Vamos Comprar Um Poeta

Vamos Comprar Um Poeta Afonso Cruz




Resenhas - VAMOS COMPRAR UM POETA


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Natália Holanda 01/06/2024

Livro muito bem escrito e conduzido. Apesar de ser curto, traz reflexões e pontos muito importantes. Primeiro livro que li do autor e com certeza nao será o último
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Fê Aljarilla 28/05/2024

Uma realidade (im)possível?
Ao mesmo tempo que mostra um futuro não tão diferente de hoje, mas estando tudo às claras algo que hoje em dia a sociedade não assume que é, mostra uma realidade muito difícil de se imaginar. Bem poético, faz refletir bastante no mundo e na sociedade em si... No que podemos nos tornar.
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Lucikelly.Oliveira 27/05/2024

Um livrão
?Tenho milhas a percorrer antes de dormir!?
Um romance distópico onde a arte já não te mais valor, pois é considerado inútil, onde o materialismo tomou conta de todas as relações sociais. Assim tudo que é considerado inútil ou com baixo valor de mercado é desprezado. Nesse cenário, a arte não tem função social relevante, e as famílias podem ter artistas (comprar artistas) em lugar de animais de estimação.
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Mariana.Munik 27/05/2024

A arte muda a perspectiva das pessoas em relação à vida
A história desse livro para mim foi extraordinária. A temática deste livro em apresentar que a arte pode ser adquirida em lojas e podemos comprar poetas, artistas, ceramistas e escultores e, como as pessoas reagiam a esse fato: Uns falavam mal dos escultores e ceramistas, pois faziam muita bagunça em casa, mas sempre traziam algo diferente para poder decorar a casa, mas o que poderia ser mais fácil de adquirir é o poeta: baixo custo e baixa manutenção.
Durante toda a história podemos perceber que após a entrada do poeta na família, a mudança neles é evidente, principalmente no modo de falar ... antes eles só se importavam com números e depois começam a contemplar mais sobre a vida.
Amei esse livro e a temática e de como a leitura é poética e fluída. Super recomendo.
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Karen580 25/05/2024

Tenho milhas a percorrer antes de dormir
Que livro mais especial. pensar em uma sociedade tão focada na economia ao ponto de quantificar lágrimas e mililitros de saliva de um beijo foi muito interessante. algo que parece distante mas perto da realidade no quesito valorização da cultura.

o livro explora de forma muito boa essa relação com o útil/inútil na sociedade. acompanhar a família sendo influenciada pelo poeta que compraram (como se fosse um pet mesmo) é uma jornada curta e muito satisfatória.
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lezinha 21/05/2024

Cara eu esperava uma leitura completamente diferente! Fiquei mt absorta na história, amei a criatividade da escrita!
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Max 20/05/2024

A poesia...
A abstração, a contemplação, atos instintivos de nosso cérebro, que não buscam nenhuma recompensa objetiva, nenhum efeito prático e portanto para os personagens do livro, uma inutilidade, como a existência de um poeta e sua poesia.
A poesia nos liberta da opressão da verdade, do sentido duro e literal das coisas.
É quando não sendo o que é, nos permite descortinar o encontro com outra realidade que nem percebíamos a existência...
Voltando do devaneio, sim, o livro é pura diversão!?
Regis 21/05/2024minha estante
Fiquei curiosa com a sinopse e vendo que achou divertido vou acrescentar na lista, Max. ??


Max 21/05/2024minha estante
Não foi minha intenção, Regis! A minha lista tá com mais de 300 livros!
Hahahaha ?


Regis 22/05/2024minha estante
Essas listas que só crescem, Max. ???


Fabio.Nunes 23/05/2024minha estante
??????




maju 18/05/2024

Tenho milhas a percorrer antes de dormir
Livro super curtinho, rápido de ler. Dá para tirar várias reflexões sobre o mundo capitalista e utilitarista, onde muitas vezes fechamos nossos olhares para a arte e para as coisas ditas ?inúteis?, mas sem perceber que elas são a base de toda a sociedade, inclusive da ciência.

?A poesia, diz-me ele, transfigura o universo e faz emergir a realidade descrita com a absoluta precisão da ambiguidade.?
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nat 17/05/2024

Poético! :')
"um poeta é como quem sai do banho e passa a mão pelo espelho embaciado para descobrir o seu próprio rosto" lindo!
li o livro em 40min, de tanto que devorei. havia me esquecido da sinopse, e confesso que os dois primeiros capítulos não foram tão fáceis de entender o que tava rolando, então a surpresa foi gigantesca. muito bonito! vou fuçar em mais obras do autor em breve.
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Jéssica 16/05/2024

Esse livro é mesmo tão bom quanto falam
Sensacional! ?

Já tinha visto alguma booktuber falar desse livro, que o tinha favoritado. Mas não havia ficado com muita vontade de ler.
Não fosse pelo app Skeelo, nem teria pegado esse livro (pelo menos não tão cedo).
Comecei a ler com medo. Vi muitas avaliações falando que esse livro é maravilhoso. Outras poucas, que não conseguiram ver a genialidade que tanto diziam ter o autor.

No início do livro, não estava achando nada demais. Porém, lá para seus 25% você consegue entender o que tudo aquilo quer te mostrar.

Uma história tão curtinha, mas tão poderosa!
E o apêndice? Marquei páginas inteiras.

Esse livro nos mostra como é poderosa a literatura. A cultura. A poesia.
Que, tudo isso visto como "inutilidade", na verdade é a base de tudo. Inclusive da ciência.

Tenho percebido, num macro, como muitos não querem mais ler livros de ficção. A leitura deve trazer apenas algo de útil: ensinar hábitos e rotinas para ser alguém com maior potencial financeiro.
Me assusta ver que para essas pessoas, ler livros de ficção é "perda de tempo" ou "fugir da realidade".

Deixo aqui um trecho do apêndice desse livro:

"A ficção não é um escape da fealdade (ou apenas isso), do horror e da injustiça sociais, é, isso sim, o planeamento para a construção de uma alternativa, a arquitetura de uma outra hipótese de sociedade que seja mais consentânea com as nossas expectativas humanas e morais."

Recomendo DEMAIS a leitura!
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julia4327 14/05/2024

Tipo N é ruim a crítica social me surpreendeu bastante mas como eu tive q ler de forma forçada isso me desanimou muito. E tem o mesmo problema q tanto me abala em diversos livros enrola tem diversas partes q N é nessessario mas do mesmo jeito é interessante tem q ter a paciência de ler ( oq fez eu abandonar a leitura algumas vezes ) mas também tenho q admitir q só conseguir gostar mesmo da história faltando 10 páginas N sei se foi minha lerdice mas aí parece q tudo se ajeitou. Leia pra entender a sociedade e a escrita de um crítico mas tirando isso N me apeguei a história.
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Thayssa.Tannuri 14/05/2024

Esse livro é um afago para dias em que estamos nos sentindo sufocados pela cultura da produtividade desenfreada.
Fabio.Nunes 14/05/2024minha estante
Exatamente Thayssa! Onde assino?


Max 15/05/2024minha estante
Colocando na lista... beep?!


Fabio.Nunes 16/05/2024minha estante
Acho q vc vai curtir Max. Mas sem pressão rsrs.


Thayssa.Tannuri 18/05/2024minha estante
Fofo demais ?




Gui Scheffer 13/05/2024

Breve comentário sobre Vamos Comprar um Poeta, de Afonso Cruz.
Uma fábula distópica sobre a importância da arte em nossa vida; mas não apenas isso, a obra de Afonso Cruz também é um manifesto contra a automatização da vida, contra a espetacularização da sociedade e acima de tudo contra a sociedade do consumo a qual estamos imersos;
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Jbogea 13/05/2024

Arte imita a vida imita a arte
Esse é mais um exemplo de obra que promove um pensamento crítico sobre a arte e a cultura em um mundo dominado pelo materialismo e pela fome de sucesso financeiro. Embora curta, a narrativa consegue trazer essa reflexão de forma leve e até cômica; como seria viver em um mundo sem entretenimento, sem subjetividade, onde é mais importante contabilizar cada passo dado do que ouvir histórias e ser ouvido?

Achei bem delicada e sensível a forma como o autor aborda essas questões da ?arte imitando a vida?.

?O poeta dizia que os versos libertam as coisas. Que quando percebemos a poesia de uma pedra, libertamos a pedra da sua ?pedridade?.?
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Pedro3906 12/05/2024

Passar a mão pela realidade até vermos um sorriso
Há variadas circunstâncias da precisão por poesia. Acredito eu que seja enigmática a escolha, embora acredite também na inadequação, na inexistência sem o expressivo poético. Este livro, galgado numa sociedade tecnocrata e numerológica por inatureza, é manifestação leve do florescer. Alegra-me a escolha do infantil feminino para relatos: a sensibilidade única somada à visão nua da atmosfera. Cultivo simpatia toda boba e vaga dos modismos portugueses, e a partir deles pensei num dia qualquer na informalidade nata do "tu". O "tu" é curto, é cúmplice, rápido, eficaz, cortante feito flecha no ar. "Tu" me alerta estando desprevenido.

Nunca vi o mar. É uma de minhas angústias. Eu tenho medo da imensidão violenta, mas banhar-me inexpressivo nas águas seria interlocução máxima de habitante-planeta. Também "gostava" de ter a janela. Desenhei-a em giz pastel e dei-a publicamente a um amigo. Fiquei de mãos abanando e envergonhado.

Ao absurdismo dos patrocínios coligados aos objetos da vida, lembremo-nos: Nubank oferece Jornal Nacional.

Vivemos presentes delicados, obstruídos de emoções de função e vontades genuínas. Ando a perguntar-me do propósito de minha vida, assim como meu momento artístico (assisti recentemente teatro performático e estou trabalhando numa peça-manifesto). E aqui desuso objeções filosóficas apuradas ou respostas muito bem dadas ? vacilantes em alcançar-me os ouvidos. Não me habituei.

Tenho milhas a percorrer antes de dormir.
debora-leao 18/05/2024minha estante
Moço, não lhe conheço, mas que texto lindo. Estou emocionada.


Pedro3906 18/05/2024minha estante
Obrigado, Débora. De vez em quando eu tento alcançar o limiar da vida.




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