O Rei Adulto

O Rei Adulto Helio Jaques




Resenhas - O Rei Adulto


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Renata 14/12/2017

O Rei Adulto - Helio Jaques
Há algum tempo atrás o Helio me procurou para termos uma dessas conversas literárias e nessa conversa ele acabou me mandando o livro dele para que eu pudesse conhecer, e apesar dele não ter me pedido para que comentasse do livro em algum lugar, eu gostei tanto dessa leitura que precisava falar sobre ela!

Quando pegamos um novo livro em mãos e o abrimos, estamos entrando em um novo mundo, mas geralmente nós só temos certeza disso na introdução, com O Rei Adulto as coisas são um pouco diferentes, nós entramos naquele mundo já na folha de rosto e seguimos assim até o final. Isso foi o que me cativou e me prendeu logo de cara: um livro que tem identidade própria do início ao fim, como constatei depois.

Toda a história acontece dentro do mundo mirim, um mundo em que não existem adultos (só um ou outro idoso), apenas crianças e são elas quem criam suas próprias regras.

Êisdur é um garoto de 11 anos e meio, que está em busca do irmão mais velho, Eisdras, perdido há algumas semanas, o que preocupa muito o menino por saber que Eisdras está naquela difícil fase da vida, que é a adolescência e o abandono da infância.

Êisdur encontra em Baltar não o irmão, mas sim Tsâmar e um jovem ladrãozinho chamado Wáldron, e juntos chegam a conclusão que só quem pode ajudar o menino é o Rei Adulto. O Rei Adulto é tido como aquele que mesmo crescendo nunca deixou de ser criança, e é o único que pode trazer as crianças “que se foram”, de volta. Mas não é fácil encontrar aquele que na verdade pode ser apenas uma lenda. Tsâmar diz para que o neto Wáldron de apenas 6 anos, acompanhe Êisdur nessa busca já que o pequeno é também escoteiro, e assim os dois seguem em uma grande aventura para encontrar o Rei Adulto.

O mundo criado por Helio Jaques é gigantesco, e não tenho como falar sobre ele inteiramente em uma resenha. Mas o que posso dizer é que, este não é um livro infantil como muitos esperam, O Rei Adulto é uma alegoria que trata sobre o crescimento e essa transposição da criança para o adolescente. Nessa história você verá de tudo, crianças que não têm adultos colocando ordens nelas, crianças livres, crianças que bebem ou usam algumas substâncias químicas, mas em momento algum o autor diz que isso seja certo ou demonstra apoiar isso, muito pelo contrário. Helio mostra através de uma história simples e leve, as consequências que as “plantas de imaginar” causam nos jovens e não só neles, mas como afeta tanta coisa ao redor deles.

Mas o livro está longe de dar lição de moral e reserva para seu leitor várias histórias dentro de uma só, algumas dessas histórias nos remetem ao folclore brasileiro. “Folclore? Nossa, mas que palavra antiga...” Foi o que senti ao começar essa leitura também, porque fazia tanto tempo que eu não tinha contato com o folclore brasileiro nas histórias que não fazia ideia do quanto eu sentia falta disso, mas ao começar essa leitura e ser apresenta aos curupirasmirins, caaporas, cumacangas e tantos outros, eu vi o quanto me fazia falta ter esse contato e ter histórias novas que representem a nossa cultura também.

Veja por você, a quanto tempo você não lê um livro que fale sobre índios? Eu tenho visitado inúmeras florestas no mundo fantástico, florestas com seres sobrenaturais, com seres alados, seres élficos, seres que brilham, voam, ascendem... Mas e os seres humanos que também são fantásticos, que têm muitas histórias para contar, que cuidam das florestas e para isso não precisam de nenhum poder além do compromisso com o meio ambiente e o respeito com o lugar em que habitam?! Eles estão em falta na nossa literatura e não deveriam estar. Helio parece ter sentido falta deles também e nos coloca muito próximo do “povo da mata.”

Fiquei imaginando qual não foi o prazer que Helio deve ter sentido ao escrever esse livro, e penso que ele próprio deve ter se divertido à beça. Crianças são seres sinceros, e a sinceridade delas ás vezes é muito engraçada para os adultos que não estão mais tão acostumados com o mundo infantil, e em muitos momentos eu ri de coisas bobas como uma criança novamente, o que foi maravilhoso.

A linguagem foi uma das características que mais me fez rir, além de que me impressionou muito! O autor trabalha com as palavras como poucos, ele tem um domínio que é inexplicável! Ele mistura dialetos regionais, gírias, sotaques, onomatopeias, sons... O final disso é algo interessantíssimo, e não satisfeito, Helio ainda é um ótimo criador de palavras e o livro até traz no final dele um glossário voltado especificamente para essa questão. Com honestidade, eu nunca li um livro cujo o autor trabalhasse tão bem com as palavras, e com uma revisão tão bem feita (eu só encontrei dois erros ao longo de 300 páginas e foram os mais bobos possíveis), está de parabéns!

Uma das minhas melhores experiências de leitura do ano. Um livro que me surpreendeu muito, me deixou com saudades e que no final, eu tive o maior orgulho de saber que esse autor é do mesmo país que eu. É maravilhoso saber que o mercado literário brasileiro ainda possui novidades, autores fora do padrão, autores ousados e que vale à pena conhecer.

Por fim, convido você que chegou até aqui a embarcar nessa busca pelo Rei Adulto também.

O livro está disponível na Amazon e também em formato físico em pré-venda no site seguinte: http://heliojaques.azo.com.vc/
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Livroteratura 02/08/2018

Resenha de " O Rei Adulto"
? "Vocês não querem ir-se, mas, ao mesmo tempo, querem... Não sabem que estão indo-se, mas procuram desesperadamente um mundo novo.. E, quando se dão conta, eis que já estão longe demais e esqueceram o caminho que os traria de volta."
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? Na estória vamos conhecer Êisdur Arland, um pequeno caçador que está em busca do irmão mais velho, Eisdras Arland.
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? Eisdras simplesmente sumiu, sem deixar rastros, seu irmão mais novo então embarca em uma viagem a procura dele, e acaba chegando na feira de Baltar, em Teres, onde encontra um velho com um papagaio todo amarelo no ombro.
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?A princípio Êisdur não confia muito no velho, mas acaba cedendo e recorre a sua ajuda para achar o seu irmão, o velho então lhe diz que Eisdras se foi desse mundo, o mundo das crianças, e é impossível ele voltar, o único que tem a capacidade de regressar ao mundo das crianças quando bem quiser é o Rei Adulto.
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? O Rei Adulto foi uma criança, mas nunca deixou totalmente de ser criança, mesmo depois de ter crescido, é oque conta a lenda.
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? Êidus desesperado para ver seu irmão novamente, resolve ir atrás do Rei, e nessa viagem ele vai contar com a ajuda de Wáldron um ladrãozinho de feiras, neto do velho.
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? Juntos nessa viagem Êisdur e Wáldron iniciam uma amizade, encontrando dificuldades, perigos, situações engraçadas e amigos no caminho.
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? No livro vamos acompanhar a viagem dos meninos pela busca do Rei Adulto, cheia de aventuras, fantasia, muitos risos e o crescimento deles, alem de encontrar situações vividas por nós na infância, e o mais importante, as dificuldades que envolvem a passagem da criança à vida adulta.
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? O livro é simplesmente fantástico, de uma escrita impecável, o mundo da estória
foi criado e desenvolvido pelo autor, que pode ser acompanhado por um mapa do mundo das crianças que está nas últimas folhas do livro, oque eu achei incrível, sem falar em estórias que eram contadas para nós quando crianças em que o autor recria de uma maneira simplesmente maravilhosa e engraçada, além de mostrar essa passagem da infância para a fase adulta com os próprios personagens, por fim eu amei o livro!
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Priscilla 28/07/2018

Resenha - O Rei Adulto
O livro começa com o pequeno caçador Êisdur Arland que estava a procura de seu irmão mais velho Eisdras que havia sumido e muito provavelmente teria deixado o mundo das crianças.

Em sua busca o jovem faz muitos amigos e o primeiro deles é Waldron um pequeno e astuto ladrão, que com muito custo segue viagem a pedido de seu intitulado avô. Essa amizade cresce tanto quanto as estradas percorridas pelos meninos, que buscam informações e o paradeiro do famoso "Rei Adulto", onde as inúmeras lendas e contos sobre o mesmo, declaram que ele é o único que cresceu sem deixar de ser criança.

Êisdur então, sai em busca com seu amigo para saber como o então "Rei" consegue ir sem acabar-se indo totalmente como seu irmão, afim de conseguir achá-lo e trazê-lo de volta.

Para uma jornada tão perigosa os amigos pedem o auxílio de um cavaleiro, pois temem que sua expedição não seja concluída somente com um caçador e um ladrão franzino. E então o grupo se encontra com Harsínu e sua irmã Marsena. E que logo após não podemos esquecer do nosso mago Áymar Resphel.

Através de estradas e cidades, algumas devastadas pela então praga das plantas de imaginar, que estava acabando com a imaginação das crianças e também afetando a natureza e pessoas a sua volta, as crianças passaram por muitas dificuldades (pela cegueira de alguns em não ver o tal efeito estrondoso que essas plantas faziam e como era prejudicial), mas também conheceram muitos amigos e cidades há muito não vistas , pela falta de buscas e imaginação.

O grupo então logo vê que sua busca tem uma importância muito maior do que retornar com uma criança que se foi, mas também devolver ao mundo das crianças a imaginação livre das pragas da planta de imaginar e devolver o espirito sonhador que toda criança deve ter consigo. E todos creem que o lendário "Rei Adulto" saberá como acabar com todo este mal.


O livro é muito gostoso de ler, aconselho a ler com tranquilidade e tempo, pois os contos são muito gostosos de se imaginar e faz com que nós nos percamos em pensamentos e imagens.

Com isso arrisquei alguns desenhos feitos de alguns momentos e criaturas retiradas do livro. (Abaixo algumas imagens que fiz, somente algumas porque o restante ficou muito feio).


site: http://aventurageek.blogspot.com/2018/07/resenha-o-rei-adulto.html
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Chico Rosa (insta: @capa_de_livro) 02/09/2020

Ótima Leitura
Resenha do livro "O Rei Adulto" de Hélio Jaques.

A experiência de ler esse livro vai muito além do que propõe a sinopse, pois como vimos nesta: "é uma fábula sobre as dificuldades que envolvem a passagem da criança à vida adulta. Ambientado dentro do mundo imaginário e fantasioso das próprias crianças, o livro narra a epopéia de Êisdur Árland, um menino de 11 anos e meio que decide descobrir o paradeiro de seu irmão mais velho Eisdras, o qual, tendo chegado à adolescência, abandonou o mundo das crianças."


A princípio vemos uma história de Fantasia repleta de aventuras que Eisdur e seus amigos irão passar, mas no decorrer da narrativa, vemos o requinte que o escritor optou em narrar tal aventura.

Reinos governados por crianças, com seus costumes e culturas bem distintos. Dialetos que ora beiram um arcaismo pomposo e rebuscado e em seguida, um linguajar de periferia dos dias de hj.


Aos leitores de Mitologia e Fantasia vão se surpreender com algumas passagens que dão referência aos mitos gregos ou mesmo a personagens do escritor britânico J. R. R. Tolkien.

Mas, um possível alerta que vemos citado na história são as "plantas de imaginar" e os riscos que as crianças se colocam por usar e sofrer de seus efeitos alucinógenos, que por sua vez, neste reino, são efeitos bem reais.

Pegar a estrada com Eisdur e seus amigos "suprapátrias" trará uma reflexão sobre o tempo que temos e como podemos usá-lo sem se perder no caminho.
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Fábbio @omeninoquele 24/08/2018

Fantasia muito bem escrita
❝Não há muitas maneiras de não se ir para sempre, mas quase ninguém hoje em dia se importa com isso...❞
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O jovem Êisdur saiu de sua cidade natal Párnon numa única missão de encontrar seu irmão mais velho Eisdras que acabara desaparecendo, e que esse fato devia-se ser justificado por ele estar entrando na adolescência.
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Êisdur chega a Baltar, após ter passado por diversas cidades do Mundo das Crianças e encontra Tsâmar, um velho considerado raro naquele mundo e logo por conseguinte muito sábio que disse que talvez seu irmão podia estar com o Rei Adulto mas não sabia onde encontrá-lo porém uma bruxa chamada Cumacanga saberia a real localização do Rei Adulto.
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E então Êisdur parte junto com Wáldron, um ladraozinho de Baltar e neto do Velho na missão de encontrar a Cumacanga e logo por conseguinte a real localização do Rei adulto.
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Nessa missão eles passarão por vários reinos do Mundo das Crianças e conhecerão outras crianças que se juntariam à missão de Êisdur, a procura do irmão.
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Se juntaram aos dois Marsena, seu irmão Harsínu e Àymar que logo depois foram condecorados como Suprapátrias do mundo das crianças pela rainha do reino de Querelim e tinham como objetivo acabar com O mal da cuca louca, uma doença sem motivos aparentes e que deixava as crianças numa alta capacidade de imaginação, quase como zumbis e que logo depois descobririam que a doença era causada pelo uso abusivo e desregrado duma planta que se tornara rapidamente o mal daquele povo e se alastrava dentre os reinos.
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Com esses problemas ameaçando o mundo infantil e em sua missão de encontrar O Rei Adulto que era tido como uma lenda naquele lugar, Êisdur e seus amigos vão embarcar numa aventura incrível numa fábula que envolve a passagem da fase de criança à vida adulta.
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O mundo da criança é formado só por crianças, como o próprio nome diz, e a medida que ia adentrando na história eu senti dificuldade de relacioná-los a idade que tinham pois eles são bem desenvolvidos e suas ações são bastante maduras para a idade que aparentam ter e isso foi um ponto que me incomodou muito durante a leitura.
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Gostei de toda a criação envolvendo o mundo infantil e o Rei Adulto, mas me perguntava a todo instante de onde vinham as crianças daquele mundo e pra onde iam, assim como o irmão de Êisdur e tantos outros irmãos que desapareciam de forma inexplicáveis quando chegavam à adolescência.
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É certo que também é abordado no livro a questão da perda da infância pois o mundo é formado por elas que são precocemente "adultizadas" e isso gera um bom debate no mundo de hoje em que as crianças estão amadurecendo muito rápido.
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O livro é uma obra bem elaborada, o mundo criado pelo autor é perfeito, bem como os contos que aparecem na história que me aguçaram a imaginação e diversão bem como a linguagem, que me incomodou também um tanto mas que não posso deixar de valorizar como obra de uma mente criativa e que sabe o que faz.
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O Rei Adulto é o primeiro livro duma série que promete conquistar muitos leitores a conhecer o mundo das crianças e suas mais variadas histórias.
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#OReiAdulto

site: https://www.instagram.com/p/Bm1eexpnNpv/?taken-by=omeninoquele
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Carla Saiara 24/01/2019

De volta à infância
O Rei Adulto, volume 1, de Helio Jaques.

O livro é uma fantasia para jovens e adultos e tem uma linguagem leve, mas formal. Nas notas, o autor explica que utilizou diversos recursos ortográficos, variantes históricas, sociais ou regionais do Português, bem como o Tupi Antigo para escrever o livro.

A história gira em torno de uma representação do universo infantil criado a partir da imaginação das crianças. Há vários reinos formados por crianças com idade até 14 anos, após disso, elas vão perdendo o interesse em participar das atividades infantis, acabam deixando a imaginação de lado e "se vão" - tornam-se adolescentes.

Êisdur é um menino de 11 anos e meio que quer encontrar o seu irmão que desapareceu porque deixou de ser criança. Ele acredita que o único que pode ajudá-lo é o Rei Adulto, então parte junto com seus amigos: Waldron, Harsinu e Marsena para encontrá-lo.

[Notas]:
No meio dessa jornada acontece tanta coisa que eu fiquei impressionada com a facilidade com que o autor conseguiu agregar lendas folclóricas, contos, fábulas e brincadeiras infantis numa mesma história. E paralelo a isso ainda trouxe uma reflexão sobre o vício em drogas de uma forma analógica com o uso das plantas de imaginar, refletindo que ambos são prejudiciais à saúde do corpo e da mente.

Ler esse livro foi como voltar a ser criança!
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Adriana @livrosdaadri 28/08/2018

O Rei Adulto
Em O Rei Adulto conhecemos Êisdur Árland, um pequeno caçador de 11 anos que parte em uma jornada para descobrir o paradeiro de seu irmão mais velho Eisdras, que sumiu do mundo infantil ao chegar à adolescência. No caminho outros personagens vão se juntando a ele na busca pelo irmão desaparecido.
Uma nova missão também acaba surgindo : encontrar o Rei Adulto, não só na expectativa de que ele saiba uma forma de trazer seu irmão de volta ou que possa os ensinar como crescer sem se perder do mundo, mas também para ajudar a solucionar os problemas que estão surgindo em seu mundo e que vem ameaçando a vida de todas as crianças.
Apenas o Rei Adulto poderá os ajudar, pois segundo a lenda, ele é único que cresceu sem deixar de ser criança.

Aqui temos uma história que se passa num mundo infantil, onde habitam em sua grande maioria crianças e alguns poucos velhos.
Boa parte dos diálogos são baseados em variações de dialetos antigos, que aliados aos costumes citados nos remetem a períodos antigos ou medievais.
O mundo criado é cheio de diferentes criaturas típicas da imaginação infantil, muita magia, contos, lendas e uma boa dose de aventura.

O Rei Adulto nos faz refletir sobre um ponto bem importante de nossa vida, que não precisamos abandonar tudo da nossa infância, muitas coisas boas podemos levar conosco mesmo depois de adultos.

Preciso elogiar a criatividade do autor ao escrever o livro e a criação dos mapas, que ajudam muito o leitor a entender melhor esse mundo. E também que O Rei Adulto tem uma das Diagramações mais lindas que vi nos últimos tempos.
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olivia.silvaamann.3 24/01/2019

Resenha de alguém que ainda não se foi
Êisdur é um garoto normal do mundo infantil, que está em busca de seu irmão mais velho, Eisdras, que misteriosamente sumiu, se foi. Por mais que todos os irmão mais velhos em algum momento têm que ir-se, o desaparecimento dele faz com que Êisdur entre em uma busca pelo Rei Adulto, aquele que cresceu sem ir, ou que foi mas voltou (é só uma lenda então não dá para ter certeza), para que o mesmo possa ajudar a trazer Eisdras de volta. No caminho, é claro, ele encontrou novos amigos e desafios, inclusive um problema que é maior que a sua própria busca, por colocar todo o mundo infantil em risco.

O livro tem uma narrativa fluída e fácil, a ressalva de algumas palavrinhas que eu não conhecia, porém agora conheço e vou ficar espalhando em todas as frases que eu puder. Mas para mim o mais interessante é forma alegórica de falar sobre o amadurecimento e a infância, algo muito importante para mim, tornando o livro especial para pré-adolescentes e adolescentes que estão indo-se na vida real, e também muito interessante e talvez até nostálgico para adultos que já se foram.

Outra coisa que muito me agradou é que por ser um "novo" universo, de fato tudo nesse universo foi criado, mesmo que alguns sejam baseados em fatos reais, é praticamente tudo muito original, das constelações aos tratados de guerra, tudo se adapta à realidade.
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Beatriz 01/09/2018

Livro incrível e surpreendente!
O livro narra a aventura de Êisdur, um menino que um dia descobre que são irmão "foi-se" para outro lugar, o que é muito comum aos garotos mais velhos, já que o lugar onde vive é habitado apenas por crianças. Êisdur, porém, não deixa essa história quieta e se une a uma turma de personagens incríveis para tentar descobrir o que acontece com as crianças que se vão. Juntos eles vivem várias aventuras para encontrar o rei adulto e descobrir o mistério que ronda seu universo.
Várias coisas me chamaram a atenção nessa obra. A primeira que quero ressaltar é o quanto o enredo me lembrou os melhores livros de aventura que li, como Dom Quixote, Crônicas de Nárnia e O Hobbit, porém isso não quer dizer que as histórias se parecam, pois o universo criado por Hélio é único e tão rico em detalhes que é impossível de comparar com qualquer outro. Outro ponto que me chamou a atenção foi o quão cativantes as personagens são: seja amando ou tendo raiva, é impossível não se posicionar em relação a cada um que aparece na obra. Por fim, a linguagem também é um ponto importante, apesar de ser uma leitura fluída e extremamente agradável, é impossível não reparar no trabalho que o autor fez neste ponto, já que para cada região de seu universo foi usado uma variação do português diferente.
Achei um livro delicioso e que me surpreendeu muito, já que fala sobre uma fase de mudanças tão marcante em nossas vidas de maneira tão leve (como esquecer da nossa passagem da infância para a adolescência, não é mesmo?)
Procurem mais sobre o trabalho do autor e acompanhem ele que vale muito a pena!
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Matheus 17/01/2019

O Rei Adulto - Volume 1
Ambientada em meio a reinos, províncias, feudos, príncipes, princesas, um velho conselheiro, duendes traiçoeiros, novos amigos, bruxas, fadas, entre outas criaturas e elementos mágicos, a narrativa segue o jovem caçador Êisdur e sua peregrinação em busca de seu irmão mais velho e respostas sobre seu desaparecimento. Quem poderá ajudá-lo? O Rei Adulto.

Então, o menino parte junto a Wáldron rumo ao Rei, vivenciando aventuras, obstáculos, novas histórias, muito além daquilo que sua breve existência pudesse supor.

O caminho percorrido evidenciou mais sobre si mesmo que a respeito do irmão; uma jornada do herói que se encontra na transição da infância para a adolescência , o amadurecimento, seus dissabores e dúvidas - a mudança de interesses, a perda de caracteristicas da docilidade infantil, um novo panorama do mundo ao redor e seu papel nele.

Uma narrativa envolvente, com um toque de J.R. R. Tolkien , mas que tem voz própria, com nomes e línguas criadas para compor o enredo, bem como Monteiro Lobato, por resgatar personagens do folclore brasileiro, como o saci, curupira e outras lendas. O período de 10 anos para sua conclusão evidencia uma escrita madura, com um vocabulário rico, sem transparecer ser a publicação de estreia de um autor.
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onceuponatime_book 17/02/2019

Resenha do insta @onceuponatime_book
📚 O Rei Adulto.
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O livro O Rei Adulto trás uma grande crítica social mesmo o livro contando a história de um mundo habitado só por crianças, as criticas são várias, as crianças que ao entrarem na adolescência deixam de imaginar, sonhar e inventar, tornam-se apaticas, sobre o uso desenfreado de drogas e a luta para combate-las, a planta que trás o mal da cuca louca pode ser qualquer droga ilícita, também trás que as crianças que nascem no mundo tecnológico deixam de imaginar e criar suas próprias brincadeiras ou transformar algo simples em um brinquedo para brincar com celulares, computadores e vídeo game. Por isso o livro do Helio é uma indicação de leitura para todos, além de resgate a linguagem portuguesa lá passado.
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É uma leitura complexa e cheia de detalhes, mas boa de fazer, a mistura do português moderno e arcaico deixa o livro rico e é uma história de aventura bem gostosa de fazer, você vai rir muito, ficar tensa e as vezes com raiva mas no final vai adorar. ⠀⠀⠀⠀
Helio tá de parabéns na criação dessa história é um livro surpreendente.
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O Rei Adulto conta a história de Êisdur que inicia uma longa jornada em busca do seu irmão mais velho Eisdras, no início da viajem ele conhece um velho e um ladrão Wáldron, com dica de ambos ele descobre quem poderá ajuda-lo a encontra seu irmão, o Rei Adulto, mas para acha-lo ele vai ter que enfrentar uma busca que promete está cheia de aventura. Assim começa o livro Êisdur e Wáldron em busca do Rei Adulto, no decorrer da jornada dois irmão se juntam a eles, Marsena e o cavaleiro Harsínu. Em meio a muita aventura, confusão, brincadeiras e história, as quatro crianças seguem a busca atrás do Rei Adulto. Mas a Jordana muda e eles têm que enfrentar o Mal da Cuca Louca que está assombrando todas as crianças, agora além da busca do Rei Adulto eles têm que desvendar esse mal arrumar um jeito de detê-lo, com isso mais uma criança de junta ao grupo, o mago Áymar.
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O livro vai está cheio de aventura, lendas e várias pitadas de confusão, que vai levar o leitor embarcar nessa jornada junto à Êisdur e seus amigos.
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Bianca.Oliveira 23/01/2019

Fantástico
Este livro é de uma sensibilidade tamanha, conta com uma história tão incrível, se revelando uma leitura instigante ao decorrer das páginas.
Faz com que amenos cada personagem, trata as dores e angústias da infância de uma forma tão mágica. Mostra o mundo infantil o reflexo do mundo adulto visto pelo olhar dos pequenos.
Eu estou encanta com essa história. Super indivindico esse lindo livro, pois levar o leitor de volta a sua infância.
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Leide 22/01/2019

O rei Adulto
Nesta estória vamos conhecer Eisdur Arland, uma criança que está em busca do seu irmão mais velho, Eisdras Aeland que desapareceu Em sua busca ababa chegando a feira de Baltrar em Teres, onde encontra um velho, que recorre a sua ajuda a procura do irmão e descobre que ele saiu do mundo das crianças e não mais voltará. O único que consegue regressar ao mundo das Crianças é o Rei Adulto Conta a lenda que o Rei Adulto foi uma criança que apesar de ter crescido nunca deixou de ser criança. Eisdur se apega na esperança do Rei Adulto Ihe ajudar e vai atrás do Rei Adulto, durante a viagem ele conhece o neto do velho Wáldron que iniciam uma amizade que os ajudaram a enfrentar grandes dificuldades e situações surpreendentes. O livro é cheio de surpresas, aventuras, fantasias em cada página nos faz entrar na estória e relembrar situações que vivemos sempre de uma forma bem humorada nos mostra os conflitos que passamos ao ingressar na vida adulta. redeum torma bem humorads nes mt O livro é magnifico com uma estrita cativante. É impossível não se apaixonar pelo livro
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João Victor - @sigamoslivros 20/09/2018

#RESENHASOL | 3,5/5 ? | Hélio Jaques | 351 páginas | Fantasia | Azo Editora
Num mundo onde unanimidade são crianças, onde vão parar os jovens, que após entrarem na adolescência, se perdem? Êisdur Árland irá atrás da resposta em sua busca incessante pelo seu irmão Eisdras, que por um fator irreversível da vida humana, cresceu e chegou à tão temida adolescência.
? ????
Mas ele não seguirá essa busca sozinho, irá levar com você o ladrãozinho Wáldron, que encontra na feira de Baltar, e por uma ironia do destino se afiliam e partirão juntos para além do rio das Lágrimas. Local, onde dizem às lendas, se encontrar o rei adulto, aquele que cresceu e não perdeu o bem mais precioso de uma criança: a imaginação.
? ????
Aventura iniciada, eles encontrarão pessoas que não irão colaborar, assim como também crianças que ajudarão e embarcarão junto com eles nessa busca, tal como o guerreiro Harsinú, a curandeira Marsena e o mago Áymar. Passando por comunidades que apresentam características singulares, vilas de diversos tipos de crianças e outros que vão os apoiar nessa.
? ????
Mas nessa história, antes de encontrar os limites do rio que tanto buscam, esses jovens têm que combater o inimigo que está os impedindo de prosseguir: a planta de imaginar. Ela faz com que a criatividade das crianças venham a se concretizar no mundo real, sendo até aprazível de se ver algumas criações, como um tanto perigoso de se lidar.
? ????
Nessa história esses jovens irão trazer relevantes reflexões, como importantes discussões sobre o mundo infantil, um mundo que só eles conseguem fazer parte por justamente terem o melhor dos dons: a imaginação e inocência.
? ????
Nessa narrativa as referências e inspiração são as melhores, com elementos que nos retorna àquela histórias e contos que fizeram parte da vida de qualquer criança. Pude perceber alusões a histórias como O Mágico de Oz, João e Maria, Curupira e até àquela história que quem me conhece sabe que sou apaixonado: Peter Pan.
? ????
Para quem ler, pode notar e intrigar o fato de num mundo criado e vivido por crianças, em idade até 14/15 anos, como pode ser possível se ter tantas elementos adultos e o porquê do sumiço dos mesmo? Mas até pela sinopse e resumo da história é nítida a resposta para esse questionamento: na transição entre criança e adolescente, o que perde-se nesse caminho? Justamente aquilo que os moradores desse mundo têm e prezam, a imaginação, e como criança podem ainda usar essa fantasia.
? ????
O livro conta ainda com bastantes referências mitológicas e do folclore nacional. Tiveram momentos, que me incomodaram, o fato da linguagem utilizada e da excessiva descrição, muitas vezes necessárias, mas outras nem tanto.
? ????
O autor Hélio Jaques, graduado em astronomia pela UFRJ é atualmente professor na mesma e diretor do observatório do Valongo, é um exemplo de autor nacional que se lança no mundo da literatura fantástica e não deixa a desejar em elemento algum, poderia estar muito bem em editoras de destaque, mas como muitos outros autores nacionais, segue no ramo da obra independente, e isso mostra o quanto "nós" valorizamos o externo e esquecemos quem mais tem valor: os autores de casa.
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