Reféns do Demônio

Reféns do Demônio Malachi Martin




Resenhas - Reféns do Demônio


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Nefelibata 08/04/2019

Uma forma diferente de se ver Possessão?
Um traço interessante em comum aos 5 casos narrados nesse livro pode ser encontrado de forma mais direta a partir da página 483, tratando do processo de possessão.
Esse traço em comum é que a porta de entrada para a possessão se dá através de uma abertura intelectual...uma abertura à novas ideias que com o tempo, vai desvirtuando o eu intimo do possuído dando lugar a "personalidade" intrusa. Página 485, "Em todos os casos, a entrada se deu pelo CONHECIMENTO desses traços e interesses.."
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Sheila Fonseca 07/12/2017

Narrativa eletrizante.
Amo esse livro. Acho interessantíssimo em muitos aspectos. Um mergulho fascinante no universo mais obscuro do mundo imaterial. Por isso mesmo tão atraente para nós, seres encarnados experienciando os misterios da vivência humana.

Edição perfeita, incrivelmente bem cuidada e minuciosa, pensada em cada detalhe da editora católica Ecclesiae. Do design de capa em perfeita consonância com a temática, ao conteúdo super bem escrito, numa narrativa eletrizante e histórias de arrepiar. Li num tiro só.

É um livro sobre o lado negro da espiritualidade com abordagem filosófica católica (importante ser dito). Isso é um fato. E por ser o registro de casos reais aumenta o peso e a densidade da leitura. Nesse sentido é uma leitura forte, crua (talvez um pouco mais difícil para pessoas mais sensíveis, ou impressionáveis). Mas, a meu sentimento, por isso mesmo é tão bom.

Recomendo também para quem deseja apenas, independente de espiritualidade ou credo, ler um bom livro de horror. Cumpre muito bem o papel.

Resumindo: gostei muito.
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Popeye 02/11/2017

Ótimo livro para aqueles que procuram algum registro "real" de exorcismos Católicos, com riqueza de detalhes, romantizado e muito bem escrito pelo falecido, e na época ex padre, "Malachi martin".
Os cinco casos descritos aqui são assustadores, contando, inclusive, com a possessão de um Padre, coisa que nunca tinha ouvido falar. Tem uma visão MUITO católica sobre o mundo, o que pode incomodar a muitos não religiosos, como no meu caso, mas quando você releva isso e olha pelo lado da ficção, como deve ser, o livro se torna extremamente agradável e peculiar.
O que me levou a ele foi o documentário "Hostage to the Devil", que até a data que escrevo essa pequena e ridícula resenha, encontra-se na Netflix, e conta a fatídica história do Padre Malachi, de seus casos, desafetos (dentre eles William Peter Blatty, autor do Exorcista), exorcismos e sua fatídica morte.
Vale a pena, Popeye??
Sim, vale muito a pena!!!

Ao inferno, senhores!!
Sheila Fonseca 07/12/2017minha estante
Respeitosamente discordo das aspas no "real", Popaye. Acho meio desnecessário na resenha, que, até então, estava super curtindo. De boa, achei que sobrou.

Desnecessário também afirmar categoricamente e tentar instruir o leitor para "encarar como ficção" grifando "como deve ser". O mundo não é um espelho. Cada leitor vai encarar como se sentir mais confortável. Uns vão acolher como real, outros não. Vai de cada um. E, mais uma vez respeitosamente, me causa uma certa estranheza ler um livro dado como real pelo autor, escrito por alguém com muito esmero, gostar dos relatos, da narrativa e ao mesmo tempo rotulá-lo como "factóide". Acho complicado. Ou é real (e, portanto, bom, verdadeiro) ou não é.

Mas, enfim, respeito seu ponto de vista... Afinal, gosto e avaliação é algo muito particular.

No mais, concordo com você: é um ótimo livro. Eu amei. Diferente de você, eu creio no que ali está.

Independente da visão, de fato, muito Católica dele (o que também não vejo grandes problemas), acho que os relatos, as ocorrências que ele registra, são permeadas pela visão que ele tem do mundo, pelo sistema de crenças dele (no caso cristão), mas são um registro real do intangível e incompreensível para nós encarnados, mundo espiritual. Por isso fascinante.



Popeye 20/12/2017minha estante
Sheila, no meu caso, como ateu convicto que gosta de livros de terror, muitos deles ditos "baseados em fatos", eu realmente não tenho como acreditar numa coisa dessas, mesmo que bem escrita e que tenha um autor que realmente acredite naquilo. A ciência me diz que não é verdade, por isso trato como ficção, ao contrário de muitos ateus, que por preconceito nem leem o material. Quando trato como ficção eu consigo engolir a história, mesmo que momentaneamente.




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