Um amor Incômodo

Um amor Incômodo Elena Ferrante




Resenhas - Um Amor Incômodo


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Ju Goes 07/06/2024

Maravilhoso ??
? Eu estava tão decidida a me tornar diferente de minha mãe que perdia uma a uma as razões para me parecer com ela.?




Eu fui arrebatada por esse livro e definitivamente arrebanhada para a religião chamada: Elena Ferrante.
O ímpeto e o caos italiano transbordam da narrativa.
Um caos perfeitamente elaborado.
Vozes do passado se mesclam com lugares e tempos presentes, uma mistura que, por vezes, parece desaguar em uma espécie de literatura fantástica a la napolitana.
Não sei onde começa e onde termina a divagação interior e a narração da história
Ambos se misturam e a impressão que eu tenho é de enfim se tornarem a mesma coisa .
De serem uma só coisa.
Como a própria realidade o é.
Eu penso, eu sinto, enquanto dirijo até o supermercado
Enquanto digito no trabalho.
Um cheiro invade, que me lembra de algo do passado, imagens se sobrepõem no ballet doido que é a consciência humana.
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Wiulayne.Souza 07/06/2024

Incômodo
É realmente uma leitura para trazer o desconforto do leitor.
Trás temas de abuso sexual, violência e violência doméstica.
A história gira em torno da vida da Amália, que morreu misteriosamente, e é contada por sua filha, que na qual nutria um ?amor? incômodo pela mãe.
Descrição forte, apesar de curtinho consegue trazer um misto de sentimentos para o leitor.
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Flavia.Rios 06/06/2024

Conheci a narrativa de Elena Ferrante, por meio do filme "A filha perdida" e foi amor a primeira vista. Depois desta experiência, fui em busca de livros escritos por ela e li "A vida mentirosa dos adultos". O título e a capa do livro, inicialmente foram os motivos que aguçaram meu interesse. Mais uma vez tive uma imersão única.

Decidi me enveredar por mais obras da autora, seguindo a ordem cronológica e comecei pelo primeiro livro publicado : "Amor incômodo".

O livro cumpriu todas as minhas expectativas. Um suspense psicológico que deixa a gente incomodado, como o título já traz. Ele fala sobre angústia, traumas, sofrimentos e questionamentos de uma mulher de 43 anos, complexa e confusa, como todo ser humano,
eu diria. Eu amo esse tipo de leitura.
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Anienne 05/06/2024

PUJANTE !
Passei boa parte do livro imaginando que amor incômodo era este... E ao concluir, senti tanto pelas filhas, pelas mães, pelas mulheres na sociedade em que vivemos há muito, tão hostil a nós.

Este livro não fala diretamente à razão, mas à emoção e aos sentimentos e é muito doloroso. Qualquer mulher pode se ver ali, umas mais, outras menos...

Não foi um livro fácil para mim, principalmente pelo que está nas entrelinhas, não pela escrita em si, apesar de que esta é confusa, representando o estado mental da personagem principal que também é a narradora.

As vivências no livro são dolorosas, violentas, pesadas e entremeadas por lugares e situações desconfortáveis, feios, sujos. Não há um único segundo de alívio. As famílias são muito disfuncionais, com sofrimento se derramando para todo os lados.

O clímax é escabroso.

Délia não cresceu.

Ela não conseguiu, ela não pôde crescer!
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Sheila.Staniczuk 05/06/2024

Achei o livro denso apesar de ter poucas páginas, me fez refletir bastante.
O livro retrata a história de vida de Amália até seu misterioso óbito, sobre o olhar de sua filha Délia. Por vezes oscilando entre o que a mente fértil da filha quando criança pensava como sua mãe era e como os acontecimentos de sua vida haviam sido, e como realmente foram de fato.
Durante a leitura, tive muito ódio do marido de Amália, que era extremamente abusivo e negligente e pude perceber como isso impactou negativamente na vida de sua família.
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Mariana 05/06/2024

Falei em um histórico de leitura, mas repito agora: meu sonho é conhecer a verdadeira Elena Ferrante e perguntar qual é a dela com a maternidade. Em todas as suas obras suas personagens tem muitas questões com a mãe, ou são mães com questões com suas filhas. Uma relação de amor e ódio, que não poderia ser diferente aqui.

Confesso que estava curtindo muito a leitura a partir dessa dicotomia de Délia tentando entender o que se passou na mente e vida da própria mãe antes dela se mat*r. E a cada passo admira-la, mas ao mesmo tempo ter nojo. Saber de cor quem foi aquela mulher que lhe deu a vida, mas não saber absolutamente nada, e com isso se ver refletida nela. Mas, fiquei confusa no final, do quanto essa projeção era real ou não. Se na verdade Délia não dizia sobre ela mesma em uma ?missão? de saber mais sobre sua mãe Amália. Até a própria loucura das duas me deixou confusa.

Algo que pra mim ficou subentendido foi a possibilidade de a mãe ter sido assassinada por Caserta, e não ter cometido suicidio. Como tudo acabou ficou muito suspeito.
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Pilar 04/06/2024

Ótimo livro, apesar de eu não gostar do tema pesado.
Aviso que eu dar poucas estrelinhas pra alguns ótimos livros não deveria convencer nem desmotivar os outros. A minha estante eu organizo como quero, e quem discordar pode muito bem ir fazer sua própria leitura pra ter sua própria opinião.
Elena ferrante não me chamou atenção até 2018, ano da versão televisiva de sua principal obra. De repente notei ao meu redor quanta gente era fã, quantas livrarias transbordavam seus títulos com capas mais ou menos padronizadas, quanto mistério seu pseudônimo suscitava? a tal febre Ferrante.
Vi a Amiga genial durante o isolamento anti-covid e decidi opinar somente após ler mesmo. Comecei pela ordem de lançamento.
E me pergunto muito mais do ?quem é essa escritora?? ou ?essa personagem traiu ou não traiu??? me pergunto: ?Elena Ferrante, seja quem for, leu Machado de Assis??
E se você não entender essa resenha é por não ter lido nem um nem outro. Se aventure! Vale a pena. :)
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Beatriz.Alves 03/06/2024

Um amor incômodo - Elena Ferrante
Um amor incômodo nos fala sobre a obrigação social de amar os pais. A narradora nos conta sobre o quanto acreditar nisso pode ser prejudicial à saúde emocional.
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Joy 02/06/2024

Eu sinto que no início fui conquistada pelo suspense e tava tão obcecada quanto a Delia por saber quem era a Amália, mas depois fui me sentindo tão pequena, triste e fragilizada pela violência que foi muito difícil me conectar com o restante do enredo.

É livro intenso, cheio de sentimentos contraditórios e quase indigesto, ao mesmo tempo que recomendo, eu não leria de novo.
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Ingrid Bays 02/06/2024

Mais uma vez, a maternidade
Em suas fragilidades, potencialidades. A infância e suas sombras (e quando a luz invade as lembranças). A violência cotidiana - e a quem pertence o corpo da mulher? E seus desejos?
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CintiaA0 01/06/2024

Um amor incômodo
Não gostei da escrita da autora, achei uma leitura muito difícil, não me conectei com a história, li arrastada praticamente, todo mundo panfletava esse livro como perfeito mas eu simplesmente não gostei, não me cativou, achei muita descrição de detalhes, as conversas eram embaraçosas, enfim não foi a minha praia.
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Isa :) 30/05/2024

Muita loucura do início ao fim, lapsos e memórias não vividas (por quem?). uma leitura só não da conta de abarcar o conteúdo todo do livro. tem muita psicanálise por trás da criação de identidade e da relação c/ a mãe, e muitas outras questões culturais que foram pensadas de forma estratégica e brilhante. só não dou 5 estrelas pq ela é muito detalhista, com cenas difíceis de ambientar, coisa que eu particularmente odeio e que fez ser uma leitura não tão fluída e me deixou ainda mais confusa, considerando que a protagonista já deixa os leitores com um nó na cabeça sobre o que é real e o que é imaginário
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Joana Grigorio 29/05/2024

Incômodo
Não gostei da escrita da autora. Pra mim, deixa cansativo escrever os mínimos detalhes das cenas, não abrindo espaço pra imaginação do leitor. Pra agravar minha experiência, a narradora e protagonista era uma mulher de quarenta e poucos anos, nutria uma obsessão pela mãe agora morta. Ela não só revive suas próprias violências da infância, como também, me parece, escolhe passar pelas violências que a mãe passou, hora culpando Amália, hora colando-a como inocente. Uma conduta meio sádica. Durante toda leitura fiquei com angustia, porque pairava um risco eminente de estupro sobre a protagonista. A forma que se relacionava com o próprio corpo, as escolhas de ambiente, a passividade, a sua relação com o sexo. Tinha um rancor profundo pela mãe, mas ao mesmo tempo estava se despindo de sua personalidade para tentar ser ela. A mãe provocativa, feliz, imprudente. Tudo que ela não conseguia ser. Mas se imaginando como Amália, se permitia. Não sentia prazer em nada. Aceitou ser um molde.
Senti pena dela. É muito difícil abandonar algo tão familiar. Mesmo que machuque, a dor era única forma de amor conhecida por ela.
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algumabookstan 28/05/2024

Uma leitura bem forte
Tem alguns gatilhos de violência doméstica e assédio sexual, mas eu achei uma leitura profunda. não achei fácil de ler, mas foi!
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gabriela nagel 27/05/2024

Uma história incômoda, mas que abre um leque infinito de discussões acerca das reais intenções da autora, bem como das reais intenções de Delia em buscar responder o que aconteceu com a mãe durante sua vida, até sua morte.
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