Jessica610 25/04/2024
Doce, envolvente, lindo e picante!
Isabel, a mais nova de 3 irmãs, fora criada dentro da igreja evangélica desde que se entendia por gente. Filha de um pastor que, não satisfeito com a ?liberdade? de outras igrejas, fundou a própria, ainda mais rígida. Casou-se muito nova com um obreiro da igreja logo que fizera 18 anos, um casamento arranjado pelos pais por medo de que ela se ?perdesse? como o filha do meio. O marido, Isaque, tão fanático quanto o sogro, enxergava o sexo entre o casal como uma obrigação da esposa. Transavam no escuro, eram isentos de carícias, não se viam nús e nem podiam exprimir nenhum tipo de desejo carnal. Isabel não amava Isaque, não era feliz, questionava-se sobre a rigorosidade da igreja e suas proibições exageradas, aprendera desde cedo a se tocar escondido e se recriminava veementemente quando sucumbia à seus desejos.
Por intermédio do marido, Isabel conheceu Enrico, amigo do futebol, exemplo de liberdade e virilidade masculina. Logo se encantou pela sua forma de viver. Iniciou-se então uma guerra interna de proporções gigantescas na vida de Isabel: o desejo de novas descobertas versus a doutrina rigorosa de sua igreja.
Antes de ser um conto erótico, a historia abrange os efeitos caóticos que o fanatismo pela religião podem causar na vida do ser humano. A intenção da leitura não é ?desvirtuar? os evangélicos ou ?apedrejar? a religião em si, mas fazer refletir sobre as imposições fanáticas de interpretação egocêntrica que impedem a busca pela própria felicidade (e causam guerras mundiais, diga-se de passagem), execrando até o mais simples ato de prazer humano.