Marketing de Conteúdo Épico

Marketing de Conteúdo Épico Joe Pulizzi




Resenhas - Marketing de Conteúdo Épico


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Wanessa Braga 24/05/2021

Conteúdo de Conteúdo Épico
O primeiro livro ?acadêmico? do ano: ?
um verdadeiro passo a passo pelo processo de desenvolvimento/criação de um conteúdo de valor, que busca informar, divertir e induzir os clientes a agir e por fim conquistá-los.

Se você trabalha com marketing digital pra um cara chamado cliente, essa leitura vai valer a pena.
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Patrick.Rodrigues 12/02/2021

Surpreendente
Um livro incrível sobre marketing de conteúdo. É claro que o livro se encontra um pouco desatualizado quanto as métricas, afinal, a internet anda rápida demais, e o Instagram não é mais tão pequeno, o slideshare já não é mais tão grande... Mas todo o conteúdo do livro permanece atual. Pulizzi tem a capacidade incrível de pegar o leitor pela mão e levar direto ao marketing de conteúdo, em todos os aspectos, seja criação de persona ou até formatos de conteúdo.
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Tati 05/06/2019

Resume o que há em cursos básicos
Joe Pulizzi consegue trazer em uma obra um breve apanhado do que encontramos em cursos básicos de marketing de conteúdo na internet. É de fácil linguagem, que em alguns momentos até tenta forçar ser "brincalhão".

Há dificuldade de tomar uma definição de marketing de conteúdo como completa, até mesmo por conta de uma visão positivista associada ao tema por profissionais que nele atuam. Joe Pulizzi faz um compilado de definições possíveis – “definição menos formal”, “argumento de venda”, “para profissionais”, “para os que não acreditam”. Toma-se aqui o conceito formal aplicado pelo autor. Portanto, o marketing de conteúdo é um processo de criação e distribuição de conteúdo considerado valioso e convincente, de forma a atrair, conquistar e envolver um público definido para gerar uma ação lucrativa à marca.

Os meios de comunicação tradicionais, onde o público costumava obter a maioria das informações sobre o mundo ao qual pertence, não têm mais recursos financeiros para competir a longo prazo com empresas que não são de mídia e estão investindo em marketing de conteúdo. A afirmação é do próprio autor, que se autodenomina “estrategista de marketing de conteúdo”. A ele, as redações não irão morrer. O que está em jogo é o abalo de empresas de conteúdo mantidas então somente por anúncios. Empresas que não são de mídia e empresas de mídia têm o mesmo objetivo: atrair um público que “goste tanto do conteúdo que decide fazer a assinatura”.

As organizações de marketing têm percebido que podem criar conteúdo de qualidade ao de empresas de mídia, entregando ainda benefícios para clientes atuais e futuros a partir da oferta de conteúdo relevante, com soluções para problemas enfrentados pelo público. Para Pulizzi, o marketing de conteúdo, então, passa a assumir um papel essencial na vida de seus consumidores (e potenciais consumidores), disputando espaço com a mídia tradicional.

O "estrategista" acredita fortemente nesta questão de disputa entre empresas de mídia tradicional e empresas que não são de mídia para a conquista de jornalistas. No livro, traz um item chamado “Sete maneiras de pegar o mundo da mídia de surpresa”. O próprio título dá luz a um sistema de lutas de campos sociais, entre jornalismo e marketing, reforçado pelo primeiro parágrafo: “Essas sete dicas criarão uma mistura muito eficaz que dificultará que qualquer empresa, incluindo empresas de mídia e seus concorrentes diretos, venha a competir com você”.

Na dica de número dois, Pulizzi diz “contrate jornalistas e escritores profissionais” vindos de empresas de mídia. Já no item seis, é presente a frase em modo imperativo “compre uma empresa de mídia”. Outra parte do livro ensina “O que buscar em escritores”, com um subitem explicitando a importância de contratar jornalistas para contar boas histórias e “escrever posts no blog para você”.

Há outro ponto que chama a atenção: a descrição que Joe Pulizzi faz a respeito das características ideais de um diretor de conteúdo a trabalhar com marketing de conteúdo. Este profissional deve “pensar como um editor/jornalista, liderando o desenvolvimento de iniciativas de conteúdo em todas as formas, que permitiram impulsionar novos negócios e conduzis os atuais”. Dentre formações necessárias para assumir ao cargo, o autor destaca no primeiro item a graduação em jornalismo e “um MBA em marketing é um extra”; como experiência prévia, necessidade de 5 a 10 anos como líder de criação de conteúdo editorial. Destaca-se, ainda, como “qualificação necessária” do diretor de conteúdo o “treinamento como jornalista de mídia impressa e falada, tendo um ‘faro’ para a notícia”.

Para serem encontradas nos mecanismos de busca, como o Google, gerar leads e entender as mídias sociais, é preciso contar histórias. No lugar de propagandas diretas e tradicionais que estimulam a venda, são necessários profissionais que produzam e distribuam conteúdos úteis e valiosos ao público, que saibam contar histórias sobre as marcas, posicionando-as como especialistas confiáveis em suas áreas de atuação para criar leitores fiéis que podem ser convertidos em clientes leais. E ninguém melhor que o jornalista para contar história. São os jornalistas capazes de escolher os melhores formatos para veiculação de um conteúdo (vídeo, infográfico, texto, áudio – ou mesmo uma combinação dentre estes elementos) e capazes de produzir algo que tenha visibilidade, seja comunicável, pesquisável, útil e compartilhável (de acordo com Kotler, considerado "o pai do marketing" em seu livro de 2017).

Joe Pulizzi diz que “os jornalistas não têm mais receio de trabalhar para empresas que não são de mídia”. Observa-se de fato uma tendência migratória dos jornalistas ao marketing de conteúdo, conforme explicitado nos subitens anteriores. Contudo, é bastante ousada a fala de Pulizzi sobre jornalistas não terem receio de se reorganizarem fora das redações. Se por um lado o marketing de conteúdo está oferecendo oportunidade para os jornalistas, por outro as expectativas rompidas em relação ao exercício do trabalho parecem gerar um conflito interno entre o valor ideal do jornalismo e a prática cotidiana.

Práticas híbridas entre o jornalismo e o marketing, seja por invasão ou concessão, colocam em xeque processos que tendem “a conceber as identidades como fundamentalmente separadas, divididas, segregadas”. Identidades híbridas nascem de relações conflituosas entre os grupos – assim como Pulizzi aponta a batalha por jornalistas ao marketing de conteúdo; ou mesmo o conflito da precarização de mão de obra em redações tradicionais, “obrigando” que jornalistas se estabeleçam no marketing de conteúdo como opção para sobrevivência no mercado de trabalho.

Estes conflitos, que levantam a discussão sobre indivíduos ou grupos para além das fronteiras, não dizem respeito à destruição de grupos ou rompimento de suas identidades quanto um coletivo. Mas sim levantam o questionamento sobre as operações de adequação, por difusão a outros grupos ou mesmo por contraposição aos grupos antes pertencentes, e quais as dinâmicas envolvidas nestas convivências - de penetração, de proibição, de invasão.
anapsaud 14/10/2019minha estante
Olá, Tati, tudo bem? Você tem o PDF do livro? Ou tem interesse em vender o seu?




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