A morte é um dia que vale a pena viver

A morte é um dia que vale a pena viver Ana Claudia Quintana Arantes
Ana Claudia Quintana Arantes




Resenhas - A morte é um dia que vale a pena viver


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Bookster Pedro Pacifico 16/11/2020

“A morte é um dia que vale a pena viver” - Ana Claudia Arantes
É muito comum ler críticas sobre livros de auto-ajuda, como se eles fossem um gênero inferior de leitura, sobretudo quando comparados a obras literárias. Como costumo falar por aqui, entendo que preconceitos literários e generalizações nos impedem de conhecer e diversificar nossas leituras e podem afastar alguns leitores da conversa sobre livros. Na verdade, acho que esses gêneros nem deveriam ser comparados, já que têm propostas totalmente diferentes e podem ser aproveitados por quem os lê.

Pessoalmente, gosto dos livros de não ficção - e que se enquadram na categoria de desenvolvimento pessoal - quando a autora/autor propõe reflexões e ensinamentos por meio da experiência na área que dominam. E é justamente isso que a Dra. Ana Claudia Arantes faz nesse livro!

Médica especializada em cuidados paliativos, assim definidos como ações que visam a melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares diante de uma doença que ameace a vida, a autora se vale de sua vivência com centenas de pacientes para lidar com um assunto tão incômodo: a morte.

O que mais me impressionou na leitura foi a sensibilidade e a simplicidade com que os temas são abordados pela Dra. Ana. A proposta é despertar no leitor reflexões sobre os taboos que envolvem o tema, a relevância dos cuidados paliativos e a necessidade de “normalizarmos” a nossa relação com a morte.

Além de uma parte mais técnica sobre a temática dos cuidados paliativos, há também passagens bem emocionantes de relatos da autora com seus pacientes. É a atuação de um médico que não se limita aos conhecimentos sobre o corpo e as doenças, mas depende de uma visão muito mais completa do ser humano assistido.

Apesar de ser uma leitura muito agradável e convidativa, as palavras da autora podem causar um certo desconforto - muitas vezes necessário - e acabam ficando na nossa cabeça por muitos dias. Recomendo muito!

Nota - 9,5/10

site: http://instagram.com/book.ster
Debora 16/11/2020minha estante
É meu próximo livro na fila ?


Ju Cabral 13/01/2021minha estante
Eu amei!


Laracma_ 25/02/2021minha estante
Achei q fosse algo mais subjuntivo pelo titulo , comprei mas parei de ler , para quem gosta desse tipo de livro é bom.


Andréia Barbosa 20/03/2021minha estante
Achei super válido o que falou a respeito do preconceito com esse gênero, e a forma como você entende a relevância desse tipo de literatura.
Este livro, em especial, já me chamou muito a atenção, porque gosto do gênero e tenho interesse em conhecer mais sobre o assunto abordado e mudar a forma de pensar sobre a morte.
Com certeza, irei ler ele em breve.


Nana 26/06/2021minha estante
Como estudante de medicina me ensinou muito sobre a diferença entre empatia é compaixão! Hoje vejo meus paciente de outra forma, e não saio mais ?pesada?, chorosa e triste do hospital!
Ele me ajudou a crescer com pessoa e profissionalmente.


Cati 02/11/2021minha estante
Acabei de passar pela perda de uma pessoa muito próxima, esse livro foi essencial para me preparar para enfrentar e ainda mais, alem disso, me trouxe muitas reflexões sobre a vida. Quais são minhas escolhas hoje que me aproximarão do meu momento de morte??? Livro fantástico.


Ioneide 17/11/2021minha estante
Concordo. Toda leitura é válida. Sempre tiramos algo de bom no que lemos. Leituras e opiniões cada um tem as suas. E se todas fossem iguais seria muito chato.


Carolina.Teixeira 30/11/2021minha estante
Esse é um livro que todos deveriam ler na vida! Mudou minha concepção sobre a morte e minha percepção sobre o que é viver! Maravilhoso!


Roh 30/01/2022minha estante
Será meu próximo, estou vivendo um luto!


Eliane.Garbin 25/02/2022minha estante
Estou lendo
Estou amando.


Dinha 27/04/2022minha estante
Emocionante cada linha escrita


gigifeital 02/08/2022minha estante
nunca entendi o porque as pessoas têm tanto preconceito com livros de auto ajuda! gosto muito do gênero. claro que tem uns que são chatinhos e a gente lê meio que ?arrastando só pra terminar logo, mas isso é uma característica do livro e não do gênero. adorei a resenha, vou adicionar o livro na minha listinha ??


laramartos 11/01/2023minha estante
Acabei de ler a amostra e fiquei com uma dúvida: é um livro voltado mais para quem é médico? Para ajudar a lidar com essas situações?


AliciaCosta392 20/12/2023minha estante
Esse livro é uma obra, um assunto tão delicado e tão incomum expresso em páginas. Esse livro faz você refletir muito sobre a morte e a nossa passagem aqui na terra.


Agostinho8 28/12/2023minha estante
Avaliação precisa e cirúrgica.




Esther 29/07/2017

Decepcionada
Talvez o meu maior problema com este livro seja o fato de que eu não tenha entendido a princípio a que ele se propunha. Escrito por uma médica atuante na área de Cuidados Paliativos, imaginei que o livro fosse voltado a um público mais "acostumado" a presenciar e falar da morte, como por exemplo os profissionais da área da saúde. Esse sentimento ainda ficou reforçado nos primeiros capítulos do livro quando se fala sobre quem cuida de quem morre, ainda que tenha ficado claro que mesmo ali o texto não se dedicava exclusivamente aos profissionais da área mas a todos que cuidam de pacientes terminais, incluindo a própria família.

A partir do sexto capítulo (cuidados paliativos - o que são?, O qual ironicamente explica muito superficialmente sobre o mesmo) meus problemas com o livro começaram, indo terminar apenas nos últimos, quando senti que o livro voltava a ser o que eu esperava. Para quem não sabe, a ideia desse livro surgiu após uma palestra da autora no TEDxFMUSP, a qual é muito boa aliás. Porém, o conteúdo talvez ficasse melhor apenas no formato de uma palestra e não de um livro onde parece que a autora tentou esticar o assunto preenchendo o meio do livro com algumas frases bem clichês de auto ajuda e algumas citações sobre a morte (algumas até muito boas como citarei ao final).

O primeiro ponto que achei questionável foi o distanciamento continuamente reforçado entre a autora e os médicos. Em frases como "(...) e eu seguia o curso cada vez mais estranha." - pág 20 - ou "os médicos profetizam: não há nada mais a fazer. Mas eu descobri que isso não é verdade." - pag46 - e em muitas outras espalhadas pelo livro. Acho isso um pouco irônico visto que (1) a própria autora é médica, (2) embora as faculdades ainda não tenham disciplinas específicas de cuidados paliativos, o assunto tem sido cada vez mais discutido em congressos, ligas acadêmicas, simpósios, (3) nenhum médico ou qualquer outro profissional da saúde fica tranquilo ao saber que foram esgotadas as possibilidades terapêuticas para um paciente e sempre que isso ocorre, se não temos conhecimento suficiente para ajudar o paciente na hora da morte, o encaminhamos para alguém que tenha, de modo que o mesmo não fique desamparado. Estou ciente de que isso não é sempre possível, principalmente considerando o estado do nosso sistema de saúde, mas não concordo com a forma como o assunto foi abordado no livro como se os médicos não conversassem nunca sobre a morte dentro da faculdade ou dos hospitais. Para aqueles que discordarem dizendo que não foi bem isso que o livro tentou passar acerca dos médicos transcrevo abaixo mais uma passagem presente na página 50:

"Isso me mostra, de maneira dolorosamente clara, que nossa sociedade não está preparada e que os nossos médicos, como parte dessa sociedade miserável, e em busca ativa pela ignorância da realidade da própria morte, não estão preparados para conduzir o processo de morrer de seus pacientes, o fim natural da vida humana."

Por outro lado, o livro talvez tenha cumprido seu objetivo se foi escrito para leigos. Realmente o brasileiro evita tanto quanto pode falar sobre o morrer e muitas vezes confunde a ortotanásia (morte no momento correto) com a eutanásia (morte antecipada). Nesse ponto, talvez o livro seja adequado, mesmo que seja da minha opinião que quase o livro inteiro poderia ser resumido na ideia de que é difícil morrer bem se a pessoa não viveu bem.

A partir daí, o meio do livro é dedicado não muito ao morrer, mas ao citar como a pessoa deveria viver melhor para não ter arrependimentos na hora da morte. Trabalhar menos, amado mais, chorado mais, sair mais com os amigos, etc e eu poderia continuar aqui citando Epitáfio dos Titãs mas prefiro não me alongar. O carpe diem ainda fica claro nesta passagem (página 72): "Quando passamos a vida esperando pelo fim do dia, pelo fim de semana, pelas férias, pelo fim do ano, pela aposentadoria, estamos torcendo para que o dia da nossa morte se aproxime mais rápido."

A autora também não consegue se despir de suas crenças mesmo no capítulo "A dimensão espiritual do sofrimento humano", apesar de pregar que esse deve ser o caminho diante da morte, deixando claro a influência da medicina e da religião oriental sobre a autora. O capítulo sobre o luto é curtíssimo e senti falta de mais relatos da experiência da autora com a morte.

Ao fim, o livro retoma a assertividade do seu início, muito tarde para se salvar aos meus olhos. É curioso ainda que a autora deixe escapar na reta final do livro que sai de casa muitas vezes antes das 6h da manhã e volte depois das 23h. No livro, ela não parece incomodada com isso, mas não deixa de ser irônico este comentário após tantas passagens criticando o excesso de trabalho.

Dessa forma, não recomendaria esse livro a qualquer pessoa que já tenha discutido sobre a morte ou parado para pensar sobre ela. Dificilmente lerá algo novo nessas páginas e encontrará muito pouco sobre cuidados paliativos. Válido talvez pelas grandes citações sobre a morte distribuídas pelo livro, das quais cito a seguir as minhas preferidas:

"Não tenho medo da morte
mas medo de morrer, sim
a morte é depois de mim
mas quem vai morrer sou eu
o derradeiro ato meu
e eu terei de estar presente
assim como um presidente
dando posse ao sucessor
terei que morrer vivendo
sabendo que já me vou"
- Gilberto Gil (página 59)

"Seja como espectadores, seja como protagonistas, a morte é um espaço onde as palavras não chegam."
- Rilke (página 63)

"Qual é a coisa mais assombrosa do mundo, Yudhisthira? E Yudhisthira respondeu, 'A coisa mais assombrosa do mundo é que ao redor de nós as pessoas podem estar morrendo e não percebemos que isso pode acontecer conosco'."
- Mahabharata (página 173)
Luiz 02/11/2017minha estante
Sou da área da saúde e entendi de maneira diferente esse distanciamento dela, moça.
Quando ela disse que se sentia estranha aos médicos e curso de medicina - mesmo fazendo parte, entendi que em certo momento ela percebeu como a formação médica ainda carece de muita empatia e humanização.
Que ainda há sim muita grosseria, maus-tratos e frieza, principalmente em ambiente hospitalar - que em algum ponto o calouro sonhador começa a se verter num ser mais duro decorador de protocolos e enfeitador de Lattes, em que o coeficiente acadêmico fica valendo mais que o sofrimento alheio...
Essa crítica eu achei muito pertinente, e não considero que de alguma maneira essa desumanização aconteça pela existência do SUS - uma conquista brasileira em nível mundial, com suas sabidas problemáticas, mas que atende e salva mais gente que em países como EUA que desfrutam de tecnologia de ponta apenas para quem tem capital ou está disposto a se endividar pelo resto da vida. Concordo contigo sobre como ela cai em paradoxo muitas vezes, mas nesse ponto eu achei legal opinar aqui como alguém que se identificou com a fala dela e que vivencia em ambiente acadêmico uma realidade predatória e que adoece quem deveria estar curando.
Enfim, me identifico com ela por toda essa cultura de auto-destruição da medicina, por essa coisa de colocar produtividade antes da humanidade, por esse distanciamento das pessoas e de todos os princípios que guiaram a vida médica na teoria. Quantos grandes professores são seres humanos exemplares? Quantas vezes nos deparamos com Aquele Professor que é incrível no que faz, mas que impõe uma cultura de crueldade com seus subordinados e se sente superior à todos?
São essas perguntas que levo comigo e que lembrei ao ler.


Luiz 02/11/2017minha estante
Sou da área da saúde e entendi de maneira diferente esse distanciamento dela, moça.
Quando ela disse que se sentia estranha aos médicos e curso de medicina - mesmo fazendo parte, entendi que em certo momento ela percebeu como a formação médica ainda carece de muita empatia e humanização.
Que ainda há sim muita grosseria, maus-tratos e frieza, principalmente em ambiente hospitalar - que em algum ponto o calouro sonhador começa a se verter num ser mais duro decorador de protocolos e enfeitador de Lattes, em que o coeficiente acadêmico fica valendo mais que o sofrimento alheio...
Essa crítica eu achei muito pertinente, e não considero que de alguma maneira essa desumanização aconteça pela existência do SUS - uma conquista brasileira em nível mundial, com suas sabidas problemáticas, mas que atende e salva mais gente que em países como EUA que desfrutam de tecnologia de ponta apenas para quem tem capital ou está disposto a se endividar pelo resto da vida. Concordo contigo sobre como ela cai em paradoxo muitas vezes, mas nesse ponto eu achei legal opinar aqui como alguém que se identificou com a fala dela e que vivencia em ambiente acadêmico uma realidade predatória e que adoece quem deveria estar curando.
Enfim, me identifico com ela por toda essa cultura de auto-destruição da medicina, por essa coisa de colocar produtividade antes da humanidade, por esse distanciamento das pessoas e de todos os princípios que guiaram a vida médica na teoria. Quantos grandes professores são seres humanos exemplares? Quantas vezes nos deparamos com Aquele Professor que é incrível no que faz, mas que impõe uma cultura de crueldade com seus subordinados e se sente superior à todos?
São essas perguntas que levo comigo e que lembrei ao ler.


Luiz 02/11/2017minha estante
Sou da área da saúde e entendi de maneira diferente esse distanciamento dela, moça.
Quando ela disse que se sentia estranha aos médicos e curso de medicina - mesmo fazendo parte, entendi que em certo momento ela percebeu como a formação médica ainda carece de muita empatia e humanização.
Que ainda há sim muita grosseria, maus-tratos e frieza, principalmente em ambiente hospitalar - que em algum ponto o calouro sonhador começa a se verter num ser mais duro decorador de protocolos e enfeitador de Lattes, em que o coeficiente acadêmico fica valendo mais que o sofrimento alheio...
Essa crítica eu achei muito pertinente, e não considero que de alguma maneira essa desumanização aconteça pela existência do SUS - uma conquista brasileira em nível mundial, com suas sabidas problemáticas, mas que atende e salva mais gente que em países como EUA que desfrutam de tecnologia de ponta apenas para quem tem capital ou está disposto a se endividar pelo resto da vida. Concordo contigo sobre como ela cai em paradoxo muitas vezes, mas nesse ponto eu achei legal opinar aqui como alguém que se identificou com a fala dela e que vivencia em ambiente acadêmico uma realidade predatória e que adoece quem deveria estar curando.
Enfim, me identifico com ela por toda essa cultura de auto-destruição da medicina, por essa coisa de colocar produtividade antes da humanidade, por esse distanciamento das pessoas e de todos os princípios que guiaram a vida médica na teoria. Quantos grandes professores são seres humanos exemplares? Quantas vezes nos deparamos com Aquele Professor que é incrível no que faz, mas que impõe uma cultura de crueldade com seus subordinados e se sente superior à todos?
São essas perguntas que levo comigo e que lembrei ao ler.


Esther 10/11/2017minha estante
Obrigada por compartilhar seu ponto de vista Luiz.


Davi.Rezende 18/07/2018minha estante
"mesmo que seja da minha opinião que quase o livro inteiro poderia ser resumido na ideia de que é difícil morrer bem se a pessoa não viveu bem" boa

"É curioso ainda que a autora deixe escapar na reta final do livro que sai de casa muitas vezes antes das 6h da manhã e volte depois das 23h. No livro, ela não parece incomodada com isso, mas não deixa de ser irônico este comentário após tantas passagens criticando o excesso de trabalho." rs

Eu tbm estava suspeitando que o livro tinha algo de autoajuda. Valeu por avisar.


Karla de Souza 05/08/2019minha estante
Nem vou me dar ao trabalho de resenhar esse livro, porque a Esther já disse TUDO. Concordo plenamente.


Luanna.Noronha 06/04/2020minha estante
Esther, você conhece alguma publicação mais interessante sobre o tema?


Geovana 07/04/2020minha estante
Luanna.Noronha recomendo o Por um Fio do Drauzio Varella


Luanna.Noronha 07/04/2020minha estante
Oi, Geovana. Obrigada!


Patricia Daher 18/06/2020minha estante
Muito boa análise, você foi no ponto certo. Algo me incomodou na leitura mas, até então não estava claro o que era. Vc traduziu bem.


Aldo.Mattos 22/08/2020minha estante
Gostei de sua opinião. O ateísmo da autora me incomodou. O livro poderia ter 50 páginas.


Esther 27/08/2020minha estante
@luanna.Noronha recomendo ?Sobre a morte e o morrer?




Nati Morgan 01/09/2020

Esse livro foi bem ok pra mim, concordo de 50% e discordo de 50% do que foi abordado nesse livro.
Talvez se a autora tivesse deixado de lado o tanto de frase de auto ajuda e de impacto teria sido melhor.
Vejo esse livro mais como uma opinião pessoal da autora, que alias é médica e trabalha com cuidados paleativos, e é aquilo, opinião pessoal é relativo, então... Ela até joga alguns dados de pesquisas existentes, mas também sabemos como essas pesquisas são feitas, enfim...
Um livro ok e que talvez não tenha funcionado tanto pra mim.
Gabriel 14/09/2020minha estante
Olá, Nati!
Estou pensando em iniciar a leitura e vim aqui conferir os comentários. Não compreendi a sua pontuação sobre como "também sabemos como essas pesquisas são feitas". Poderias elucidar para mim?


Dukharloz 06/10/2020minha estante
Ainda falta pouco menos da metade pra eu terminar, mas concordo com você. Estou tendo uma experiência semelhante com a leitura...


Nati Morgan 06/10/2020minha estante
Pois é, espero que você goste mais do restante da leitura ??


Belle 05/11/2020minha estante
Pra mim a experiência foi a mesma. Muito de autoajuda, fiquei um pouco decepcionada.


Nati Morgan 05/11/2020minha estante
Sim, eu também. É difícil encontrar com livro com esse tema que não seja nessa pegada né? Mas eu entendo o porque de ser um pouco autoajuda :)




Gi Santos 01/05/2022

É uma leitura necessária demais, não só pra quem trabalha na área da saúde, mas para a sociedade no geral, entender sobre a morte, seus processos e o morrer é crucial para que estejamos preparados para o dia fatídico e para que saibamos viver plenamente.
Fabianne 16/10/2022minha estante
Adorei ? suas resenhas


Gi Santos 16/10/2022minha estante
Obrigada. Tento ser generalista e não dar spoiler hahaha


Fabianne 16/10/2022minha estante
Objetivo alcançado em todas com sucesso kkk


Gi Santos 16/10/2022minha estante
Que bom, fico feliz em ler isso! ??




Hester1 10/07/2019

Achei decepcionante. Vi um palestra dela no You tube que achei ótima. Sobre como nos prepararmos para a velhice. Acho isso ótimo. Afinal a matéria não é eterna. Mas o livro não me cativou. Achei cansativo.
Alcione13 10/07/2019minha estante
Ultimamente estou assim. Tudo está ruim. Ou eu estou mais chata que o de costume. ..


Hester1 11/07/2019minha estante
Acho, Simone que nós somos um pouco exigentes. E o livro tem que ser bom. Este aqui não é ruim, mas acho que ficou muito na superfície. Como se fosse para iniciantes e não saiu da primeira marcha. Decepcionante!


Alcione13 11/07/2019minha estante
Comentei com uma amiga que eu estou insuportável. Tudo tá ruim... =\


Marina.Bonaldo 11/10/2019minha estante
Alcione,

Eu estava assim. Me informei e vi que se trata do que chamamos de "ressaca literária".




brendaflleal 16/01/2024

16/01/2024 - 8º livro do ano.

É simplesmente maravilhoso. Traz muitas reflexões profundas sobre a morte e sobre ?pequenas mortes? - término de relacionamentos, demissões, fim de uma amizade, etc. - Além disso, a autora, que é médica, fala muito sobre os tratamentos paliativos. Segundo ela, infelizmente, a maior parte dos médicos não sabe lidar com os pacientes terminais, na faculdade aprendem sobre a doença; querem curar, mas não sabem o que fazer para que o paciente morra da melhor forma possível quando não há cura para determinada doença.
É um livro excelente e que vale a pena ler mais de uma vez.

Recomendo MUITO.
almeidalewis 16/01/2024minha estante
Demorei e com o tempo li dela também História lindas de morrer eu dizia que deveria ser : H...lindas de chorar...me emocionou muito esse último dela que li pelo título talvez eu não lesse, mas por um comentário de uma colega de campus em sala de aula resolvi lê ele foi maravilhoso ??.


brendaflleal 16/01/2024minha estante
Eu não conhecia! Agora já quero ler os outros também. Dona de uma sensibilidade fora da curva.


almeidalewis 16/01/2024minha estante
Uma das bases dela é uma médica ( Elizabeth ) francesa que escreveu sobre a morte e o morrer ( nome do livro ) muito bom também. Ana Cláudia bebeu nessa fonte.


brendaflleal 16/01/2024minha estante
Ah, obrigada. Coloquei aqui na lista.




Bia 06/03/2022

Surpreendente
Acredito q o título desse livro faz realmente jus ao seu conteúdo. Nele a médica Ana Claudia, graduada em geriatria, especializada em cuidados paliativos discorre sobre sua experiência constante e tão próxima da morte, discutindo sobre religião, familia, trabalho e tantos outros aspectos e perpassam nossa vida, logo afetam nossa morte.

Amei a forma como ela aborta um assunto tabu com tanta naturalidade e afetuosidade, no mesmo nível que traz discussões importantíssimas. Tais como a falta de difusão da importância e dos porquês do cuidado paliativo, e da deficiência disso dentro das faculdades de medicina no Brasil.
Beibi Books 06/03/2022minha estante
Esse livro muda a forma como a gente vê a vida!


Lua 07/03/2022minha estante
quero muito ler esse!!


Lua 07/03/2022minha estante
??




Raquel 17/09/2020

Esse livro não é só pra ler, é pra internalizar.
Esse é o tipo de livro que você lê aos poucos. Degusta, pensa, reflete, aceita.
Eu simplesmente estou apaixonada. É tipo um livro de cabeceira, sabe? Tão necessário! Pensar sobre a morte nunca me deu tanta vontade de viver e morrer bem. Você para por um momento pra pensar sobre a morte ? Sobre o fim de tudo ? Voce esta aprendendo a perder ? A aceitar o fim ? Você entende que tudo acaba e nada é eterno ? Então porque você se apega tanto ao que é finito?
Esse livro tem muito a acrescentar na nossa vida... Saber perder torna a vida menos dolorosa que a incansável vontade de vencer...
Mas além de tudo, esse livro mostra que se preparar pra morte, nada mais é que viver bem, ser resolvido, pra no final da vida ter um fim digno.
Como profissional da saúde, passei a recomendar esse livro pra todos meus colegas de serviço. Era pra ser leitura obrigatória. Mas é um livro universal. Independente de fazer parte ou não dos trabalhadores da saúde, você tem muito a absorver dele. Recomendo. É um livro que lerei muitas outras vezes !
Catarina42 17/09/2020minha estante
Incrivel demais esse livro


Raquel 17/09/2020minha estante
Muito!!


Jamile.Almeida 17/09/2020minha estante
E é muito real! Sou oncologista, entao é muito nosso dia a dia




Camila 08/10/2022

A morte é um dia que vale a pena viver
Uma amiga do trabalho me indicou esse livro em um momento muito delicado na minha vida, onde meu avô e meu esposo estavam doentes. Comecei a ler e só consegui terminar a pouco tempo, por conta dos acontecimentos da vida ( os 2 estavam em cuidados paliativo e faleceram a pouco tempo). Queria ter tido a oportunidade de ter lido antes para ajudar ainda mais eles dois. :(
Esse livro nos faz refletir bastante sobre a morte, de uma maneira leve e objetiva como escolhemos aproveitar nosso tempo e viver os nossos dias.
Reeh 08/10/2022minha estante
Estou nesse dilema da minha vida com meu irmãos em cuidados paliativos. Esta sendo punk.


Camila 08/10/2022minha estante
Sei que não é fácil, só quem sabe é quem passa. Não consegui ler ele todo quando os dois estavam aqui na terra, mas o pouco que eu li me ajudou muito.


Reeh 08/10/2022minha estante
Com certeza será minha próxima leitura ??




Yorran 12/10/2020

Livro lindo
Esse livro faz você entender que a morte não é um bicho de 7 cabeças, e que faz parte da vida, você se sente mais humano e mais vivo depois que você acaba de ler. Algo que marcou muito no final, foi ela ter dito: agradeço minha mãe e meu pai que moram dentro de min, que coisa linda.

Algumas coisas que aprendi:

A gente tem que dizer para as pessoas não só coisas boas que a gente sente por elas, mais também coisas ruins.

Existem muitas pessoas mortas por aí, mortas emocionante e espiritualmente, só estão esperando o corpo físico morrer.

Não acredite em Deus, tenha fé em Deus, Ter fé em Deus é certeza da sua existência.
carolina 12/10/2020minha estante
as pessoas não tem medo da morte, tem medo da falta de sentido que é atribuído à ela. Gostei da sua resenha :)


Yorran 12/10/2020minha estante
Exatamente, obrigado Alana :)


Line 02/03/2022minha estante
Livro lindo ?




Dani 23/03/2021

Escolhi esse livro pela curiosidade do título, não li a resenha e quando iniciei a leitura tive uma surpresa pois o enredo do livro foi totalmente diferente do que imaginava.
O livro aborda todo o tabu sobre a morte, falar sobre morte, viver a morte, escrito por uma pessoa com muita experiência no assunto, uma médica que trabalha com cuidados paliativos.
Apesar de ser pequeno, leitura fácil e rápida nos traz grandes lições sobre realmente viver a vida em cada segundo, sabendo que o ciclo de vida chegará, cabe a nós decidirmos como e o quão sofrido será.
Extremamente relevante o tema, nos traz diversos choques de realidade e nos faz acreditar que a morte deveria ser cada vez mais discutida e conversada e não ignorada como é.
Fazendo da nossa experiência com a morte, seja de parentes e amigos ou a nossa, uma experiência única que todos iremos passar.
Nota 10 ??
Caio 02/04/2021minha estante
Bela resenha


Dani 02/04/2021minha estante
Obrigada Caio, tomara que você também goste


Caio 02/04/2021minha estante
Já comprei. Estou esperando chegar.




Rafa 12/11/2020

Um livro sobre a morte ou sobre a vida?
Esse é uma daqueles livros que não devem sair da nossa cabeceira nunca! Além de uma grande fonte de inspiração, também revela-se um verdadeiro aliado naqueles dias mais difíceis.
Rafa 12/11/2020minha estante
*um


Marcelodmr 25/01/2021minha estante
Concordo dms. Esse livro tem que ficar smp na cabeceira pra gente ir assentando as ideias que ele trata. Mto bom


Rafa 25/01/2021minha estante
Vdd. Entrou no ?top five? do ano passado rs




Thali 14/02/2022

A autora, Ana Cláudia, escreve com extrema delicadeza e leveza sobre um assunto extremamente pesado para a maioria das pessoas. São abordados assuntos como religião, arrependimento, cuidados paliativos, luto, etc. Espero conseguir lidar com esse assunto com mais maturidade e naturalidade, pois ainda é um peso para mim. Que esse livro possa alcançar mais pessoas, para que lidemos melhor com nossa finitude e das pessoas que amamos.

"As pessoas morrem como viveram. Se nunca viveram com sentido, dificilmente terão a chance de viver a morte com sentido."
Diego 16/02/2022minha estante
Muito bons seus comentários sobre este livro, que me interessa bastante.
Obrigado!


Diego 16/02/2022minha estante
Em tempo: sinto muito pela sua perda.


Thali 16/02/2022minha estante
Obrigada Diego ! Livro super recomendado rs




Marcus Klinger 29/06/2020

Um livro necessário
A autora usa de palavras belas e delicadas para expressar temas que são considerados tabu na nossa sociedade, as reflexões acerca da vida e da morte são extremamente necessárias e estão apresentadas com maestria.
Ótimo livro, recomendo a todos e está à disposição para meus amigos que se interessem ^~^
Gabriella846 29/06/2020minha estante
Já quero ler????


Marcus Klinger 29/06/2020minha estante
Esqueci de comentar, a autora é brasileira e fala bastante do tema dentro do país, deveria ser uma leitura obrigatória pra nossa nação!!
leia sim, você não vai se arrepender :)




Goudard 30/06/2020

a busca
incrível a quantidade e,devo ressaltar,qualidade de pensamentos que tive ao ler esse livro. reflexão profunda sobre a vida, o amor, as pessoas, as expectativas e a morte.
Gabrielle @alivriadas 06/07/2020minha estante
resenha top, vc é linda


Goudard 06/07/2020minha estante
te amo




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