Um Martini com o Diabo

Um Martini com o Diabo Cláudia Lemes




Resenhas - Um Martini com o Diabo


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Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

Um Martíni com o Diabo
Você já assistiu ou leu O Poderoso Chefão? Pois é, esse livro anda de mãos dadas com esse estilo de história. Um Martíni com o Diabo é um livro sobre a máfia e sobre tudo o que acontece ao redor dessa rede criminosa e de seus membros.

Quando esse lançamento foi anunciado eu fiquei bem empolgada, já que o outro livro da autora, Eu Vejo Kate, foi altamente recomendado, mesmo eu ainda não tendo conseguido ler. Porém, logo que abri o livro já me deparei com uma informação que fez minhas expectativas baixarem. A história de Charlie Walsh foi escrita a vários anos e era para ser uma trilogia, com uma trama muito maior, porém, a autora resolveu revisitar a história e enxugá-la em um livro menor. Confesso a vocês que de todas as experiências que eu tive com esse tipo de coisas, nenhuma foi extraordinária.

Faltou uma conexão com a trama, e provavelmente isso tenha a ver com o fato de ser uma novidade pra mim estar lendo algo nesse estilo. Em 2016 eu li bem poucos livros polícias e, acho eu, nunca li um que envolvesse a máfia, seja ela em qualquer instância. Meu maior contato com o tema vem dos filmes e seriados.

Charlie é um personagem conflituoso. Sabemos desde o início que ele tem um bom coração, mas ao iniciarmos o livro e vendo que ele já está um pouco a frente da história, faz com que duvidemos bastante do que ele vai vir a se tornar. Ele partiu de sua casa cego por vingança, indo atrás de um homem que ele odiou sem conhecer. Porém, esse homem também é seu pai, e os sentimentos que podem surgir daí são completamente imprevisíveis.

Ele também sempre foi um garoto simples, que via a mãe batalhando pelas coisas para que não lhes faltasse nada. Nesse mundo onde ele vai adentrar há muita grana rolando, e com ela várias regalias que podem ser adquiridas que ele desconhecia. Drogas, prostituição e crime.

O mundo da máfia não é uma realidade leve e que pode ser compreendida totalmente em um primeiro olhar. As verdades sobre tudo são sempre mascaradas pelos papeis que cada um está interpretando, e nosso protagonista vai demorar um pouco para entrar no jogo. E, é óbvio que no meio de toda essa situação, ele vai mudar.

O livro começa com um flash de aproximadamente 15 anos após a descoberta de Charlie sobre o pai, e portanto já sabemos mais ou menos onde a história nos levará e ansiamos por descobrir o que o fim realmente reserva. Vamos acompanhar vários estágios da vida desse protagonista e de tudo que ele teve que fazer e abrir mão para estar próximo de Tony e fazer parte de sua “família” na máfia.

Os relacionamentos do garoto também são desafiadores e suas ações são sempre vigiadas. E, a pergunta que fica sempre pairando sobre a cabeça do leitor é: será que ele realmente vai cumprir o objetivo que fez com que ele saísse de casa, num primeiro momento? E também, tendo visto as páginas passando e onde a história começa, porque ele não fez frente a tantas possibilidades? O que está esperando?

Esse foi o meu primeiro contato com a autora e gostei da forma de escrita, mesmo que o livro tenha sido um pouco lento em alguns momentos, as pouco mais de 300 páginas conseguiram contar uma história complexa e com muitos anos de diferença entre seu começo e o desfecho. Porém, ainda assim, não foi com esse livro que Cláudia Lemes me cativou.

Ao chegar ao fim do história, me peguei perguntando qual o propósito da trama. Parece que andamos uma longa jornada e não saímos do lugar realmente. E, tendo sentido isso nessas poucas páginas, fiquei pensando também sobre como seria ler essa história com centenas de páginas a mais. Talvez algo importante tenha se perdido, ou simplesmente não faça falta.

Acredito que quem curte tramas mais policiais e de drama se entenderá melhor com o livro. Mas, mais do que uma trama sobre a máfia, Um Martíni com o Diabo é um história sobre como as emoções humanas podem ser manipuladas, sobre a importância dos laços de sangue e sobre o peso que as decisões que tomamos tem sobre nossa consciência.

site: http://resenhandosonhos.com/um-martini-com-o-diabo-claudia-lemes/
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Aninha de Tróia 30/07/2018

Amei
É o segundo livro da autora que leio e pretendo ler mais ainda. Me senti em Las Vegas infiltrada na máfia de tão boa que é a escrita da Claudia. Recomendo.
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Vincento Hughes 06/03/2018

QUAL É O SEU MARTÍNI
"Você tem que fazer seu martíni, garoto, não eu. Vai ter tempo, vai poder experimentar um pouco de cada opção antes de escolher."

Talvez este seja um dos trechos que expõe, em forma de metáfora, um debate silencioso durante a trama de "Um martíni com o diabo": o que fazemos com nossas escolhas?

Neste excelente romance noir da autora Cláudia Lemes, Charlie Walsh planeja ir para Las Vegas infiltrar-se na máfia italiana para se vingar do pai. E, na "Cidade do Pecado", suas escolhas são rotineiramente flanqueadas por toda a forma de corrupção que o poder e o dinheiro são capazes de oferecer: drogas, sexo, amizades.

Essas escolhas são responsáveis pelas diversas e surpreendentes reviravoltas que surgem ao longo da trama. Esta, aliás, muito bem escrita e muito bem desenvolvida pela autora. O leitor aprenderá muitos termos utilizados pela máfia italiana. Este contexto de máfia, aliás, aliado à complexidade dos personagens, proporciona algumas cenas fortes na história. No entanto, necessárias para a construção da profundidade dos dramas vividos por estes mesmos personagens, fazendo com que tudo pareça real. E é justamente esta sensação de realidade que faz de "Um martíni com o diabo" um livro tão marcante.

Quando o leitor abrir o livro "Um Martíni com o diabo" para ler, ele, de alguma forma, estará "abrindo o livro".

Pense bem na sua escolha. Eu fiz uma excelente escolha ao optar pela leitura de "Um martíni com o diabo".

E você? Qual é o seu martíni?

#martini #ummartinicomodiabo #romance #noir #claudialemes #literaturanacional #máfiaitaliana
#Charlie #Walsh #Tony #Lasvegas #crime #vingança #escolhas
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada!




Renatita 27/02/2018

Me surpreendeu
Esse livro começa meio morno e demora um pouco a engatar gostoso a leitura. Ele tem uma quebra no tempo, quase como se fizesse um retrospecto de eventos, apresentando os personagens e a base da trama, até retornar ao ponto e seguir naturalmente o curso da história.

Mas o mais interessante é perceber-se envolvida com a história, quase como se fosse um seriado em que o próximo capítulo é o próximo episódio!

De modo geral, foi uma leitura surpreendente, principalmente por não conhecer a história previamente.
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




José Igor 28/01/2018

Vai um drink aí?
UM MARTÍNI COM O DIABO, de Claudia Lemes

“Las Vegas, Nevada, EUA. A máfia italiana está em guerra. E um filho busca vingança contra o pai” é a primeira coisa que você vai ler na sinopse do livro. A segunda é: “Charlie olhou para a bebida de Tony. Sabia, pelo formato do copo e o palito com azeitonas, que era um martíni [...]”. Resultado: a primeira “explosão” na sua cabeça! Não entendeu ainda? Releia o título do livro...

Booom! Num sentido conotativo: O pai do cara é o “Diabo”!

Só aí você já se sente propulsionado, ansioso para abrir o livro indagando: “Caramba! O que esse tal de Tony faz com a vida do moleque?”

Se você se perguntou o mesmo que eu, então, amigo, Cláudia Lemes já te pegou pelo colarinho e te jogou na máfia italiana.

Mais que um enredo sobre vingança, com certeza este livro trata de Determinação. Fiquei mais focado no engajamento do personagem Charlie, filho “rejeitado” do mafioso Tony, que as vezes eu acabava me esquecendo de que ele (o garoto) estava ali para se vingar do pai. (E acredite, Cláudia faz isso de uma maneira que você para, e diz: “Filhadamãe”).

E é claro, é só ler a sinopse inteira que você irá perceber que a autora conseguiu o que desejava. Brincou com os sentimentos do jovem Charlie (e com a gente), e o pior, ela já havia deixado claro, veja:

“[...] Mas Las Vegas corrompe. E o desejo de vingança de Charlie é posto à prova quando ele se vê seduzido por amizades, poder, drogas e dinheiro que a máfia oferece.”

“Filhadamãe2!”

Antes de mais nada, venho aqui dizer que não sou fã de tramas sobre máfias, muito menos máfia italiana (que deve ser a mais “popular”). Sim, me julguem, nunca vi “O poderoso chefão” nem coisa parecida, e, sobre a originalidade do livro da Cláudia, sem ter embasamento e conhecimento do assunto, fica meio difícil para mim, analisar. Contudo, arrisco em dizer que: “Estou cheio! Deu pra mim. Já estou farto!”

Mas calma! Calma! É um: “Estou cheio, deu pra mim, já estou farto” no sentido de estar verdadeiramente satisfeito! Como eu disse, nunca li nada do tipo (nem assisti) e puta-merda, adorei o troço! Quem já está mais habituado e é mais gabaritado no assunto pode avaliar a obra num sentido mais amplo, mas como um leitor comum, caramba, eu simplesmente fiquei preso, agarrado, mantido refém, desta história.

O prólogo é meio doido. Tem sangue, confusão, e uma carga emocional que nos arrebata. Você fica bem perdido sem saber o que está acontecendo, e já fazendo parte do inferno estabelecido. Isso ajuda a nos questionar: “Que porra é essa?”. E daí, a leitura flui de um jeito que não dá mais para largar.

No início, ficamos sabendo do “abandono” do pai, e da rebeldia do adolescente Charlie. A mãe dele, Loreen, nos faz sentir mais ódio ainda, e o rapaz, ao saber das injustiças que sua mãe sofreu, jurou vingança ao pai. (Você se pega jurando vingança também).

O rapaz bolou alguns planos que, no começo, eu torci a cara... Tipo: “Tão fácil assim?” Tudo bem que o garoto tem lá sua esperteza fora do comum, é bem inteligente e movido pelo ódio, mas... Como assim ele ‘tá conseguindo se “infiltrar” facilmente na porra-da-máfia-italiana???

Incomodado, fui seguindo a leitura, porque a escrita dessa mulher é muito acima da média nacional* (Este asterisco eu explico mais no final). E o enredo, a gente sente, que vai valer muito a pena no final das contas.

Pois não é que as coisas vão fazendo mais sentido? (Principalmente no fechamento da história).

O que mudou completamente a minha perspectiva, quanto ao incômodo, foi quando me deparei com (o que para mim, serviu de primeiro ponto de virada) a descoberta de Charlie sobre não ser o único infiltrado “no esquema”... Pronto, contei demais, eu acho, mas isso não estraga em nada a experiência de leitura de ninguém... Só estou expondo até onde foi, mais ou menos, o meu decrescente desconforto... Desconforto este com relação em como as coisas estavam dando certo para Charlie, Ok? Pois o livro todo é cheio de situações desconfortantes e desconcertantes, é recheado com muita violência, e açucarado e polvilhado com sangue.

Não vou (e nem quero) me estender demais sobre a trama em si, pois o que me deixou mais impactado foram as inúmeras vezes que eu pausava a leitura para tomar um fôlego (e mais uma xícara de café) e me dava conta do seguinte: “Caralho! Isto aqui é escrito por uma autora brasileira!*” (Mais um asterisco).

Os cenários são tão bem criados, os personagens são tão bem desenvolvidos que você se sente em Las Vegas (quem dera, tomando um martíni), se esquivando de tiros e se pegando ofegante nas cenas violentas. Tudo isso sem deixar a trama enfadonha com descrições demais numa tentativa forçosa de nos tirar do Brasil e nos enfiar no estrangeiro.

E reforço aqui: Não estou falando que: “É tão bom que nem parece nacional”, como a própria autora nos contou (numa palestra) sobre já ter recebido comentários assim. Estou reafirmando que, mesmo sendo escrito por uma brasileira, dá para ver que a ambientação foi muito bem feita, sem nos cansar, e fica nítida toda a pesquisa da autora para elaborar o enredo tão cheio de ação e reflexões pesadas.

Não queria ficar usando tantos adjetivos, mas a história é boa-pra-caralho! É o que podemos chamar de “LIivrão-da-porra”! Pronto.

Quero agradecer à autora por desenvolver uma personagem que despertou minha paixão: Rocket (Minha preferida!). E também por criar uma Marion que combina muito com a imagem de seu bichano. (Cláudia, você escolheu um gato de propósito, não foi? Pois a personagem Marion me lembra, demais, um gato, ou melhor, uma gata). Obs.: Caso minha pergunta seja completamente estranha a todos, me perdoem, não estou sob efeito de drogas, mas meu cérebro às vezes tem dessas, faz algumas sinapses que apenas eu e alguns malucos-da-cabeça entendem, hehehe).

(Sorrisinho amarelado, e cara de paisagem)... Ok, vamos continuar!
Bom, tudo foi muito bem escrito e perfeitamente desenvolvido. Está na cara que Cláudia Lemes manja mesmo de técnicas literárias, principalmente no desenvolvimento de thriller (E não é à toa que a pessoinha dá aulas sobre...). Juro que não queria parar de ler, lamentava toda hora em que eu era interrompido, porque: “lendo = não estar fazendo nada”...

Demorei tanto para fazer esta resenha (#vergonha) que acabei esquecendo as milhares de coisas que eu queria comentar.

Então, o que me vem agora é o seguinte: um dos meus capítulos favoritos foi: Anos de paz, o qual aborda certas evoluções (tanto dos personagens quanto do enredo em si); e, de volta à Marion e sua gata (desculpe): Não é possível que o capítulo “Bicho de estimação” não queira dizer algo além que o próprio bichinho de estimação de Marion... (Cláudia, preciso de terapia ou não? Me diz, please!).

É um capítulo violento e um dos que eu mais gostei também. Tem uma baita carga emocional, raival, filhadaputal neste capítulo e foi escrito de uma forma magnífica.

Só que mais violento ainda, de a gente roer as unhas e arrancar as cutículas nos dentes, foi o capítulo “Três dias”. Nossa, este foi de longe, o que mais me deixou estarrecido. Precisei de uns martínis para aliviar a tensão. (Aqui em casa não tinha, mas me vali de um copo de uísque mesmo — com gelo, para dar uma refrescada na caixola). A violência descrita nesta parte é de incomodar até os menos sensíveis. Nos faz refletir sobre até que ponto o ser humano é capaz de cometer atrocidades com o outro ser humano apenas por sadismo disfarçado de uma “ordem vinda de cima”. Cara, este capítulo é brutal. Quem passar imune sem fortes reflexões, não leu direito, ou é desprovido de qualquer sentimento que faz de nós: humanos. É do caralho! Mesmo!

O final, na minha opinião, não poderia ter sido mais perfeito. Na realidade é o que a gente esperava desde o começo. O anticlímax que a “filhadamãe3” criou, foi perfeito. Você primeiro diz: “Não. Você não pode nos entregar um final assim”... para depois você ouvir a voz da Cláudia dizendo: “Chuuuupa!”, hahaha. E claro, nesta hora a gente sente o coração acalentado, hehehe.

Obrigado autora, sua “filhadamãezinha4!”, por nos dar um susto deste tamanho. Meus batimentos cardíacos agradecem o exercício...
Para quem leu: Vocês não ficaram com uma sensação “cíclica” ao finalizar a leitura?

(Sem spoilers, por favor). Só respondam: “Sim” ou “Não”, irei entender...

Resumidamente, (depois que já falei como um papagaio no modo “repit”), o que eu quero dizer com tudo isso é: Conheça o trabalho da Cláudia Lemes. (E não estou pedindo, estou intimando, porra! Hahaha). Vale muito a pena. A escrita dela é feita com muita dedicação. Reflexo e resultado de muito estudo e aplicação de técnicas, com certeza. Quero e vou ler muitos outros trabalhos dela, sendo os próximos: “Eu vejo Kate” e “Santa Adrenalina!” E obviamente, quero aprender com ela, para que um dia eu possa escrever tramas tão fodas quanto as dela... (Olha só o objetivo do cara, hahaha! Ambição zero, não?).

Mais um orgulho nacional! Mais uma indicação do cacete para vocês. Trabalho impecável. Trama muito bem amarrada. E só para não dizer que, num contexto geral, eu não impliquei com ABSOLUTAMENTE NADA, vou ser CRUEL (muahahaha) e dizer: “IMPLIQUEI SIM! Impliquei com o artigo “O” em vermelho na lombada do livro (físico), que é diferente na capa”. Hahahaha. Pronto, falei! Só para não dizerem que sou ultra-puxa-saco do livro. Hahaha.

Mas falando sério. É sim, um livrão da porra!

Conheçam de verdade os trabalhos da Cláudia, inclusive a Associação que ela criou, a ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), da qual eu também faço parte (É nóis que tá!).

E, ah, claro, sobre os asteriscos!
Bom, enquanto eu lia o “Um martíni com o diabo” eu ficava pensando: “É um dos melhores livros NACIONAIS que estou lendo.”
Quando finalizei a leitura eu pensei: “É um dos melhores livros NACIONAIS que li.”

Aí me veio uma reflexão: “Péra aí, como assim eu tenho a necessidade de enfiar a diferenciação “NACIONAL” no julgamento final da obra?”

Eu mesmo me peguei revoltado com isso. E, então, depois disso, livrando-me do “preconceitozinho-de-merda” que me acometeu por uns instantes, eu respirei fundo e declamei: “É UM DOS MELHORES LIVROS QUE JÁ LI!”

Acredito que muitos de nós, leitores, separamos o bom “de lá fora” com o bom “daqui”, chegando ao ponto de dizer que “É tão bom que nem parece nacional”.

E uma dica: parem! Nós, brasileiros, somos fodásticos também, no mesmo nível, e tem muito autor aí para fundamentar o que estou dizendo. E acredito muito no incrível objetivo da ABERST em elevar a escrita nacional de gênero no nosso país. Provaremos que somos “do-caralho” também, seus motherfuckers!

Espero que mais para frente, a denominação “Nacional” seja apenas para informar a nacionalidade do autor, e não para separá-lo da constelação internacional nas estantes e nos coraçõezinhos peludos de alguns leitores.

Insisto: conheçam a ABERST!

E agora, finalizando tudo o que eu tinha para falar de “Um martíni com o diabo”: SÓ LEIAM, BITCHES!

Abraços a todos. E um brinde, de preferência com um martíni! (Sem o diabo).
Cláudia 10/05/2019minha estante
Essa resenha já virou clássica :D




Amanda Reznor 24/01/2018

Só mais um gole...
Aproxime-se, sente-se. Respire fundo e umedeça os lábios antes de virar a primeira página. Saiba que você irá sofrer, mas saiba disso com antecedência, porque depois que começar a ler Um Martini com o Diabo, só vai parar na última página!
Contrastando violência e humanidade em um cotidiano maravilhosamente pulsante na cidade de Vegas, Claudia Lemes constrói uma trama que atravessa gerações em busca de retratar o insólito, a crueldade, a necessidade de amor e compreensão que existe em todos nós.
Seus personagens bem construídos são forçados por caminhos que beiram o absurdo na luta pelo poder e pela sobrevivência. A corrupção da moral e das convicções por um mundo em que o dinheiro jorra abudante é outro traço marcante da história, que obriga o leitor a respingar seus olhos com sangue e injustiça, sem nada poder fazer além de aguardar que os próprios protagonistas reajam em algum momento.
Até lá, ficamos presos a crimes grotescos e explosões de sexualidade brutal e premente, até que os floreios da paixão venham lembrar o cheiro do que poderia ser o paraíso.
Quando tudo já está por demais amargo, as drogas vêm completar o cenário como um tempero agridoce que consome as réstias de brilho nas faces. Ficamos crus, desalmados, e é só depois de atravessar um inferno inteiro que percebemos o real significado de estar ali, inertes, fraquejantes, entre o anseio de uma dose de realidade e mais uma de loucura, enquanto a garganta sofre com a ardência de Um Martini com o Diabo.
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Danii36 04/01/2018

Sensacional!
Um martini com o diabo da Cláudia Lemes, foi a leitura que encerrou meu 2017... E o que dizer desse livro e dessa autora?!! #Phodásticos Fechei com chave de ouro e entrou pra minha lista de favoritos, com certeza!
É um romance noir e pra quem gosta do estilo mafioso é uma leitura sensacional, frenética e bem elaborada! Leiam, super recomendo!
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pelo feedback!




Jansen 29/05/2017

Um típico romance mafioso
O início é um romance de máfia onde um jovem busca vingança contra um "capo" de importante "famigllia" em Las Vegas. Acaba por admirar, não só a vida de mafioso como até o seu alvo. Passa por uma paixão por uma puta, paixão verdadeira compartilhada por ambos. No entanto era proibido entre eles ter romance com uma empregada de boate dos mafiosos e, pior, se envolver com o uso de drogas. O casal acabou enfiando a cara na cocaína e, pior, na heroína. Foi se degradando até chamar a atenção dos colegas. Nisso as duas famílias que disputavam pontos em Las Vegas entram em guerra. O chefe, que gostava do protagonista, descobre que está se afundando e que a culpada é a mulher. Entrega a coitada para um psicopata que durante três dias da-lhe porradas e todo tipo de violência.
Uma mudança no enredo leva o romance para um desfecho inesperado,mas muito bom. As coisas são acertadas e todos vivem felizes...
Ryllder 12/07/2017minha estante
Spoiler


Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Maria1691 09/04/2017

Um Martine Com O Diabo, por Cláudia Lemes
Charlie Walsh, mora com sua mãe em Chicago; ele nunca conheceu seu pai e sempre que procurava saber quem era ele, sua mãe desconversa; mas em seu aniversário de 18 anos, sua mãe decide revelar a verdade pela qual o filho sempre ansiou, mas a verdade é um baque para Charlie: ela conta que foi violentada por um mafioso italiano, chamado Tony Conicci. Charlie, então, revoltado, promete a mãe se vingar do homem que abusou dela, e sai de casa, com destino a Las Vegas onde o homem mora.

Chegando a seu destino, ele procura conhecer as pessoas certas, para assim tentar se infiltrar na máfia, da qual seu pai é o líder, e pôr seu plano de vingança em prática. Com o passar do tempo, Charlie conquista a confiança de todos ali e finalmente entra definitivamente para a gangue; mas ele logo percebe que gosta daquela vida e seus sentimentos acabam se confundindo, principalmente com relação a seu pai, homem o qual ele jurou odiar pro resto da vida, e acaba deixando se plano inicial de lado.

Mas, sua vida vira de cabeça para baixo quando, em uma noite ele vai fazer um trabalho para a máfia em uma boate de strippers e se apaixona por uma dançarina chamada Rocket.

Um Martíni Com o Diabo, é um livro cru é impactante sobre vingança, amor, lealdade e auto-descobertas.

Resenha Completa Em:

site: https://www.instagram.com/p/BSllwchDY2J/?taken-by=palavras_radioativas
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Fernanda 22/03/2017

Cláudia Lemes está fazendo seu caminho na literatura abordando algumas temas fortes, sempre envolvendo doses de violência e sexo.
Seu primeiro livro lançado pela Editora Empíreo, em 2015, se chama “Eu Vejo Kate” e causou muito burburinho entre os leitores, portanto, foi natural a espera ansiosa por seu segundo livro, “Um Martíni com o Diabo”.
Nesta nova história, Cláudia vai nos mostrar o mundo da máfia. Em seus comentários, ela explica que já escrevia sobre a temática há alguns anos e que este livro é o resultado desse trabalho.

“Um martíni com o diabo” conta a história de Charlie Walsh. Criado com a mãe irlandesa em Chicago, ele sempre teve uma pré-disposição para problemas. No seu aniversário de 18 anos, sua mãe finalmente revela o segredo que fez parte de toda a sua vida: quem é o seu pai. Infelizmente, para Charlie, Tony era um homem que fazia parte da máfia italiana que abusou de sua mãe e, enfim... essa história de paternidade não teve nenhuma parte feliz. Charlie, em plena fúria de seus 18 anos, segue seus instintos e vai atrás de vingança.

O protagonista parte para Las Vergas e planeja cuidadosamente como irá se implantar na máfia que seu pai, durante esses anos, conseguiu chefiar. Tony agora é o don da área de Las Vegas e comanda tudo com mãos de ferro; Charlie, aos poucos, consegue ganhar a confiança de outros capangas e até um certo respeito de Tony.

Seu plano inicial era chegar perto o suficiente para vingar sua mãe, no entanto, o mundo da máfia é atrativo demais para Charlie. Ele se envolve de tal forma que, em pouco tempo, é difícil de sair.
O leitor conhece toda a trajetória de Charlie, desde seus impulsivos 18 anos à sua vida adulta como um mafioso conhecido e temido.

A partir do momento que o livro trata da convivência de Charlie com a máfia, fica impossível parar ler (e deve começar no 2 ou 3° capítulo, hein). A autora trabalha todo o horror que uma organização criminosa pode criar com riquezas de detalhes. Sem falar que a história transpassa vários temas que ficaram interessantes na trama: privação de liberdade, vícios, drogas, prostituição, sadismo, etc. Ou seja: pesado, amigos.

A narrativa de Cláudia Lemes é maravilhosa. Fui totalmente transportada para aquelas casas de jogos de Las Vegas em sua prosa de clima noir; tudo absolutamente perfeito para a temática do livro. Seu enredo, por mais que tenha muita informação, é bem construído e os personagens fascinantes. Charlie tem todos os conflitos de um homem comum ao lidar com situações marcantes. Tony é uma incógnita, tanto para os personagens, como para os leitores, até que a história toma um rumo onde começamos a compreender que quando uma alma se corrompe é difícil modifica-la. Também temos Graeme e Marion, duas presenças femininas essenciais que irão mexer completamente com Charlie através dos anos e o ajudam, de certa forma, a mudar o rumo da sua história (e dependendo do ponto de vista, isso pode ser bom ou ruim).

A Editora Empíreo, como sempre, fez um lindo trabalho com a edição do livro, com uma capa com condiz muito com o que vamos encontrar na história: tiros.
“Um Martíni com o Diabo” é um convite aos leitores para penetrar no mundo da máfia no melhor do gênero policial. Para os fãs de “O poderoso chefão”, será um banquete. E se discordarem, podem colocar uma cabeça de cavalo na minha cama.

site: http://www.garotapaidegua.com.br/2017/03/eu-li-um-martini-com-o-diabo-claudia.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pelo feedback!




Literatura Policial 22/03/2017

"Um martíni com o diabo" é uma leitura cinco estrelas e recomendadíssima!
Para os leitores com uma queda por histórias de máfia e romances noir, aqui vai uma ótima indicação de leitura. Um martini com o diabo (Editora Empíreo, 2016), de Cláudia Lemes, é daqueles livros que você lê devagarinho para não terminar de tão bem contada que a história é.

A trama se passa nos anos de 1980, em Las Vegas, um relato de vingança guiado pelo protagonista, o jovem irlandês Charlie Walsh. Decidido a encontrar o pai biológico que maltratou sua mãe e os abandonou, ele descobre seu paradeiro e parte para Las Vegas para confrontá-lo. Lá encontrará Tony Conicci, um dos chefes mais poderosos da máfia italiana e temido por todos na cidade. Em meio a descrições de violência e relacionamentos conflituosos, Charlie tenta descobrir quem realmente é e o que fará do próprio destino. E ele segue essa cruzada até o fim.

site: https://literaturapolicial.com/2017/03/22/um-martini-com-o-diabo-de-claudia-lemes/
Claudia Cordeiro 22/03/2017minha estante
Esse vou ler. Gostei muito dessa autora!!!


Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha!




Lelê 02/01/2017

Resenha:
Com certeza o melhor livro que li em 2016 e entrou para a lista de favoritos da vida!


" - Olha, Charlie. A prisão é algo por qual todos passamos uma vez ou outra. Não é fácil, é verdade, mas você vai sobreviver. Vai te deixar mais forte."
Pag. 81


Charlie Walsh, filho único de uma mãe solteira. Uma Irlandesa que lutou muito para criar o filho longe das garras da máfia que tomavam conta das ruas em uma época em que os carcamanos e os irlandeses viviam em guerra.

Vendo que seu filho já estava sendo seduzido pelo mundo bandido, Loreen Walsh só vê uma solução: contar ao filho a verdade sobre sua vida e seu nascimento. Ela acredita que já que Charlie está com dezoito anos, poderá aguentar o tranco de ouvir a verdade.


"O sangue descansava no espaço restrito entre a unha e a pele de Charlie. Ele não sabia se deveria lavar as mãos ou apenas continuar fitando-as, agora que seu coração finalmente se acalmara e ele se permitira entrar num estado de transe, que era o limiar entre a loucura total, eterna e desenfreada, e a sanidade que sempre praticara com devoção e disciplina."
Pag. 15


Mas Charlie não recebe essa verdade tão bem quanto a mãe imaginava; e o munido de uma força insana e de uma coragem juvenil, ele resolve se vingar do homem que estuprou, engravidou, espancou e abandonou sua mãe, Tony Conicci.

E isso era tudo o que Loreen não queria, mas Charlie não dá ouvidos à sua mãe e sai de casa atrás do pai com a intenção de matá-lo.

...Veja mais no blog:

site: https://topensandoemler.blogspot.com.br/2017/01/resenha-um-martini-com-o-diabo.html
Cláudia 10/05/2019minha estante
Muito obrigada pela resenha!




spoiler visualizar
Cláudia 10/05/2019minha estante
Obrigada pela resenha, querido.




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