Wélida 05/12/2016
Não dá pra falar bem
Esperei alguns dias passarem para não escrever sobre este livro no auge da minha frustração. Criei expectativas; não deveria. Achei que o Destinado tinha deixado um gancho bacana para essa história, mas degringolou. Em 300 páginas vemos os dois sofrendo um pelo outro, flashbacks (affffff), Elisa viajando na maionese, fazendo a magoadinha, sendo que foi ela quem causou tudo... Esse mimimi de "ahh... ele não me ama..." "ah... ela não se declarou" é um saco. Santa Inquisição em pleno 1830? Não rola! Quantas pessoas foram mortas no Brasil pela Inquisição??? Pois é... Essa fidelidade a Sophia não fez sentido. O relacionamento de melhor amiga com a Valentina, não fez sentido. Chegou um ponto que fiquei pensando "Saporra é da Elisa e do Lucas ou sobre a Valentina?" Depois das 300 páginas de mimimi e das 100 páginas sobre a Valentina, sobraram 90 para a "situação dramática" (que venhamos e convenhamos, precisa melhorar em todos os livros, só repete), que depois de todo o desencontro e drama da história foi desnecessária; o perdão e o final feliz... O livro enrolou tanto em coisa desnecessária que faltou falar do romance dos dois, então viraram protagonistas pouco carismáticos. Eu tive vontade de bater na Elisa o tempo todo. O final foi bonitinho, mas corrido, depois de tanto drama, o leitor fica esperando um pouco de romance, o que não aconteceu. PELAMORDEDEUS, alguém diz pra Carina que o jeito que ela escrevia era lindo. Ela não precisa copiar ninguém. Nem a chatíssima da Marian Keyes, nem qualquer outra autora gringa bizarra. Se continuar nessa linha, mesmo com toda a simpatia da autora, simplesmente não dá pra continuar gastando dinheiro com esses livros que não dão vontade de ler dnv. Três estrelas por causa do início e do final... o meio foi sofrível e desnecessário.