Resenhas -

fer 23/05/2024

Escolha do mês do clube do leia mulheres ?
nossa? que livro gostoso! é uma HQ super tocante? dei risadas e também chorei ?
contato entre as gerações, amor, família e também a complexidade de viver. o mundo é muito hostil, principalmente com os idosos. porém esse apego emocional, a brevidade, o entusiasmo de estar perto de quem se ama? faz as coisas valerem a pena. fiquei feliz de descobrir essa leitura, foi bem especial!!!!

karolina 16/05/2024

- sobre o envelhecimento
eu diria que esse livro é muito sobre tomarmos consciência da finitude da vida e das coisas que vem junto com isso

é sobre a fragilidade da memória, o amadurecimento e a vulnerabilidade do ser humano, e, relações humanas.

Katia.Scott 09/01/2024

Delicado e divertido
Um cruzeiro com os avós de 90 anos de idade se transforma nessa HQ leve, bonita e bem humorada.
A escritora e ilustradora nos envolve com delicadeza nessa viagem de família, onde todos os aspectos psicológicos de se deparar com a finitude da vida são revelados, muito interessante pela escrita, pelo layout das Ilustrações e pelo bom humor que permeia o livro.

Sunny 15/02/2023

Valorize o tempo com os avós antes que seja tarde demais
Deslocamento - Um diário de viagem, uma HQ autobiográfica de Lucy Knisley, narra uma viagem feita pela autora e pelos avós dela em um cruzeiro no Caribe. As ilustrações são um espetáculo à parte, tanto quanto a oportunidade de acompanhar trechos do diário do avô de Lucy, que foi piloto na Segunda Guerra Mundial.

Casados há mais de seis décadas, os avós de Lucy apresentam problemas relacionados com a idade avançada, no entanto, a avó manifesta os sinais mais clássicos de Alzheimer, sobretudo quando esquece algum objeto e acredita que alguém roubou dela, dentre tantos outros indícios, enquanto o avô possui dificuldade para se locomover, acessos de asma, no entanto, uma viagem daquele porte poderia ser perigosa para o casal e, portanto, sem a oportunidade de reembolso, Lucy decide acompanhá-los nessa jornada.

Observei algumas resenhas rasas sobre a obra e não concordo com nenhuma delas. Se Lucy fosse, de fato, uma pessoa "egoísta" e "egocêntrica", teria deixado os avós à própria sorte para aproveitar o cruzeiro de outras formas, só se preocuparia consigo mesma e talvez até nem teria se comprometido com nada.

Ao decorrer da leitura, Lucy convida o leitor a conhecer um pouquinho mais sobre o passado dela, tempo esse em que os avós ainda eram ativos e eles compartilhavam um amor em comum: a leitura. Ela sempre foi mais próxima deles e, claro, com o passar do tempo, reparou na acentuação do processo de degradação deles, o que é muito doloroso para um filho ou mesmo para um neto.

Durante mais de semana, Lucy, enquanto neta viu-se também na condição de cuidadora porque idosos exigem mais cuidado e é preciso ter sensibilidade para compreender que naquela situação do cruzeiro, a Lucy dava o melhor de si para proporcionar uma experiência boa para os seus avós, mas muitas vezes sentia que poderia ter feito mais - e é justamente esse o pensamento comum de alguém que ama -, pois ela é um ser humano e mesmo amando as pessoas, há momentos em que dá vontade de gritar, chorar, correr para as colinas, quem cuida de um familiar com Alzheimer tem plena consciência disso, mas a partir do ponto em que você compreende que a situação só irá piorar (não tem como mentir que tudo vai voltar a ser como era, posto que aquela pessoa que você conhecia desaparece mais um pouquinho todo dia), logo você decide aproveitar literalmente cada dia, cada momento de proximidade, pois mesmo que a pessoa já não se lembre de você, o tempo e o afeto dedicados podem te ajudar a compreender que a impermanência é a maior das certezas e que, enquanto não chega a nossa hora de partir, tudo que se pode fazer é simplesmente... viver.

Para membros de uma família que assumem a responsabilidade por um parente sofrem um "luto" porque quando os papéis se invertem, sobrevém a culpa, a insegurança, o medo, a solidão, a ansiedade corrosiva.

"será que eu estou dando o meu melhor?"; "e se ele parar de respirar no meio da noite?", "e se acontecer alguma coisa comigo, o que será dele"

Foram sentimentos como esses acima que me acompanharam durante toda a leitura e digo mais: se você tem horror a idosos, não tem paciência com uma pessoa doente e não quer se comprometer, lembre-se que você também irá envelhecer e não será nada legal estar à própria sorte em um mundo que simplesmente invisibiliza e exclui os mais velhos.

Mas nada, nada, nada no mundo é capaz de pagar os sorrisos dos avós, pois tudo transcorreu bem e esse encontro da Lucy com eles abriu a mente dela de tal forma que o valioso conteúdo transformou-se em um livro, ou seja, ela sempre poderá se recordar dessa viagem e da oportunidade de passar um tempo de qualidade com eles antes do inadiável adeus porque muitos de nós vivemos na correria do cotidiano e não reparamos que nossos pais e avós estão envelhecendo, priorizamos muitas tarefas e só nos damos conta de que as pessoas não são eternas quando geralmente já é tarde demais.

Posso dizer com conhecimento de causa que a perda dos avós é dolorida demais porque só então nos demos conta do quanto eles fazem e farão falta, sem falar que também um momento muito delicado para os nossos pais, que precisam ter força para ver a porta da casa dos pais se fechar e, com isso, ver também uma parte de si ser arrancada.

Além disso, a lição mais importante dessa HQ é: VALORIZE o tempo ao lado da sua família, ouça as historinhas mesmo que elas sejam repetidas, demonstre o seu amor, apesar de para algumas pessoas ser difícil dizer "eu te amo".

Ju Andrade 13/02/2023

Um quadrinho autobiográfico muito bom
A autora fala um cruzeiro que fez com os avós, já bastante debilitados pela idade. Gostei muito e queria ler mais trabalhos da autora, mas não encontrei mais nada dela em português.

Marina 05/02/2023

É um livro bem mais ou menos e esquecível. Algumas palavras escolhidas pela autora (ou tradução) me incomodaram, bem como seu posicionamento diante da sua escolha de viajar com os avós. Não curti a forma que a autora contou sua experiência. Os fatos ficam totalmente soltos, perdidos. Não recomendo.

Bheatriz.Lessa 31/01/2023

Leva a pensar
O livro é uma Autobiografia não muito aprofundada, mas nos leva a pensar sobre a velhice.
Apresenta um pouco da história de seu avô na guerra e da importância de termos memória.
Não propõe soluções, afinal, a velhice é inevitável.

Priscila 23/01/2023

Ilustrações bonitinhas mas história fraca
Achei cansativo e cochilei várias vezes pois não prendeu minha atenção. É uma coleção de acontecimentos aleatoriedade, situações que a protagonista vai vivendo no navio com seus avós, mas poucos são interessantes. As passagens do caderno de memórias do avô também são lançadas aleatoriamente, cabe ao leitor encontrar algum sentido em cada situação. Eu esperava uma maior riqueza e situações que mexessem mais comigo mas achei tudo superficial, ficou faltando profundidade. Não me despertou maiores reflexões. Estou contente de ter encontrado na biblioteca e não ter pago por ele pois teria me arrependido de comprar. 3 estrelas porque as ilustrações são fofas. Procurarei outras HQs da autora por isso.

Vini 14/11/2022

Tudo soa estranho nesse quadrinho.
Tudo soa estranho nesse quadrinho. Eu confesso que a atitude da autora Lucy Knisley em dar vida a obra me deixou distante de seus propósitos. A escrita de Lucy Knisley é muitas vezes muito introspectiva. As partes mais memoráveis ​​de 'Deslocamento: Um Diário de Viagem' são as não autobiográficas. As ilustrações e os textos se juntam de uma maneira muito dinâmica e viva. O quadrinho faz com que o leitor pense e reflita sobre sua própria mortalidade e sua reação à mortalidade dos outros. Os avós da autora, Phyllis ou Allen, são deixados completamente em segundo plano, o que frustrou bastante a leitura. Eu fiquei bastante desapontado com essa HQ.

Leia a resenha completa no link.

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Laura Regina - @IndicaLaura 31/03/2022

A viagem de uma moça de 20 e poucos anos com seus avós nonagenários.

Quando a gente pensa em cruzeiros pelo Caribe, vêm a nossa mente sol, sombra e bebida fresca, gente nova e muita curtição. Aqui, Lucy quebra todas as nossas expectativas.
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Conhecemos uma neta enfrentando todo tipo de obstáculo para fazer a viagem de férias dos avós ser a melhor possível: problemas de saúde, dificuldades de locomoção, funcionários mal treinados, preconceitos dos outros e de si mesma.
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Uma hq que me surpreendeu, pois trouxe uma profundidade de reflexões que eu não esperava: pensar sobre a morte, sobre família, sobre dificuldades da vida, sobre aproveitar o momento. Mas isto tudo de um jeitinho leve, com bastante humor de cotidiano, que deixa a leitura fluida e gostosinha.

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Tessa 27/01/2021

Lindo demais
Incrível a história da neta com seus avós em um cruzeiro, compartilha experiência em meio 1 semana com eles,sobre suas frustrações,sobre o amor,sobre suas doença...

Luan 27/08/2020

Monótono
É isso, não tem muito o que dizer dessa HQ. Parada e que rodeia em um sentimento vago.

Barbara 25/08/2020

Fofinho
É uma HQ bem fofa com um toque de humor, a história é curtinha mas vale muito a pena a leitura.

Sandro 06/04/2020

Ok...
Tema importante, mas com uma narrativa bem mediana. Valeu a leitura como passatempo, mas não tem fator replay...

Paloma 17/02/2020

Decepção.
Não gostei pelo fato da Lucy ser uma hipócrita da maior marca!

Enquanto em uma página ela alegava está fazendo algo para o bem estar dos avós, era só ler mais uns segundinhos e você já via em ação o pronome preferido dela. O "Eu".
Por que era "eu" isso, "eu" aquilo, será que "eu" suporto, "eu" "eu" "eu"!

Oh mulher chata do caralho!

Foi um suplício terminar essa HQ.

O tema que ela aborta é legal? Sim!
Nos faz pensar na fragilidade da vida? Sim!
Nos faz querer viver os momentos com mais intensidade? Sim também!

Mas ela estragou a história, com as dissimulações dela.

E só lembrando que isso é a minha opinião, tá?
Li, e cheguei a essa conclusão.

Sei como é difícil cuidar de idosos e o quanto requer atenção constante. Mas se ela tomou a responsabilidade para si, então no mínimo, eu gostaria de ter visto ela fazer algo para eles sem reclamar depois.