cego. Mais atrapalha do que ajuda. Como se ter o maléfico Conde Olaf atormentando suas vidas já não fosse suficiente, os desventurados irmãos Baudelaire ainda tem que depender do bom senso desse pobre homem sem senso algum. Que piada triste. Saudades tio Monty. Apesar de ser outro sem senso kkkk os adultos nessa série são todos fora da casinha e as crianças nas mãos desses loucos. Rezemos para que eles sobrevivam.

Pedro Azevedo | @arquivos_pe 15/11/2016

Projeto Desventuras em Série - Livro 02: A Sala dos Répteis
Após escaparem das garras malignas do Conde Olaf, os Baudelaire são levados para a casa do seu tio, o Dr. Montgomery. Tio Monty é um herpetologista, um estudioso dos répteis, cobras em especial. Ele possui em sua casa uma sala dedicada ao estudo e observação desses animais.

A vida dos órfãos parece ter mudado, seu novo tutor é bondoso, interessante e eles confiam plenamente nele, se sentem seguros. Mas assim como Lemony Snicket nos lembra a cada oportunidade que tem, eles são as pessoas mais infelizes do mundo, e se soubessem a catástrofe que se abateria sobre eles, não teriam ficado tão confortáveis. O Conde Olaf não desistiu de pegar a fortuna dos Baudelaire, aparece pela primeira vez sob um disfarce.

Em um clima de esperança e novidade, A Sala dos Répteis retorna a série de desventuras dos irmãos mais azarados do mundo, desenvolvendo mais sua relações pessoais e seus pensamentos com relação ao que os cerca. A desventura em si não é tão interessante assim, mas a parte que eles desmascaram o Conde é muito legal.

Diário de Leitura – A Sala dos Répteis (Pode haver spoilers)

Nesse livro eu comecei a pescar algumas coisas sobre o narrador. Lemony parece imensamente absorto na história e gostaria de fazer de tudo para mudá-la, será que ele se tornará um personagem ativo no decorrer da história? Ele lança pistas e pequenas iscas sobre sua vida. Quem é Beatrice, a mulher a qual a narrativa é dedicada?

Comecei a levar bastante a sério os comentário de Lemony sobre a infeliz e desgraçada vida dos Baudelaire, parece que cada vez que o leitor tem esperança junto com os protagonistas ele se envolve um pouco mais, e quando os problemas acontecem, o leitor sente junto com os irmãos. É como se a narrativa antecipasse o que o leitor irá sentir.

site: http://www.conversaurbana.com/single-post/2016/11/15/Projeto-Desventuras-em-S%C3%A9rie---Parte-2