1808

1808 Laurentino Gomes




Resenhas - 1808


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Vitorugo 02/08/2023

Dom João, o único que enganou Napoleão.
Leitura leve, criativa, acessível, bastante útil, possui uma linguagem muito boa que serve como uma ótima opção para quem deseja aprender um pouco sobre o Brasil.

De 1808 a 2023 muita coisa se repete no Brasil, um país que tinha tudo para dar errado, mas conseguiu se reconstruir e se firmar mais forte que sua metrópole.

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Bárbara 23/07/2023

Eu fui paga para ler, e não para avaliar
Sendo sincera, no início eu não queria ler esse livro. Eu nunca gostei tanto de história provavelmente por nunca ter tido bons professores da matéria até recentemente, então não ia lê-los. Até que me oferecerem dinheiro, então eu me interessei.
Eu comecei o livro só pelo dinheiro mas logo fui me interessando pela história. Até então eu nem sabia nem que a corte portuguesa tinha fugido pra cá em 1808! Quanto mais eu lia mais eu queria ler para saber como continuava. Eu descobri coisas que eu nunca teria imaginado sobre a real história do Brasil e acho que todos deveriam descobrir também. Eu acho importante que uma nação saiba a história de seu país e acho que muitos brasileiros assim como eu não tínhamos o menor interesse nisso, só conhecendo o básico como que em 1500 os portugueses iam para as Índias e decidiram ir pelo outro lado e bum, eles acharam a América, acho que devíamos ser mais interessados pelo assunto até porque é do nossa país que se trata mas muitos ainda não estão prontos para essa conversa
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Craotchky 23/07/2023

Dos melhores do ano!
Em 1808, Laurentino Gomes faz um trabalho excepcional ao desenvolver seu texto de uma maneira extremamente acessiva; reproduz uma prosa clara e, ao mesmo tempo, recheada de informações rigorosamente fundamentadas em vastas fontes referenciadas ao final. Como ele mesmo afirma na Introdução: "[...] todas as suas informações são baseadas em relatos e documentos históricos, exaustivamente apurados e checados."

Um dos objetivos declarados do autor (e alcançado com enorme êxito) foi o de "tornar esse pedaço da história brasileira mais acessível para leitores que se interessam pelos acontecimentos do passado, mas que não estão habituados nem dispostos a decifrar a rebuscada linguagem acadêmica que permeia toda a bibliografia sobre 1808 e seus desdobramentos."

Reconhecendo minhas deficiências quanto a conhecimentos sobre a história do Brasil, embarquei nessa leitura buscando minimizar esse meu pecado. De fato a leitura foi produtiva nesse sentido. Conhecer D. João VI, Carlota Joaquina, a corte real, e o povo brasileiro do período me provocou uma saudável desmistificação da vida e da organização sócio-política daquele contexto histórico.

Poder compreender o encadeamento de eventos que levam a história de um ponto ao outro é valioso: perceber como tudo o que acontece ecoa em outras esferas, e como os acontecimentos se misturam e se desdobram em implicações... Descobrir que a corrupção através da venda de títulos de nobreza, conduzidas pelo próprio príncipe regente, já acontecia no Brasil colônia, é fundamental para extirpar nossa inocência e glamourização quanto a figuras que carregam alcunhas reais.

No princípio do século XVIII, Portugal estava muito atrasado em termos de desenvolvimento econômico e político em relação aos seus vizinhos do Velho Continente. Enquanto a Inglaterra e outros países se industrializavam, fomentando assim uma economia retroalimentar, e reformas políticas eclodiam pela Europa (vide Revolução Francesa) Portugal se sustentava apenas com um modelo de renda extrativista e mercantilista: explorava suas colônias e vendia seus produtos. Era uma riqueza que não gerava riqueza; muito ao contrário, tinha dias contados. Já no campo das ideias, o atraso pode ser representado pelo fato de que Portugal foi o último país europeu a acabar com a Inquisição e a abolir o tráfico de escravos.

Portugal mantinha sua principal colônia, o Brasil, sob severo controle. Até a mudança da família real para terras tupiniquins, não havia dinheiro circulante: a colônia vivia basicamente de escambos. Os portugueses mantiveram os portos brasileiros fechados para o comércio com outros países durante os três primeiros séculos(!) após o descobrimento (a abertura dos portos seria uma das primeiras ações de D. João ao chegar no país). O governo português proibia a existência de impressoras no Brasil, na tentativa de evitar a propagação de ideias consideradas revolucionárias que circulavam na Europa, como por exemplo, o fim da monarquia e a adoção da república.

Com o objetivo de sedimentar melhor boa parte do conteúdo lido, tive a ideia de compartilhar com uma pessoa trechos que me pareceram mais relevantes. Gravei áudios relatando certos episódios, contextos, e elementos que compunham determinadas situações. Expor e explicar para alguém algo me parece um bom exercício de fixação e organização de conteúdo. De quebra, pode gerar conversas mais profundas sobre o assunto.

O capítulo sobre a escravidão se destaca como um dos mais importantes da obra. Não posso me dedicar a escrever sobre ele aqui, pois o espaço seria muito aquém do que o tema merece. (A questão é tão importante que Laurentino escreveu uma trilogia de livros sobre o assunto.) Entretanto, deixo abaixo algumas informações e curiosidades:

Com a chegada da corte no Brasil o número de escravos desembarcados no Rio saltou de 9.689 em 1807 para 23.230 em 1811; um escravo adulto era vendido pelo que em 2007 (ano da publicação do livro) seria equivalente a 10 mil reais; uma mulher custava em torno de 8 mil, e um menino 5 mil. A escravidão rendia ao estado cerca de 80.000 libras esterlinas por ano só em impostos, o equivalente a 18 milhões de reais (mais uma vez o valor tem como referência o ano de 2007).

"Na África, cerca de 40% dos negros escravizados morriam no percurso entre as zonas de captura e o litoral. Outros 15% morreriam na travessia do Atlântico[...] Por fim, ao chegar ao Rio de Janeiro, entre 10 e 12% dos desembarcados pereciam em depósitos, como os do Mercado do Valongo, antes de serem vendidos."
Craotchky 23/07/2023minha estante
p.s. A edição ainda traz 40 páginas (não contabilizadas na descrição do volume) em papel couchê apresentando quase 40 gravuras, dentre as quais muitas pinturas retratando momentos e cenários históricos do período.


Nath 24/07/2023minha estante
MDS! Que tragédia humanitária a escravização do povo negro. ? Era para a África receber uma indenização gigantescas de todos os países que fizeram essa atrocidade. Principalmente os países europeus.




Tuninho 21/07/2023

Um livro maravilhoso. Como se fosse uma grande reportagem, o autor descreve a vinda da família real ao Brasil, fugindo das tropas de Napoleão. Sua importância para o Brasil onde trouxe cultura, artes e um sistema de governo que uniu as províncias. O Reinado do Brasil. Aprendi muita coisa que não estão nos livros didáticos. Muito bom.
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Lorena 19/07/2023

Os bastidores de uma empreitada ousada
Li por indicação, por não ser um gênero que eu costumo ler. Mas curti muito a linguagem acessível e nada entediante de Laurentino Gomes. Gostei muito de saber fatos curiosos sobre a vinda da família real portuguesa e as implicações disso para a vida no Brasil.

O trabalho de pesquisa do autor é assombroso de bom, muitos detalhes que com certeza não se encontram nos livros de História. Fica a lição para nós brasileiros: precisamos conhecer nosso passado, não apenas para não repeti-lo, mas para saber onde estão nossas raízes.

Excelente leitura, para aficionados por História e para curiosos em geral.
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Jonathas 03/07/2023

O retrato de uma era
1808 acompanha a fuga e instalação da corte portuguesa no Brasil após a ameaça de ataque a Portugal por Napoleão Bonaparte. Temos aqui um d. João VI arredio e sempre temerário de perder as riquezas e poder da coroa portuguesa, fazendo acordos com o império britânico para manter as rotas comerciais e a negociação de ouro e outros produtos exportados pela então colônia do Brasil. Laurentino Gomes consegue transmitir com clareza e humor os desafios daquela época turbulenta, onde a nobreza de Portugal é forçada a se adaptar ao clima tropical da colônia e manejar a nova ordem de poder entre eles e os portugueses que já estavam instalados aqui. De todo, uma deliciosa descrição e necessário recorte dessa parte da história do nosso país.
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Gabriela2456 02/07/2023

Um rei preguiçoso.
Livro-reportagem. Adorei! Gosto muito de história e este livro trás todas as informações importantes dessa época sobre a vinda do D
João VI e sua família ao Brasil. Mostrando as implicações que essa mudança surtiu no país colônia da época.
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Bru 30/06/2023

As raízes do Brasil e seu legado atual
Com uma escrita acessível e fácil de ser compreendida, Laurentino Gomes explora a fascinante jornada do Brasil desde sua condição de colônia até conquistar a independência. Em sua obra reveladora, ele mergulha na importância do Brasil na economia de Portugal e Reino Unido, expondo como essas nações tiraram proveito das riquezas naturais do país. Através desse livro, somos conduzidos a compreender a origem de muitos aspectos presentes no Brasil atual, infelizmente, ainda moldados pela herança de mais de 200 anos.
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AlineLucia 26/06/2023

Sempre fui fascinada por História Mundial e do Brasil e esse livro não me decepcionou! Não sei como é o ensino da matéria atualmente, mas nos meus anos de escola não tínhamos um material tão rico como esse para nos ajudar a entender a época em que a Família Real portuguesa foi obrigada a fugir para a Colônia, nem suas causas e consequências. Adorei o livro e a forma fluida como o texto foi escrito!
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GiManzsn 14/06/2023

Bom mas li na hora errada
O livro conta muito bem a história do Brasil, explica com detalhes em uma escrita boa de acompanhar, mas o problema é que eu tinha 10 ou 11 anos quando comecei a ler, então ficou uma leitura muito ruim, pois eu como uma criança arteira, não queria ler sobre o Brasil e saber a história dele, nem gostava das aulas de história, imagina ler um livro sobre?
Então, sim, o livro é bom, recomendo, mas não quando você tem 10 anos, se tiver filhos, não compre para ele
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Denise Ximenes 04/06/2023

Linguagem acessível = respeito pelo leitor!
Se há uma forma de revisitar a história do Brasil sem ter que lidar com aquela linguagem afetada dos livros destinados à Academia.... Laurentino Gomes a colocou em prática e nos deu de presente.

Aspectos do dia a dia da Corte portuguesa são aqui apresentados e todos eles (até os que parecem irrelevantes) têm, ao final, sua importância ligada à colcha de retalhos que foi o início da formação da nossa identidade.

Minha quinta estrela vai para o trabalho de pesquisa desse jornalista que presta-nos um serviço de utilidade pública!

O livro é tão atraente e tão bem escrito, que já providenciei a leitura dos próximos: 1822 e 1889.
?????
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Tamara Barros 30/05/2023

1808
Livro sobre o Brasil na época que a Família real portuguesa chegou por aqui e até o momento que voltaram para Portugal.
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Thamys 27/05/2023

Um ótimo livro para quem gosta de História do Brasil
Há anos, a trilogia 1808, 1822 e 1889 estava na minha lista de leitura. Em 2023, iniciei o 1808 e que leitura gostosa, rapaz. Obviamente não vou levar tudo a ferro e fogo, mas funcionou para mim como uma bela aprofundada na História do Brasil, principalmente nesse período que foi benéfico - ainda mais para o Rio de Janeiro, inclusive.

A escrita do Laurentino Gomes funciona demais, não é rebuscada e tem seus momentos divertidos. Em nenhum momento o modo de contar a História fica maçante e isso é muito bom.
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rrodolfo.lima 19/05/2023

Livro muito bom pra entender os fatos que aconteceram para que houvesse a mudança da família real para o Brasil e as consequências dessa mudança
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Luan Oliveira 16/05/2023

Para quem não sabe de nada isso aqui é um bom começo.
Laurentino Gomes é um jornalista do qual se aventurou em escrever de maneira "linear" trechos da história do nosso país por meio de fontes duvidosas.
Para um acadêmico em história, os livros dele são lixos. Principalmente pelo fator de algumas das fontes - assumidas pelo próprio autor - ser o Wikipedia. Mas em um contexto geral, é um bom norteador pois ele comenta de muitas coisas pra lá de interessantes mas sem nenhuma profundidade.
É uma leitura de passa tempo, quase como uma novela da família real portuguesa mas vale a curiosidade. Eu mesmo, pretendo ler os 2 outros livros que são meio como uma continuação.
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