O Navio Negreiro

O Navio Negreiro Castro Alves




Resenhas - O Navio Negreiro


68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Nathy 18/05/2021

O Navio Negreiro um poema épico dramático dividido em seis partes, onde Castro Alves relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil - lembro que o que me fez lê-lo, foi uma professora de Português, por causa da linguagem dele, por estarmos nos aprofundando em metáforas, comparações, personificação e anáforas.
Por ter uma narrativa vibrante e com uma linguagem expressiva, o autor vai aos poucos denunciado as precárias condições dos escravos, mostrando os aspectos do navio de escravos, como também a natureza circundante (o mar, o céu, o luar), não vou negar que lendo tudo isso e vendo as diversas criticas a esse sistema tão desumano me deu tanta raiva, mas infelizmente pela linguagem tão difícil não foi muito fácil para mim aproveitar a leitura.
comentários(0)comente



Liny Arguilera 08/04/2021

Interessante
Interessante, não diria que foi um livro que chamou muito a atenção, tem uma linguagem antiga, já que é antigo, dificultou minha compreensão.
Tem algumas partes metafóricas.
É da literatura, e felizmente Castro Alves teve a oportunidade de ser abolicionista da escravidão, e graças a pessoas assim hoje as coisas são diferentes.
comentários(0)comente



duda medeiros 06/04/2021

?Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!?
comentários(0)comente



Lívia 10/02/2021

Muito bom!
A linguagem pode ser um pouco complicada em alguns momentos, mas nada que uma pesquisa n resolva. Além disso, é muito interessante ver como as primeiras amostras de poesia engajada se desenvolveram. Recomendo!
comentários(0)comente



Lipe 01/02/2021

Pode-se atribuir ao baiano Castro Alves a incorporação do negro/a na literatura brasileira pelo seu engajamento político-literário, na causa abolicionista no século XIX. Autor referência para a terceira geração romântica (poesia) - também conhecida como condoreira - Castro Alves tem poemas com temáticas mais lírico-amorosa, melosa, mas acredito que sua escrita é mais lembranda - como rege à geração - pela sua temática social expressa em seus poemas com muita "dor e sofrimento", em sua reivindicação pelo respeito aos direitos humanos e liberdade.
comentários(0)comente



Augusto 30/01/2021

"Existe um povo que a bandeira empresta
pra cobrir tanta infâmia e cobardia!..."
comentários(0)comente



Carlos Bennoda 31/12/2020

--
Uma poesia, que sempre está saudade da época da escola, mas o Lê-la já adulta foi diferente
comentários(0)comente



14/12/2020

Excelente
Depois de ler alguns trechos nas aulas de literatura na escola decidi ler a obra completa.
Um relato triste e marcante, escrita excelente
comentários(0)comente



Glauco.Rangel 10/04/2020

Sensacional
Castro Alves realmente foi um poeta singular e à frente do seu tempo. Com classe e romantismo ele descreve de forma brilhante um cenário histórico e triste na história brasileira. Excelente livro. Recomendo.
comentários(0)comente



Victor 24/02/2020

Um livro curto, mas não tão pouco importante quanto qualquer outro, não poderia deixar de recomendar um livro de uma fase tão um importante de nossa história brasileira. Recomendo muito
comentários(0)comente



Dressa 23/02/2020

Apesar de não gostar muito de poesia, me surpreendeu de forma positiva.
comentários(0)comente



TalesVR 10/05/2019

Constraste
''Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!..''

Castro Alves ao longo do poema constrói o ar de tragédia ao contrastar a beleza dos mares e do céu com a miséria humana, o horror da escravidão. Belíssimo, e penso que ninguém se incomodaria se fosse um pouquinho mais longo.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Obra-Prima Da Poesia Brasileira
Castro Alves (1847-1871) foi um poeta de seu tempo. Influenciado pela atmosfera libertária que empolgava os jovens intelectuais durante a segunda metade do século XIX, ele abraçou a causa abolicionista ainda adolescente.

Aos 21 anos, em 1868, escreveu aquela que seria sua obra-prima, o poema " O Navio Negreiro". Nessa época, já vigorava a Lei Euzebio Queiroz, promulgada em 1850, que proibia o comércio de escravos. Infelizmente, ela não era obedecida e continuavam desembarcando inúmeros navios negreiros em nossa costa.

Quanto ao poema, ele está dividido em seis partes e apresenta um eu lírico não identificado que, sobrevoando os céus, louva a beleza em alto-mar, enquanto observa uma embarcação. Ao se aproximar, descobre que é um navio negreiro e dali em diante, os versos mudam de tom.

Horrorizado, o eu-lírico descreve um espetáculo dantesco que espelha fome, miséria, doenças e tortura. Revoltado, suplica a intervenção divina ou da própria natureza para que essa crueldade tenha fim, remetendo a importância dos povos africanos, reduzidos a mais vil condição humana.

Finalmente, Castro Alves cobra do país a responsabilidade pela situação e conclama os heróis da conquista do Novo Mundo para que impeçam que essa tragédia continue.

Infelizmente esses versos sesquicentenários continuam atuais. Basta observar os barcos atolados de refugiados que cortam os mares, carregando miséria, desencanto e um resto de esperança.

Leitura fundamental, merece uma constelação de estrelas.
comentários(0)comente



Andressa.Reis 30/05/2018

Essa foi a hora certa para ler
Eu amei! Não pensava que seria assim.
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR