Danilo Silva 08/01/2017O fim do PrelúdioQuando Sandman: Prelúdio #3 começa, você está na escuridão junto com Sonho, e nada no universo parece fazer sentido. É o esforço final do Perpétuo após ter sido aprisionado em um buraco negro para poder falar diretamente com a Noite, sua própria mãe. O plano de Morpheus é reunir os pais novamente – que claramente se amam – para que o universo volte ao normal através dos dois. Obviamente, o plano não sai conforme o esperado. E é aí que chegamos ao centro da teia de aranha.
Na resenha de Sandman: Prelúdio #1, comentei que Gaiman escreve histórias como uma teia de aranha: tramas paralelas vão se desenvolvendo de forma independente até se unirem enfim no final. E é neste volume que tudo se conecta e tudo faz sentido. O Gato Sonho, as aparições de Destino, o papel de Esperança, a guerra universal. Tudo se conecta de forma magistral, finalizando a obra e reunindo as personagens para salvar o universo dos pecados de Sonho. Pode reparar, em praticamente qualquer história de Gaiman, que a estrutura de teia de aranha está lá. Está em Sandman: Prelúdio, e é muito bem feito.
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Leia a resenha completa em: http://literaturaestratosferica.blogspot.com.br/2017/01/sandman-preludio-3.html