O Rei Adulto

O Rei Adulto Helio Jaques




Resenhas - O Rei Adulto


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Eduardo.Carvalho 18/01/2019

Resenha do ótimo livro O Rei Adulto - Volume 1
Hj segue a resenha do ótimo livro que li numa leitura coletiva onde o autor Helio Jacques participou do grupo e nos enriqueceu bastante com explicações adicionais do livro e com seus ensinamentos sobre vários assuntos.
O Rei Adulto: Oeste - Livro 1 é um livro que me lembrou bastante do meu tempo de jogador de rpg, principalmente Rolemaster. O mundo é medieval com magia mas tem vários elementos dos nossos índios que ficou excelente. Ele tem 386 páginas. Temos uma quest interessante que é achar o irmão do caçador que se foi. Quando as crianças crescem e deixam de imaginar, elas se vão e não voltam. O caçador começa a procurar o irmão e vai encontrando outros meninos e meninas para fazer uma party com ele, um mago, um paladino, um ladrão, uma curandeira e que seria o rogue.
Temos algumas lutas ao longo do livro, mas a dinâmica desse primeiro livro é mais de aventura com eles sempre viajando e conhecendo outros povos e seus costumes, com algumas reviravoltas e que me deixou muito animado e feliz de participar desta leitura coletiva. Fizemos por indicação do autor 2 capítulos por dia, o que me deixou com uma ressaca grande quando terminei. O autor escreve muito bem e é muito estudioso em vários assuntos o que deixa a experiência fantástica. O mundo é muito completo com várias cidades e várias estórias, inclusive com línguas diferentes para alguns povos. Temos um vilão que se transforma em outros monstros, como a imagem que ele me passou e mostra a luta final. Tem itens mágicos, tem monstros do nosso folclore, tem início de romance, tem quase morte, tem prisão, tem revolução, quero dizer tem tudo para ser uma ótima leitura. Indico totalmente ainda mais o autor é muito gente boa e disponível. Não deixem de ler...

site: www.euachoparavc.com
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Matheus 17/01/2019

O Rei Adulto - Volume 1
Ambientada em meio a reinos, províncias, feudos, príncipes, princesas, um velho conselheiro, duendes traiçoeiros, novos amigos, bruxas, fadas, entre outas criaturas e elementos mágicos, a narrativa segue o jovem caçador Êisdur e sua peregrinação em busca de seu irmão mais velho e respostas sobre seu desaparecimento. Quem poderá ajudá-lo? O Rei Adulto.

Então, o menino parte junto a Wáldron rumo ao Rei, vivenciando aventuras, obstáculos, novas histórias, muito além daquilo que sua breve existência pudesse supor.

O caminho percorrido evidenciou mais sobre si mesmo que a respeito do irmão; uma jornada do herói que se encontra na transição da infância para a adolescência , o amadurecimento, seus dissabores e dúvidas - a mudança de interesses, a perda de caracteristicas da docilidade infantil, um novo panorama do mundo ao redor e seu papel nele.

Uma narrativa envolvente, com um toque de J.R. R. Tolkien , mas que tem voz própria, com nomes e línguas criadas para compor o enredo, bem como Monteiro Lobato, por resgatar personagens do folclore brasileiro, como o saci, curupira e outras lendas. O período de 10 anos para sua conclusão evidencia uma escrita madura, com um vocabulário rico, sem transparecer ser a publicação de estreia de um autor.
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Koala Leitora 16/10/2018

Diferente
Quando fui convidada a ler esse livro confesso que fiquei levemente com receio da leitura, pois achei que não iria me prender, mas estava muito enganada.
Temos aqui uma história muito linda de um garoto em busca do seu irmão perdido em um mundo onde só existem crianças.
Meu lado criança logo veio a tona com todas as aventuras vividas por Eisdur e seus companheiros em busca do grande rei adulto.
A escrita é um pouco forte, em alguns momentos precisei ler duas vezes para entender, já que temos uma linguagem diferente no livro, mas por fim acabei de me encantando pelo jeito todo especial em que o autor nos faz viajar pelas várias terras na história.
Eu já quero a continuação e ter o livro físico na minha estante, pois é de uma qualidade extraordinária.
É uma aventura sem limites
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João Victor - @sigamoslivros 20/09/2018

#RESENHASOL | 3,5/5 ? | Hélio Jaques | 351 páginas | Fantasia | Azo Editora
Num mundo onde unanimidade são crianças, onde vão parar os jovens, que após entrarem na adolescência, se perdem? Êisdur Árland irá atrás da resposta em sua busca incessante pelo seu irmão Eisdras, que por um fator irreversível da vida humana, cresceu e chegou à tão temida adolescência.
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Mas ele não seguirá essa busca sozinho, irá levar com você o ladrãozinho Wáldron, que encontra na feira de Baltar, e por uma ironia do destino se afiliam e partirão juntos para além do rio das Lágrimas. Local, onde dizem às lendas, se encontrar o rei adulto, aquele que cresceu e não perdeu o bem mais precioso de uma criança: a imaginação.
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Aventura iniciada, eles encontrarão pessoas que não irão colaborar, assim como também crianças que ajudarão e embarcarão junto com eles nessa busca, tal como o guerreiro Harsinú, a curandeira Marsena e o mago Áymar. Passando por comunidades que apresentam características singulares, vilas de diversos tipos de crianças e outros que vão os apoiar nessa.
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Mas nessa história, antes de encontrar os limites do rio que tanto buscam, esses jovens têm que combater o inimigo que está os impedindo de prosseguir: a planta de imaginar. Ela faz com que a criatividade das crianças venham a se concretizar no mundo real, sendo até aprazível de se ver algumas criações, como um tanto perigoso de se lidar.
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Nessa história esses jovens irão trazer relevantes reflexões, como importantes discussões sobre o mundo infantil, um mundo que só eles conseguem fazer parte por justamente terem o melhor dos dons: a imaginação e inocência.
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Nessa narrativa as referências e inspiração são as melhores, com elementos que nos retorna àquela histórias e contos que fizeram parte da vida de qualquer criança. Pude perceber alusões a histórias como O Mágico de Oz, João e Maria, Curupira e até àquela história que quem me conhece sabe que sou apaixonado: Peter Pan.
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Para quem ler, pode notar e intrigar o fato de num mundo criado e vivido por crianças, em idade até 14/15 anos, como pode ser possível se ter tantas elementos adultos e o porquê do sumiço dos mesmo? Mas até pela sinopse e resumo da história é nítida a resposta para esse questionamento: na transição entre criança e adolescente, o que perde-se nesse caminho? Justamente aquilo que os moradores desse mundo têm e prezam, a imaginação, e como criança podem ainda usar essa fantasia.
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O livro conta ainda com bastantes referências mitológicas e do folclore nacional. Tiveram momentos, que me incomodaram, o fato da linguagem utilizada e da excessiva descrição, muitas vezes necessárias, mas outras nem tanto.
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O autor Hélio Jaques, graduado em astronomia pela UFRJ é atualmente professor na mesma e diretor do observatório do Valongo, é um exemplo de autor nacional que se lança no mundo da literatura fantástica e não deixa a desejar em elemento algum, poderia estar muito bem em editoras de destaque, mas como muitos outros autores nacionais, segue no ramo da obra independente, e isso mostra o quanto "nós" valorizamos o externo e esquecemos quem mais tem valor: os autores de casa.
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Beatriz 01/09/2018

Livro incrível e surpreendente!
O livro narra a aventura de Êisdur, um menino que um dia descobre que são irmão "foi-se" para outro lugar, o que é muito comum aos garotos mais velhos, já que o lugar onde vive é habitado apenas por crianças. Êisdur, porém, não deixa essa história quieta e se une a uma turma de personagens incríveis para tentar descobrir o que acontece com as crianças que se vão. Juntos eles vivem várias aventuras para encontrar o rei adulto e descobrir o mistério que ronda seu universo.
Várias coisas me chamaram a atenção nessa obra. A primeira que quero ressaltar é o quanto o enredo me lembrou os melhores livros de aventura que li, como Dom Quixote, Crônicas de Nárnia e O Hobbit, porém isso não quer dizer que as histórias se parecam, pois o universo criado por Hélio é único e tão rico em detalhes que é impossível de comparar com qualquer outro. Outro ponto que me chamou a atenção foi o quão cativantes as personagens são: seja amando ou tendo raiva, é impossível não se posicionar em relação a cada um que aparece na obra. Por fim, a linguagem também é um ponto importante, apesar de ser uma leitura fluída e extremamente agradável, é impossível não reparar no trabalho que o autor fez neste ponto, já que para cada região de seu universo foi usado uma variação do português diferente.
Achei um livro delicioso e que me surpreendeu muito, já que fala sobre uma fase de mudanças tão marcante em nossas vidas de maneira tão leve (como esquecer da nossa passagem da infância para a adolescência, não é mesmo?)
Procurem mais sobre o trabalho do autor e acompanhem ele que vale muito a pena!
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Helena 30/08/2018

Antes de iniciar é importante ser dito que o livro se passa no mundo infantil, onde praticamente todos os habitantes são crianças. Digo praticamente porque ainda existem poucos velhos e também existem vários tipos de animais, bem como seres de todos os tipos (como fadas, bruxas, magos). Existem crianças que são reis, rainhas, cavaleiros... Então leiam já imaginando um mundo assim. Conseguiram? Então vamos lá!

Êisdur é um garoto de 11 anos e meio que está à procura de seu irmão mais velho, Eisdras, que desapareceu a algumas semanas. Em sua procura, ele parte de Párnon, sua cidade natal, para Baltar, onde encontra um dos poucos velhos, Tsâmar, também chamado de Velho de Baltar ou o Último Velho.

Tsâmar compreende perfeitamente a busca de Êisdur e, para ajudá-lo, envia Wáldron, um garoto teimoso e que adora roubar. Este se recusa inicialmente, mas acaba indo. Aí inicia-se de fato a aventura e a busca pelo seu irmão. Mas acaba que para encontrá-lo, eles terão que encontrar também O Rei Adulto. Que, aliás, nunca foi visto.

"Buscamos o que não sabemos se existe ou onde se encontra."

Em sua jornada, mais crianças se juntam aos dois e vai se tornando algo bem maior do que Êisdur planejou no início. Mas não são só amigos que eles encontram, muitos inimigos e obstáculos terão de ser enfrentados.

Não difícil o suficiente, eles ainda terão que lidar com as plantas de imaginar, que trazem imaginação às crianças que tem pouca, mas causa um terrível mal a elas e aos que estão ao redor.

"Sempre que as crianças deixam de imaginar, perdem a ligação com o nosso mundo."

É um livro incrível! Cada capítulo uma nova história, nova aventura. Uma mais interessante que a outra! Durante o caminho, são encontradas crianças que falam línguas diferentes, o que é muito legal!

Indico o livro pra quem não perdeu a imaginação! E não tem medo de entrar num mundo incrivelmente novo, que nos faz refletir sobre essa mudança entre ser criança e se tornar adulto.

site: http://ramificandoideiaserealidade.blogspot.com/2018/08/resenha-o-rei-adulto.html
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Adriana @livrosdaadri 28/08/2018

O Rei Adulto
Em O Rei Adulto conhecemos Êisdur Árland, um pequeno caçador de 11 anos que parte em uma jornada para descobrir o paradeiro de seu irmão mais velho Eisdras, que sumiu do mundo infantil ao chegar à adolescência. No caminho outros personagens vão se juntando a ele na busca pelo irmão desaparecido.
Uma nova missão também acaba surgindo : encontrar o Rei Adulto, não só na expectativa de que ele saiba uma forma de trazer seu irmão de volta ou que possa os ensinar como crescer sem se perder do mundo, mas também para ajudar a solucionar os problemas que estão surgindo em seu mundo e que vem ameaçando a vida de todas as crianças.
Apenas o Rei Adulto poderá os ajudar, pois segundo a lenda, ele é único que cresceu sem deixar de ser criança.

Aqui temos uma história que se passa num mundo infantil, onde habitam em sua grande maioria crianças e alguns poucos velhos.
Boa parte dos diálogos são baseados em variações de dialetos antigos, que aliados aos costumes citados nos remetem a períodos antigos ou medievais.
O mundo criado é cheio de diferentes criaturas típicas da imaginação infantil, muita magia, contos, lendas e uma boa dose de aventura.

O Rei Adulto nos faz refletir sobre um ponto bem importante de nossa vida, que não precisamos abandonar tudo da nossa infância, muitas coisas boas podemos levar conosco mesmo depois de adultos.

Preciso elogiar a criatividade do autor ao escrever o livro e a criação dos mapas, que ajudam muito o leitor a entender melhor esse mundo. E também que O Rei Adulto tem uma das Diagramações mais lindas que vi nos últimos tempos.
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Juh (Encanto Literário) 28/08/2018

Um mundo encantado
Nesta história muito fofinha Êisdur um caçador chega a Baltar procurando seu irmão. Lá ele encontra o Velho de Baltar e o ladrãozinho que o velho cuida, o Waldrón. Lembrando que é um mundo de crianças e vamos nos deparar com monstros, princesas, reis, fadas, romance,magia, amizades e muitos percalços!
Para encontrar o irmão ele descobre que talvez sua única chance é encontrar o tal Rei Adulto que dizem ser o único que poderá ajudá-lo, pois foi o único que cresceu sem deixar de ser criança, assim reza a lenda. Então ele monta uma comitiva. Segue com o Wáldron, e mais 2 amigos, Harsínu e sua irmã Marsena. Logo após o mago Áymar Resphel.
A expedição passará por estradas e cidades devastadas com muitas coisas estranhas como a planta de imaginar acabando com a imaginação das crianças e prejudicando a natureza, prejudicando a visão de algumas, mas também conheceram cidades que há tempos não eram vistas.
O grupo acaba entendendo que sua expedição está tendo um propósito maior até do que trazer uma criança perdida.Mesmo que seja de fora do reino das crianças, também é importante devolver ao mundo infantil o mundo sonhador que toda criança deve ter e a esperança é que o Rei Adulto saberá como acabar com todo esse mal das plantas de imaginar.
O livro é uma delícia de ser lido, vc entra num mundo da imaginação! Um faz de conta maravilhoso.
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Fábbio @omeninoquele 24/08/2018

Fantasia muito bem escrita
❝Não há muitas maneiras de não se ir para sempre, mas quase ninguém hoje em dia se importa com isso...❞
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O jovem Êisdur saiu de sua cidade natal Párnon numa única missão de encontrar seu irmão mais velho Eisdras que acabara desaparecendo, e que esse fato devia-se ser justificado por ele estar entrando na adolescência.
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Êisdur chega a Baltar, após ter passado por diversas cidades do Mundo das Crianças e encontra Tsâmar, um velho considerado raro naquele mundo e logo por conseguinte muito sábio que disse que talvez seu irmão podia estar com o Rei Adulto mas não sabia onde encontrá-lo porém uma bruxa chamada Cumacanga saberia a real localização do Rei Adulto.
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E então Êisdur parte junto com Wáldron, um ladraozinho de Baltar e neto do Velho na missão de encontrar a Cumacanga e logo por conseguinte a real localização do Rei adulto.
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Nessa missão eles passarão por vários reinos do Mundo das Crianças e conhecerão outras crianças que se juntariam à missão de Êisdur, a procura do irmão.
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Se juntaram aos dois Marsena, seu irmão Harsínu e Àymar que logo depois foram condecorados como Suprapátrias do mundo das crianças pela rainha do reino de Querelim e tinham como objetivo acabar com O mal da cuca louca, uma doença sem motivos aparentes e que deixava as crianças numa alta capacidade de imaginação, quase como zumbis e que logo depois descobririam que a doença era causada pelo uso abusivo e desregrado duma planta que se tornara rapidamente o mal daquele povo e se alastrava dentre os reinos.
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Com esses problemas ameaçando o mundo infantil e em sua missão de encontrar O Rei Adulto que era tido como uma lenda naquele lugar, Êisdur e seus amigos vão embarcar numa aventura incrível numa fábula que envolve a passagem da fase de criança à vida adulta.
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O mundo da criança é formado só por crianças, como o próprio nome diz, e a medida que ia adentrando na história eu senti dificuldade de relacioná-los a idade que tinham pois eles são bem desenvolvidos e suas ações são bastante maduras para a idade que aparentam ter e isso foi um ponto que me incomodou muito durante a leitura.
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Gostei de toda a criação envolvendo o mundo infantil e o Rei Adulto, mas me perguntava a todo instante de onde vinham as crianças daquele mundo e pra onde iam, assim como o irmão de Êisdur e tantos outros irmãos que desapareciam de forma inexplicáveis quando chegavam à adolescência.
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É certo que também é abordado no livro a questão da perda da infância pois o mundo é formado por elas que são precocemente "adultizadas" e isso gera um bom debate no mundo de hoje em que as crianças estão amadurecendo muito rápido.
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O livro é uma obra bem elaborada, o mundo criado pelo autor é perfeito, bem como os contos que aparecem na história que me aguçaram a imaginação e diversão bem como a linguagem, que me incomodou também um tanto mas que não posso deixar de valorizar como obra de uma mente criativa e que sabe o que faz.
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O Rei Adulto é o primeiro livro duma série que promete conquistar muitos leitores a conhecer o mundo das crianças e suas mais variadas histórias.
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#OReiAdulto

site: https://www.instagram.com/p/Bm1eexpnNpv/?taken-by=omeninoquele
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Gaby @gata.literaria 13/08/2018

Uma narrativa repleta de aventuras
A princípio eu pensei que o livro seria mais infantil por causa do tema, mas me enganei. Trata da transição da infância para a idade adulta e suas dificuldades de uma forma muito criativa e diferente. São reinos de crianças, com personagens crianças, mas com uma abordagem bem madura.
Além de nos mostrar a triste realidade das crianças de hoje em dia, o autor nos leva a uma incrível viagem na terra da imaginação. Fui arrebatada por um sentimento de saudade e nostalgia. Brincadeiras que eu amava e brinquedos que muitos jovens nunca ouviram falar.
O livro nos mostra crianças que, diversas vezes ainda muito novas, amadurecem precocemente e perdem o interesse pela infância, pela magia de ser criança. Jovens que trocam a diversão com seus amigos por drogas e bebidas, por atividades adultas e inapropriadas. Daí a importância da busca do grupo de pelo Rei Adulto.
?Não se fazem mais buscas. A última, a chamada ?Grande Busca?, não passou de um resgate. Não teve o sabor das antigas buscas que conhecemos por meio de histórias de nosso mundo. Parece que todos perderam o prazer ou os motivos para lançar-se numa busca.?
Uma narrativa repleta de aventuras, referências e detalhes, elaborada com muito conteúdo. Um livro com diversas lendas e estórias dentro da própria história principal.
Os capítulos iniciais são um pouco lentos e eu demorei um pouco para engatar na leitura, mas depois que a história pegou ritmo, fluiu muito. O final do livro me deixou bem curiosa e ansiosa pelo desfecho no próximo volume.
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Livroteratura 02/08/2018

Resenha de " O Rei Adulto"
? "Vocês não querem ir-se, mas, ao mesmo tempo, querem... Não sabem que estão indo-se, mas procuram desesperadamente um mundo novo.. E, quando se dão conta, eis que já estão longe demais e esqueceram o caminho que os traria de volta."
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? Na estória vamos conhecer Êisdur Arland, um pequeno caçador que está em busca do irmão mais velho, Eisdras Arland.
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? Eisdras simplesmente sumiu, sem deixar rastros, seu irmão mais novo então embarca em uma viagem a procura dele, e acaba chegando na feira de Baltar, em Teres, onde encontra um velho com um papagaio todo amarelo no ombro.
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?A princípio Êisdur não confia muito no velho, mas acaba cedendo e recorre a sua ajuda para achar o seu irmão, o velho então lhe diz que Eisdras se foi desse mundo, o mundo das crianças, e é impossível ele voltar, o único que tem a capacidade de regressar ao mundo das crianças quando bem quiser é o Rei Adulto.
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? O Rei Adulto foi uma criança, mas nunca deixou totalmente de ser criança, mesmo depois de ter crescido, é oque conta a lenda.
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? Êidus desesperado para ver seu irmão novamente, resolve ir atrás do Rei, e nessa viagem ele vai contar com a ajuda de Wáldron um ladrãozinho de feiras, neto do velho.
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? Juntos nessa viagem Êisdur e Wáldron iniciam uma amizade, encontrando dificuldades, perigos, situações engraçadas e amigos no caminho.
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? No livro vamos acompanhar a viagem dos meninos pela busca do Rei Adulto, cheia de aventuras, fantasia, muitos risos e o crescimento deles, alem de encontrar situações vividas por nós na infância, e o mais importante, as dificuldades que envolvem a passagem da criança à vida adulta.
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? O livro é simplesmente fantástico, de uma escrita impecável, o mundo da estória
foi criado e desenvolvido pelo autor, que pode ser acompanhado por um mapa do mundo das crianças que está nas últimas folhas do livro, oque eu achei incrível, sem falar em estórias que eram contadas para nós quando crianças em que o autor recria de uma maneira simplesmente maravilhosa e engraçada, além de mostrar essa passagem da infância para a fase adulta com os próprios personagens, por fim eu amei o livro!
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Priscilla 28/07/2018

Resenha - O Rei Adulto
O livro começa com o pequeno caçador Êisdur Arland que estava a procura de seu irmão mais velho Eisdras que havia sumido e muito provavelmente teria deixado o mundo das crianças.

Em sua busca o jovem faz muitos amigos e o primeiro deles é Waldron um pequeno e astuto ladrão, que com muito custo segue viagem a pedido de seu intitulado avô. Essa amizade cresce tanto quanto as estradas percorridas pelos meninos, que buscam informações e o paradeiro do famoso "Rei Adulto", onde as inúmeras lendas e contos sobre o mesmo, declaram que ele é o único que cresceu sem deixar de ser criança.

Êisdur então, sai em busca com seu amigo para saber como o então "Rei" consegue ir sem acabar-se indo totalmente como seu irmão, afim de conseguir achá-lo e trazê-lo de volta.

Para uma jornada tão perigosa os amigos pedem o auxílio de um cavaleiro, pois temem que sua expedição não seja concluída somente com um caçador e um ladrão franzino. E então o grupo se encontra com Harsínu e sua irmã Marsena. E que logo após não podemos esquecer do nosso mago Áymar Resphel.

Através de estradas e cidades, algumas devastadas pela então praga das plantas de imaginar, que estava acabando com a imaginação das crianças e também afetando a natureza e pessoas a sua volta, as crianças passaram por muitas dificuldades (pela cegueira de alguns em não ver o tal efeito estrondoso que essas plantas faziam e como era prejudicial), mas também conheceram muitos amigos e cidades há muito não vistas , pela falta de buscas e imaginação.

O grupo então logo vê que sua busca tem uma importância muito maior do que retornar com uma criança que se foi, mas também devolver ao mundo das crianças a imaginação livre das pragas da planta de imaginar e devolver o espirito sonhador que toda criança deve ter consigo. E todos creem que o lendário "Rei Adulto" saberá como acabar com todo este mal.


O livro é muito gostoso de ler, aconselho a ler com tranquilidade e tempo, pois os contos são muito gostosos de se imaginar e faz com que nós nos percamos em pensamentos e imagens.

Com isso arrisquei alguns desenhos feitos de alguns momentos e criaturas retiradas do livro. (Abaixo algumas imagens que fiz, somente algumas porque o restante ficou muito feio).


site: http://aventurageek.blogspot.com/2018/07/resenha-o-rei-adulto.html
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Renata 14/12/2017

O Rei Adulto - Helio Jaques
Há algum tempo atrás o Helio me procurou para termos uma dessas conversas literárias e nessa conversa ele acabou me mandando o livro dele para que eu pudesse conhecer, e apesar dele não ter me pedido para que comentasse do livro em algum lugar, eu gostei tanto dessa leitura que precisava falar sobre ela!

Quando pegamos um novo livro em mãos e o abrimos, estamos entrando em um novo mundo, mas geralmente nós só temos certeza disso na introdução, com O Rei Adulto as coisas são um pouco diferentes, nós entramos naquele mundo já na folha de rosto e seguimos assim até o final. Isso foi o que me cativou e me prendeu logo de cara: um livro que tem identidade própria do início ao fim, como constatei depois.

Toda a história acontece dentro do mundo mirim, um mundo em que não existem adultos (só um ou outro idoso), apenas crianças e são elas quem criam suas próprias regras.

Êisdur é um garoto de 11 anos e meio, que está em busca do irmão mais velho, Eisdras, perdido há algumas semanas, o que preocupa muito o menino por saber que Eisdras está naquela difícil fase da vida, que é a adolescência e o abandono da infância.

Êisdur encontra em Baltar não o irmão, mas sim Tsâmar e um jovem ladrãozinho chamado Wáldron, e juntos chegam a conclusão que só quem pode ajudar o menino é o Rei Adulto. O Rei Adulto é tido como aquele que mesmo crescendo nunca deixou de ser criança, e é o único que pode trazer as crianças “que se foram”, de volta. Mas não é fácil encontrar aquele que na verdade pode ser apenas uma lenda. Tsâmar diz para que o neto Wáldron de apenas 6 anos, acompanhe Êisdur nessa busca já que o pequeno é também escoteiro, e assim os dois seguem em uma grande aventura para encontrar o Rei Adulto.

O mundo criado por Helio Jaques é gigantesco, e não tenho como falar sobre ele inteiramente em uma resenha. Mas o que posso dizer é que, este não é um livro infantil como muitos esperam, O Rei Adulto é uma alegoria que trata sobre o crescimento e essa transposição da criança para o adolescente. Nessa história você verá de tudo, crianças que não têm adultos colocando ordens nelas, crianças livres, crianças que bebem ou usam algumas substâncias químicas, mas em momento algum o autor diz que isso seja certo ou demonstra apoiar isso, muito pelo contrário. Helio mostra através de uma história simples e leve, as consequências que as “plantas de imaginar” causam nos jovens e não só neles, mas como afeta tanta coisa ao redor deles.

Mas o livro está longe de dar lição de moral e reserva para seu leitor várias histórias dentro de uma só, algumas dessas histórias nos remetem ao folclore brasileiro. “Folclore? Nossa, mas que palavra antiga...” Foi o que senti ao começar essa leitura também, porque fazia tanto tempo que eu não tinha contato com o folclore brasileiro nas histórias que não fazia ideia do quanto eu sentia falta disso, mas ao começar essa leitura e ser apresenta aos curupirasmirins, caaporas, cumacangas e tantos outros, eu vi o quanto me fazia falta ter esse contato e ter histórias novas que representem a nossa cultura também.

Veja por você, a quanto tempo você não lê um livro que fale sobre índios? Eu tenho visitado inúmeras florestas no mundo fantástico, florestas com seres sobrenaturais, com seres alados, seres élficos, seres que brilham, voam, ascendem... Mas e os seres humanos que também são fantásticos, que têm muitas histórias para contar, que cuidam das florestas e para isso não precisam de nenhum poder além do compromisso com o meio ambiente e o respeito com o lugar em que habitam?! Eles estão em falta na nossa literatura e não deveriam estar. Helio parece ter sentido falta deles também e nos coloca muito próximo do “povo da mata.”

Fiquei imaginando qual não foi o prazer que Helio deve ter sentido ao escrever esse livro, e penso que ele próprio deve ter se divertido à beça. Crianças são seres sinceros, e a sinceridade delas ás vezes é muito engraçada para os adultos que não estão mais tão acostumados com o mundo infantil, e em muitos momentos eu ri de coisas bobas como uma criança novamente, o que foi maravilhoso.

A linguagem foi uma das características que mais me fez rir, além de que me impressionou muito! O autor trabalha com as palavras como poucos, ele tem um domínio que é inexplicável! Ele mistura dialetos regionais, gírias, sotaques, onomatopeias, sons... O final disso é algo interessantíssimo, e não satisfeito, Helio ainda é um ótimo criador de palavras e o livro até traz no final dele um glossário voltado especificamente para essa questão. Com honestidade, eu nunca li um livro cujo o autor trabalhasse tão bem com as palavras, e com uma revisão tão bem feita (eu só encontrei dois erros ao longo de 300 páginas e foram os mais bobos possíveis), está de parabéns!

Uma das minhas melhores experiências de leitura do ano. Um livro que me surpreendeu muito, me deixou com saudades e que no final, eu tive o maior orgulho de saber que esse autor é do mesmo país que eu. É maravilhoso saber que o mercado literário brasileiro ainda possui novidades, autores fora do padrão, autores ousados e que vale à pena conhecer.

Por fim, convido você que chegou até aqui a embarcar nessa busca pelo Rei Adulto também.

O livro está disponível na Amazon e também em formato físico em pré-venda no site seguinte: http://heliojaques.azo.com.vc/
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