Biankóvisk 30/05/2024
Querido e irreal Capitão MacKenzie...
"Eu sou Madeline Eloise Gracechurch. A maior pateta a respirar o ar da Inglaterra. Receio que essa notícia vá ser um choque, mas você se apaixonou perdidamente por mim quando nós não nos conhecemos em Brighton. E agora estamos noivos."
"A Noiva do Capitão" é um romance água com açúcar que fala sobre Maddie, uma jovem que tem dificuldades em enfrentar multidões e que, para se livrar de um evento onde meninas são apresentadas para se casarem aos seus 16 anos, inventa um marido. Dessa forma, ela passa a enviar cartas sem um destinatário real durante anos dizendo que era para ele. O que ela não sabia era que seu marido de fantasia, na verdade, era um homem real, que recebia as cartas dela e que estava pronto para receber tudo o que ela havia lhe prometido.
É bem curtinho e divertido, leitura super fluída, eu nem percebi que já tinha terminado. É muito fofo acompanhar a interação deles e como eles vão desenrolando os sentimentos um pelo outro, mas confesso que poderia ter um pouco mais de desenvolvimento das personagens, achei elas muito rasas.
Apesar de serem carismáticas, não senti que eu conseguia me importar com as personagens, o pano de fundo deles é muito fraquinho, principalmente o Logan. Ele como par romântico foi ok, mas como uma pessoa individual não senti nenhum tipo de apego ou algo assim. A Maddie ainda teve um pouco mais de foco, a gente consegue ver mais da personagem desde o início do livro, mas também era possível ser mais aprofundada.
Mas algo que me incomodou e MUITO foi não saber a origem do Logan. Em nenhum momento isso é mencionado, ele só apareceu e, querendo ou não, uma das partes mais importantes da história é o fato de que ele é uma pessoa inventada da cabeça da Maddie e que simplesmente apareceu um dia. Foi retratado como se ele simplesmente existisse desde sempre. Tipo o fato de ele receber as cartas da Maddie mesmo ela colocando um endereço qualquer??? Anyways...
Em geral, é uma boa leitura para se divertir, eu dei risadinhas, debati os pés, fiquei ansiosa para as próximas páginas. Vale a pena, a gente esvazia a cabeça um pouco.