Rênaty 13/05/2024
Até aonde o passado vai para se vingar?
Sue é uma jovem independente, com liberdade e alegria de viver que chamam a atenção de James. Eles se envolvem, mas a sinceridade de Sue a coloca em uma teia junto a James.
Depois do período de flores, James começa a mostrar sua verdadeira face e agir com grosseria constante e ciúme doentio. Ele é muito submisso à mãe, mas controla Sue de forma sufocante. É um bate e assopra sem fim, até que chega o momento em que ela precisa escolher entre viver ou não, entre uma ligação permanente com James, ou não. E ela se escolhe.
Depois de 20 anos Sue ainda sente os efeitos dos terrores que viveu com James. Mesmo tendo uma família que parece ser perfeita, o pavor a consome. E chegam pacotes anônimos que a afundam cada vez mais no pânico, que ao mesmo tempo é uma certeza, de que James a tenha encontrado. Mas, diante do quadro de sua filha, Charlotte, ela não tem tanto tempo para pensar nisso.
Charlotte se jogou na frente de um ônibus, e no diário ele fala sobre um segredo. Sue não se conforma com o que aconteceu a ela, não acredita em acidente, então, segue investigando, abordando pessoas, juntando os fatos.
E as duas revelações ocorrem juntas. Seu medos tinham razão de ser. A filha era uma pessoa um pouco diferente do que aparentava. Mas, afinal, de quem é a culpa? Sue conseguirá salvar a filha? Quem quer que seja, é capaz de compreendê-la?
A história é boa, os mistérios bem articulados. Mas o final deixou um pouco a desejar, apesar de todas as descobertas. Valia pelo menos mais um capítulo.
Vale a pena!