LT 27/05/2020
Olá. Como vão? Espero que bem. Hoje vou falar de uma releitura para mim, mas que pode ser um achado para vocês. Leve, divertido e sem pretensão de ser genial, a série “A Mediadora” é um mergulho no sobrenatural, mas de uma forma mais suave. Prontos?
Suzannah Simon leva uma vida normal, bom, ao menos o mais normal possível que uma adolescente com poderes de falar, ver e até chutar os mortos pode ser. Sua mãe acabou de se casar com Andy, seu novo padrasto e ela ganhou três meios irmãos. Vida nova, escola nova, tudo novinho em folha, certo? Errado! Pois parece que onde vai, a jovem é seguida pelos fantasmas que são incapazes de resolver seus problema sem a sua ajuda.
Como se não bastasse tantas mudanças comuns na sua vida, tendo que se acostumar com a casa nova, os meio-irmãos e tudo mais, ela ainda terá que lidar com um belo e charmoso fantasma chamado Jesse, que morreu há muito tempo e mora no seu quarto, e antes que eles sejam capazes de se acertar – já que terão que conviver – muitos conflitos vão se desenrolar.
Outro detalhe intrigante é que seu diretor, Padre Dominique – já que ela estuda em uma escola católica –, também é um mediador, exatamente como ela, ao contrário de Suze ele enxerga suas habilidades peculiares como um dom dado diretamente por Deus. Gostando ou não disso, a jovem vai contar com os conselhos e a ajuda desse homem experiente.
Tentando manter as coisas em ordem e buscando não surtar, Suzannah acaba salvando um garoto da morte certa, quando vê sua ex-namorada, que está morta e anda assombrando o pobre e desavisado rapaz, a jovem mediadora acaba então se tornando a inimiga numero um da fantasma que surta achando que Suze na verdade quer roubar tudo o que um dia foi seu.
A mediadora se esforça para mandar tal alma para o outro lado em paz, mas nem todos os fantasmas desejam descansar e para se livrar dessa, Suze vai contar com uma ajuda inesperada e com todos seus truques.
“A terra das sombras” é um ótimo livro de apresentação dessa série infanto-juvenil sobrenatural da diva Meg Cabot, a mesma autora de “O diario da Princesa”. Somos aclimatados na vida de Suze, entendemos seus poderes e ainda nos divertimos com suas várias confusões causadas por seus dons de mediadora.
A edição é simples, mas é boa, a capa é singela e condiz com o enredo.
Então, se você procura um livro leve – que nesse momento que estamos vivendo é bom, para nos distrairmos –, divertido, com um fantasma bonitão e misterioso, certamente esse livro é para você.
Resenhista: Jess Nascimento.
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